A poção: (Atualizado 20/01/09)



Antes de mais nada... Mil desculpas pela demora imensa na atualização!!! A culpa não foi minha! Ou eu sou muito burra e estava fazendo alguma coisa errada, ou o floreios estava com defeito porque ele nãoa aceitava meu login de forma alguma!! Desculpem! Peço desculpas desde já por esse capítulo, pois ele é um pouco complicado. A cada intervalo o tempo passa um pouco, mostrando só o principal de determinadas datas para chegar onde eu realmente quero. Para saberem qual o tempo é só perceber as dicas que dou como: Ameaça de neve/novembro e etc.

Qualquer dúvida perguntem.


♥MeP♥MeP♥MeP♥MeP♥MeP♥


- Isto está virando uma palhaçada, Sleve.

Constrangido, o rapaz tentou argumentar.

- Pelo menos tivemos progresso, senhor.

- Progresso? Um povoado trouxa? - Ele se aproximou ameaçadoramente do outro rapaz. Estava furioso. - Isso seria considerado progresso, Sleve, se estivéssemos envolvidos nisso há apenas uma semana! Talvez até um mês! Mas estamos nisso há 12 anos! DOZE! E veja o que conseguimos! Destruir um povoado! Não foi nem uma cidade, foi um mísero povoado minúsculo!

Ele parou para respirar. Estava fora de si, os cabelos jogados no rosto, as pupilas dilatadas e o rosto há centímetros de seu interlocutor.

- Ainda por cima nossa fórmula foi descoberta. Não me surpreenderia se amanhã o ministério já estivesse dando um jeito de espalhar o antídoto por todas as cidades próximas... Droga! Foram anos perdidos! Anos!

Ele deu as costas, arrastando a perna dura. Mas ainda não tinha acabado.

- Esses aurors estúpidos também! Porque tinham que se meter nisso?! O trabalho lá dentro deve estar muito entediante mesmo para se distrairem defendendo trouxas! Ah, mas eu vou dar um jeito nisso! Sem dúvida que eu vou!

Quando pareceu que ele não ia mais falar nada, Selve se atreveu a se pronunciar.

- Mestre, eu estive pesquisando e pensando num outro método. Um mais eficaz e mais difícil de ser descoberto. Cheguei a conclusões que podem interessar-lhe muito.

Obviamente já interessado, o "Mestre" se voltou, uma sobrancelha erguida em curiosidade e arrogância.

- E qual seria esse seu excelente plano, Sleve? Você sabe que não podemos nos dar ao luxo de errar, não sabe? Ou será que terei de lembrá-lo?

Sleve tremeu, mas sua pose continuou estável, imponente.

- Eu sei muito bem, senhor. Tanto que venho pesquizado há algum tempo e precisarei de mais para esclarecer todas as duvidas e poderemos elaborar o plano com perfeição. Sem um único erro.

O Bruxo fez um gesto de concordância e um aceno para que continuasse.

- É uma poção. Magia negra avançada e até onde pude perceber, criada exatamente com o propósito de eliminar trouxas, isso há décadas. Mas o responsável foi descoberto e preso. Um antídoto foi feito e essa poção tirada de circulação.

- Isso não me agrada - O bruxo manco interrompeu. - Uma poção que já passou pelo conehcimento do ministério, ainda mais com um antídoto assim, à vista. Há muitos furos nesse seu excelente plano, Sleve. Pensei que fosse mais inteligente, estou decepcionado.

Uma sombra estranha passou nos olhos do rapaz. Quando voltou a falar, era quase com um controle limitado, sem deixar de lado uma ponta de ironia.

- Claro que está decepcionado, senhor. Eu ainda não terminei. Eu preciso de mais tempo, pois as anotações que consegui são extensas. Preciso conhecê-las a fundo, saber tudo sobre a poção inclusive o seu antídoto. A minha idéia é invertê-lo. É fazer alguma alteração sobre ele e acrescentá-lo a poção para que o efeito seja favorável a nós e assim, eliminar de vez a possiblidade de uma falha em nossos planos. Não haverá antídotos nem qualquer tipo de remédios que salvarão esses trouxas.

Sleve quase sorriu ao perceber a expressão do outro bruxo. Definitivamente, não estava decepcionado.

