A AULA DE VÔO
– A Aula de Vôo –
E o tempo, como não podia deixar de ser, passou. Outubro já chegava ao fim e Harry sentia que Hogwarts era muito mais sua casa do que a Rua dos Alfeneiros fora. Por estar sempre atarefado com as aulas, lições e conversas com Rony e os outros colegas de quarto, Harry quase não percebera o tempo passar. Os sopros esparsos do outono estavam cada vez mais freqüentes enquanto o clima esfriava cada vez mais. Edwiges agora estava completamente habituada à Harry e aos outros, mas sempre devotando uma especial atenção para seu dono. Ela também sentia em seu íntimo que nunca poderia achar um dono melhor do que o Vampiro de onze anos, que lhe permitia ir e vir, caçar e crescer. Ela levava algumas cartas dos colegas de quarto que não possuíam pássaros de estimação e era muito mais agradável do que ela imaginara.
Em sua última viagem trouxera para Neville uma pequena esfera de vidro com uma leve fumaçinha dentro, de cor perolada. O garoto chamara aquilo de “Lembrol”, e dissera que sua utilidade era avisar ao dono quando este esquecia algo, transformando a fumaça em vermelho.
Harry se levantou da cama sorrateiramente e se esgueirou para a porta do banheiro, a toalha e o roupão em mãos. Ele olhou para os rostos adormecidos dos companheiros.
– EI! VOCÊS VÃO PERDER A AULA! – Gritou ele.
Quatro corpos cheios de sono pularam das camas. Harry sorriu alegremente e acenou para eles antes de fechar a porta do banheiro. Logo os gritos de raiva dos amigos chegaram à seus ouvidos.
– Ele é sempre o primeiro! – Reclamou Rony. – Como consegue acordar tão cedo?
– Eu não sei – Suspirou Neville. – Mas se não fosse por ele gritar quando a gente dorme demais, eu perderia a hora todo dia.
– Eu também – Riu Dino. – Já até estou me acostumando com o despertador de óculos.
Simas bocejou, de cara amarrada. Rony riu também e agarrou sua própria toalha e roupão. Harry saiu sorrateiramente do banheiro e os encarou.
– Acordaram cedo? Que milagre – Gracejou.
Dino e Simas avançaram para ele quando o tinir do trinco da porta do banheiro se fechando chamou a atenção. Do outro lado da porta, Rony começou a assoviar alto.
Harry se trocou e apanhou o material. Desceu a escada para o Salão Comunal deserto e girou o retrato. Andou alguns passos quando o retrato abriu de novo e por ele saiu Hermione.
– Bom dia – Cumprimentou ele, educadamente. Ela olhou para ele com arrogância e empinou o nariz, saindo sem responder. Harry bocejou.
– Quero café da manhã – Resmungou. Hermione, no auge de sua superioridade, fez força pra não rir. – Por que esses corredores são tão distantes das minhas torradas?
Ele arrepiou o cabelo e Hermione se virou, talvez para falar algo petulante e superior, mas deu de cara com o vazio e uma tapeçaria balançando levemente. Ela se aproximou do tecido vermelho e puxou. Atrás havia um corredor de pedra, despercebido, por onde andava Harry.
– Como sabia dessa passagem? – Perguntou Hermione, num tom normal.
Harry, que esperava por isso, teve sua vingança: sorriu misteriosamente, empinou o nariz e saiu andando, deixando-a sem resposta.
A mesa do café estava quase vazia. Harry se sentou no banco e puxou para perto um prato e uma faca. Passou geléia numa pilha de torradas e colocou uma fatia suculenta de bacon no prato. Olhou para a mesa por um instante e puxou uma tigelinha de manteiga, com que untou outra pilha de torradas. Sorrindo para o café, ele começou a comer.
Logo Rony estava ao seu lado, bocejando tanto que era incrível que seu queixo não se desprendesse do rosto. Ele ignorou solenemente as torradas e começou a comer ovos mexidos e bacon.
– Queria um pouco de sangue, pra variar – Suspirou ele.
– Só na hora do almoço – Riu-se o moreno.
Era verdade. Todo almoço contava com as jarras de sangue que todo Vampiro Completo apreciava. Hermione, porém, ficava olhando de longe, perto de uma outra Meio-Vampira e comendo algo que Harry julgava ser uma salada. Ele puxou um copo de suco e o tomou num gole. Apanhou uma maçã de uma travessa de frutas e acenou para Rony enquanto saia do salão. Em pouco tempo ele foi até a biblioteca da escola.
