Cap 4





Com as chaves do carro alugado na mão, Harry atravessou o pavimento em direção a fila de carros no estacionamento. De algum modo, ele conseguiu se ver livre daquela mulher. Livrou-se dela no terminal de desembarque. Mas não foi intencional, apenas aconteceu. E verdade seja dita, chegou a olhar umas duas vezes ao redor, tentando localizá-la, mas de repente houve grande confusão na alfândega, ele se afastou. Julgou tê-la visto enquanto deixava p terminal de bagagem, mas saiu apressado em direção ao balcão de aluguel de carros.



Ela desaparecera.



Melhor assim, concluiu. Tinha coisas melhores a fazer do que ser importunado por uma maluca durante uma semana inteira.



Enquanto se aproximava dos carros da locadora, ele concluiu que a idéia de Fred afinal não fora tão ma. Procurou por um Miata esporte na fila D, carro numero doze. Aquele programa de incentivo tinha seus méritos. Do modo como suas vendas vinham crescendo nos últimos meses, ele poderia se tornar um assíduo freqüentador de resort como aquele. Harry sorriu.



Normalmente ele trabalhava alem do horário, acordava cedo e dormia tarde. De repente começava a gostar daquelas férias. E certamente, em um lugar assim haveria contatos, médicos, farmacêuticos, administradores de hospitais... Uma mistura interessante de férias e trabalho. Como não pensara nisso antes?



Logo adiante ele encontrou a fila D e caminhou ao longo dela, procurando pelo numero doze. La estava o carro e, também, la estava Hermione, introduzindo a chave na fechadura do seu Miata Esporte vemelho. Aproximou-se.



- Acho que esta tentando abrir o carro errado.



Ela puxou a chave da fechadura, endireitou o corpo e o fitou. Quando os enormes olhos castanhos encontraram os dele, Harry sentiu um novo baque, nada bem-vindo, na boca do estômago.



- Este é o carro que você alugou?



- É sim. – Harry olhou para o ticket preso as chaves, e mostrou a ela. - Veja. Fila D-12. Um Miata. É o meu.



Hermione olhou para as próprias chaves, em seguida as estendeu a ele.



- Não creio. Veja, fila D- 12, diz aqui. Eu não esperava um Miata, mas não estou me queixando. – ela girou a maçaneta e abriu a porta do veiculo. – alem disso, as chaves são desse carro. – ela então colocou a sacola de mão e a mochila no banco de passageiro, entrou e bateu a porta.



Com os olhos arregalados, Harry se aproximou da porta e bateu na janela, justamente quando ela ligou o motor.



- Ei! Aonde você pensa que vai? Esse carro é meu!



Ela sorriu, aquele sorriso que o enlouquecia.



- Acho que não é. – Ela declarou por detrás do vidro. Sorrindo ainda, acionou a marcha ré.



O sangue de Harry ferveu em suas veias.



- Ei! Você é louca? Não pode fazer isso! - ele bateu no vidro do carro, mas ela começou a fazer manobras, ate retirar o carro da vaga.



Após um momento encarando um ao outro, por fim ela se dignou a abaixar o vidro, mas só ate metade.




- Qual o seu problema? – perguntou. – você age sempre assim, ou esta estressado? Se for isso, tome ginseng. Funciona que é uma maravilha.



Qual era o problema dele? Ginseng?



- Você é completamente louca e, como eu disse, um desastre ambulante. Saia daí e vamos resolver isso no balcão da locadora.



- resolver o que?



- É obvio que deve haver algum mal-entendido.



- Eu não creio – disse ela com calma.



Como ela conseguia ser tão obstinada e rude e, ao mesmo tempo tão atraente?



Ele girou a maçaneta. Estava trancada. Aquilo o enfureceu mais ainda.



- E o que mais poderia estar havendo?



Ela deu de ombros.



O Miata começou a se afastar, ganhando velocidade, mas então ela reduziu antes de alcançar a saída, ate parar. Ela desceu do veiculo e virou-se em sua direção. Harry a viu levar ambas as mãos a boca, dizer algo inaudível e apontar para um ponto atrás dele.



Harry virou-se e olhou, sem nada ver, alem da fila de carros. Ao virar-se para fitá-la, tudo o que viu foram às luzes vermelhas das lanternas traseiras do Miata sendo engolidas pelo tráfego.



Balançou a cabeça, incrédulo, e olhou mais atentamente para a fila de carros da locadora de veículos. A dor da tensão da tarde latejava em suas têmporas. Coçou a cabeça, assombrado e parou em frente a um jipe.



Seu olhar pousou no nome na parte de trás do veiculo. Piscou e leu a palavra de quatro letras. Jipe? Será que ela disse Jipe?



“Tente o Jipe?”.

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Logo, logo posto o resto prometo....

Comentemmmmm...........

Beijossssssssssssss

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