A HISTÓRIA SENDO FEITA

A HISTÓRIA SENDO FEITA



Harry, Rony e Hermione acompanharam Kingsley Shackelbolt até as portas do Salão Principal, sendo observados por toda a multidão presente. As portas abriram e Harry, ao ter a visão do interior, perdeu o fôlego. Rony soltou um audível palavrão.

O Salão Principal de Hogwarts já havia mudado diversas vezes, já fora desde uma grande pista de dança para o baile de inverno até uma sala de aplicação de provas e, mais recentemente, um campo de batalha. Agora, porém, o lugar não estava somente sem as longas mesas das quatro casas, mas havia sido aumentado de forma extraordinária, o teto alcançava, sem dúvida, a altura de uma catedral. Harry só vira um lugar assim tão grande antes quando a Sala Precisa se transformara num imenso depósito para esconder coisas. Este lugar, porém, era muito maior.

Era circular, e os milhares de assentos foram posicionados de forma a direcionar a visão a um grandioso púlpito bem no centro. O imenso salão da conferência parecia ter a iluminação emanada das próprias paredes. Os olhos de Harry lacrimejaram perante a claridade; sentiu-se meio tonto pela grandiosidade daquilo tudo. Os garotos foram os primeiros a adentrar no salão; seguiram Kingsley até os lugares mais próximos da tribuna. O som dos milhares de passos procurando seus lugares ecoou pelo ar, a conversa ininterrupta ressoando; toda essa algazarra tinha um contagiante clima de festejo, apesar de não se tratar de nenhuma comemoração.

Os duendes, centauros, e outras criaturas mágicas se acomodaram, assim como os bruxos e bruxas – que eram imensa maioria – e os sereianos foram colocados bem no alto, nadando em sua gigantesca bolha, se mantendo, porém, a uma altura suficiente para amedrontar quem sentava abaixo, pois muitos olhavam para cima aflitos. Em pouco tempo todos haviam ocupado seus lugares, e o barulho ensurdecedor das vozes cessou quando Kingsley Shackelbolt se levantou e foi até a tribuna.

- Ah, agora é a hora – sussurrou, excitado, Percy. Ele estava sentado do lado esquerdo de Harry, e não parava de remexer nos pergaminhos. Harry olhou para a direita, e viu que tanto Rony como Hermione estavam aparentando nervosismo. Hermione tinha um brilho diferente nos olhos, uma aura de grande expectativa.

Imitando-a, Harry também se concentrou em Kingsley.

- Irmãos e irmãs mágicos – começou ele. – Hoje é um dia especial para todos nós...

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Escuridão. Era impossível enxergar qualquer coisa. Um manto de veludo negro tapava a visão; trevas tão profundas que poderiam ser um abismo sem fundo, um buraco-negro que se abria para o nada...

Mas no negrume sólido surgiu uma chama, fraca e bruxuleante. Um fogo-fátuo sombrio, um fulgor de aspecto sepulcral. Era uma claridade de cor verde, um verde venenoso e doentio; sua luz criou sombras nas paredes rochosas e úmidas. Em pouco tempo toda a caverna estava iluminada pela luz oscilante. As sombras se moviam, deslizavam pelas paredes e pelo chão, pareciam mudar de forma, se fundir e se separar. Em dado momento pararam de dançar, e das sombras nas paredes saíram vultos negros.

Eram pessoas encapuzadas. Impossível ver lhes os rostos, apenas a forma de seus corpos era opacamente distinguida. Eram sete, alguns mais altos que outros, um dos vultos era muito baixo e corpulento.

Então um deles quebrou o silêncio. Sua voz era estranha, um som gutural, como se tivesse sido alterada por algum feitiço.

- Então aqui estamos. Os sobreviventes. Sete de nós, apenas...

- É evidente que há outros – disse outra voz, esta feminina, e vinda do vulto corpulento. – Muitos estão fugindo do país, se escondendo, e logo outros irão se entregar, jurando arrependimento.

- Agora não será como da outra vez – respondeu o vulto encapuzado. – O Ministério não cometerá os mesmos erros. Não aceitarão nenhum perdão.