Era um lugar impressionante. Prateleiras gigantes, abarrotadas de livros em qualquer lugar, formando longos corredores onde mesas de estudo eram colocadas. Um portão de aspecto severo guardava as últimas prateleiras do resto do lugar, era a Seção Reservada. Lá se estudava Magia Negra, Artes das Trevas e Poções Avançadas. Não era assunto para um pequeno primeiranista. Harry se aproximou da mesa impressionantemente organizada da bibliotecária. A mulher, chamada Madame Pince, uma senhora de olhar homicida e de uma paixão desatinada por seus livros, o olhou por cima das lentes empoeiradas dos óculos. Ela se vestia de um preto velho, diferente das vestes dos alunos e dos professores. Parecia um museu ambulante, ou melhor, um corvo. Trazia sempre um espanador de penas e batia nos desorganizados com ele.
Harry colocou a bolsa num canto da mesa e retirou um livro encadernado em couro, bem velho, e uma ficha branca.
– Vim devolver este livro, Madame Pince – Informou ele.
Era um belo volume de Lendas Vampiras, onde Harry se surpreendeu ao ver que a última lenda era ele mesmo, contada como Hagrid falara para Harry, com a exceção de que o nome verdadeiro de “Você-Sabe-Quem” não fora revelado.
– Um dia antes do prazo, hein? – Sorriu sinistramente a bibliotecária. – Se não fosse o Sr. e a Srta. Granger, Sr. Potter, meu dia estaria perdido. Gosto de gente esperta e cuidadosa com os livros!
Ela carimbou a ficha dele com uma brutalidade fora do comum. A marca do carimbo, supôs Harry, seria impressa no papel mesmo se não houvesse tinta. Ela lhe passou a ficha e Harry a guardou na bolsa. Neste instante Hermione entrou na Biblioteca, levemente afobada.
Ela se deparou subitamente com a imagem de Harry guardando a ficha da biblioteca na bolsa, e congelou ali. Ele estava concentrado, remexendo na mochila, e não percebeu sua presença. Ela apertou um grande volume encadernado contra seu peito e o viu erguer os olhos para as prateleiras. Harry não parecia um garoto, nem um primeiranista qualquer. Infelizmente, ele deu às costas para a prateleira e saiu, sem nem ao menos percebê-la. Foi o que ela pensou.
– Não se atrase para a aula de vôo – Ele disse, de costas. Então saiu do local.
Hermione corou. De novo.
A bibliotecária, contra todas as possibilidades, sorriu.
O campo de Quadribol ficava nos Terrenos do castelo, uma construção de muitos lados, onde as arquibancadas mais baixas ficavam à quinze metros do chão. Um terreno grande, com um gramado aparado e algumas linhas brancas era o que compunha o campo. Havia quatro imensas arquibancadas, as quatro casas. Sob elas se encontravam os quatro vestiários dos jogadores titulares de Quadribol.
A professora se chamava Madame Hooch. E Harry estava ficando muito desconfiado que poucos homens dariam aulas ali. Ela era baixa e séria, com cabelos curtos e morenos. Era bonita, como todas as Vampiras eram, mas parecia levemente irritada.
– Duas filas, uma de frente para outra, um metro entre vocês, dois metros entre as filas – Comandou ela. – Bom dia classe.
Alguns murmuraram um comprimento ou fizeram um barulhinho, enquanto se postavam nas duas filas. Sonserina e Grifinória.
Harry se postou entre Rony e Hermione. Eles não usavam bolsas, livros ou penas ali.
– Esta é uma aula exclusivamente prática – Começou Madame Hooch. – Livros não os ajudarão aqui. Ou vocês aprendem na prática, ou não aprendem. Futuramente a teoria talvez ajude, mas agora não.
Hermione estremeceu. Nunca se dera bem com esportes, preferia algo teórico, algo mais mental. Aulas práticas e línguas eram seu fraco. Ao seu lado, Harry se mexeu, esperando ansioso.
– O primeiro passo são as asas – Continuou a professora, andando entre os alunos. – As asas são diversas, suas formas, tamanhos, materiais e tudo o mais são próprios do Vampiro. Quanto maior as asas, melhor. Quanto mais fortes, treinadas e poderosas, melhor também. – Ela sorriu. – Para despertá-las, vocês terão de forçar suas costas, procurar suas asas fechadas e despertá-las. Meninos, tirem a camisa. Meninas... Vocês receberam suas instruções hoje, então sabem o que fazer.