- Isso... Sobre os antídotos, isso é possível?

- Que é, eu sei que é. Só que ainda não sei como, por isso preciso de um tempo para pesquisar mais.

- Assumo que me supreendi dessa vez, Sleve. Essa poção... Seria a solução de nossos problemas. Só que ainda temos uma falha grave que você não apresentou uma solução.

AS duas sobrancelhas foram erguidas.

- Qual, senhor.

- COMO você pretende fazer os trouxas tomaram essa poção?

A expressão do jovem foi tão intensa, tão maldosa, que pela primeira vez o outro homem foi capaz de notar com quem ele estava trabalhando. Pela primeira vez ele quase sentiu medo.

- Isso, senhor, eu prefiro lhe contar depois que as coisas estiverem resolvidas. Por enquanto, saiba que já acionei alguns dos contratos que me pediu e sei que eles serão de grande ajuda. Digamos que eu acho uma boa idéia começar por aqueles que menos farão falta, como um teste.

- Você quer dizer... Pessoas doentes e necessitados de ajuda? - perguntou o velho, um sorriso sem vida e malicioso nos cantos dos lábios.



Teve apenas um aceno enigmático de cabeça.

- Quanto tempo precisa?

- De 8 a 10 meses, senhor. É o mínimo para examinar toda aquela papelada.

- Você terá o seu tempo. 10 meses não são 12 anos. Porém, sabe que se não valer a pena...

- Valerá. Tem minha palavra.

O outro riu.

- A sua palavra para mim não vale nada, Sleve. Eu quero resultados. VÁ!

Sem demonstrar sua contrariedade, Sleve fez uma mesura exageradamente irônica e deu as costas.

- Sleve!

Parou, como sempre acontecia era chamado quando já estava para se retirar.

- Sim, senhor?

- Alguma novidade sobre as crianças?

- Não. Eu estou de olhos abertos para qualquer sinal, qualquer notícia. Mas até agora nenhum dos três demonstrou poderes excepcionais.

- Ótima. Esqueça-as por enquanto e dedique-se inteiramente à pesquisa, só não baixe a guarda.

- Claro, senhor.

E ele não viu o sorrisinho de escárnio que o jovem deixou escorregar, antes de sair do cômodo.

Uma mulher de cabelos soltos numa longa camisola entrou por aquela mesma porta poucos segundos depois.

- Não vem dormir? - perguntou, delizando até o homem pensativo.

- Daqui a pouco... Escute querida, o que você acha de Sleve?

- Você conhece essa resposta, meu bem. Eu lhe disse há 12 anos atrás.

- Exato, você me disse há 12 anos. Não é possível que ainda pense que ele é um idiota ganancioso sem um pingo de inteligência. Não depois dessa conversa e não faça essa cara porque eu conheço você bem o suficiente para saver que ouviu tudo!

Ela suspirou, resignada.

- Não gosto dele. Nunca gostei nem nunca vou gostar. Sinceramente é bom que fique com um pé atrás. Não acho que possa confiar nele.

- O quê? Você está dizendo que ele ousaria me passar para trás? Acha que teria essa coragem?

Ela deu de ombros. Bocejou e voltou para a porta.

- Nunca se sabe, querido. Agora eu vou dormir, boa-noite.

E saiu, deixando um homem com mais rugas do que o costume sentado na poltrona no centro do cômodo, o vento rugindo e trazendo a ameaça da neve pela janela escancarada.

♥______________________________♥

Quando Ammy entrou no escritório, de mancinho para não fazer barulho, encontoru draco mirando algum ponto a sua frente, pensativo. A janela estava aberta e ele segurava duas folhas de pergaminho. Na mesa, dois envelopes rasgados.

Ela se aproximou ainda sem fazer barulho. Ajoelhou-se a frente da escrivaninha ficando com os olhos no nível dos dela.

Draco sorriu.

- Oi. Sarah respondeu ao cartão de aniversário?

- Não. Achei que seria isso o que você tem nas mãos.

- Ah! Isso? - Draco se fez de indiferente, dobrando uma das cartas. - É bobagem. Não mais do que essa outra aqui, claro.

