Seleção:



- Mamãe! olha a Lily batendo na minha cabeça!
- Lily, não bata no seu irmão.
- Mas mãe, ele fica puxando o meu cabelo!
- Sírius, não puxe o cabelo de sua irmã! Acho que já dá para atravessarmos... Vá você primeiro, Lily.

A jovem ruiva empinou o queixo e, sem que a mãe visse, mostrou a língua para o irmão, antes de andar distraidamente até a plataforma 9 ³/4 e atravessá-la.

- Vamos nós dois agora, Sírius. Venha...

O garotinho de cabelos negros e bagunçados não se moveu, chamando a atenção de Gina, que o olhou, sem entender.

- O que foi querido? Não está se sentindo bem?

Os grandes olhos castanhos de Sírius se fixaram assutados na plataforma sólida.

- E se eu não consigui passar, mamãe? E se eu for um aborto igual ao tio Rony falou?

Gina sorriu, entre divertida e amável.

- Você não é um aborto, querido. Você recebeu a carta, não recebeu? Além disso, Tio Rony não estava se referindo a você, e sim a Maggie. E você sabe como tio Rony fala besteiras... Agora, vamos, Sírius. Você não quer perder o trem, quer?

Cabisbaixo, Sírius fez um aceno negativo com a cabeça.

- Queria que papai estivesse aqui...

- Queria que quem estivesse aqui?

Gina e Sírius olharam, surpresos, para a direção da voz conhecida.

- Papai! - Sírius berrou, pulando para o colo de Harry.

- Atrasado, mas cheguei. Achou que eu não ia embarcar o meu filhinho?

- Não me chame de filhinho, papai. Não sou mais um bebezinho.

Harry riu e deu um suave beijo em Gina.

- Vamos atravessar a barreira, então...

Com Sírius de olhos fechados no colo, Gina ao seu lado, Harry atravessou-a.

- UAU! - exclamou o pequeno, encarando a parede agora sólida atrás de si.

- Veja, lá estão Rony e Mione. Vamos até lá.

Lily já havia chegado primeiro, agora recebendo um abraço do padrinho. Sírius saiu do colo do pai para abraçar Hermione, que por sua vez soltou as mãos de Maggie e esta veio receber um beijo de Harry e Gina. Foi uma confusão de ruivos, morenos, abraços e comprimentos.

- Está faltando alguém, não está? - perguntou Gina. Era tanta gente...

- Robert e Rosier foram guardar um lugar e deixar a mala.

- Olha, os Malfoy estão chegando...

Lily gemeu, chamando a atenção dos mais velhos.

- Não acene, tio! Não, não...

- LILY!

- Drooooga!

Parecendo desesperada, a garota olhou ao redor, quase se escondendo atrás de Rony. Gina girou os olhos.

- O que está acontecendo? - perguntou Harry. Rony e Hermione também pareciam curiossos.

- É ele! Fica atrás de mim o tempo todo! Ele é muito chato!

- Draco? - perguntou Harry, as sobrancelhas franzidas enquanto Rony ria.

- Não Draco, amor, o filho dele - concertou Gina. Em seguida, olhando para a filha repreendeu. - Não é legal fazer isso com Dylan, Lilian, ele gosta de você.

A garota bufou.

- Ele vem vindo pra cá... Acho que vou guardar minhas coisas também...

- Lily! - repreendeu Gina outra vez.

- É isso aí, querida, não dê moral pra ele não. Vá que nós despistamos ele.

- Harry!

- O que foi?!

Aproveitando que os pais discutiam e os tios riam, Lily se esgueirou para dentro do trem.

Os quatro Malfoy se aproximaram.

- Oi, tio Harry! Oi, tia Gina! tio e Tia Weasley!

- Oi, Dylan. - responderam todos.

- Cadê a Lily?

Apesar do cotucão em sua costela, Harry estava prestes a dizer que ela fora ao banheiro quando Sírius se adiantou:

- Ela entrou no trem. Falou que era pra você encontrar com ela lá.

O rosto do loiro se iluminou. Gina olhou feio para o filho, que tinha um sorriso maroto nos lábios.

- Legal!! - exclamou Dylan, indo mais do que depressa na direção do trem.

