A Tragédia



- Por Merlin, Zac! – Tiago estava começando a ficar tenso – O que diz aí! Fala!

Zac olhava para aquele jornal com a expressão de quem acabara de presenciar uma tortura pela maldição “Cruciatus”. Tiago, Justin e quem mais ali estivesse ali presente tentava entender o que de tão estranho acontecera. N’O Profeta Diário, Diana Vasseur estava linda e recebera diversos elogios pelo seu mais novo sucesso. O que de tão especial e trágico poderia ter acontecido para Zac e Escórpio, que não tinham nada a ver um com o outro, se encararem desse jeito? A estas alturas, em todas as mesas tinham alunos curiosos esticando o pescoço para a mesa da Grifinória. Jullie andara até ali seguindo Escórpio, mas ao ver Tiago, manteve certa distância.

- Malfoy... – Zac levantou a cabeça para encarar Escórpio e os alunos ali presentes puderam ver que ele estava vermelho e tinha lágrimas escorrendo pelo rosto – Seu pai é um desgraçado!

- Não! – Escórpio ainda chorava de raiva – Sua mãe é que é uma vaca, Vasseur!

Zac recebeu aquelas palavras como um golpe de espada, e sem pensar, empurrou o jornal para o primeiro que apareceu em sua frente, que calhou de ser Tiago, e partiu para cima do garoto. Escórpio e ele começaram uma luta, e agora todos levantavam, gritando. Jullie tentava puxar Escórpio pelo braço, como podia. Estava tão nervosa que esqueceu que tinha uma varinha e sabia como usá-la, mas pelo visto ninguém ali se lembrou disso, tampouco. Inclusive Claire, que se levantou correndo ao ver a briga.

- Parem! Parem! - A loira foi tentar apartar a briga, se colocando na frente de Zac – Pára Zac! – Porém, o garoto estava cego e atingiu na menina um soco no rosto. Claire vacilou e caiu longe.

- CLAIRE! – Alvo vira a cena, assim como todos por perto, e correu até a garota para ampará-la.
- ZAC PÁRA! PÁRA! – Tiago, seguido por Justin, foi apartar a briga – OLHA O QUE VOCÊ FEZ!

Ele apontou para Claire, que estava sendo erguida por Alvo, e tinha o supercílio sangrando. Zac arregalou os olhos quando a viu. Estava também ele sangrando, mas no nariz, e ofegava com raiva, entre soluços.

- Claire! Perdão! – Zac correu até a garota – Eu não te vi! Perdão!

- Não foi nada... – A garota tampava o rosto lesionado, fazendo uma careta de dor.
- Idiota! – Alvo estava irritado e a ponto de bater em Zac também – Seu babaca...
- Ei, não piora as coisas, Alvo! – Tiago se meteu, puxando Zac – O que deu em você!
- Isso NÃO vai ficar assim, Vasseur! – Escórpio gritou, se fazendo enxergar com o lábio superior inchado e um hematoma evidente abaixo do olho esquerdo.

- Eu posso saber o que acontece aqui? – Paul Wright chagara, com toda a calma do mundo, enquanto Neville Longbottom vinha correndo. Também puderam ver Padma Simpson e Ernesto McMillan se encaminhando as mesas da Corvinal e Lufa-Lufa, respectivamente, exigindo disciplina dos seus alunos.

- Merlin! Zachary Vasseur! Exijo uma expl...
- Poupe-se Longbottom... – Paul fez um sinal de “pare” para Neville – Dessa vez, foi um Sonserino quem começou... Eu cuido disso aqui. Limite-se à sua diversificada estufa.

- Oras! Cale-se Wright! – Neville o ignorou – Que briga foi essa? Anda! Quero explicações!

- OLHA GENTE! – Gritou Karen Zabini, cheia de deboche, da mesa da Sonserina, balançando um jornal similar ao que Escórpio entregara a Zac – A MÃE DO VASSEUR BEIJANDO O PAI DO MALFOY! AH, AGORA ELES VÃO SER IRMÃOS! QUE MEIGO! – e a mesa da Sonserina rompeu em risinhos.