Olhou o pergaminho com aquela expressão pensativa outra vez.

- Ammy se levantou e sentou na cadeira a frente dele.

- Estou vendo que é de Hogwarts. E oficial. O que tem? Sarah e Dylan aprontaram alguma coisa?

- Não... Não é nada disso... - Mordeu os lábios, aparentemente indeciso se contava ou não.


Ammy estendeu a mão.

- Deixe-me ver.

Hesitante, Draco estendeu-lhe o papel. Ammy começou a ler em voz alta:

Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, 10 de Junho de 2014.


Caro Draco;

Como já deve saber, estou assumindo o cargo de vice-diretora devido aos problemas de saúde do nosso professor, Horácio Slughorn.

Estamos numa crise. O profº Slughorn aceitou dar aulas até o fim do ano letivo, que já está terminando. Precisaremos de um novo professor de poções e você é o mais indicado ao cargo.

Espero que pense com carinho e nos dê uma resposta o mais rápido possível. Aguardaremos sua coruja.

Atenciosamente,
Hermione Granger.

Ps: O cargo de diretor da sonserina também estará vago.



Sorrindo, Ammy ergueu os olhos para o marido.

- E então? Achei que ficaria contente! Você não gostaria de ensinar em Hogwarts?

Draco ainda mordia os lábios.

- Eu... não sei, Ammy. Gosto do meu trabalho no ministério. Gosto de ser um Inominável... Entrar em Hogwarts significaria muita mudança...

- De certo você não gosta de mudanças, não é, Draco?

Draco não respondeu à provocação.

- Eu sempre gostei de poções, mas será que tenho capacidade para dar aulas? E outra, não quero deixar você sozinha.

- Draco, meu amor, você sabe que é bem capaz de ensinar sim! E sabe que isso não é verdade, você pode passar os finais de semana aqui comigo e quando eu quiser posso aparecer lá qualquer noite. Precisa arrumar uma outra desculpa se quiser recusar o emprego.

Mas Draco não parecia estar arrumando outra desculpa. Agora ele olhava para a esposa com um brilho diferente nos olhos.

- Ammy... Você viveu com trouxas, não viveu? Por um longo tempo?

Pega de surpresa com a pergunta, Ammy se engasgou para responder.

- TRouxas? Claro... Quer dizer, eu dançava, eu tinha uma banda, mas...

- Você os conhece bastante, então? Suas culturas, formas de vida, de pensar...

- Draco, não estou entendendo o que isso tem a ver...

- Eu aceitarei o emprego - Draco o cortou, tirando duma gaveta uma folha de pergaminho e uma pena-tinteira. - Mas com uma condição.

E piscou para Ammy, antes de começar a escrever.

♥___________________________♥

Àqula hora, Hermione estava na sala de MecGonagall, tomando um chá enquanto discutiam alguns pontos cruciais para um bom andamento do novo ano letivo, quando uma coruja negra já velha entrou pela janela aberta e parou a sua frente.

Lançando um sorriso cúmplice à bruxa mais velha, Hermione livrou a ave do pergaminho e o abriu.

- É dele? - perguntou a animaga.

- Sim... Estou surpresa, achei que demoraria mais...

Ninguém falou mais nada, até que Hermione terminasse de ler. Quando ela o fez, estava com um sorriso de orelha a orelha.

- Excelente! Acabamos por resolver dois dos nossos problemas! Veja a senhora mesma!

Minerva pegou a folha de pergaminho e desceu osóculos de leitura até a ponta do nariz. Enquanto lia, permanecia inexpressiva, mas não pôde impedir o sorriso quando a leitura chegou ao fim e ela jogou a carta de lado.

- Você havia citado alguma coisa sobre isso com ele?

- Não, mas eu tinha quase certeza de que ele nos pediria algo assim. Conheço Draco e sei que ele não iria querer abandonar Ammy. Acabou que ele nos deu a solução.

- E agora dois dos nossos problemas já estão resolvidos. Mande uma carta para ele aceitando a proposta e diga que o estaremos esperando aqui para resolvermos os últimos detalhes.

- Pode deixar, professora, eu mandarei. Agora preciso dar minha aula e aproveito para redigir a carta. Com licença.

