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Naquele mesmo dia, haveria ainda a última aula de Transfiguração. A aula de feitiços fora dada no dia anterior. Isso indicava que até às quinze horas eles ficariam sem fazer nada.
Rany estava sentada numa árvore perto do lago. Estava pensando em tudo o que havia acontecido no Salão Comunal. Ela havia acabado de almoçar. Gina a viu de longe e foi falar com ela.
- Rany, o que houve? – Ela perguntou num ar de doçura.
- Ahh, nada! – Rany havia percebido a presença dela naquele momento. – É que o Harry... digo, o Potter, me apertou o braço e agora ele está ardendo muito.
- Isso não é problema! – Gina retirou sua varinha de sua bata e pronunciou algumas palavras inaudíveis apontando a varinha no braço de Rany. O braço dela ficou da cor morena clara que era e costume e parou de arder.
- Obrigada, Gina! – Rany agradeceu sorrindo.
- Bom... tenho que ir agora.
- Claro! Eu vou com você... é caminho para mim... – Rany se levantava.
As duas estavam andando junto com o namorado de Gina, o Dino. Quando passaram por um corredor, viram algo não muito agradável para Rany. Harry estava agarrado com Louise e a beijava ativamente. Louise não largava seu bloco por nada. Sua pena voava em todas as direções.
- Gina, aqui eu não consigo me sentir bem... – Rany falava baixo para não “atrapalhar” os dois.
- Quer dizer que você não sabia disso? Eles estão namorando a muito tempo! – Gina falou.
- O quê? – Essas palavras fizeram seu coração despencar. – Eu tenho que ir! Não se preocupe comigo!
Rany sai correndo de volta pelo mesmo caminho em que veio e sentou chorando no mesmo lugar. Alguém que estava sentado ao lado oposto a árvore virou e a viu.
- Rany? Por que está chorando? – Era o garoto estagiário vindo da escola de Candron, Lloyd.
- Snif... não é nada! – Rany limpava rapidamente suas lágrimas. – Não é nada!
- Se não fosse nada, você não estava chorando! – Lloyd se aproximava mais para consolá-la.
- Certo! É que... – Rany havia gritado. Começava a chorar mais uma vez. – Eu vi o Harry beijando outra! Ele havia me jurado amor eterno!
- Calma! – Lloyd tentava acalmá-la, abraçou-a junto a seu peito. – Ele fez isso mesmo?
- Não com essas palavras. Mas falou “Rany, eu te amo e vou te amar para sempre!”, isso não é amor eterno? – Rany falava em meio de soluços.
- Claro, claro! Calma... agora, apenas chore. Bote tudo de ruim para fora. – Lloyd falava calmamente.
Os dois ficaram lá uma hora calados. Quando Rany finalmente havia secado as lágrimas, Lloyd a havia soltado.
- Enquanto a ele, esqueça-o! Ele, pelo jeito, não a merece!
- Eu sei, mas não consigo, Lloyd.
- Quem sabe você não esquece com isso... – Lloyd colocara a mão na pele macia do rosto de Rany. Posicionou o rosto dela ao seu. Olharam-se por alguns segundos. Depois ficaram mirando os lábios uns dos outros e então aconteceu.