Logo, todos se entreolharam e quiseram ver o tal jornal. Tiago lembrou-se do exemplar que tinha em mãos e resolveu dar uma olhada. Justin, Rosa e Louis juntaram as cabeças para ler também. Alvo ainda estava com Claire, mas a garota parecia estar bem melhor.

- Malfoy e Vasseur, comigo, agora. – Paul falou pausadamente, com uma calma exagerada e irritante – Longbottom, coloque ordem na sua trupe aí, se quiser realmente se útil...
- Cala sua boa! E nem pense que vai resolver isso sozinho, idiota! – Neville se colocou a frente de Paul – Eu vou junto! Monitores, onde estão seus deveres? – E olhou duramente para Victoire, que estava parada observando tudo, agarrada com seu novo livro – E isso em dobro para os Monitores-chefes! – E saiu seguindo Paul, Escórpio e Zac.

- Gri... Grifinória... – A menina ficou sem graça ao perceber o furo que dera – Já acabou o circo, todos voltando para seus lugares! – Se virou para o Milo Towler, também monitor da casa - Por favor, Milo, Leve Claire a Ala Hospitalar. Ela está ferida...

- Claro! – O rapaz alto e forte se levantou rapidamente, estendendo a mão para Claire – Vamos, fofinha, vamos cuidar do seu machucado...
- Obrigada... – Claire o acompanhou, dando uma última olhada para o lado de Alvo, que voltava à mesa.

- Andem, acabou a balbúrdia! – Molly resolveu se exibir – Zac vai perder pontos para nós, não é ótimo? Tudo o que a Grifinória precisava... Para ficar em última na Copa das Casas! - E olhou severamente para Lucy e Fred, que estavam tentando negociar um exemplar do jornal com um aluno primeiranista da Corvinal - Que sirva de exemplo pros que se acham engraçadinhos e...

- Ah,cala sua boca, Molly! – Lucy protestou, sentando-se novamente em sua cadeira, escondendo o jornal nas vestes – Vai atentar outro, vai?
- Não, não fala isso, senão ela vem ME atentar... – Fred disse, sentando-se ao lado da prima.
- E eu com isso? – Lucy respondeu ironicamente para o primo, mostrando em seguida o jornal por entre as vestes – Depois ele quer 5 bombas de bosta e mais 1 galeão...

- Que absurdo! – Fred deu um gritinho e Lucy uma careta, o mandando falar mais baixo - Esse jornal custa 5 nuques! Que moleque! É um negociador nato, esse filho da...
- Opa! Olha a boca suja! – Dominique não pode deixar de ouvir e rompeu em risos.
- Fred, que feio! – Lucy guardou novamente o jornal – Menino com boca suja não ganha presente de natal!

- Tanto faz, eu não acredito em papai Noel mesmo... – Fred voltou a comer o bolinho em seu prato.
- Não acredita? – Lucy fingiu estar prestes a chorar. – Como você é mau, seu feio!

Tiago, Rosa, Justin e Louis disputavam um espaço para lerem o tal jornal. Era impossível. Batiam as cabeças uns nos outros. Alvo ia sentando, olhando para aquela cena estranha de várias cabeças se encontrando, e foi também foi invadido por uma curiosidade incrível.

- Ai, assim não dá! – Rosa tomou o jornal da mão de Tiago – Deixa, eu leio, vocês escutam... – E começou a ler, após nenhuma objeção dos demais.

“Bomba! Escritora e Secretário Sênior do Ministério e seu passado secreto!”
Por Rita Skeeter