- Hermione?

Já na porta, a bruxa se virou.

- Se avistar Caridade, diga ela que a aposentadoria que requesitou estará a caminho graças ao nosso amigo Draco.

Hermione sorriu.

- Direi, professora. Com licença.

♥_______________________________♥

Lily fungou quando a campanhia tocou e o pai lhe deu a ordem para atender à porta.

Saiu resmungando:

- O baixinho faz aniverssário e eu é que tenho que atender a porta... Francamente...!

Se já estava frustrada, ficou ainda mais quando a porta se escancarou.

- Oi, Lily!

- Ah! Oi, Dylan. Oi tio Draco. Tia Ammy? Podem entrar, só faltavam vocês.

- Sarah não deu muito trabalho, eu espero? - disse o bruxo, entregando casaco fino de verão nas mãos da ruiva.

- Que nada, ela estava ajudando a gente a arrumar tudo.

- E os aniversariantes? - perguntou Ammy.

- Sírius deve estar com Sarah e Maggie em algum canto. Papai está na varanda.

- obrigada, nós vamos até lá. Você não vem, Dylan?

Com os dedos protegidos dentro dos bolsos, ninguém pôde ver que Lily os cruzara.

- Ah, não. Vou ficar por aqui com Lily.

Mesmo não parecendo muito contente com a idéia, Draco saiu com Ammy para a varanda.

Os olhos azuis-cinza do garoto de 13 anos se fixaram em Lily, um sorriso charmoso nos lábios.

Lily suspirou discertamente. Achara Dylan bonito e até interessante quando estavam sozinhos. Não era o mesmo garotinho que corria atrás dela como um bobo na frente dos outros. Se não fosse tão arrogante, prepotente, metido, convencido e se não ficasse jogando cantadas tão pérfidas para um pivete do tamanho dele pra cima dela...

- E então? - Lily tinha certeza de que ele não tinha aquela voz tão rouca e baixa normalmente. - O que vamos fazer de bom?

Droga, ele deu um passo na sua direção, era melhor dar um para trás... Ele deu um novo, melhor se afastar... O que era aquilo? Oh, sim, a porta... Oh, não! Ela estava presa entre ele e a porta? Droga... Mil vezes droga! A propósito, nunca reparara em como ele era alto... Quando ficara do seu tamanho? E desde quando ele tinha aqueles lábios tão vermelhos e atrativos?

E desde quando ela o deixava se aproximar daquela... daquela forma?

O barulho de uma porta se abrindo o sobressaltou e ele pulou para longe, como Lily, buscando pela origem do ruído.

Um rapaz alto de cabelos castanhos e olhos azuis, claramente surpreso os encarou. Nenhum dos dois se mexeu. Só quando ele cruzou os braços e abriu um sorriso zombeteiro, foi que Lily suspirou aliviada e Dylan bufou, frustrado.

- Lily... Dylan... Eu estou atrapalhando?

O "está" morreu na ponta da língua de Dylan quando a ruiva foi até o lado do outro e o pegou pelo braço.

- Claro que não, Robert, a gente não ia ensaiar aquela jogada que você inventou? - E sob o olhar zangado de Dylan e um divertido de Robert, Lily o puxou para fora da sala.

Ele ainda pôde ouvir o tom brincalhão do castanho:

- Você quer praticar quadribol agora de noite?

Uma outra figura, dessa vez ruiva, saiu do mesmo lugar de onde Robert havia saído. Sorriu, ao ver o garoto.

- Oi, Dylan - disse Rosier. - Não sabia que já tinha chegado... Está tudo bem? O que houve?

- Foi o seu irmão! Porque o deixou sair? Eu estava quase beijando a Lily quando ele apareceu!

Rosier o encarou, estática. Depois começou a rir.

- Francamente! Você beijando a Lily? Fala sério!

Dylan corou... de raiva.

- Claro que sim! E teria beijado se Robert não tivesse estragado tudo! E pare de rir!

Como ela não obedeceu, Dylan ergueu o queixo e saiu, irritado, da sala. Controlando-se, Rosier girou os olhos e o seguiu.

