O Andar do Curso
No dia seguinte ao ataque de Rany, em toda Hogwarts estava falando sobre o novo namoro entre Harry e Louise. Harry estava muito feliz, todos falavam da vida dele com Louise, mas Rany era a única que não sabia. Ele tinha medo de sua reação. Esse segredo ficou na boca do povo. Harry havia relaxado muito: agora só andava com barba. Estava estranho desde que terminou com Rany.
Todos os Bruxos Escolhidos haviam escolhido ser Aurores. Quando Harry soube que Rany queria ser uma Auror, ele só faltou engolir a garota.
- Você é louca? Você pode se machucar! – Harry gritava para todo o salão comunal escutar. Isso havia acontecido na terça-feira, um dia após ele ser elegido ser um estagiário.
- Não! E eu sei me cuidar muito bem, Potter! - Rany fazia pouco em questão de Harry. Desde que terminaram, ela se recusava a olhar em seu rosto e a chamá-lo de Harry, apenas um contato casual, pelo sobrenome. – Por quê? Está com medo de alguma coisa, Potter? – era a primeira vez depois de muito tempo em que ela parou para olhá-lo.
- Não... nada... – Harry murchou de vez. Ele estava demonstrando muita coisa. Retirou-se rapidamente.
Mas agora estamos numa manhã de sexta-feira, Harry se levanta e vai ao seu baú, retira uma roupa, se despe e se veste. Põe sua bata e sai do quarto em direção as mesas do Grande Salão. Se senta ao lado de Rony, lhe dá um “Bom dia!”, enquanto é respondido. Rany desce como de costume: atrasada. E como todo dia, é obrigada a sentar-se junto de seu ex-namorado e “rival”. Ela já estava ficando com uma enorme torcicolo por sempre comer olhando para os lados.
A primeira aula seria de Defesa contra as Artes das Trevas. Na terça-feira passada, foi explicado para os alunos do oitavo ano quais seriam as matérias principais estudadas no decorrer do semestre, para os Aurores, no caso, seria Defesa Contra as Artes das Trevas, Transfiguração, Poções e Feitiços. Como eles estavam na reta final, eles estariam passando por vários testes rigorosos no Departamento de Aurores enquanto ao seu Caráter e Aptidão.
Lupin, em sua sala improvisada no pátio do colégio, estava preparando os alunos de Auror para levá-los na semana seguinte ao respeitado Departamento de Aurores. Hermione fora chamada para ser a primeira aluna a enfrentar um monstro. Hermione caminhava calmamente em direção ao professor.
- Hermione... nunca imaginei que gostaria de se tornar uma Auror... – Lupin falava dando um sorriso largo para ela. Depois começou a falar com a turma em geral. A turma, além dos Bruxos Escolhidos, havia também uma garota da Lufa-lufa e dois garotos da Corvinal. Desde que voltaram às aulas, os Bruxos Escolhidos receberam a notícia de que Diana pulara o sétimo ano para o oitavo, a pedido de Minerva e atendido por Albeforth. – Vocês sabem que para ser um Auror, ele precisa resistir a toda a pressão possível. Então vamos, antes de começar Hermione, aprender uma nova magia que foi “lançada” recentemente pelos Aurores no departamento. Tenho a licença para ensiná-los, mas os Aurores acham que vocês não tem ainda os nervos de ferro para aprendê-lo. Quem poderia me dizer quais são as três Maldições Imperdoáveis?
- CRUCIATUS, IMPERIUS e AVADA KEDAVRA! – toda a turma falou em coro. Eles já estavam acostumados a responderem dessa forma a pedido de Remo Lupin.
- Muito bem! Agora, qual delas é que nos fazem ter uma grande agonia? – Lupin perguntou.
- CRUCIATUS. – Mais uma vez, toda a turma respondeu.
- Ótimo! – Lupin. – O Ministério da Magia juntamente com o Departamento dos Aurores descobriram o “repelente” do Crucio. – Todos os alunos ficaram sorrindo maravilhados, uma “cura” para uma maldição tão desprezível e dolorosa. – Agora, repitam comigo: ATUS! – todos os alunos repetiram habilmente. – Maravilha! Acho que vocês estão prontos para treiná-la! Quem poderia ser o primeiro? – Todos diziam “não!”. Harry mais uma vez fora deixado a frente de todos, para ser o primeiro. – Ótimo, Harry! É isso que eu aprecio em você, sua coragem! Para você lhe dou uma chance na matéria, caso se saia mal. Bem, vamos começar! Está pronto? – Lupin estava empunhado com sua varinha.
