A Ajuda do Professor Black



O mais rápido que pôde, Hermione buscou sua bolsinha de contas, e dela retirou o quadro de Fineus Nigellus, que se encontrava vazio; era de se duvidar, e quase ter certeza, que o professor não apareceria.
- Harry, acho que ele não virá. – disse Hermione, lentamente.
- Não custa tentar. – retrucou Harry.
- Está bem. Professor Black? – chamou Hermione, dirigindo-se ao quadro. - Por favor, professor Black, precisamos falar com o senhor! Tem haver com Hogwarts! É extremamente importante! Professor, caso o se-nhor não apareça, contarei ao mundo a respeito daquele seu diário, con-tando as maiores barbaridades de sua família, e o senhor sabe muito bem o que aconteceria com o seu nome.
- Mione, que diário é esse? – questionou Harry, confuso.
- Psiu! – repreendeu Hermione, no mesmo instante em que Fineus Nigellus apareceu. – Obscuro! – exclamou Hermione, apontando para os olhos do professor, antes que ele pudesse reconhecê-los.
- Ora, senhorita Granger, não precisam se esconder de mim! Sei muito bem que são a senhorita e Harry Potter que estão aí! – riu-se Fineus.
- Não é o senhor que está no comando da situação no momento, portanto, não dá ordens aqui – retrucou Hermione, em um tom frio.
Harry definitivamente não acreditava que era sua tão certinha amiga Hermione, não acreditava que ela estava dirigindo-se daquela maneira a um diretor de Hogwarts.
- Como ousa...? Bem, acho melhor retornar ao meu quadro em Hogwarts...
- O senhor com certeza não fará isso. Tenho o seu diário em mãos, e...
- E vai se entregar ao Ministério apenas para contar a história da família de um professor?! – disse Fineus, ironicamente.
- Não, mas conheço Rita Skeeter.
Fineus Nigellus pareceu completamente perturbado, pensou melhor no que estava fazendo, e ficou onde estava.
- Onde eu estava com a cabeça quando resolvi fazer um diário?! Se-guindo as idéias de Morgana Trelawney, aquela velha maluca! Bem, em tais circunstâncias, acho melhor ficar.
- Parece ser o melhor que tem a fazer – disse Harry, tentando de-monstrar que sabia da existência do diário, apesar de nunca haver lhe passado tal idéia pela cabeça.
- Professor Black, precisamos de algumas informações a respeito do Espelho de Ojesed – explicou Hermione, retomando o seu tom educa-do.
- Aquele espelho grande e velho que Dumbledore encontrou?
- Exatamente. Onde ele está?
- No mesmo lugar onde esteve seis anos atrás, na câmara onde morreu aquele patético do Quirrel.
- Certo – fez Hermione, tentando conter sua euforia. – E o senhor sabe alguma maneira de entrar em Hogwarts nos tempos atuais?
- Aparatando.
- Mas é proibido aparatar em Hogwarts! – exclamou Harry.
- Não nos tempos atuais! – retrucou Fineus. – Há um local especifi-co para aparatação no castelo, onde apenas professores podem entrar.
- E onde é este lugar?
- Alunos não podem saber. Sigilo absoluto de Hogwarts.
- Acontece que não somos mais alunos de Hogwarts.
- Mesmo assim é sigilo de Hogwarts. Bem, como não posso dizer, senhorita Granger, vou abusar de sua inteligência. A senhorita certamente leu meu diário, não?
- Sim – respondeu Hermione.
- Portanto – continuou Fineus – eu menciono, em alguma parte do diário, este local. A pista é a seguinte: é o segundo local mais importante de Hogwarts para toda a família Black, exceto, é claro, o indesejável Siri-us. Passar bem.
E Fineus desapareceu do retrato.
- Harry, precisamos ir ao Largo Grimmauld.


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Caros Leitores,

Para o próximo capítulo, prometo-lhes baixas! Alguém que até o livro sete demonstrava-se pouco importante, que no mesmo livro torna-se de certa forma importante para Harry, morrerá.

Grato de sua atenção,

Joseph Lovegood

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