Hermione corou. Recebera a instrução e estivera morrendo de medo o dia inteiro. Ao seu lado, Rony tirou a capa e a camisa, ficando com o peito nu. Ele era magro e um pouco forte, a pele levemente branca. Ela se mexeu, constrangida. E deitou seus olhos em Harry, que colocava os óculos de volta.
O peito dele não era o de um garotinho. O Vampiro era magro, com o peito dando sinais de músculos futuros. A pele era branca como todos os vampiros, mas não exatamente pálida. Havia ali uma leve cor do sol, como se ele trabalhasse muito sem camisa. Algumas leves cicatrizes também se apresentavam. Ele virou e a garota pode “secar” as costas fortes e com suas devidas pequenas cicatrizes. Corou mais forte e simplesmente transpirava, tentando controlar o coração para não ser ouvido.
– Srta. Granger, tire a blusa – Sussurrou a professora ao seu lado. Hermione suspirou e tirou a blusa do uniforme. Por baixo ela usava uma pequena camiseta de costas nuas, agarrada ao corpo. Ela era bonita, a pele levemente bronzeada também, mostrando que ela não era uma Vampira Completa. Seu colo era despeitado, costas macias e magra, mas não como uma garota que pudesse ser classificada como “desejável”. Parecia uma garota de onze anos comum.
Harry porém, discretamente, observou as costas lisas da garota, seu colo inexistente e sua silhueta magra. Sentiu-se constrangido e levemente afogueado, mas soube disfarçar muito bem.
Ela é bonita – Disse uma voz despudorada em sua mente.
Ela é uma garota metida! – Rebateu ele mesmo, em pensamentos.
Mas não deixa de ser bonita... – Insistiu a voz promíscua.
Bem...
Admita, Harry
Certo, ela é bonita – Disse ele por fim.
A outra voz sumiu. Harry sorriu por um instante, e voltou para a aula.
– Asas – Repetiu a Professora. – Agora.
Ele fechou os olhos e procurou em sua mente. Na biblioteca havia livros excelentes sobre esse assunto, e mostravam algumas dicas de como fazer. Harry vasculhou a mente à procura do pedaço que faltava em seu corpo. Era como sentir um braço, uma perna. Passou sua mente por todo o corpo, sentindo cada minúscula parte de sua pele. A que era coberta por roupas, a que estava livre ao vento... Tateou na escuridão de seus pensamentos, procurou formas nas sombras. Sentiu pensamentos estranhos, incubados ainda, sentimentos desconhecidos, lembranças.
Agarrou uma forma. Achou.
As costas arderam em brasa e Harry apertou os olhos fechados. Ele se curvou para frente enquanto sentia, lentamente, algo despontar de sua pele nua. Alguns murmúrios surpresos chegaram à seus ouvidos, mas ele simplesmente os ignorou. Por fim a dor lentamente sumiu, e agora o garoto sentia um peso novo, uma sensação entranha, como se um novo membro tivesse sido inserido em seu corpo. O que não era totalmente mentira.
Hermione e Rony se embasbacaram, enquanto Harry Potter abria os olhos lentamente. Em suas costas nuas havia um par de asas. Lindas, de penas tão negras quanto o Elemental que ele usava no pescoço, cujas pontas tocavam o chão levemente. Tão grandes que deviam ter mais de três metros de ponta à ponta quando abertas. O garoto cambaleou levemente com o peso enquanto as fechava, as dobras ficavam um pouco acima de sua cabeça. Ele sentiu-se diferente com as asas negras.
A Professora bateu palmas, alegremente.
– Asas de penas! – Riu-se ela. – Raras entre os Vampiros, que possuem mais as asas de escamas ou de couro. Maravilhoso! E negras ainda por cima, nunca vi algo assim!
Ela esticou a mão e tocou uma das penas de Harry. Ele sentiu o toque em seus novos membros, sentiu o leve roçar em suas penas escuras.
– Vou retirar uma delas, Sr. Potter – Sussurrou Madame Hooch. – Talvez doa um pouco, não se assuste.
– Certo, professora.
Ela agarrou à esmo uma das penas e a puxou com força. A asa abriu imediatamente, mostrando todo o seu tamanho, e derrubou a mulher no chão. Ela gemeu baixo de dor, Harry acorreu, fechando a asa aberta.
