DE VOLTA AO MINISTÉRIO

DE VOLTA AO MINISTÉRIO



O dia seguinte à grande conferência seria bastante interessante para Harry, Rony e Hermione. Eles voltariam para o Ministério pela primeira vez desde sua última visita, que não fora nada convencional (o trio invadira vários departamentos, estuporara diversos funcionários e comandara uma revolta de nascidos trouxas). Porém, desta vez, eles seriam recebidos como heróis, e não como “Indejesáveis”, como Kingsley deixou bem claro.

- Vocês serão essenciais para me ajudar a mudar o Ministério – disse ele, enquanto os garotos se ajeitavam a sua volta, se preparando para entrar na lareira da Torre da Grifinória, que os levaria direto ao Ministério. – Você, principalmente, Harry, será um dos meus braços durante todo este processo.

Harry se limitou a um sorriso sem-graça. Não sabia se poderia ser assim de grande ajuda. Hermione e Rony estavam ao seu lado, enquanto Percy Weasley se mantinha mais atrás, como sempre envolto em pergaminhos. Fora nomeado Secretário Sênior recentemente, mais pelo menos não tinha mais um ar tão pomposo. A professora Minerva McGonnagal também estava na Sala Comunal. Ela se despediu do ministro e se aproximou de Harry:

- Boa sorte, Potter. Mais uma vez a comunidade bruxa deposita confiança em você, espero que saiba ser responsável – ela olhou para Hermione. – É realmente uma sorte que tenhamos a senhorita Granger.

Hermione pareceu surpresa, mas lisonjeada. Rony ergueu as sobrancelhas e ia dizer alguma coisa, mas achou melhor se calar.

- Bom, vamos lá – disse Kingsley, pegando um punhado de pó de Flu e jogando nas chamas da lareira, que imediatamente se tornaram verde-esmeralda. O ministro entrou e falou em bom som “Ministério da Magia”, ao que foi imitado por Harry, Rony e Hermione.

Harry, rodopiando em alta-velocidade, centenas de lareiras passando por seus olhos, novamente pensou que não apreciava esse tipo de transporte. Felizmente durou pouco, e logo ele estava saindo de dentro das chamas verdes direto para o Átrio do Ministério.

Só foi os garotos pisarem no chão lustroso, e o estrondo com que começavam a se acostumar explodiu: palmas, muitas palmas. Aparentemente todos os funcionários do Ministério estavam reunidos no Átrio, para recepcionar o trio. Centenas de rostos sorriam jubilosos para eles, e vários fizeram sair das varinhas letras gigantes e coloridas, que formavam frases como “BEM VINDOS, GRANDES HERÓIS” ou “VIVA O ELEITO, O MENINO-QUE-SOBREVIVEU”. Uma enorme foto de Harry sorria acima das cabeças das pessoas.

Ligeiramente atordoados por terem sido pegos de surpresa, Harry, Rony e Hermione sorriram e tentaram apertar as centenas de mãos estendidas. Porém foram impedidos porque alguns bruxos, provavelmente aurores, impediam que eles fossem tocados. Kingsley os guiou e eles passaram por uma espécie de corredor polonês, onde as pessoas tentavam de algum modo tocá-los; Rony estava radiante, parecia estar adorando toda aquela aclamação, os cabelos ruivos cobertos por confetes. Hermione deu um pequeno grito de susto quando um velho bruxo agarrou seus cabelos, na tentativa desesperada de abraça-la. Harry, porém, era o mais assediado de todos. O garoto estava completamente cercado pelos bruxos de segurança do Ministério, que a todo custo tentavam evitar que ele fosse esmagado. Harry reconheceu um deles, Dawlish.

- Pelo amor de Deus, pessoal, se acalmem! – gritava ele, o rosto sendo empurrado por dezenas de mãos.

No meio de toda aquela confusão, Harry conseguiu reparar que a gigantesca estátua negra que Voldemort colocara no Átrio fora retirada, e substituída por uma outra, esta de cristal brilhante, que representava um bruxo, uma bruxa, um centauro, um duende e um elfo, formando um círculo com as mãos juntas.

