A nova casa



Chegando a estação minha mãe disse que enquanto Harry não conseguisse um lugar para morar iria ficar lá em casa e pelo jeito ela não aceitava contestação de ninguém.

- Pelo menos não vou ter mais que morar com os meus tios. – ele disse baixinho para mim.

Mas não demorou muito tempo para ele conseguir uma casa legal e relativamente barata. Digo relativamente porque para um Weasley ela era bem carinha, mas para ele que sempre teve dinheiro não era e, além disso, se ele conseguisse virar auror ganharia bem. Mas quando chegou o dia de ele ir para a casa que tinha comprado minha mãe chorou, disse que queria que ele mandasse notícias, enfim tudo que ela sempre fazia antes de a gente ir para Hogwarts só que com um pouquinho mais de exagero já que ele não iria mais morar com a gente. Eu também fiquei triste, mas não fiz o mesmo “escândalo” que a minha mãe.

- Venha nos visitar sempre que puder! – disse mamãe às lágrimas.

- Pode deixar Srª. Weasley! – ele disse com um sorriso.

- Bem... então a gente se vê! – disse Rony com um sorriso.

- Não esquece que eu não moro aqui, então vê se me escreve, ok? – disse Hermione.

- Pode deixar! – e virando-se para mim ele disse – Vou sentir saudade.

- Não esquece de me escrever, contando as novidades. – eu disse tentando forçar um sorriso.

- Eu não vou esquecer de você nem um segundo!

Nós nos abraçamos, ele me deu um beijo e sussurrou no meu ouvido.

- Eu te amo.

- Eu também te amo. – sussurrei no ouvido dele.

Nos beijamos de novo e ele finalmente aparatou.

==========

Num domingo Harry nos convidou para ir até a casa dele almoçar. Fomos todos para lá, a família Weasley e a família Granger. A casa era quase uma mansão e tinha um jardim enorme. Por dentro era bem simples, mas ainda assim luxuosa.

- Harry, querido, você precisa de ajuda com o almoço? – perguntou a Srª. Weasley.

- Ah! Não, tá tudo bem! O Dobby, a Winky e, por mais incrível que pareça, o Monstro também tá ajudando.

Ficamos conversando e depois fomos almoçar. Depois da sobremesa, quando todos já estavam satisfeitos, fomos até o jardim e Harry, Rony, Fred, Jorge, Carlinhos e eu fomos jogar um pouquinho de quadribol.

Depois eu e Harry fomos dar uma volta pela propriedade. Namoramos um pouco e depois fomos conversar com o resto do pessoal. Rony e Mione pediram aos pais para ficarem na casa de Harry e eu, é claro, fiquei lá também.

Cada um ficou em um quarto, embora durante a noite os casais acabassem juntos. Ficamos lá apenas dois dias, mas pelo menos deu para eu matar um pouquinho da saudade que sentia dele, pois ele tinha que estudar para ser auror e isso tomava algum tempo. Ele me levou até em casa, e minha mãe fez ele ficar um pouquinho para pelo menos jantar junto com a gente. Depois do jantar ele disse que realmente precisava ir, pois tinha muito trabalho no dia seguinte.

- Quando a gente vai poder se ver de novo? – perguntei.

- Não posso prometer muita coisa, mas pode ter certeza que eu vou dar um jeito de ir me despedir de você na estação antes de você ir para Hogwarts. – ele disse com um sorriso.

- Só na estação?! Mas lá não vai dar pra gente namorar! – eu disse indignada.

- Gi, eu quero me tornar auror. Você sabe que isso me deixa com pouco tempo livre! – ele disse tentando me consolar.

- Sei... Só espero que você não arrume nenhuma auror pra te consolar.

- Pode deixar que isso não vai acontecer! – e vendo minha incredulidade disse – Meu amor pode falar com o Rony e a Mione, afinal eles trabalham lá no Ministério também e vão te garantir que eu não tenho olhos pra mais ninguém a não ser você.

E lá veio aquela carinha fofa de novo! Eu simplesmente não resistia àquilo!

- Tá bom! Mas eu vou falar com eles mesmo!

- Tudo bem! Pode falar, mas eu acho bom você não ficar de olho em nenhum garoto naquela escola!

- Pode ter certeza que eu não vou fazer isso!

- Acho bom! E se algum garoto der em cima de você me avisa que eu acabo com ele!

- É, e vai poder deixar de lado a profissão de auror porque vai ter a ficha manchada! – eu disse com um sorriso.

- É você tem razão, mas é melhor nenhum garoto bancar o espertinho com você! Se não eu mando minha carreira pro inferno e acabo com ele!

- Eu não sabia que você era tão ciumento! – eu disse com um sorriso ainda maior.

- É você que me deixa assim. – me puxou pela cintura e me deu um beijo que quase me deixou sem ar.

E quando a gente se separou ele disse:

- Então, a gente se vê na estação? – ele disse com um sorriso maroto.

- Ah! Claro! – eu disse ainda ofegante.


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