– Me desculpe, professora, foi sem querer, ela abriu sozinha e...
Mas a mulher estava sangrando. Harry olhou fixamente para o fluir fraco de sangue. Vampiros Completos possuíam sangue, lembrou ele, mas em menor quantidade. O sangue era mais seco, fraco. Ele tocou no ombro da professora e a ajudou a levantar. A Vampira tremia.
– Desculpe, professora – Repetiu ele.
– Não foi nada, Sr. Potter. Sei que foi automático. Porém...
Ela abriu a mão. O sangue escorria lentamente dela. No centro havia a pena que ela arrancara. Ela era longa e bem desenhada, tão negra que quase brilhava. Mas não era macia e leve como as das asas de Harry, a pena parecia mesmo ser de aço escuro.
Madame Hooch segurou-a de leve com a ponta dos dedos. Imediatamente eles ganharam minúsculos cortes.
– Parece que o Sr. é mais surpreendente que parece, Sr. Potter. Faz anos que não vejo uma dessas.
Ela o encarou, sorrindo.
– Asas com tanta proteção são raras hoje em dia. A última vez que as vi foi em sua mãe.
Murmúrios estarrecidos e excitados rodaram por entre os alunos. Malfoy, cujas asas despertadas eram de couro escuro, se mordia de inveja. Rony sorria, já se acostumando com as coisas estranhas do amigo e Hermione olhava da professora para o garoto de longas asas.
– Minha mãe?
– Sim – Sorriu a Professora. – Ela não era boa esportista, e tinha medo de altura, mas as peninhas brancas dela viravam aço puro se preciso, para protegê-la. Acho que o Sr. puxou isso dela, suas penas são iguaiszinhas.
Harry sorriu e tocou suas asas. Sentiu seu próprio toque. Havia um pouco de sua mãe ali.
A mulher entregou-lhe a pena, que voltou a ser leve a bela. Então se aproximou de Harry o máximo possível e cochichou no ouvido dele, seus lábios raspando no lóbulo da orelha.
– Sua mãe era muito inteligente, assim como seu pai. Eles estudaram juntos, algum tempo depois, as asas dela. Incrivelmente descobriram que o elemento de cura que existe nas penas se une ao Vampiro. Dumbledore em pessoa lhes entregou um prêmio por suas pesquisas. Sua mãe, na hora da entrega, disse que suas asas: “Quando arrancadas corta a mão de quem as roubou. Quando concedidas, cura a mão de que as segurou”. Lembre-se disso, Sr. Potter.
Ela então se endireitou e chamou Neville para perto.
– Vou até a enfermaria cuidar desta mão machucada. Sou horrível em feitiços de cura – Ela apontou Neville, ao seu lado. – O Sr. Longbotton aqui vai me acompanhar até lá. Enquanto eu estiver fora, ninguém vai voar, brincar ou até mesmo balançar as asinhas. Caso algum estudante seja pego no ar, vai ser expulso antes mesmo de poder falar “Quadribol”.
Ela deu as costas para a turma e saiu andando. Neville se apressou para perto dela, levemente estarrecido. A turma os viu seguirem por algum tempo, antes de desaparecerem pelas portas do Castelo.
– Asas de penas – Resmungou Draco Malfoy, indo pra frente de Harry. – Grande coisa.
Harry arqueou uma sobrancelha e o encarou por alguns segundos. Antes de sorrir.
– Está brincando comigo, Potter? – Falou Draco, mais alto. – Duvido que você e essas suas asas de passarinho possam competir comigo!
Harry não disse nada. Pensamentos mergulhavam e emergiam em sua mente. Suas asas eram como as de sua mãe. Havia algo de seus pais nele, era quase como senti-los mais perto. Naqueles meses descobrira muito mais sobre ele do que em anos... Ela era ruiva, de olhos esmeraldas, linda. Ele era exatamente como Harry, cabelos arrepiados, óculos... E... O quê o idiota estava fazendo?
Draco se abaixara repentinamente, e se ergueu de novo, trazendo em suas mãos uma esfera. A luz do sol a fez brilhar e Harry descobriu que aquilo era o Lembrol que Neville havia ganho da avó, e que mostrara para todos. Devia ter caído de seu bolso quando ele acompanhara a professora.
– Olhe o que o bobão perdeu – Riu-se Draco. – Acho que vou dar um sumiço nessa porcaria!
Os alunos da Sonserina bateram palmas e assoviaram.