- Eles não têm mais Askaban – interveio outro. – Os dementadores não podem mais ser usados para intimidar, e grande parte do Ministério está em frangalhos, muitos comensais ainda se mantêm lá, e ainda usam a Maldição Imperius...

- Isso não durará muito. Farão uma caçada. Na verdade já começaram. Os aurores foram mandados em missões por toda parte, ontem mesmo um se aproximou de mim... Escapei apenas porque a magia dele era medíocre, os melhores aurores já foram mortos por nós.

A voz feminina deu uma gargalhada.

- O Ministério pouco importa – disse ela. – Não tem nenhum poder, levarão tempo até se levantarem novamente, e até lá, estaremos em segurança. O que não podemos desperdiçar é a chance de salvar parte do que construímos...

- Não seja tola – o homem foi ríspido. – Não há escapatória para nós, nossa guerra acabou. O Lorde das Trevas era o único que podia erguer as Artes das Trevas ao poder, e libertar os bruxos da clandestinidade. Ele, porém, se revelou fraco perante o garoto Potter. Creio que por erro dele próprio: tentar matar a criança foi confirmar a profecia, e desde então sua derrota era questão de tempo.

- Sério? – indagou a mulher, cética. – Você sempre pareceu tão fiel ao Lorde das Trevas, e agora revela que sempre achou que era uma causa perdida.

- E realmente era. Mantive-me ao seu lado porque ele era um bruxo excepcional, desafiar seu poder era impensável. Agora, porém, não há bruxo algum que eu tema, e ninguém me obrigará a fazer parte de nada. Cuidarei de mim mesmo, pois não desejo cair em mãos do Ministério: a fúria da comunidade bruxa será terrível contra nós, ainda mais agora que têm um líder para guiar a caça...

Novamente caíram em silêncio. A mulher agitou-se:

- Acha mesmo que Potter assumirá o Ministério?

- Seria tolice se não o fizesse – respondeu o vulto. - Ele matou pessoalmente o Lorde das Trevas, e é agora o símbolo máximo da bruxidade. Diria até que... – deu uma risada irônica – diria até que é o maior dos bruxos, hoje.

A mulher bufou de indignação. – Apenas em pensar que um pirralho de dezessete anos destruiu tudo o que conquistamos, sinto um ódio profundo pelo maldito garoto... Como gostaria de fazer o que o Lorde não foi capaz!

Um dos vultos saiu das sombras, onde havia se mantido em silêncio até então, e gargalhou alto.

- Você é mesmo uma idiota, se ainda pensa assim! Não me diga que se tornou uma fanática, assim como a maluca da Belatriz? – uma outra sombra fez um movimento involuntário ao ouvir isso, mas o bruxo continuou falando:

– Se estamos vivos aqui é porque não ficamos até o fim naquela luta inútil, eu próprio não invadi Hogwarts, fugi assim que vi que a derrota era iminente!

O vulto encapuzado que havia se movido ergueu a varinha e apontou para o outro, berrando:

- Calado, seu verme! Como se atreve a falar de minha esposa assim? Ela era uma bruxa imensamente superior a você, seu cão!

Um jorro de luz verde voou da ponta da varinha do bruxo, e por um triz não acertou o alvo: a outra sombra se esquivou a tempo, e respondeu com uma outra maldição. Esta, porém, foi interceptada por um feitiço escudo, feito por um dos outros vultos. Ele gritou, ameaçador, para os dois:

- Parem com isso, idiotas! Rodolfo, aja como alguém são! Ninguém aqui lamenta a morte dela, e você sabe muito bem disso. Não viemos aqui para discussões inúteis.

O vulto chamado Rodolfo se manteve imóvel, arfando levemente. Passado um tempo empertigou o corpo e falou, a voz calma:

- Não ficarei aqui nem mais um segundo. Não me interessa que planos mesquinhos farão agora para se livrarem da prisão. Eu, de minha parte, procurarei minha vingança, nem que isso leve à minha própria morte. Vingarei Belatriz, isso eu posso jurar, e farei sofrer a assassina e aqueles que se impuserem em meu caminho.