- S-sim! Acho que sim... – Harry ficou a posto com sua varinha.
- CRUCIO! – Lupin gritou. Harry começou a gemer, e se desconcentrou. Caiu no chão. Depois de um tempo, Lupin parou. – O que houve, Harry?
- Ahh... – Harry se levantava do chão. – Não sei, senhor... Deixe-me tentar mais uma vez...
- Claro! Coma esse chocolate... – Lupin jogava uma barra de chocolate. Harry comeu rapidamente. – Está pronto? – Lupin perguntou mais uma vez. Harry acenou com a cabeça. – CRUCIO! – mais uma vez, Harry gemia alto. Mas desta vez ele não caiu.
- ATUS! – Harry gritou em meio de gemidos. Uma explosão de luz branca fez parar a maldição. Depois de alguns segundos, todos perceberam que ele havia conseguido. Bateram palmas para ele.
- Parabéns, Harry! Foi ótimo! Para você um “E” no seu NIEM (Nível Incrivelmente Exaustivo em Magia) de Defesa Contra as Artes da Trevas. Ótimo! Você só precisa agora de mais um “A” ou um “E” para se considerar aprovado na matéria! – Lupin falou alegre.
- Parabéns, Harry! – Draco e Rony falaram em coro, e foram bajular o amigo.
Depois disso, todos foram testados. Rany, Draco, Hermione e Diana conseguiram passar nesse teste, porém Rony não conseguiu.
- Lamento, Rony, mas não temos tempo o suficiente para continuar tentando com você... – Lupin falou tristemente. Rony abaixou a cabeça triste. – Mas não pense que você perdeu a chance. Nesse sábado, você vai na minha sala para tentar conseguir esse ponto. Agora devo adverti-lo que não valerá mais um “E” na matéria. Tudo bem?
- O.K.! – Rony falou esperançoso.
- Certo pessoal! Todos se reunam no centro do pátio, vamos treinar com o último animal! Vamos, rápido! – Lupin apressava os alunos.
Todos estavam juntos no meio do pátio, Lupin apontou, com sua varinha, para o céu e mandou um raio, fechando o tempo. Aquele “céu” era falso, assim como o teto do Grande Salão de Refeições. Ficou escuro.
- Pronto! Esse é o Ambiente que deverão estar no decorrer de suas vidas como Aurores. Vocês lutarão com essas criaturas. – Lupin falou e apareceu de imediato criaturas peluda e uniformes das pilastras do pátio. Algumas eram enormes, outras eram pequenas. Eram de todos os tamanhos. Os alunos ficaram desesperados. Harry tentava tranqüilizá-los:
- Mantenham a calma! – Harry gritava.
Rany estava pensativa: “Já vi essas criaturas... onde, meu Merlin? Eu tenho que me lembrar!”. Todos atacavam magias ofensivas e aprendidas no segundo ano em Hogwarts.
- REKENTU SEMPRA! – a garota ruiva da Lufa-lufa gritava a magia em direção a maior das criaturas. Mas nada acontecia, ela continuava avançando lentamente.
- REVESTI ESTATIS! – Draco gritava com uma que estava muito perto dele. Entretanto, nada aconteceu.
- ESTUPEFAÇA! – Um dos garotos da Corvinal, que tinha os cabelos sedosos e negros, olhos espichados de um oriental, tentava na sua criatura. Ela apenas deu um passo para trás. – Pessoal, acho que essa magia pode servir! – Então todos os alunos, exceto Rany, fizeram a magia que o garoto fez. Porém, todas ainda continuavam avançando.
- Acho, que isso não vai servir, Carl Yensis! – Harry falava alto.
- Pessoal, alguém sabe que animal é esse? – Hermione perguntou. – Eu poderia saber, mas acabei esquecendo...
- Isso deve ser uma Mortalha! – o outro garoto da Corvinal respondeu, era um garoto alto e muito magro, tinha os cabelos negros e com algumas luzes.
- Ahh! É isso! – Rany gritou.
- O que houve, Rany? – Diana perguntou curiosa.
- Já enfrentei uma Mortalha antes! O único feitiço que serve para isso, é o Patrono!
- Que feitiço é esse? – a garota e os dois garotos perguntaram em coro. – Nunca tivemos esse feitiço!
- Calma! Pessoal... Vamos lá! – Rany comandava agora.
- EXPECTO PATRONUM! – Todos os Bruxos Escolhidos gritavam.