Hermione se empertigou e ia ralhar com eles.
– Me dê isso, Malfoy.
A voz autoritária não era dela. Era de Harry. Ele estava de frente para o loiro, as asas fechadas, negras como a noite mais escura. Estendeu a mão.
Draco gargalhou.
– Acha mesmo que vou te entregar isso, Potter? Vou deixar pro Longbotton procurá-la pessoalmente.
Então o garoto abriu as asas de couro escuro, que lhe batiam pouco abaixo da cintura e as bateu com força, subindo no ar rapidamente. Alguns alunos fixaram os olhos nele, surpresos. Outros brincavam, riam e gritavam.
Harry viu a bolinha brilhar nas mãos dele.
– Eu vou lá.
Hermione tomou coragem e segurou seu braço. Era quente, muito mais quente do que ela esperava. Não era como a pele dos Vampiros que ela já tocara. Parecia que o garoto tinha uma espécie de chama interna, que fazia sua pele ficar agradavelmente quente. A boca da garota secou e ela engoliu em seco quando as esmeraldas levemente selvagens se fixaram nela.
– Não ouviu a professora? – Perguntou ela, baixo. – Você vai ser expulso!
Rony gritou, atrás deles.
– Deixa ele, garota! Vamos dar uma surra naquele idiota loiro!
Hermione soltou, com relutância, o braço de Harry e virou-se para Rony. Franziu a testa e deu de ombros, como se dissesse “Problema de vocês”. Então se afastou.
Harry fixou os olhos em Draco, sorriu e abriu as asas no máximo.
Elas eram tão grandes quanto pareciam, ele bateu as asas e disparou em direção ao céu.
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Prometido, cumprido.
Postei os dois capítulos hoje. E estarei postando mais até o fim do mês, pretendo acabar logo o primeiro volume, que vale mais como introdução (pois lança todos os maiores mistérios antes de engrenar completamente a história), por isso não vai demorar muito para acabar.
Agradecimentos especiais:
Black Wolf
Loko Loko
Felipe
Eduardo
iagoooo
e todos que leram, que não comentaram, que comentaram, que deram uma espiada e que abriram, favoritaram e disseram que leriam depois.
OBRIGADO! \o/
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Estrelando: Pá Pum!
-> Qual o dia do nascimento de Harry Potter?
31 de julho de 1980
-> Em que ano se passa a Pedra Filosofal?
1992
-> Quantos anos vive um vampiro?
Pra sempre
-> O quê pode matar um vampiro?
Armas mágicas,feitiços, doenças, falta de sangue prolongada, depressão, veneno, exaustão mágica.
-> O sangue para nutrir um vampiro tem que ser humano?
Não, pode ser animal também. Mas o humano tem gosto melhor, e é mais rico.
-> Vampiros casam?
Por natureza, eles não casam. Vampiros se relacionam com outros vampiros do sexo oposto, e até vivem junto por algum tempo. Quando grávida, a Vampira é auxiliada pelo amante, e eles criam o vampirinho até atingir a idade dos onze anos, quando os poderes despertam. Então o casal pode se separar e gerar outros filhos. Porém, muitos vampiros aderiram ao casamento e união eterna (literalmente, pois eles não morrem de forma natural como os humanos. Se não forem mortos, vivem eternamente no casamento). Os mais conservadores ficam com o relacionamento momentâneo mesmo.
-> Voldemort está vivo?
Pergunte pra ele.
-> Meios-Vampiros podem se tornar Vampiros Completos?
Sim, se forem mordidos por um Vampiro Completo e depois de um pequeno ritual, seus poderes são plenamente liberados. E se tornam Vampiros Completos.
-> Porquê nascem Meio-Vampiros?
Foi uma maldição jogada na humanidade. Mesmo se todos os Vampiros fossem mortos, ainda nasceriam Meio-Vampiros.
-> Meio-Vampiro precisa de sangue?
Não. Também não possuem dentes.
-> Quem foram Tiago e Lílian Potter?
Ambos nasceram no mesmo ano, e estudaram juntos em Hogwarts. Ele, Vampiro Completo, ela, Meio-Vampira. Casaram aos dezessete anos, e aos vinte tiveram Harry Potter. Assassinados por Voldemort por motivos desconhecidos, seu filho foi o único sobrevivente do chamado "Massacre de 31 de Outubro". Dizem que ela virou Vampira Completa aos dezesseis, quando ele a mordeu. Não há registros sobre isso.
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