Os garotos foram recebidos, perto dos elevadores dourados, por um enorme grupo de bruxos vestidos de vermelho, todos aparentando uma certa idade. Eram os membros da Suprema Corte dos Bruxos, e os garotos sorriram ao reconhecer Griselda Marchbanks (que imediatamente agarrou o braço de Rony, com uma agilidade incrível) e Harry viu entre eles Elifas Doge.

- Harry, meu querido Harry! – dizia o bruxo, com lágrimas nos olhos. – Como o velho Alvo estaria orgulhoso de você!

Harry ia retribuir o cumprimento quando alguém o puxou fortemente por trás: uma mulher conseguira passar por toda a multidão para chegar até ele. Harry viu que era a sra. Cattermole, uma bruxa que ele salvara da prisão e ajudara a fugir, meses atrás. A mulher chorava, mas também sorria, feliz:

- Obrigada, sr. Potter, nos disseram que foi o senhor que nos ajudou! Reg ficou simplesmente maravilhado por ter sido passado pra trás por seu amigo Weasley, toda nossa família é muito grata, sr. Potter!

Harry não pôde responder ela também, já que foi empurrado para dentro do elevador. Espremeu-se na cabine junto com Rony, Hermione, Kingsley, Percy, os bruxos da Suprema Corte e, agora repararam, um duende de chapéu vermelho, de aspecto irritável. A cabine desceu, sacudindo, a multidão de bruxos ainda acenando para eles através das grades, até desaparecerem.

- Primeiro vamos até a Suprema Corte, Harry – explicou Kingsley, com voz grave. – Lá vamos oficializar vocês três como Conselheiros Especiais, e depois faremos uma reunião com todos os departamentos, para discutirmos algumas coisas.

- Isso tudo será uma chatice – guinchou a Profa. Marchbanks. – Bom mesmo vai ser quando formos ensinar aos malditos mal-feitores a lição que merecem! Ministro, precisamos começar logo os julgamentos dos comensais!

- Apoiado, apoiado! – berrou em resposta um outro velhote, também vestido como membro da Corte.

- Iniciaremos os processos ainda esta semana, sra. Marchbanks, não se preocupe – respondeu Kingsley, educado. – Os bruxos que causaram tanto mal à nossa comunidade não ficarão impunes.

- É o que espero! – retrucou ela, enquanto guiava Rony para fora do elevador.

Eles desembarcaram no andar do Departamento de Mistérios, que continuava exatamente como antes, com a diferença de que nunca estivera tão cheio de gente nos corredores de pedra. Parecia que a outra metade dos funcionários do Ministério decidira aguardar por eles ali, a fim de dar uma olhada no grande herói. Muitos carregavam máquinas fotográficas, e os flashes barulhentos e fumarentos piscavam enlouquecidos. A comitiva seguiu pelos corredores, desceu algumas escadarias, passou por alguns portais – sempre sendo seguida pela multidão ruidosa– até alcançarem um grande portal no fim de um corredor, onde se lia logo acima “Primeiro Tribunal”.

Eles entraram, e Harry mais uma vez se surpreendeu: aquele era, sem a menor dúvida, o tribunal que ele visitara na Penseira de Dumbledore, anos atrás, onde vira Belatriz Lestrange e Crouch Júnior serem condenados. Ele tinha certeza que era exatamente aquele tribunal porque era muito maior do que, por exemplo, aquele onde ele próprio fora julgado. Eles subiram a plataforma de bancos escalonados, e se sentaram na parte mais alta, ao lado de Kingsley. A multidão de bruxos foi entrando e tomando seus lugares no imenso tribunal circular.

Harry olhou em volta nervosamente. Hermione estava ao seu lado, mas Ron estava à esquerda de Kingsley, ainda tentando se libertar de Griselda. Repentinamente foram alcançados pelo sr. Weasley, que aparentava ter corrido bastante para chegar até ali a tempo. Ele tinha um ar diferente, talvez fossem as vestes novas em folha que vestia.

- Olá, pessoal, ministro – disse ele, se sentando ao lado de Harry. – Harry, Harry, hoje será mais um grande dia para nós, hein!