Ignorando os olhares exasperados dos pais e divertidos dos tios, Sírius se virou para Sarah.

- Oi, Sarah. Vamos guardar nossas coisas também?

Depois de um olhar de autorização dos pais, Sarah concordou.

- Vem, Maggie!

Os três sumiram juntos por uma das portas do trem, observados por seis pares de olhos repletos de ternura.

- Sua filha não cansa de fugir do meu filho, Potter?

- Lily não fugiu de ninguém...

- Sim, e Sarah vai para a Grifinória. Não seja tolo, Harry, qualquer um percebe que ela anda fugindo do Dylan. Ele é um Malfoy! Um ótimo partido se quer saber. Ela quem perde.

Harry girou os olhos.

- Aparentemente, Lily não gosta de sonserinos - alfinetou. Como Draco apenas encarou o teto, ele continuou. - Mas mesmo assim vou conversar com ela sobre essa coisa de ficar fugindo. Não é legal fugir dos outros ou dos problemas...

- HARRY POTTER!

Não foi só o círculo de pessoas que estavam com Harry que se assustaram e olharam na direção do grito, mas metade daqueles que estavam perto. Crianças e adultos.

- Oh, não! - gemeu Harry, ao ver Collin Crevey e sua máquina fotográfica abrindo espaço para chegar até ele. Pensou rápido. - Ah... Eu... Preciso ir ao banheiro. Com licença.

- Harry, o trem já vai sair! - berrou Gina.

- Não se preocupe! Eu chego a tempo!

E sumiu por entre a multidão.

- O que ele estava falando sobre fugir dos outros? - zombou Draco.

Gina suspirou.

- Tal pai, tal filha.

- Harry! Ha... Cadê o Harry?

- Oi, Collin.

- Ele estava aqui, não estava? Eu o vi!

- Sim, ele estava, mas... Teve que ir ao banheiro...

- Ah - Collin murchou feito uma flor. - Que pena... Será que ele não me viu?

- Santa ignorância! - Draco murmurou, mas ninguém o ouviu, apenas Rony que teve um ataque de risos disfarçado em tosses.

Gina pareceu sem graça.

- Então... Eu não sei, Collin. Mesmo se tivesse visto, o trm está prestes a sair e ele queria se despedir de Sírius...

- Ah, sm, Era exatamente sobre ter mais um filho indo para Hogwarts que eu queria interrogá-lo... - Olhou em espectativa para Gina. - Será que você não poderia...?

- Não. Desculpa, Collin. Sabe que eu não gosto de muita publicidade... Sinto muito.

- Oh, tudo bem... - Sua cara de cachorro abandonado que tomou chuva não mostrava isso. - Outra hora eu o entrevisto. Até mais.

Cabisbaixo, ele se retirou e aparatou.

- Não gosta de publicidade... - zombou, outra vez, Draco. - E isso vindo da mulher que casou com o garoto que sobreviveu.

Gina não respondeu, já que Harry e as crianças apareceram para se despedir.

- Vamos, o trem já vai sair.

Como se precisasse, Harry pegou Sírius no colo o fazendo parecer que não pesava nada ( e não pesava mesmo) e o colocou dentr do trem. Deu um "abraço de urso" em Lily, soltou paravras de confortos e ordens (como todo pai preocupado) e mandou que se cuidassem, senão ele iria...

- Pegar a gente de jeito e trazer direto para casa - completou Lily, cansada. - Já é a quarta vez que escuto esse discurso. Muda a fita, papai! É todo ano a mesma coisa!

Depois de um segundo de choque, Harry caiu na risada.

- Certo, acho que eu preciso mudar mesmo. Lily, Você lembra do que eu te pedi, não lembra?

Um brilho de cumplicidade passou pelos olhos da garota.

- Eu lembro. E vou fazer o que pediu, não se preocupe. - respondeu orgulhosa.

E soriru.

- ok, então. - Deu um beijo em cada um e se afastou.

Gina também se despediu, os Malfoy e os Weasley também se despediram dos filhos e em poucos segundos Harry encarava os trilhos vazios. Tão vazio quando aquele sentimento dentro de si.

Gina pegou em sua mão.

- Vamos?

