A Fúria de Monstro



- Por quê? Mione, não podemos voltar lá...
- Mas nós temos que ir! E iremos! Vamos, arrume suas coisas, aparataremos ainda antes do almoço.
- Hermione! Acalme-se! Não é bem assim! Não podemos simplesmente resolver ir e pronto! – exclamou Harry.
- Mas esta ocasião exige tal pressa! Harry, você quer ou não quer falar com o Dumbledore? – perguntou-lhe Hermione.
- Quero, mas...
- Então faça o que eu digo! – exclamou.
E a garota deu-lhe as costas e começou a arrumar suas coisas, e Harry fez o mesmo. Quando marcou onze e meia, estava tudo pronto, desmontaram a barraca, desfizeram os feitiços de proteção, cobriram-se com e capa, e desaparataram.
Apareceram no primeiro degrau da entrada, Harry olhou para trás, mas os dois comensais que no passado faziam guarda esperando que Harry, Rony, Hermione, ou qualquer outro membro da Ordem da Fênix aparecesse, não estavam lá. Isso fez Harry sentir-se um tanto aliviado. Mas a angústia tomou-lhe a cabeça. E se agora os comensais estivessem dentro da casa? E se a casa que herdara de seu padrinho agora fosse quartel general de Voldemort? Não havia escolha. Teriam que entrar para saber. Era a única forma também de conseguirem ir à Hogwarts, e assim falar com Dumbledore.
Ao entrarem, notaram que o fantasma de Dumbledore implantado por Moody já não se encontrava mais lá, provavelmente Snape estivera ali, e o fantasma fizera o que deveria ser feito. Notaram também que não havia quadros nas paredes, nem ao menos o da mãe de Sirius, que finalmente havia sido descolado da parede, o que faria de Sirius um homem extremamente feliz. E, ao se aproximarem da cozinha, notaram que havia uma grande quantia de sangue pelo chão, provavelmente houvera uma luta por ali.
E ao abrirem a porta da cozinha vagarosamente, procurando não fazer barulho, viram Monstro, de costas, em frente a um bolo de fígado e rins apodrecido, provavelmente estivara todo aquele tempo esperando a chegada de seu senhor.
- Monstro! O que houve aqui? – perguntou Harry.
- Quem é você? Quem são vocês? Como ousam disfarçarem-se de meu senhor e sua melhor amiga? Eu sei bem que não são eles! Meu senhor retornaria triunfante com o medalhão do meu outro senhor Régulus! TRAIDORES! EU VOU MATÁ-LOS! – berrou Monstro totalmente enlouquecido, avançando para cima de Harry com uma faca, e o garoto e a amiga puderam notar o falso medalhão-Horcrux pendurado ao seu pescoço, e os enormes olhos em formato de bolas de tênis de Monstro, que encontravam-se vermelhos, e este apresentava uma feição demoníaca.
- Monstro! MONSTRO! EU ORDENO QUE PARE IMEDIATAMENTE! – berrou Harry, mas Monstro não parou.
- Impedimenta! – berrou Hermione, mas nada aconteceu, o elfo continuou avançando. – Expelliarmus! – e então a faca de Monstro voou longe de sua mão, mas ele continuou avançando.
Foi quando Harry e Hermione tentaram escapar de Monstro, saindo pela porta que levava para a sala, mas antes que a alcançassem, Monstro a bloqueou.
- Vocês pensam que seus poderes são páreo comparados aos meus? MORRAM TRAIDORES! – berrou Monstro, e este alcançou Harry, pendurou-se em seu pescoço, e começou a enforca-lo.
- Mon... Herm... Ajud...
- MORRA! EU VOU MATÁ-LO! TRAIDOR! IMPOSTOR!
Hermione desesperada, sem saber o que fazer, ergueu a varinha, apontou para monstro, e um facho de luz verde rompeu de sua varinha, atingindo em cheio o peito de Monstro, quando disse:
- Avada Kedavra!

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