“Draco Malfoy, braço direito do Ministro da Magia, e a escritora afortunada, Diana Vasseur, foram flagrados por uma câmera trouxa, no restaurante ‘La Maison de France’ Em Londres, na noite de ontem, logo após o coquetel de péssimo gosto servido pela livraria ‘Floreios e Borrões’ para o lançamento da última obra da autora, que, diga-se de passagem, é uma leitura entediante e cheia de falhas (mais detalhes na página 10).
O casalzinho fez planos para um futuro próximo durante o jantar, no qual citaram o nome de seus filhos, Zachary e Escórpio, fazendo menção de que os quatro seriam uma família feliz, assim que ele, Malfoy, assinasse sua separação de Pansy, sua atual e traída esposa. Diana ganhou um lindo anel de pedras reluzentes, que já pode ser visto em seu dedo, pois o próprio Draco fez questão de colocá-lo para a moça.
O casal, segundo testemunhas, falou abertamente sobre seu envolvimento no passado. Soubemos que Diana e Draco tiveram um caso entre 2003 e 2004, quando a loira nada burra estava concluindo seus estudos na Academia de Magia de Beauxbatons, na França, onde foi criada sem rédeas e sem modos, pelo pai Jean-Lui Annaud e pela mãe mentirosa e nada trouxa, Laura, desde seus nove anos de idade. Segundo comentários da própria Diana, sempre se correspondia com Draco, sendo ela seis anos mais nova que ele, até que esse terminasse Hogwarts e após todas as coisas que aconteceram a sua família, como já sabemos, passou uma temporada na França. Os rumores são de que Diana e ele já eram namorados, e nas férias de Beauxbatons, ficavam juntos. Mas ele tinha uma namorada na Inglaterra, por interesse. Durante anos fez a ponte França-Inglaterra- França.
Pansy sempre foi um troféu, segundo palavras do próprio Draco. Casou-se com ela por status, já que a família Parkinson é uma tradicional família de sangue-puros e o nome “Malfoy” já não era assim tão importante, não depois de tantos escândalos juntos sobre a queda do Lord das Trevas. Ele deixou claro que ela, Pansy, ter engravidado, foi o motivo do casamento às pressas.
Mas Diana tem um filho mais velho que o de Draco com Pansy! Como seria possível, se a mulher só se casara com Lucas Vasseur com 19 anos? Qualquer criança de 10 anos pode fazer esse cálculo. Oras, se Zachary tem 12 anos, e Escórpio 11, e se Diana tem hoje, 30 anos... Ela teve o menino com 18 anos, o que deixa claro que ainda não estava casada com Vasseur. Se Draco voltou à Inglaterra, por motivos não revelados, no mesmo ano de conclusão dos estudos de Diana, como ela poderia engravidar de outro homem, o qual nem conhecia, inclusive? Pois, como ficamos sabendo nessa esclarecedora conversa, Lucas Vasseur, que é 10 anos mais velho que Diana, casou-se com ela apenas levado pela beleza da rapariga, após uma semana que a conhecera. Estranho? Não. Está explicado e é claro: Zachary é filho de Draco Malfoy.
Veja mais na coluna página 10, ‘Rita Skeeter, sem pudores’ , onde Rita conta da desastrosa tarde de autógrafos de Diana: “’Um poço de arrogância, tentando desviar o foco de seus erros’.”

Rosa terminou de ler, erguendo a cabeça para ver quase todos os alunos Grifinória olhando, boquiabertos, para ela. A menina corou, percebendo que estava lendo alto demais. Tentou se concentrar apenas em Tiago e Justin, que eram os amigos mais próximos de Zac, e em Alvo e Louis que inicialmente estavam disputando às cabeçadas o jornal.

- Então, vocês acreditam nisso? – Rosa perguntou como quem inicia um debate político.

-Merlin... – Tiago estava perplexo – Zac? Filho do Malfoy? Ele morre de amores pelo pai...
- Essa Rita Skeeter é um idiota! – Justin começara a ficar vermelho – Minha mãe recebe dúzias de processos contra ela! Só fala asneiras!
- Mas, A mãe do Zac beijo mesmo o pai do Escórpio... – Louis apontou para a foto imóvel.

- Essa é uma foto trouxa, pode ser uma montagem! – alvo falou sabiamente – Trouxas fazem mais coisas com os computadores que nós com as varinhas, se duvidar...

- Não sei... – Rosa ainda olhava para o jornal – Mas, o que levaria um trouxa a publicar um escândalo desses? Sem cabimento... E tem mais, eu recebo um jornal trouxa, “The Times” que falou que Diana esteve em Londres, em uma livraria trouxa, mas não publicou sequer uma linha sobre qualquer acompanhante que tivesse. Ou seja: isso é coisa de bruxo.

- Essa foto pode ter sido tirada às escondidas... – Tiago concluiu – De uma câmera de celular...
- Nossa, como vocês conhecem os trouxas! – Justin estava impressionado, só ficando mais aliviado ao ver que Louis sabia quanto ele no quesito trouxas.