***

Às quinze e vinte e cinco, Rany saía apressada dos braços de Lloyd para a sala de transfiguração. Estava cinco minutos atrasada. Harry ainda estava abraçado à Louise, e também estava atrasado cinco minutos. Ele também saiu correndo para a sala de transfiguração, era a última prova antes de ser declarado um Auror. Tanto correram que acabaram se topando e caindo juntos no chão.
- Olhe por onde anda... – até esse momento, Rany não havia visto quem era. Quando olhou quem era, viu que era Harry. – Potter!
- Olhe você também, Nichols... – Harry disse confuso.
- Ai! Não vai dar tempo... Vou usar o Transius... – Rany falou em voz alta.
- O que é isso?
- Uma magia!
- Claro que eu sei o que é! Mas eu perguntei para que serve!
- Ahh! Não tenho tempo para discutir com você! TRANSIUS! – Então Rany começou a desaparecer lentamente, estava ficando “invisível” aos olhos de Harry.
Harry, não esperou mais, correu o mais rápido que pôde. Ao entrar na sala de aula, McGonagall o repreendeu e lhe tirou cinco pontos da Griffinória. Alguns alunos da Sonserina haviam dado alguns risinhos inaudíveis à Minerva, mas a Harry não.
- Bom, agora que a turma está completa... – Minerva começava a falar. Harry olhou para trás disfarçadamente e viu que Rany já estava com Hermione ao seu lado. – Vamos fazer as duas últimas provas.
- Duas? – Hermione perguntou trágica. – Nós apenas estudamos para uma, professora. Só sabíamos que seria uma...
- Calma, senhorita Granger... Eu avisei que seria uma prova, mas a outra é surpresa. – Minerva falou severa.
- Nossa! – Hermione falou bem baixinho.
- Muito bem... Como todo fim de ano para estagiários de várias profissões, fazem duas provas e um trabalho em equipe. Primeiramente, devo avisar-lhes que essa prova terá duração máxima até as vinte e uma horas. Então temos o tempo todo... Vamos começar...
Todos começavam a fazer uma prova teórica e escrita. Só havia barulhos de rabiscos no papel. Perguntas como “Qual a magia que transforma seu alvo em ave?” ou “Qual a magia que transformam animais em cálices de água?” marcavam as perguntas mais fáceis da prova. E depois essas mesmas perguntas eram feitas oralmente pela professora McGonagall, numa sala a parte para pôr em prática. Às vinte horas, ela parou com todas as atividades e reuniram novamente os alunos.
- Sei que todos estão com fome... – Minerva começava.
- Ohh! E como! – Rony falava com a mão na barriga. Minerva o ignorou e continuou:
- Mas ainda falta os esclarecimentos dos trabalhos... Este fim de semestre, vocês deverão fazer trabalhos das matérias que temos em Hogwarts. Muito bem. Apenas escolherei alguns alunos que farão trabalhos em equipe. Vamos ver... Gina Wesley será a líder do grupo que vou dizer: - Minerva pegava uma lista em cima de sua mesa. – Bom, Gina, Dino e Simas. Entenderam? O primeiro que eu falar será o líder, e os outros dois serão os ajudantes. Bom... continuando, Hermione com David e Ronald. Parvati com Padma e Ray. Diana com Crab e Goyle. Rany com Draco e Harry. – Minerva falou de muitos outros. Numerou os grupos, como o grupo de Hermione que ficou sendo o número 2, o de Parvati que ficou sendo o 3, o de Diana que ficou sendo o 4, o de Rany ficou sendo o 5, e assim por diante com os outros grupos. Harry não estava gostando nada da história de fazer trabalho com Draco e Rany. – Bem, o grupo 1 fará um trabalho da matéria de Astronomia. O 2 fará um trabalho de Runas Antigas. O 3 de DCAT. O 4 de Poções. E o 5 ficou com Transfiguração...
Ao saírem da sala de aula, Rany não havia falado nada para Harry. Ele só sabia que tinha que apresentar esse trabalho na formatura. Foi direto para o quarto de dormir. Sozinho.