Todas as mortalhas foram atingidas por um cervo, um gato, uma cobra, uma coruja, um urso e um golfinho. O tempo mudou, voltou o céu azul. Uma salma de palmas vindas diretamente das mãos de Lupin, fez todos os alunos sorrirem.
- Parabéns! Todos trabalharam muito bem! Todos, exceto senhorita Karina Grewly, Carl Yensis e Dick Alrs, recebem um “E” em seus NIEM’s. Estão liberados. – Lupin terminara de falar e todos eles começam a se retirar. Os alunos que ele mencionou estavam saindo de cabeça baixa. - Mas os alunos que mencionei, irão ter que ficar aqui para não perderem esse “E”, não é verdade? Vamos aprender o Patrono!
- Ei, Hermione... Acho que ele se esqueceu de lhe dar o teste... E ele está sem tempo de dá-lo! Legal! Não vamos fazer o teste de pressão! – Rony falava animado enquanto os Bruxos Escolhidos saíam.
- Ahh! Quase tinha me esquecido... Vocês seis, - Lupin saía apressado da “sala”. – Hoje a tarde vai haver o teste de pressão de vocês... – Lupin falava enquanto Rony ficava triste. - Agora, se recuperem para a aula final de poções. Ahh! Harry e Rony, Boa sorte!
- Ai! É mesmo! Hoje é o dia do teste final de Snape! Eu estudei muito! Eu tenho que passar, Hermione... – Rony estava desesperado.
- Calma, Rony. Eu tenho certeza de que você passará! – Hermione falava enquanto o abraçava.
- Por que está falando isso, Mione? – Rony perguntou curioso.
- Por que a prova é...
***
- ... Em dupla! – Snape falava severo.
Depois de uma hora de espera, Hermione havia tranqüilizado a turma dizendo que a prova final de poções sempre eram em dupla. Mas havia um problema: A turma estava em número ímpar. Harry estava desesperado: Hermione faria com Rony, Draco faria com sua irmã Diana, provavelmente os dois garotos da Corvinal fariam juntos e apenas sobraria...
- Escolham suas duplas rapidamente! – Snape falava à frente da sua turma. Enquanto falava todos se movimentavam rapidamente atrás de seus parceiros. – Por mim, essa prova final seria uma prova assistida por mim. No caso, cada aluno deveria fazer algumas poções na minha frente. Mas o Departamento de Aurores não permite, já que lá se trabalha sempre em duplas a grupos. Pronto? E então, Potter? Quer dizer que ficou só?
Harry, como tinha previsto, ele ficara só. Todas as duplas que ele havia pensado, foi formada. A diferença foi que Rany não o havia escolhido. Havia escolhido a garota da Lufa-lufa. Ele, naquele momento, havia ficado ainda mais irritado com Rany. Quando todos estavam fazendo suas provas, Harry olhou para seu lado esquerdo onde estava Rany e Karina. Rany olhou para sua direita e lhe deu um sorriso de força. Com aquele sorriso, toda a raiva que estava em seu cérebro, havia sumido por alguns segundos até quando Snape havia lhe dado um empurrão de cabeça.
“Nichols... Você não presta! Claro se ela estivesse comigo me ajudaria muito! Mas como se faz essa poção? Uma tal de ‘Frozen’! Bom, se ela estivesse aqui comigo ela diria com aquela voz dela ‘Harry, coloque ovos de cinzal, baba de trasgo, pó de dragão... espera aí! É isso mesmo, agora estou lembrado! Ovos de cinzal, saliva de trasgo, pó de pele de dragão, fios de Amasso, língua de Pufoso... coitado do Puffs da Hermione... Mas é isso mesmo! Porém... está faltando algo! Isso é uma poção de ‘Frozen’... Ahh! Claro! Gelo de Glacius!” Harry havia pensado tudo isso, com a poção feita, foi um dos primeiros a terminar a poção.
- Já terminou, Potter? – Snape perguntou surpreso depois de ver a poção feita.
- Acho que sim, Senhor! – Harry falou com medo da poção estar errada.
- Vamos ver... – Snape pegou a poção da mesa e a jogou na janela mais próxima da sua mesa. O vidro havia quebrado quando bateu na janela fechada. A janela se cobriu com gelo que se formou rapidamente. Os cristais ficavam brilhando que faziam as garotas suspirarem. Parecia uma obra-prima. – Muito bem, Potter! Me vejo obrigado a lhe dar dois “E” em Poções! Por ter feito a poção em tão pouco tempo e por tê-la feito corretamente. Pode retirar-se.