- Por essas e outras o Estudo dos Trouxas foi incorporado à grade obrigatória de Hogwarts e à partir do 1º ano... – Rosa se encheu ao falar isso – E vamos combinar que Diana Vasseur foi quem deu início a esta proeza.

- Nós vamos aprender isso, JC... – Louis comentou, empolgado.
- Se JC tivesse prestado atenção às aulas da Mont’Serrat no ano passado... – Tiago revirou os olhos – Ele saberia. Isso é matéria do primeiro ano: Tecnologia e engenhocas trouxas.
- Ah, eu odeio Estudo dos Trouxas... – Justin se defendeu.

- Está bem, mas vamos retomar o raciocínio... – Alvo estava pensativo – Se Zac mesmo filho do Draco Malfoy...
- Ele e o Escórpio são irmãos! – Tiago completou, com as sobrancelhas erguidas – Isso é péssimo!

- Meninos, temos que dar muito apoio a Zac agora. Ele já estava mal pela separação dos pais, imagina agora como não está se sentindo!

***
Draco acordou ligeiramente mais feliz que de costume naquela manhã. Dormira tão bem que estava inclusive atrasado para o trabalho. Nunca se atrasava, mas hoje se deu ao luxo. Não estava com pressa. A noite com Diana foi perfeita, como ele planejou. Chegara muito tarde em casa, sob a desculpa de que após a tarde de autógrafos (que teve que ir para representar o Ministro, como disse a Pansy) voltou ao Ministério para adiantar algumas coisas do caso Cavendish. Após um bom e demorado banho, ele desceu as escadas, cantarolando e ajeitando a gravata, se unindo à mulher na mesa de café da manhã. Estranhou o fato de a mulher estar lendo jornal, nunca foi de ler nada, mas preferiu não comentar nada. Seu casamento já ia de mal a pior mesmo, um detalhe a mais ou a menos não faria diferença.

- Bom dia... – Ele se dirigiu a ela, pegando o seu exemplar d’O Profeta Diário, dando de cara com a foto de Diana, linda e sorridente.

- Draco... – Só agora ele notara a cara de ódio que a mulher tinha – Pode me explicar... – Ela empurrou o jornal com força contra o peito do marido – Que inferno é isso que diz esse jornal que recebi hoje?

Draco a fitou com espanto. Pegou o jornal com o qual ela o havia esmurrado e seu queixo caiu assim que se viu beijando Diana na capa principal. Não por arrependimento, mas por não esperar isso. Correu os olhos rapidamente pelo conteúdo e levantou a cabeça para encarar Pansy. Não demonstrou medo ou insegurança. Apenas falou com naturalidade.

- Isso? – Apontou para a foto – Isso é um homem apaixonado por uma mulher linda, que se declarou ontem, finalmente. Mesmo homem esse que já pediu separação da mulher uma infinidade de vezes...

- Você me paga, Draco! – Pansy estava a ponto de explodir – Você é um cretino! O que nosso filho vai pensar quando souber disso! Seu nojento! Desprezível!

- Lamento não poder ficar e discutir com você, Pansy, mas eu tenho mais o que fazer... – Draco dobrou o jornal e levou consigo para ler melhor – Aproveite e agora pense em visitar GInevra Potter para assinar os papéis do divórcio, nos quais dei entrada há uns cinco anos, ao menos...

Draco saiu de casa sem café da manhã e sem olhar para trás. Agora ele poderia desabar em seus pensamentos. A essa altura, quem mais sabia dessa história? Temeu pelo filho, em Hogwarts... Já estava com tantos problemas, mais um... Temeu por Zac ao ler isso sobre a mãe e principalmente, temeu por Diana. Era uma mulher pública, como seria agora? Pegou o carro super distraído, quase bateu pelo caminho e se não fosse um bruxo, teria causado um desastre grande, inclusive. Chegou ao Ministério atrasado, com vários olhos o seguindo.

- Ótimo, todos já sabem de tudo... – Foi resmungando pelo caminho.