***

- O QUÊ?! – Harry berrara após de saber pela boca de Rony que Rany estava ficando com o Lloyd, e poderiam até começar a namorar.
- É isso que você ouviu, Harry! – Rony acabava de se sentar na cama de Harry onde ele estava prestes a se deitar para dormir, quando soube desse “desastre”.
- Mas ela não pode... – Harry continuava a gritar.
- Harry! RELAXA! – dessa vez, Rony havia gritado mais alto que Harry. – O que você quer? Que depois que ela terminou com você, não ficasse com mais ninguém, Harry?
- É... digo, não! Eu não estou incomodado... – Harry cruzava os braços e olhava para outro lado tentando escapar da verdade.
- Mas está óbvio que você está incomodado, Harry! – Simas se intrometia na conversa.
- Não, não estou! – Harry continuava com sua encenação. – Pra quê ficar preocupado com a Rany, se eu tenho uma linda garota em meus braços?
- Era o que eu estava me perguntando quando vimos você com a Louise... – Dino falava agora, como se estivesse lembrando do evento em que viram o Harry agarrando, literalmente, a Louise no corredor.
- Está bem! Acabou esse papo! – Harry tentava cortar o assunto.
- Eu não sei, Harry... – Rony falava meio chateado.
Nesse momento, na porta bateram três vezes. Harry, que era o único em pé naquele momento, foi atender. Abriu a porta, ele estava sem camisa, e quem estava batendo era a Rany.
- Ohh! – Ela suspirou.
- Rany? – Harry perguntou com vergonha.
- Ahh! Não! Sou eu, a Ray! Poxa, será que você não vê a diferença nos cabelos? – Ray falava apontando para seus lindos cabelos cacheados. – Eu tenho cabelos cacheados, e a Rany... Ahh! Deixa para lá. Preste atenção... A Rany me disse para dizer para você, que amanhã não haverá aula, e...
- Amanhã não terá aula? – Harry perguntou confuso.
- Claro, Harry! Amanhã é Sábado! – Rony falou chegando perto.
- Pois é... então ela disse que amanhã cedo vocês vão começar a aprender a Oclumência... Então não se atrasem... Boa noite! – Ray saía rapidamente dali.
- Nossa! Logo amanhã? Haverá quadriboll! – Harry falou meio encabulado.

***

Harry havia acordado de manhã cedo e foi direto para a Sala Precisa. Lá se sentou no chão e conjurou um prato cheio de comida. Ficou olhando a parede e o quarto idêntico ao que ele, há três anos atrás tinha ensinado Defesa Contra as Artes das Trevas escondidos de toda a Hogwarts com um grupo de alunos que acreditavam que Voldemort tinha voltado. Ficou ali, algum tempo olhando a foto de seu companheiro do Campeonato Tribruxo. Lembrou também do seu primeiro beijo com a Cho. Mas ele havia parado para pensar... “Voldemort está a solta e até agora não fez nada tão perigoso, como anos atrás. O que será?” Ele terminou de pensar e ouviu passos atrás de si. Olhou para trás e ouviu alto: “EXPELLIARMUS”. Sua varinha tinha voado longe. Ele olhou para frente novamente e viu um rosto conhecido, era Bartolomeu Crouch Jr.
- Você? – Harry se horrorizou. Mais um Comensal da Morte fugido de Azkaban?
- Sim... – Bartô parecia meio nervoso, tremia disfarçadamente e lambia muito seu lábio inferior. – Vim aqui para lhe matar! Eu não agüento mais o Lorde Negro me dizer sempre: “Não o mate agora!” – ele tentava imitar a voz de Voldemort. – Nossos problemas irão acabar logo, logo. Harry Potter diga adeus!
- ESTUPEFAÇA! – Uma voz feminina havia empurrado Bartô fazendo-o bater na parede. – EXPELLIARMUS! – Novamente tinha gritado. A sombra, de onde havia vindo a luz vermelha, andou mais a frente se mostrando na luz: Ranany Nichols. – O que você quer aqui, Comensal? – Rany perguntou segurando o colarinho dele.
- Tchau, Tchau! – Bartô fazia com a mão. E começava a desaparecer.
- Nada disso... APARRO! – Rany falou ameaçadora. Uma luz amarela atingiu Bartô que estava ficando invisível. E a invisibilidade desapareceu rapidamente. – Ahh! Voltou? Tão rápido... O que faz aqui?
- Vim, na verdade, para matar Harry Potter!
- Humm... Quem lhe mandou aqui? – Rany perguntou.
- Ninguém! – Uma outra voz feminina, só que apenas mais fina. – EXPELLIARMUS! – A varinha de Rany voou longe.
- Quem é você? – Rany perguntou olhando para uma mulher estranha, era bonita, tinha as faces rosadas, cabelos lisos, mas ela deu um sorriso e mostrou dentes horríveis.
- Ohh! Ela ainda não me conhece... que gracinha! – Ela zombava.
- Bellatrix Lestrange! – Harry falou.
- Está vendo, Junior? Ele já me conhece. – Bellatrix levantou Bartô com as mãos enquanto falava. – Vamos embora! Ninguém o mandou vir matar o Harry Potter. TRANSIUS! – Então ela desapareceu.
- Droga! Ela foi embora! – Rany falou entre os dentes.
- Deixe-a! Ela não quer me matar... por enquanto. – Harry falou olhando para o lugar em que ela desapareceu.
- Aquela era a Bellatrix? – uma voz conhecida perguntava atrás.
- Sim, Hermione... foi o que o Potter disse... – Rany falou reconhecendo a voz.
- O que ela queria?
- Nada, acho que só resgatar o “Junior”!
- Bartô?
- Não sei... Não o conheço.
- Era ele sim, Hermione. Mas há algo estranho...
Então depois de pouco tempo, Rony, Draco e Diana haviam chegado. E começaram a aprender a Oclumência.