- Acho que sim – Harry disse. Esperava apenas que não o obrigassem a discursar de novo.

- Veja, ali estão todos os membros da Corte – ia dizendo o sr. Weasley, apontando para as pessoas que tomavam seus lugares. – E ali os representantes de todos os departamentos; lá está o pessoal do Quartel-general dos Aurores, e, olha quem diria, Harry, até gente da Liga de Quadribol!

- Sério? – ele tentou espichar o pescoço para ver melhor. – O que eles fazem aqui?

- Vai saber, todos gostariam de estar aqui...

Mas o sr. Weasley foi logo interrompido, pois se iniciou a cerimônia. Em dado momento Harry, Rony e Hermione foram homenageados, em reconhecimento por terem derrotado Lord Voldemort. Sob aplausos ensurdecedores, eles receberam as medalhas da Ordem de Merlin, Primeira Classe, das mãos de Kingsley. A sra. Weasley, que também estava na platéia, chorava audivelmente, o sr. Weasley se esforçava ao máximo para se controlar, o que o deixava com uma espécie de careta no rosto. Depois os três foram declarados oficialmente como Conselheiros Especiais do Ministro da Magia e da Suprema Corte dos Bruxos, e também Líderes Honorários da Juventude Britânica, Membros vitalícios da Junta Anti-Trevas, receberam medalhas pela defesa das Leis da Magia e foram os primeiros a serem declarados detentores da nova “Ordem da Fênix”, que seria entregue apenas a quem realizasse grandes feitos na luta contra as Artes das Trevas.

Além disso, Harry também foi homenageado pela Liga de Quadribol (sendo declarado Presidente de Honra da Liga esportiva e levando, de presente, um gigantesco troféu em forma de pomo) e pelo Sindicato Nacional dos Aurores, que o elegeu como “Exemplo Máximo a Ser Seguido”. O garoto também foi nomeado pela Corte para ser representante na Confederação Internacional de Bruxos, pedido este que foi extra-oficialmente aceito pelo presidente da Confederação, que também estava presente.

Após tudo isso, os garotos já estavam carregados de pesados troféus, medalhas, condecorações, brasões e insígnias de todo tipo, e se sentaram, suspirando. Hermione tinha os olhos lacrimejantes.

- Que foi, Mione? – perguntou Rony, preocupado, tentando se aproximar dela.

- Nada, é só que estava pensando em como meus pais ficariam orgulhosos se estivessem aqui – ela secou os olhos com um lenço. – Sinto saudades deles, acho que já deveria ter ido busca-los na Austrália...

- Ah, não se preocupe, Mione, eles estão bem – Rony confortou-a, passando a mão em seus cabelos. – Ainda temos todo o tempo do mundo, lembre-se.

Hermione sorriu lacrimejante em resposta. A cerimônia na Corte parecia ter chegado ao fim, com Kingsley terminando sua fala. Após uma última salva de palmas, os garotos se levantaram. Imediatamente foram cercados pelas pessoas, e com certa dificuldade conseguiram escapar da multidão e acompanharam Kingsley até o escritório do ministro, num andar superior. Harry jamais estivera na sala do ministro antes: era bastante espaçosa, confortavelmente mobiliada em tons de marrom. Um fogo verde ardia ininterruptamente na grande lareira de mármore.

Os garotos foram seguidos até a sala pelo sr. Weasley e Percy, mas também por um outro grupo de bruxos e bruxas que eles não conheciam. Todos se acomodaram em uma grande mesa circular, e após um breve silêncio Kingsley falou:

- Harry, Rony, Hermione, esses são os bruxos recém nomeados por mim para os departamentos do Ministério. São as pessoas mais qualificadas que poderíamos ter em um momento como este – Kingsley apontou para uma bruxa de cabelos vermelhos e olhos azuis. – Esta é Bárbara Springsteen, chefe do Departamento de Controle e Regulamentação das Criaturas Mágicas – a bruxa sorriu: era bastante simpática. Kingsley continuou:

“Este é Carl Barrow, do Departamento de Jogos e Esportes Mágicos” (Harry reconheceu o bruxo que lhe dera o troféu em forma de pomo) “Ao lado está Gildeão Smashinston, dos Transportes Mágicos, e depois Bulldog Scort, do Departamento de Acidentes e Catástrofes Mágicas, e ali Alício Palmerton, chefe do Departamento de Execução das Leis da Magia”.