Mas ele ainda tinha algo a fazer. Pediu que ela se adiantasse e depois que o fez, aproximou-se de Rony e Hermione.

- Gina já foi? - perguntou a bruxa.

- Já.

- Ainda está preocupado com aquilo, Harry?

- Mentiria se dissesse que não. Agora separado deles eu temo mais ainda pelo ue pode acontecer...

- Não esquenta, cara! Se nós, em 11 anos não descobrios quem é a criança, duvido que esse "alguém" tenha descoberto.

- Rony está certo, Harry. Nós convivemos com eles direto e não descobrimos. Não estava preocupado antes, o que aconteceu agora?

- Agora não posso estar de olho neles, Mione. E é exatamente por isso e vim falar com você. Lembre-se de ficar de olho neles, se perceber algum poder estranho me...

- Mando uma coruja imediatamente, claro. Não vai precisar se preocupar, Harry.

- Lily também vai ajudar você a olhá-los. Mas como você é professora é mais fácil e pereber alguma coisa.

Mione concordou, mordendo os lábios como sempre fazia quando tinha algo a dizer.

- O que é? - perguntou os dois homens ao mesmo tempo.

- Você já pensou na possibilidade de não ser nenhum dos três? Deve ter tantas crianças dessa idade por aí...

- Nisso eu concordou com a Mione, Harry. Maggie não tem nenhum poder natural surpreendente, como você bem sabe. Eu até achava que ela seria um aborto! Mal acreditei quando recebemos a carta!

- E Sarah está fora de cogitação, tendo em vista a data em que nasceu... Sírius...

- Também não mostrou nada até agora.

Uma pausa.

- Mas isso é com você, Mione.

- Eu? - a mulher espantou-se.

- Sim. Todas as crianças da Grã-Bretanha que nascera nesta data vão estar lá, em Hogwarts. E passarão por sua mão de professora. Fique de olho.

E sem se importar com a cara de espanto no rosto da amiga, Harry sorriu e desaparatou.

- Ele ficou maluco! Como quer que eu fique de olho em dezenas de alunos?!

Rony pôs a mão no ombro da esposa.

- Ele não ficou maluco, mione. Ele é maluco. Foi quem destruiu Voldemort, lembrada?

♥_______________________________________♥


No expresso de Hogwarts:

- Vai demorar muito? Estou com fome.

Maggie, sentada a frente de Sírius, deixou o imenso livro que lia de lado e olhou no relógio.

- Acho que em menos de uma hora chegamos.

- Uma hora? - Sírius exclamou, quase indignado. - Mas até lá o meu estômago já se auto-destruiu de tanta fome!

Rosier lançou-lhe um olhar de censura.

- Você se empanturrou de comida quando o carrinho passou. Não pode estar com tanta fome assim! Está parecendo o meu pai!

Um ronco alto interrompeu o que Sírius ia dizer. E ele vinha, aparentemente, do seu estômago.

- Pelo visto ele está mesmo com fome. - comentou Maggie de olhos arregalados.

Sarah, que até o momento estivera sentada ao lado de Maggie com a cabeça recostada no vidro, lhe tacou um sapo de chocolate.

- É meu último. Faça bom aproveito.

- Obrigada! Sarah, você é um anjo!

- Eu sei! - E ela riu.

- Com licença?

Todos olharam para a porta. Um garoto, mais ou menos da idade deles e já vestido com o uniforme simples de Hogwarts estava parado lá, olhando-os, hesitante.

- Será que eu poderia ficar aqui? Um quintanista da Sonserina e a namorada dele me expulsaram da cabine. Acho que eles vão fazer... coisas.

Não teve como não rir. Até o próprio garoto soltou uma risadinha sem graça depois.

- Entra aí e senta! - convidou Sírius.

Agradecendo, ele guardou sua mala e se sentou ao lado de Maggie, que corou por algum motivo. Ele tinha os cabelos espessos e castanhos claros que lembrava muito Lockhart. Olhos do mesmo tom, puxados para o mel. E era alto para um primeiranista. A primeira coisa que Sírius, baixinho como era, notou.

- Puxa, você é alto! Quantos anos, tem?

