Luto e Fuga



Monstro encontrava-se estatelado no chão, seus olhos arregalados, a luz acabara de deixa-los, Harry estava atirado a um canto, recompondo-se, e Hermione estava sentada no degrau da porta, sua varinha ao seu lado, e chorando desesperadamente.
- Não acredito que fiz isso... isso não pode ter acontecido! Não posso ter feito isso! Não depois de todo o movimento F.A.L.E., não depois de passar anos defendendo os elfos! Imagine só o que irão pensar de mim agora! Vão querer me matar! – dizia Hermione com a voz embargada.
- Acalme-se – disse Harry, acarinhando seu ombro – você fez o que tinha de ser feito. Senão, agora não estaríamos aqui. E Monstro não era tão bem quisto entre seus iguais, portando acredito que a maioria irá agradecer a você.
E foi a última coisa que disse. Harry não sabia o que fazer para acalmar Hermione, que não fazia outra cosia a não ser chorar.
Passaram-se, então, longas duas horas, até que Hermione levantou-se de um salto e disse:
- Harry, acho que Monstro estava enfeitiçado. Lembra-se dos olhos dele?
- Mas... – começou Harry, confuso.
- Harry, acho que Você-Sabe-Quem imaginou que voltaríamos aqui algum dia. Provavelmente esteja lá fora nos esperando. Precisamos partir imediatamente, Harry. – disse Hermione em tom enérgico, não parecendo que passou duas horas chorando.
- Mas não temos como sair! É impossível aparatar aqui dentro, precisamos sair lá fora! Estamos perdidos! Voldemort vai nos matar!
- Harry, a única coisa que impedia aparatação dentro da casa era o elfo doméstico vivo. Não me pergunte porque, não temos tempo. O que interessa é que estamos com o caminho livre, mas não se esqueça que é apenas até Você-Sabe-Quem imaginar que o elfo morreu, o que significa que temos muito pouco tempo.
Dizendo isso, Hermione saiu pela porta da cozinha e subiu as escadas correndo, Harry correu ofegante até encontrá-la no sótão, revirando um velho baú com o brasão dos Black entalhado em sua tampa.
- O que você está procurando neste baú, Mione? – disse Harry, desviando das teias de aranha.
- Isto – disse Hermione, retirando um velho pergaminho de dentro do baú e colocando-o no bolso – agora vamos, temos pouco tempo.
Saíram correndo até o hall, Hermione deduzira que seria o melhor local para aparatar, mas ao chegarem ao topo da escada depararam-se com dois Comensais entrando na casa, e atrás destes, Voldemort.
Harry urrava de dor, sua cicatriz pegava fogo na testa, até que Hermione agarrou-o pelo braço, sentiu um gancho puxar seu umbigo e em seguida sentiu-se extremamente aliviado. Abriu então os olhos e se deu conta que estava sem seus óculos, provavelmente havia perdido no Largo Grimmauld.
- Onde estamos, Mione?
- Tome seus óculos e veja com os próprios olhos.


----------------------------


OBSERVAÇÕES:
Caros leitores, desculpem-me o tempo sem posts, o ensino médio está exigindo demais de mim. Pelo menos, ando me saindo bem em Biologia! - é, vou fazer Medicina Genética.
Espero que gostem do novo capítulo. Surgiu uma brecha de tempo em meus horários, e a inspiração veio, então, resolvi escrever. É curto, mas o capítulo 10 promete muito, acreditem.

Grato da atenção,

Joseph Lovegood

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.