Calou-se e olhou em volta. Ninguém disse nada, então ele se voltou para trás, e dissolveu-se na parede escura, desaparecendo. Os outros se mantiveram silenciosos.

- Deixemos ele e sua vingança em paz – disse o vulto feminino. – Vamos nos concentrar no que virá a partir daqui: o Ministério está realizando uma conferência neste exato momento, em Hogwarts. Todos os representantes da comunidade mágica da Grã-Bretanha e Irlanda estão lá, e as decisões que tomarem poderão nos afetar.

- Creio que Potter deve assumir o Ministério hoje, então – falou o outro. – Deverão dar a ele, como ministro, poderes ilimitados. Provavelmente poderá prender, interrogar, confiscar e até matar, a bel prazer. Tudo para derrotarem as Artes das Trevas definitivamente, dirão...

- Deverão também deixar claro a preferência pelos nascidos trouxas – comentou a bruxa. – A ascendência bruxa será tratada como lixo – ela balançou a cabeça negativamente, exasperada. – Quanto a isso acho que nada podemos fazer... como você disse, é uma luta perdida. Porém, me manterei próxima a Potter, utilizando outra identidade, para pelo menos saber que passos tomarão.

O vulto olhou-a por um momento, então disse, em tom preocupado:

- Tome cuidado, se aproximar de Potter não é nada aconselhável, agora que será ministro...

- Você me subestima – ela riu. – Posso nunca ter sido a preferida do Lorde das Trevas, mas sei o valor que tenho.

- Tem razão, você sabe se cuidar. Faça com quiser – ele virou-se para os outros quatro vultos silenciosos. – Quanto a vocês, aconselho a se manterem escondidos, mas atentos. Nos encontraremos novamente dentro de uma semana.

Eles nada disseram, apenas adentraram novamente nas sombras, e desapareceram. A mulher disse um adeus e também fez o mesmo. A última sombra, porém, permaneceu na caverna, enquanto a luz esverdeada ia enfraquecendo lentamente... A escuridão enfim cobriu tudo, inclusive o bruxo encapuzado.
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Rony vinha andando apressado pelas fileiras de bancos, tentando chegar ao lugar onde estava sentado. Isso era meio difícil, porque as pessoas estavam muito agitadas, e um bando de duendes impedia o seu caminho: estavam batendo palmas e soltando guinchos agudos. Pareciam uns bandos de malucos, pensou Rony, contornando as criaturinhas. Quando chegou perto de onde estavam Hermione e Harry, viu que o colega estava sendo animadamente abraçado pela sra. Weasley, que chorava copiosamente.

- O que aconteceu? – perguntou Rony, arrependido de ter ido ao banheiro. – Por que estão todos batendo palmas e gritando feito loucos?

- Harry acabou de discursar! – gritou Hermione, em lágrimas. – Ele renunciou ao cargo de ministro, Rony, ah, você tinha que ver, foi emocionante!

- O que? – berrou Rony, olhando para Harry, que ainda era agarrado pela sra. Weasley. Harry sorriu para ele por cima do ombro dela.

- Eu já tinha dito o que faria, Rony, por que a surpresa?

Rony não respondeu. Apenas olhou a volta e viu que os milhares de bruxos e seres mágicos ainda estavam de pé e batiam palmas, exaltados. Pelo jeito a decisão de Harry não decepcionara ninguém.

- E eu que pensei que eles queriam você para ministro.

- Não seja idiota, Rony – repreendeu-o Hermione. – Estão batendo palmas porque Harry fez um ótimo discurso, deixou bem claro por quê não poderia ser ministro, e passou a responsabilidade para o Kingsley. Você realmente me surpreendeu, Harry, as palavras que você usou... quando foi que pensou em dizer tudo aquilo?

Harry riu da expressão admirada de Hermione, mas não respondeu. Deu uma imperceptível piscadela para Percy, e sentou-se com os outros. Agora um outro bruxo falava na tribuna, sua voz ecoava pelo imenso lugar. Agora iam fazer uma votação, para decidir sobre a situação dos centauros, sereianos e duendes. Votava-se a favor da elevação destes a membros do governo bruxo, ou então contra. Os votos a favor foram unânimes. Uma tremenda salva de palmas explodiu na multidão.