- Obrigado, senhor! – Harry se retirou rapidamente, com medo que ele pedisse para ele fazer outra.
Quando saiu dali, ele foi diretamente para o Salão Comunal. Estava vazio. Todos estavam em sala de aula ou tendo provas como essa que ele havia feito. Ele se esparramou no sofá perto da lareira. Seu maior desejo era ter uma partida de quadriboll para se distrair e também para tirar o estresse dos dias que teve durante o Semestre. Olhou pela janela, e viu alguns alunos do primeiro ano terem aulas de vôo com Melissa. Ele sorriu e pensou que ela estava dando-se bem.
Harry deitou-se de novo no sofá. “Como consegui fazer aquela prova? Eu não havia estudado nada ontem a noite! Que incrível! Nunca havia feito essa poção antes! Apenas tinha-a lindo no livro de ‘Poções para NIEM’.” Harry pensava atrás de uma resposta. Se levantou pegou seu livro que estava no quarto, e procurou por “Frozen”. Achou e leu. Estava exatamente igual ao que ele tinha feito. “Estranho... Eu mal posso acreditar...”
Nesse momento, Rany acabava de entrar no Salão Comunal. Harry levantou a cabeça por cima do sofá para ver quem era. Ele a viu e se levantou.
- Por que você não quis fazer a prova comigo? – Harry falava começando a se alterar.
- Potter... não lhe devo satisfações... E, com sua licença... – Rany falava em direção das escadas.
- Espere aí! – Harry havia segurado o braço de Rany. Havia segurado com tanta força que ela havia soltado um gemido bem baixo, quase inaudível.
- Me solta! – Rany falava entre os dentes.
- Apenas solto quando você quiser falar comigo! – Harry desafiava.
- Potter, me solta!
- E então? Não vai aceitar minha proposta?
- E isso pode-se se chamar de proposta?
- Vamos, Rany...
- Não me chame por Rany, para você é Nichols!
- Pare com essa implicância, Ran... digo, Nichols!
- Tá, tudo bem! Agora me solta!
- Está vendo como tudo se resolve? – Harry acabava de soltar o braço.
- Tudo bem... tchau! – Rany não cumprira e começava a subir novamente.
- Onde... – Harry apertara novamente o braço de Rany.
- Me solta, garoto! – Rany agora soltara um berro. Além disso, uma lágrima havia descido pelo seu olho esquerdo.
- O que está havendo aqui? – Hermione entrava pela porta. Viu a situação e disse: - Solte ela Harry! O que está fazendo?
- Desculpe! – Harry disse ao olhar a lágrima. Um efeito mecânico o fez soltar o braço. O braço dela estava muito vermelho.
Rany começava a subir novamente. Mas algo a impediu. Uma voz vindo da sala os chamava:
- Bruxos Escolhidos! – uma voz rouca e cansada chamava.
- Dumbledore! – Hermione, Rany e Harry correram ao quadro para ver Dumbledore.
- Olá, garotos! Ohh! Rany... o que houve? – Dumbledore percebeu que ela estava chorando.
- Nada! – Ela limpava rapidamente as lágrimas, que depois de libertada, caíram desesperadas. E escondeu, também, o braço machucado atrás das costas.
- Está bem... Vim aqui dizer que Hogwarts está muito perigosa. E como há muitos inimigos que sabem a Legilimens, aconselho a vocês aprenderem a Oclumência. Falem com o professor Snape. – Dumbledore falava sério.
- Mas Dumbledore... Não confiamos nele! – Harry respondeu de imediato.
- Então, como vão aprender a Oclumência? A Minerva não sabe. Ahh! Outro detalhe, ninguém pode saber que vocês sabem... – Dumbledore esclarecia.
- Eu posso ensinar... – Rany dizia meio presa por causa do braço.
- Tudo bem... Rany, você ficará encarregada de ensinar a Oclumência a todos os Bruxos Escolhidos. Boa Sorte! – Dumbledore falava enquanto desaparecia.
O sinal acabava de soar e muitos alunos da Griffinória acabavam de entrar no Salão Comunal.
- Mas Rany, isso não ficará muito pesado para você? – Hermione perguntou.
- Não! – Rany respondeu com a outra mão sobre o braço machucado. – O Draco e a Diana já sabem a Oclumência. Eles podem nos ajudar...
- Boa idéia! – Hermione falava.
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