- Tenho 11. Meus pais são verdadeiramente altos. Mas estão exagerando, não sou tããão alto assim.

- Perto do Sírius você é - caçoou Sarah, apontando para o pequeno.

Ele lhe mostrou a língua.

- A propósito, sou Lucas. Lucas Willes. E vocês?

- Somos Maggie e Rosier Weasley. Ela é Sarah Malfoy e este é Sírius Potter.

Lucas arregalou os olhos.

- Caramba! Eu vim parar num vagão de celebridades, então!

- Não somos celebridade - disse Rosier, displicente. - Nossos pais são.

- Correção: Os pais de você são. - Sarah se intrometeu.

- É claro que seu pai é famoso. - disse Lucas, fazendo todos olharem para ele. - Verdade! Draco Malfoy, não é? Quem não conhece o autor da biografia de Harry Potter? Aliás, eu já li várias vezes, é um ótimo livro!

Uma longa conversa sobre a obra de Draco e as possibilidades de uma continuação sobre o que fez Harry Potter depois da guerra se seguiu. Apenas Rosier se cansou depois de meia hora.

- Vou procurar o Dylan. A gente se vê no banquete! E Maggie, vê se vai para a Gifinória senão papai te mata!

Lucas a observou sair.

- Quem é Dylan?

- Irmão da Sarah, para quem tio Draco dedicou o livro. Eles estão no segundo ano... Quero dizer, Rosier e ele. Só que ele está na sonserina e ela na Grifinória.

- Ah... Sobre isso... Você fazem idéia de que casa querem cair?

- Grifinória - responderam Sírius e Maggie.

- Sarah?

- Sonserina.- Ignorou a careta de Sírius e continuou: - Meu irmão está lá. Meu pai foi de lá, meus avós, a mãe de minha mãe e toda a família dela... Eu vou para a sonserina.

- Mas você quer ir pra lá?

- Eu vou pra lá.

Sírius, ao ver a expressão no rosto de Lucas, compreendeu logo.

- Não é que ela seja maluca. Só nasceu prematura, então o cérebro dela tem dois meses em a ver, sabe?

Um revista voou da direção de Sarah até a cabeça de Sírius.

- Ai, essa doeu! Sem agressão física!

- A questão é que não tem como discutir - retomou Sarah. - Eu vou para a sonserina. Eu adoraria ficar com Maggie e esse babaca aí, mas dado o histórico da minha família toda eu sei que vou parar na sonserina.

- Bem - disse Lucas - Meu pai é bruxo, mas minha mãe não, não sei se tem muita chance de eu ir para a Sonserina... Também não acho que sou inteligente para parar na Corvinal... Grifinória ou Lufa-Lufa, provavelmente. Para mim está ótimo.

O trem parou. Haviam chegado.

- Nossa! Ainda bem! Não aguento mais de fome!

Sarah girou os olhos.

- Ainda temos toda a seleção pela frente. É bom controlar esse seu estômago de urso!

Os calouros ainda chegavam de barco e Hagrid ainda era quem os guiava. A única coisa que mudara com o tempo foi a recepção, que não era mais de McGonagall e sim de Horácio Slughorn.

Após as boas vindas costumeiras, a música do famoso chapéu seletor, deu-se início a seleção.

- Alen, Will. - Um baixinho de olhos puxados se adiantou.
- Grifinória!

- Bornes, Kelvin.
- Corvinal.

A terceira foi para a sonserina, mais dois para Corvinal, quatro Lufa-lufas, três sonserino seguidos, um outro Grifinório e outro sonserino.

- Tá difícil de sair Grifinória, heim? - Sírius cochichou no ouvido de Maggie, mas ela lhe fez um "psiu" e ele teve que se calar.

- Fachini ¹, Allan.
- Lufa-Lufa.

- Goolders, Júlia.
- Grifinória.

A lista se seguiu. Foram mais duas Corvinais (Gêmeas). Uma sonserina, uma Lufa-Lufa e um sonserino.

- Longbotton, Lúcia.

Uma garotinha gordinha de cabelos louros e olhos azuis sonhadores se aproximou. Neville, sentado ao lado de Hermione na mesa dos professores lhe fez um aceno animador com a cabeça quando ela o olhou.