Palmerton era um bruxo de barbas muito negras, sobrancelhas grossas e dentes grandes; ele também sorriu para os garotos, e piscou. “Vocês já conhecem a presidente da Suprema Corte dos Bruxos”, continuou Kingsley. “Nossa querida Griselda Marchbanks, então acho que já estão todos apresentados... Ah, quase me esqueci!”

Kingsley olhou divertido para o sr. Weasley, e depois disse para Rony: - Não sei se já sabe, Rony, mas nomeei seu pai para ser o chefe do novo Departamento de Relações com os Trouxas.

Rony olhou abismado para o pai, e berrou:

- Pai, isso é sério? – o sr. Weasley sorriu, radiante. – Mamãe já sabe disso?

- Controle-se, Rony – repreendeu Percy. – Isso não é uma reunião de família.

Rony ia atirar uma resposta nada amigável ao irmão, mas foi interrompido por um barulho vindo da lareira: três bruxos saíram lá de dentro, limpando as vestes do pó de Flu. Um deles se aproximou.

- Minhas desculpas, ministro, me atrasei – o bruxo era alto e esguio, cabelos muito negros caindo no rosto pálido; trajava vestes pretas e, Harry reparou, usava um broche prateado no peito: duas varinhas entrecruzadas.

- Ah, quase esquecemos de você, Win – sorriu Kingsley. – Garotos, este é Win Butcher, chefe da Seção de Aurores.

O bruxo olhou para os garotos e seus olhos pararam em Harry. Ele estendeu mão para o garoto:

- Harry Potter, é um grande prazer conhece-lo.

Harry apertou a mão do homem; ele esquadrinhou seu rosto, curioso. Tinha olhos cinzentos e pálpebras caídas, o que lhe dava uma certa aparência de fastio.

- Muito bem, acho que agora estão todos aqui – disse Kingsley, após o bruxo se sentar. – Antes de tudo gostaria de deixar claro a todos os presentes que estes três não são garotos comuns, e portanto não devem ser tratados como tal: eles são os bruxos que conseguiram derrotar Lord Voldemort. Devemos a eles toda a gratidão e respeito.

- Sem a menor dúvida, ministro – disse a bruxa de cabelos vermelhos, sorridente. – Minha família é em parte trouxa, e fomos perseguidos durante o tempo em que Você-Sabe-Quem tomou o poder. Eu mais do que ninguém sou grata a eles.

Rony se mexeu na cadeira, as orelhas vermelhas. Harry tomou fôlego e falou:

- Kingsley, gostaria que você fosse mais específico. Ainda não entendi como podemos auxiliar você. Não quero parecer modesto nem nada, mas nós nem sequer terminamos Hogwarts.

Desta vez foi Hermione quem se mexeu na cadeira, desconfortável. Kingsley sorriu.

- Harry, isso é o de menos. Vocês três demonstraram um conhecimento e perícia que jamais poderia ter sido aprendido na escola. Ninguém jamais se atreveria a dizer que um ano a menos em Hogwarts os tenha impedido de derrotar Voldemort.

Harry abriu a boca, mas se calou. O bruxo continuou: - Eu quero que você, Harry, e Rony e Hermione, participem ativamente das atividades do Ministério da Magia. Vocês demonstraram ser capazes de agir em qualquer área, mas eu particularmente acho que a Execuções das Leis da Magia seria perfeito para vocês.

O bruxo de barbas negras, Palmerton, pigarreou.

- Ficaríamos honradíssimos de receber vocês três em nosso departamento. Poderiam nos ajudar a decidir as novas estratégias de combate ao mau uso da magia, além da nova legislação que estamos criando para oprimir qualquer nova ação dos adeptos da teoria do sangue-puro.

Hermione olhou-o, repentinamente interessada.

- O senhor realmente pretende combater os bruxos que alegam a chamada pureza de sangue?

