Together
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Lord Voldemort estava sentado no trono de madeira negra, na sua sala privada, na mansão dos Lestrange, quando um homem, com barba por fazer e com roupas sujas e maltratadas entrou na divisão.
- Que novas me traz, Bella? – perguntou.
- Senhor – daquele corpo claramente masculino saiu uma voz de mulher. -, durante meu período de vigilância, vi o Potter e o Dumbledore acompanhados por uma garota, de cabelos ruivos e olhos extremamente azuis, provavelmente da idade do Potter, comprando material escolar.
- Mas isso é deveras estranho. As listas de Hogwarts provavelmente ainda não saíram. – pensou Voldemort, enquanto bebia um gole do mais requintado vinho.
- Mais uma coisa, Mi Lorde. – disse o homem/Bellatrix. – Eu ouvi o Potter lhe chamando de Iruvienne.
Voldemort se engasgou.
- Repita o nome Bella! – ordenou ele, quando se recompôs.
- Iruvienne.
Voldemort lançou um grito de fúria.
(flashback)
Voldemort estava se preparando para uma nova batalha (cerca de um ano antes de sua queda), quando Rokwood apareceu e lhe disse:
- Senhor, Anna quer falar com você. – disse ele.
- Diga-lhe que estou muito ocupado. – respondeu ele secamente.
- Senhor, ela insiste, diz que é muito importante.
- Muito bem, traga-a aqui.
Rokwood desapareceu por uma porta e voltou pouco depois com uma mulher num estado deplorável. Seus cabelos, antes de um loiro platinado, estavam sujos com terra. Tinha arranhões em suas pernas e braços. Seus calções e sua t-shirt estavam rasgados e ela tinha marcas de lágrimas gravadas na sujidade de seu rosto.
- Que quer, Anna. – perguntou ele.
- Porque você fez aquilo? – questionou ela, com ar de desafio.
- Todos os homens precisam de satisfazer por vezes. – respondeu Lord Voldemort.
- Pois bem, se arrependa. Agora para que saiba, eu estou grávida. E é de você. – ela disse. Voldemort pareceu desconcertado. – Pois é. Devia saber que seus actos têm consequências. E agora, o que vai fazer?
- MORTUS LENTUS – berrou Voldemort.
Um raio preto e dourado saiu de sua varinha e atingiu Anna no peito.
- Eu vou matá-la a si e à criança. – disse ele, calmamente.
- Não vai conseguir matar Iruvienne! – ela disse.
- Humm… Iruvienne. Que nome tão vulgar. – Voldemort saiu, virando costas as duas.
(fim do flashback)
- Hei-de encontrar-te, Iruvienne querida. – murmurou ele, com um sorriso diabólico se formando em seus lábios brancos.
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Na última noite em casa de Tia Muriel, pois na manhã seguinte voltariam a Toca, Harry, Hermione e Rony conversavam.
- … e depois eu disse que Iruvienne e Voldemort eram da mesma família, mas eu não. E Dumbledore disse para eu procurar bem em meu coração e nos fomos.
- E então, Harry? – perguntou Hermione.
- Não percebo o que ele quer dizer. – dise Harry.
- Caramba Harry, todos já perceberam menos vocês. – disse Rony. – Você baba pela Iruvienne e ela, bem, ela não baba, não é tão óbvia, mas ela gosta de você.
- Você é doido Rony, eu a conheci a um dia apenas e vocês já dizem que nós babamos um pelo outro. Que imaginação.
- Não há nada a fazer Rony. Parece que afinal quem tem a sensibilidade e percepção de uma colher de chá é o Harry e não você. – disse Hermione.
Rony gargalhou tanto que caiu da cama.
- Mudando de assunto – disse Hermione. – Acabei o horário de Iruvienne. Amanhã mesmo vamos começar. Harry, você é o primeiro. Ensine-lhe todos os encantamentos possíveis para as duas horas. Vamos saltar História da Magia e Adivinhação.
- Muito bem.
- Agora vamos dormir. Amanhã temos que levantar cedo. – disse Hermione.
Ela e Rony saíram deixando Harry sozinho com seus pensamentos.
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2 semanas depois, a noite
- Óptimo, Iruvienne! – elogiou Harry. – Em duas semanas chegou ao terceiro ano. Fantástico!
Estava-lhe ensinando Defesa Contra as Artes das Trevas. Dumbledore havia conseguido a licença para eles utilizarem magia. Ela acabava de conjurar um Patronus perfeitamente. Seu Patronus era um dragão, extremamente parecido com o de seu braço também. Os dois eram prateados e isso já ajudava na parecença.