- Não entendi isso – berrou Rony, tentando se fazer ouvir. – O que vai mudar para os centauros e duendes?

- Eles agora terão voz no governo bruxo, isso é o que muda – gritou Hermione, que parecia felicíssima. – Agora os duendes e centauros poderão assumir departamentos no Ministério, e também indicar membros para a Suprema Corte dos Bruxos! Finalmente as coisas estão mudando, Harry!

Hermione estava completamente maravilhada; Harry sorriu para a amiga. Ele próprio se sentia muito feliz, aliviado, é verdade, por ter se livrado do fardo em suas costas, mas acima de tudo contente por tudo que estava ocorrendo ali hoje.

- Agora só falta os elfos domésticos! – Hermione disse, olhando a volta. Quando reparou que agora outro assunto entraria em discussão, ficou indignada. – O que? Como assim? Não vão elevar também os elfos a membros da comunidade mágica?

- Pelo amor de Deus, Mione, esquece isso – reclamou Rony. – Se eles pelo menos quisessem ser elevados a qualquer coisa, tudo bem, mas o problema é que eles não querem...

Hermione ignorou-o completamente; levantou-se e se dirigiu até onde Kingsley estava. Rony gemeu, tapando o rosto com as mãos. Passados alguns minutos ela estava de volta, com ar ainda mais decidido.

- Então? Bateu no ministro? – perguntou Rony.

- Não seja retardado. Disse a ele o que achava da situação dos elfos, e ele prometeu que me deixará falar a respeito.

Rony arregalou os olhos para ela.

- Você quer dizer que vai falar para esse pessoal todo?

- Sim – ela respondeu, com simplicidade. – Acho que já estava na hora mesmo do FALE chegar a um nível maior, e essa é a melhor oportunidade que teremos. Aliás, onde está o Monstro? – e olhou em volta, mordendo o lábio.

Rony procurou Harry com o olhar, provavelmente pedindo apoio, mas Harry não queria discutir. Achava que Hermione tinha que tentar mesmo, se era o que ela acreditava. Além disso, desde a morte de Dobby, sua simpatia pelo FALE havia crescido. Se pudesse votar, seria a favor.

A sra. Weasley se aproximou dos garotos de novo, e gritou em seus ouvidos (a discussão estava muito animada em volta) para eles irem descansar um pouco, pois aquela barulheira toda podia fazer mal aos ouvidos.

- Papai só vai falar na tribuna daqui a algumas horas – disse ela. – Até lá podem descansar um pouco.

Harry estava querendo mesmo se livrar da gritaria. Os garotos se levantaram e saíram do Salão Principal (o que demorou um pouco pois, além do lugar ser imenso, Harry teve que parar diversas vezes para cumprimentar pessoas) e atravessaram um silencioso saguão de entrada em direção aos portões. Desceram as escadarias para o jardim ensolarado e se surpreenderam ao se deparar com Luna, Neville e Gina.

- Ah, aí estão vocês – disse Neville, sorridente. – Parabéns pelas palavras Harry, foi realmente irado o seu discurso.

- Valeu, Neville – sorriu Harry.

- Minha nossa, vocês estão me deixando curiosos – disse Rony. – Afinal o que foi que você falou, Harry?

- O problema é seu se saiu na hora errada – disse Hermione. – Foi realmente lindo, me surpreendeu muito Harry.

- É, foi legalzinho – comentou Luna. – Menos a parte pomposa do “devemos mudar nossas mentes, pois a magia ás vezes pode nos subir a cabeça”, achei que você escolheu as palavras erradas, Harry.

- Eu discordo – falou Hermione, azeda. – Onde vocês estavam, não vimos vocês lá.

- Ouvimos tudo pelo rádio – disse Gina. – Não queríamos ficar lá dentro, toda aquela multidão e o barulho... Ficamos aqui fora, é muito melhor.