- Sim, é claro – respondeu ele. – Creio que agora está claro que esse pequeno grupo radical da comunidade bruxa foi o causador de todas as nossas desgraças, e que suas ações devem ser reprimidas vigorosamente.

- Sim, porém espero que não se esqueçam que mesmo dentro do Ministério sempre existiu uma latente preferência pelos puro-sangue, aliás em todo o mundo bruxo – Hermione aumentou a voz, séria. – Acho que essa nova legislação deveria acabar por completo com esse tipo de preconceito na comunidade bruxa, já que nós, os nascidos trouxas, somos tão bruxos como qualquer outro. Caso isso não seja feito acabaremos assistindo novamente uma perseguição sem motivo, como Voldemort fez, alegando que os nascidos trouxas teriam “roubado” a magia dos bruxos verdadeiros.

Palmerton olhou abobado para Hermione, momentaneamente sem resposta. Kingsley riu satisfeito.

- É exatamente disto que estou falando, Hermione. Você seria de grande ajuda na elaboração dessas novas leis. Quanto a Harry e Rony – ele olhou para os rapazes. – seriam melhor aproveitados na Seção de Aurores...

- Acho – o bruxo chamado Butcher falou; sua voz era lenta e arrastada, soava quase como tédio. – que todos nós aurores nos sentiríamos honrados em ter entre nós o homem que derrotou o Lord das Trevas. Eu, particularmente, teria muito que aprender com Potter. A experiência de ter derrotado o maior bruxo das Trevas que o mundo já viu deve ser fascinante.

Butcher fitava Harry enquanto dizia isso. O garoto sentiu o rosto esquentar um pouco, e a voz daquele bruxo lhe lembrava uma outra pessoa muito conhecida.

- Então está decidido – disse Kingsley, animado. – Harry e Rony irão para a Seção de Aurores! Concordam?

Harry olhou para Ron. Ele parecia estar meio sem ação, olhava para Hermione, e depois para o pai como se pedisse ajuda. Harry sorriu: sabia que se havia alguma coisa que o amigo fosse querer fazer, era ser auror.

- Nós aceitamos – disse Harry. – Já tinha decidido ser auror há algum tempo.

- E quanto a Hermione – falou o ministro. – Acho que Alício ficaria muito satisfeito em recebe-la na Execuções das Leis da Magia...

- Não, na verdade ministro – interrompeu-o Hermione. – Gostaria muito mais de fazer alguma coisa pelas criaturas mágicas, algo relacionado com os elfos domésticos, principalmente. Sempre fui contra o modo absurdo como eles são tratados. Acho que isso está incluído nos afazeres do Departamento de Regulamentação e Controle das Criaturas Mágicas, não?

A bruxa ruiva olhou surpresa para Hermione, mas depois sorriu.

- Seria ótimo ter você em meu departamento.

- Então muito bem – disse Kingsley. – Se Bárbara aceita Hermione, e Win ficará com Harry e Rony, a reunião já pode ser encerrada.

Os bruxos se levantaram, e foram saindo, alguns pela porta, outros pela lareira. A mulher chamada Bárbara foi até Hermione e convidou-a para ir até sua sala.

- Encontro vocês mais tarde – disse Hermione, e saiu acompanhada da bruxa.

Rony a seguiu com os olhos como se tivesse sido abandonado. Depois procurou em volta pelo pai e o irmão, mas eles estavam intertidos numa conversa com Bullgod Scort. Harry ia perguntar por que ele estava tão preocupado, quando o chefe dos aurores, Butcher, se aproximou deles.

- Então, vocês são nossos novos recrutas – disse ele, curvando um pouco um dos cantos da boca, no que parecia um minúsculo sorriso. Rony fitou-o, empalidecendo. – Me acompanhem, sr. Potter e sr. Weasley. Vou mostrar a vocês como nosso departamento funciona.

Eles seguiram o bruxo. Harry notou que Rony tinha o rosto suado e lívido, o ruivo dos cabelos contrastando com as faces descoloradas. Bem, não podia perguntar nada agora. Talvez ele estivesse meio enjoado.

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Nota do Autor: Hum, caso você tenha lido isso aqui, deixa um coment, ok? Valeu!

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