- Obrigada, Harry. – ela sorriu.
- Vamos descansar um pouco.
Sentaram no gramado da Toca. Harry respirou fundo e perguntou:
- Posso saber em que pensou?
Iruvienne corou muito.
- Penso que por agora não. Um dia, quem sabe. – ela disse.
- OK.
- Oi, gente. Mamãe diz que é hora de dormir. – disse Rony.
- Muito bem. Boa noite Harry. – disse ela, lhe dando um beijo na bochecha.
Harry ficou olhando para ela a correr em direcção a casa, com um olhar estupefacto. Ela nunca havia feito aquilo antes.
- Você viu como vocês se gostam? – perguntou Rony. – Ela só dá beijos desses a mamãe e a papai, nem a mim me dá. A mim só me dá tapas. E sua cara de bobo… Além disso, já se conhecem a duas semanas. Em bem vos vejo da janela de meu quarto. Sempre que ela não consegue fazer um feitiço, você a agarra e lhe move o pulso para mostrar como é que se faz… Quando ela cai, você corre para ver se ela está bem…
- Chega de besteira Rony. – disse Harry, mas sorrindo. – Vamos dormir. O último a chegar é uma bata podre.
Fizeram uma corrida, ao que Rony ganhou, pois tinha pernas maiores. Enquanto corria, Harry pensou que se iria declarar no dia seguinte. Já passara tempo demais.
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Iruvienne não dormiu pensando nele. Como é que ele podia fazer suas pernas bambolear e sua boca abrir quando lhe sorria? Que raiva! Ela estava sendo demasiado óbvia. Não podia deixar ele perceber.
Quando o Sol nasceu, ela desceu as escadas, encontrando Harry tomando um farto café da manhã servido por sua mãe que resmungava contra “a magreza das crianças de hoje”.
- Bom dia. – disse ela.
- Bom dia Iruvienne – disse Harry.
- Bom dia querida! – exclamou Mrs. Weasley, lhe dando um abraço. – Agora sente e tome seu café.
Iuvienne sentou e sorriu para Harry, que se engasgou com seus ovos.
- Querida, que acha de ir mostrar a Harry a vista lá de cima? Ele nunca lá foi e ainda é muito cedo, falta muito para suas aulas começarem. Eu hoje não dormi bem e gostaria de dormir um pouco.
- Você quer, Harry?
- Claro! Vamos lá. – ele respondeu.
Deram um abraço em Mrs. Weasley e partiram. Quando chegaram ao cimo do monte, Iruvienne lhe mostrou a vista. Harry estava maravilhado. Casinhas pequeninas se espalhavam pelo sopé do monte e um lago enorme completava a visão de sonho. Harry se sentiu inspirado e lhe agarrou a mão.
Quando Harry lhe agarrou a mão, Iruvienne suspendeu a respiração. Harry se voltou para ela e, olhando-a nos olhos, ao que só sentiram um leve formigueiro, disse:
- Iruvienne, eu gosto de você. Como nunca gostei de ninguém. Ninguém mesmo. Desde que eu te vi naquela noite. Eu sei que você não me quer, que deve estar se rindo por dentro nesse momento, mas eu queria que você soubesse.
Iruvienne estava com o olhar perdido na vista. Então, respirou fundo e disse:
- Lembra quando ontem me perguntou em que tinha eu pensado quando fiz o Patronus? – ela perguntou, olhando agora para ele.
- Sim.
- Bem, eu estava pensando exactamente com uma coisa assim, com você agarrando minhas mãos e dizendo que gostava de mim. Você me desiludiu, Harry Potter. Acho que já mostrei várias vezes que eu gosto tanto de você como você gosta de mim. – ela sorriu quando disse isso.
Harry ficou abobalhado olhando para ela. Largou suas mãos e deu um passo em frente, agarrando sua cintura. Ela lhe rodeou o pescoço com os braços e aproximaram os seus lábios. Fecharam os olhos e se beijaram. Sentiram-se parar no tempo, nada mais existia. Iruvienne sentiu suas pernas falharem e ele a levantou e rodou com ela. Caíram os dois no meio do gramado e disseram, exactamente ao mesmo tempo:
- Eu te amo!
Ficaram ali muito tempo, desfrutando de sua alegria e de estarem juntos. Harry percebia agora o significado das palavras de Dumbledore. Agora que tinha Iruvienne nos braços, não queria largá-la nunca mais. Ela era sua família. Desceram a colina de mãos dadas, em direcção a um dia muito cheio.
Não perceberam que alguém os observava, sentado a uma janela na Toca, com um grande sorriso nos lábios.
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