***

A parte da manhã antes do almoço, Rony foi fazer o teste com Lupin, e foi passado muito bem. Acabou tirando um “A” na matéria. A tarde iria haver o último Quadriboll para os alunos do Oitavo ano. Harry foi ao vestiário e encontrou a Rany vestida como ele e estava conversando com Rony.
- Harry, você sabe da última? A Rany vai jogar essa última partida junto com a gente contra a Sonserina. – Rony falava animado.
- O quê?! – Harry mais uma vez berrou.
- É isso o que você ouviu... – Rany falou se levantando para ir até a porta.
Então estava sendo anunciado lá fora que o jogo iria começar.
“Vamos começar a jogar! No canto esquerdo vamos ver os jogadores da Griffinória. Ronald Wesley, goleiro. Harry Potter, apanhador. David Creevey e Laura Thompson, batedores. Karyn Smith, Yan Cane e a mais nova no grupo: Ranany Nichols como apanhadores. “ – o mais novo locutor de Hogwarts, Paul Linus, estava narrando alegremente. – “No canto direito vamos ver os jogadores da Sonserina!” – Paul falava com entusiasmo cada nome até – “Draco Malfoy, apanhador.”
O jogo começara com Melissa ao meio do campo após dizer que queria um jogo limpo. Após, jogou a Goles. No decorrer do jogo, ele se mostrava cada vez mais emocionante. Draco e Harry perseguiam o Pomo de Ouro incessantemente. Ambos estavam cansados. O jogo estava incrivelmente equilibrado, mas Rany fazia muita diferença. Ela estava com a Goles, Crab acertou o balaço em direção a ela, e incrivelmente, com suas piruetas, conseguiu se safar e marcar mais pontos. O jogo estava 100 a 100. O primeiro time que conseguisse alcançar os 150 pontos estava ganho. Harry sentia que queria esse último prêmio para a sua casa querida. Mas também sentia que a Sonserina que o queria também. Por minutos, Draco era seu inimigo no ar, e ele achava que Draco sentia isso também. Com tantos balaços lançados pelos batedores, Harry acabou sendo acertado, tendo que cair no chão duro e batido. Felizmente, Harry ainda estava consciente e não fez que isso acontecesse. Porém estava fora do jogo. A única esperança era Rany. Todos da arquibancada da Griffinória pareciam Ter perdido a esperança. Mas alguém gritou de lá:
- Olhem! A Nichols está com a Goles!
E, realmente, Rany estava com a Goles. Fez algumas piruetas no ar e fez mais um ponto. Agora a Goles era da Sonserina. Os seus artilheiros avançaram para a área da Griffinória, mas um deles foi acertado por um balaço de David. A Goles estava agora com Yan, um garoto magro e ágil, cabelos negros caídos até os ombros, expressão triste e desanimada. Ele pegou a bola e passou para Rany quando estava chegando perto dos Aros e ela marcou pontos facilmente. Pronto. Faltava agora mais três pontos para vencer. Mas isso nem pôde ser pensado, a Sonserina acabava de fazer mais um ponto. Rany pensou rápido e pegou a Goles novamente. Jogou-a nos aros e acertou. O jogo terminou rápido com os últimos cinco pontos marcados por Rany. Mais uma vez a taça de quadriboll era dada a casa da Griffinória.
Todos saudavam Rany. Levaram-na nos ombros com aquela multidão. Harry viu tudo aquilo e não falou nada. Estava meio triste. Aquele cargo, em geral, era sempre dele. Tentou sair dali o mais rápido possível. Apenas viu o Rony chegar perto e falar:
- Ela foi demais, não foi?