Os garotos foram até a beira do lago e se sentaram na grama; fazia uma tarde linda de sol. Harry estava sentado ao lado de Gina; às vezes olhava para ela, mas ela sempre fitava o lago, calada. Harry achava que precisavam conversar. Hermione e Rony mantinham as mãos dadas, mesmo estando discutindo ferozmente sobre o FALE. Neville encostou-se ao chão, se espreguiçou, e falou com a voz pastosa:

- O que você vai fazer agora, Harry? Gina me contou que não voltará para Hogwarts, e como também não vai ser ministro...

- Pois é – disse Harry, pensativo. – Estou pensando em seguir a carreira que estava planejando antes, e me tornar auror. Mas também posso ser jogador de quadribol – acrescentou, rindo.

- Podemos ser as duas coisas, Harry – sugeriu Rony. – Não é uma coisa impossível, não é, ser auror e jogar quadribol?

- Você só pode estar brincando – falou Hermione, zombeteira. – Para se formar como auror é preciso ser um bruxo excepcional, eles estudam anos mesmo após ter deixado Hogwarts. – ela olhou para os dois com ar superior, e concluiu: - Ou seja, como vocês sequer terminaram seus sete anos na escola, jamais serão aceitos como aurores. E como não jogam quadribol o suficiente, também podem esquecer isso.

Gina e Luna caíram na gargalhada. Os garotos já iam revidar, quando Percy Weasley apareceu, arfando, com a mão no peito.

- Enfim achei vocês! – ofegou ele. – Dumbledore vai falar agora, achei que gostariam de ver!

Os garotos se levantaram e correram de volta ao salão principal. Não poderiam por nada no mundo perder a fala do falecido diretor. Normalmente não se permitia que retratos se manifestassem em situações como essa, mas como Dumbledore era Dumbledore, abriram uma exceção.

Á noite, a Conferência Mágica havia acabado, e a maioria das decisões importantes tomadas. Os centauros, duendes e sereianos eram doravante membros da comunidade mágica, com os mesmos direitos e deveres dos bruxos (os duendes insistiram no direito de usar varinhas, mas isto ficou para ser decidido depois); as Artes das Trevas foram consideradas um mal e seriam combatidas com todas as forças possíveis; foi abolida qualquer lei que desse preferência aos sangue-puro, e todas as regras criadas durante o período em que Voldemort esteve no poder foram anuladas. O departamento de Regulação dos Nascidos Trouxas foi considerado um crime contra a bruxidade, e os bruxos que tivessem colaborado para sua realização seriam julgados e punidos. Os julgamentos dos Comensais da Morte e seus colaboradores seriam realizados nas próximas semanas. Além disso, durante a conferência, a professora Minerva McGonnagal (agora diretora) anunciara que Hogwarts voltaria a admitir nascidos trouxas, e que a Casa Sonserina não seria extinta, como muitos haviam dito. Rony lamentou particularmente essa decisão (“Como vamos olhar na cara desses traidores?”), mas a maioria aprovou tal medida. Dumbledore discursou sobre isso e convenceu a maioria (“Como podemos confiar num retrato?”, dizia Rony).

Depois do jantar, quando estavam na Sala Comunal, Harry, Rony e Hermione se reuniram com Kingsley novamente, e foi decidido que os garotos logo no dia seguinte começariam a ajudar o novo ministro na reforma ministerial que ele pretendia realizar. Kingsley dizia que o trio teria papel essencial na mudança do mundo bruxo. Rony ficou muito animado: “Meu nome vai estar em todos os livros de História, farão estátuas de mim por toda parte”, ao que Hermione respondeu que Harry já tinha tudo isso.

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Comentários (1)

  • rosana franco

    Quem eram os 7 comensais só ficamos sabendo de um(mas é sempre bom o autor guardar algum segredo).A Gina ta doida pra terminar com o Harry né?Tb acho que a relação da Hermione com o Rony não vai longe ele esta muito deslumbrado(como se nunca tivesse sido).Que bom que o Harry não aceitou ser ministro e convenceu todo mundo.

    2011-04-27
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