- Grifinória!

- Oa! Até que enfim! - murmurou Sírius, mas foi Sarah quem lhe fez outo "psiu", fazendo com ele cruzasse os braços e emburrace.

- Malfoy, Sarah.

Sarah gemeu.

- Bem, é isso. Nos vemos amanhã.

Foi meio hesitante que ela se dirigiu até o banquinho e recebeu o chapéu em sua cabeça.

Mas a surpresa não foi só dela quando o chapéu anunciou:

- Grifinória!²

O queixo de Sírius caiu. Dylan, na mesa da sonserina ficou uns bons segundos em estado de torpor antes de cair na risada. Lucas e Maggie acompanharam a mesa da Grifinória nos aplausos e na mesa dos professores, Neville e Hermione se encararam, perplexos.

- Quando Malfoy souber disso...

E os dois também riram.

- Merlim... - Murmurou Sarah, ainda sem acreditar enquanto caminhava até a mesa vermelha e dourada. Seu pai a mataria... Mesmo assim, algo em seu íntimo a fazia sorrir.

- Potter, Sírius.

O estômago já vazio do baixinho deu um solavanco. O silêncio do salão também não o ajudou em nada. Apenas com um sorriso de sua tia na mesa dos professores foi que ele reuniu coragem para subir no banquinho. Era tão pequeno que o chapéu cobriu-lhe todo os olhos.

Foi um segundo. Um segundo e....

- Grifinória!

Esquecendo-se da fome, Sírius tirou o chapéu e correu até a mesa da Grifinória, juntando-se a Sarah.

- Ei, Sarah! Me diz, você só pode ter trapaceado com o chapéu, não foi? Como é que você veio parar na Grifinória?

Sarah lhe apontou ameaçadoramente uma faquinha de cortar pão.

- Eu não trapaceei, baixinho. Se estou aqui é por algum motivo! Agora cale a boca e vamos continuar assistindo a seleção. Teve um novo sonserino.

- Porque todo mundo insiste em me chamar de baixinho? Sou quase do seu tamanho!

Mas ela lhe fez um outro "psiu" e ele teve que se calar!

Uma garotinha que provavelmente era menor que Sírius foi para Lufa-Lufa. Um loirinho, Brian Rainey, Grifinória, três Corvinais, um Lufa-Lufa, uma Grifinória, outra sonserina.

E só restaram Lucas, Maggie e mais sete alunos.

- Weasley, Maggie.

A garotinha das chuchinhas ruivas pegou o seu lugar na Grifinória - como toto Santo Weasley - nas palavras do Chapéu.

- Willes, Lucas.

foi um dos únicos que o chapéu não tapou os olhos - fechados, em concentração. Demorou longos segundos, até que:

- Grifinória!

Maggie, Sarah e Sírius comemoraram mais do que todos e suas palmas foram as últimas a a ecoar pelo salão.

Foram dois dos alunos restantes para as outras três casas e a Última - Yana Zytwin³ - fechou a casa da Grifinória.

Minerva se levantou apenas para desejar um "bom apetite" e as mesas se enxeram de gostosuras.

Sírius suspirou, olhando para a comida quanse como se estivesse apaixonado por ela.

- Isso, Sírius, apenas olhe, porque senão não sobra nem comida pra nós!

- Ah, mas nem pensar! - ele repondeu, começando a botar no prato tudo que via pela frente e chamando a atenção dos quartanistas que comiam perto dele.

- Não se espantem - Sarah brincou. - Ele é muito pobre, sabe? Quase não tem comida em casa. O pai dele não tem nem dinheiro para comprar alimentos. Já ouviram falar num tal de Harry Poter?

- Ah, Sarah, mas do jeito que ele come nem Harry Potter aguenta comprar comida pra ele!

Ocupado demais em satisfazer seu estômago, Sírius fingiu que nem ouviu.


♥______________________________________♥

*¹Sim, nome de indústria, mas eu conheci alguém que chamava assim! ^^
*²Vamos combinar que o Malfoy merecia, né? Imaginem a reação dele... ^^
*³Esquisito, eu sei. Era minha intenção... ^^ E o Yana é em homenagem a Ywolly. ^^

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.