***

- Sejam bem-vindos, alunos do oitavo ano de Hogwarts! – Minerva falava alto e em bom som.
Todos os alunos estavam na sala comunal da Griffinória totalmente enfeitada com bexigas, fitas coloridas e tudo o que uma festa pode haver.
- Bom... Estou aqui para dizer a vocês, que desejo a vocês uma vida tranqüila e produtiva. – Minerva estava dizendo. Rony virou ao ouvido de Harry e falou baixo “Com certeza não será tranqüila!” – E entregar a vocês as suas notas e logo após dizer o curso de cada um e dizer se estão aprovados ou não. Boa sorte a todos!
- Ai! É agora, Rany! – Hermione estava se mostrando meio nervosa.
- Calma, Hermione! Você consegue! – Rany tentava tranqüilizá-la.
- A Rany tem razão, Hermione! – Harry olhava Rany a apoiando. Rany sorriu.
- Bom... vamos lá! – Minerva parecia um pouco nervosa. – Diana e Draco Malfoy, tomem suas notas. Estatus: Aprovados no curso de Auror. – a medida que Minerva chamava, todos iam e pegavam suas notas. - David Creevey e Hermione Granger, tomem suas notas. Estatus: Aprovados nos cursos de Jornalismo e Auror, respectivamente. Ronald Wesley e Raynany Nichols, tomem as suas. Estatus: Aprovados nos cursos de Auror e Medi-bruxaria, respectivamente. Neville Longbottom e Parvati Patil. Estatus: Aprovado no curso de Licenciatura de Herbologia, e pendência em Adivinhação, respectivamente. – Minerva falava sem parar. Até quando iria chamar os últimos. – Harry Potter e Ranany Nichols, venham. Estatus: Aprovados no curso de Auror.
Quando Minerva falou essas simples palavras e doces para Harry, ele ficou muito alegre e sorria brilhantemente. Olhou para Rany, ela estava do mesmo jeito. Parou e olhou o seu boletim. Apenas tinha um “P” em Adivinhação, mas essa matéria não serve para seu curso. Ele finalmente viraria um Auror.
- Bom... Agora, podem se divertir. Boa noite! – Minerva saiu deixando todos começando a fazer barulhos e explosões de alegria. – Ahh! Desculpem... devo avisar que aqueles que estão em pendência em algum curso, deverá fazer um bom trabalho na formatura e poderá, quem sabe, conseguir passar no seu curso. Bom, novamente... Boa noite, curtam bastante a festa.
Toda a Griffinória do oitavo ano estava curtindo. Havia brincadeiras, beijos, abraços, choros, curtição e azaração. Rany, parecia estar deslocada. Todos os garotos não paravam de azará-la. Era uma das únicas que estava solteira na festa. Harry a viu sendo assediada por alguns garotos e foi ajudá-la.
- Por favor, me deixem em paz! – Rany exclamava.
- Que nada, gatinha! Vamos dançar, assim bem juntinhos! – Disse um loiro imitando dançar com o ar.
- Não! – Rany exclamou novamente.
- Ahh! Deixa esse cavalheirismo para lá. Uma gata selvagem tem que ser domada. – um moreno a pegou pelos braços e tentou roubar beijos dela.
Mas Harry viu isso e logo deu um soco no garoto. Ele caiu no chão com a mão no rosto.
- Deixe-a em paz, Jicks! Você nem deveria estar aqui, essa festa é para o oitavo ano, e você é do sétimo! – Harry falou sério.
- Olhe só! O Potter quer briga... – o outro loiro falou.
- Você é louco? Ele é muito forte! – Disse o moreno que caiu. – Vamos sair daqui! – Todos os três garotos azarentos saíram correndo.
- Potter, eu sei me cuidar muito bem! – Rany falou se “limpando” do cheiro deixado por aqueles garotos.
- Tanto que não conseguiu fazer nada para se livrar deles! Cadê o Conswan? – Harry perguntou.
- Não pôde vir! É apenas para a Griffinória, lembra? – Rany o relembrou.

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