Entrou sem dar bom dia a ninguém e se enfiou em sua sala. Deu vivas por Hermione não estar ali. Sentou-se jogado na cadeira, dando um guincho de impaciência. Pegou o maldito jornal para ler. O arremessou longe ao terminar a leitura.

- Desgraçada! – Bradou contra Ria Skeeter – Você me paga, sua impertinente, desqualifi... - Mas foi interrompido em sua crise de raiva por alguém que batia à porta – Entra, Hermione!

Mas para sua surpresa, não era Hermione. Era Diana quem entrava, com os olhos inchados de tanto chorar. Tinha nas mãos o mesmo e maldito jornal, semeador de discórdias.

- Meu amor...
- Draco! – Diana sacudia o jornal – Você tem noção do que é isso? Tem noção que estamos ferrados agora?
- Calma... – Draco foi ampará-la – Meu bem, agora não precisamos mais mentir... Você já está separada, Pansy vai me dar a separação, finalmente, pelo que conheço dela...

-Não é isso! – Diana chorava – Zac! Zac vai saber que Lucas não é seu pai! Escórpio vai saber que você tem outro filho! Eles não se cruzam, eu sei, Zac me contou em cartas... Draco, estou desesperada! Zac vai me odiar para sempre! Lucas é o herói dele!

- Não pensa no pior... – Draco abraçou a bela mulher que chorava compulsivamente.

Estavam ali abraçados, Draco afagava os cabelos loiros de Diana, quando novamente bateram à porta. Agora sim, era Hermione. Draco emitiu um som e acenou para que ela entrasse, mas não estava sozinha. Harry e Rony também estavam ali.

- O “trio maravilha” em peso... – Draco falou os encarando, e se afastando de Diana. – A que devo a honra? Aos últimos escândalos...

- Não, sem ironias, Draco... – Harry fez sinal de impaciência – Não viemos por isso...
- Acho que você deve saber algum outro motivo pelo qual três Aurores estariam te procurando agora, não, Malfoy? – Rony comentou debochadamente.
- Não faço idéia, Weasley... – Draco deu com os ombros, encarando o homem ruivo.

- Eu vou me retirar... – Diana disse secando as lágrimas.
- Não... – Hermione bradou, sem graça – Fique, você deve saber também.
- Saber o quê? – Diana a fitou, confusa.

- Lucas Vasseur... – Harry começou, mas parecia não ter coragem para continuar – Ah... Ele...
- Ele o quê? – Diana começou a ficar nervosa.
- Ah, é meio complicado... – Harry olhou para Rony e Hermione, buscando ajuda.

- Diana... – Rony continuou – Seu ma... Ex-marido, ele... Ele foi encontrado hoje... Num subúrbio trouxa, morto à tiros. Os jornais trouxas estão falando sobre o caso... Mas não o identificam...

Diana não se mexeu. Estava olhando Rony e ali ficou sem expressar qualquer reação.

- Diana? – Draco a olhou, vendo que empalidecera.
- Sinto muito... – Harry ia dizendo, mas Diana desabou sem ouvir nada.

- Oh, Céus! – Hermione sacou sua varinha rapidamente – Eu sabia! Ela já teve emoções suficientes por hoje!- apontou a varinha para a mulher estatelada no chão - Ennervate!

Diana se mexeu, mas não tinha forças para se levantar. Draco estava a ajudando, preocupado.

- Reagiu melhor do que eu esperava, Malfoy... – Rony o encarou.
- O que queria? Que me debulhasse em lágrimas, xingasse Merlin, ou o que, Weasley? – Draco respondeu com toda sua ironia, fazendo Diana sentar em uma poltrona – Realmente, eu gostava muito dele, acho que vou desmaiar também...

- ótimo que está bem... – Rony sorriu cinicamente – Pois você irá depor... Estava na tarde de autógrafos e Hermione o viu sair logo atrás de Lucas Vasseur. Você voltou, ele não... E agora, ele aparece morto... Acho que você nos deve uma explicação de seu repentino sumiço, Malfoy...

Draco arregalou os olhos. Olhou para Diana, que estava agora mais pálida ainda. Desviou o olhar para Hermione, que tinha uma cara de culpada. Olhou para Harry e o viu acenar com a cabeça, como se dissesse que as palavras de Rony eram todas verídicas.

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