♥__________________________________________________♥

Harry agradecia os parabéns educadamente, mas sempre insistia em dizer que apesar de também ser seu aniversário, era de Sírius a festa e era dele toda a glória que deveriam dar. Todo ano era a mesma coisa e sempre tinham aquele que nunca aprendiam.

Agora ele, Draco, Ammy e Rony conversavam com seus copos de refrigerante trouxa (Sírius adora essa bebida) e uma fatia de bolo nas mãos.

- Então vocês vão dar aulas em Hogwarts? - Harry abriu um sorriso cheio de saudades. - Eu invejo vocês. Sinto falta de lá.

- Confesso que adorava meu emprego no ministério, mas trabalhar com poções outra vez vai ser ótimo. Fiquei bastante surpreso quando recebi o convite.

Harry riu.

- Não desmaiou dessa vez, desmaiou?

Draco arregalou os olhos, antes de corar.

- Quem te contou? - E já respondendo, olhou para Ammy.

- Ah... - gaguejou a mulher. - Acho que vou ajudar Gina e Mione a distribuirem o bolo... Com licença.

Rapidamente, ela se afastou.

- Aquilo foi diferente - ele tentou argumentar para os dois homens que ainda riam. - Não foi uma surpresa, foi um choque! Grifinória! Era motivo suficiente para morte!

- Não seja exagerado, Draco. Não era pra tanto!

- Não?! Claro que era! E agora, então... Eu não vou poder ficar pegando no pé e descontando pontos da Grifinória! Não com uma filha minha lá.

- Ainda bem - rosnou Rony.

Harry riu, antes de ficar sério repentinamente.

- Eu, particularmente, acho ótimo que vocês dois entrem em Hogwarts. Fica mais fácil de vigiar as crianças.

Draco girou os olhos.

- Ainda essa história? Sinceramente, Potter, acho que estão perdendo tempo. Até agora nenhuma criança demonstrou poder que possa ser considerado excepcional. E sendo um poder natural, já deveria ter sido percebido, não acha?

- Sim, acho. E assumo que já não estou tão preocupado. Não como antes. Mas ainda penso que devemos ficar atentos, nenhum sinal pode ser passado despercebido. Agora que esses ataques a trouxas deram um tempo e eu realmente espero que tenham terminado, terei mais disponibilidade para ajudar vocês nisso

A expressão de Draco também tornou-se séria.

- Encontraram os culpados?

- Não. Não há pistas. Quem quer que seja o responsável entrou nas cidades disfarçadas, lançou o vírius no ar e evaporou-se. É impossível chegar a um culpado assim. A pessoa teve até o trabalho de não usar magia enquanto estava lá. Um povoado inteiro... Foi uma grande perda.

Caíram no silêncio. Todos olhos dirigiram-se às suas esposas e filhos. Todos os pensamentos estavam no mesmo lugar.... Se os ataques voltassem e atingissem também os mestiços, apesar de serem sangue-puro, com excessão de Harry, todos estavam ameçados: Hermione, Robert, Maggie, rosier, Lily e Sírius. Nenhum dos três admitiriam perdas. Tampouco as suportariam.

- Sabe, Harry - Draco iniciou uma conversa. - esse negócio de você e sírius fazerem aniversário no mesmo dia... Deve ser interessante, mas... Não é esquisito? Desculpe-me intrometer, mas ele não estava previsto para essa data, estava?

- Não. Quando Maggie nasceu eu até pensei que mais alguns dias ele nasceria também... Esses "alguns dias" foram bem longos. Quase meio mês de atraso! Foi bem estranho... Mas no fundo eu até que gostaria que ele nascesse em agosto... Assim estaria mais tranquilo quanto a profecia... Mas, apesar de ter parecido que ele não iria nascer nunca, me deu um presente bem no meu aniversário... foi o melhor presente que recebi. - Suspirou, enfiando o último pedaço de bolo que tinha nas mãos dentro da boca. - E olha que nessa lista está minha Firebolt.

Rony riu com o último comentário. Malfoy até teria rido também, se não estivesse ocupado demais em admirar aquelas estranhas bollinhas que se agitavam em seu copo. Aproveitou que Harry e o ruivo iniciaram outra conversa e jogou o líquido no vasinho de flor atrás de si. Ele não beberia um líquido colorido que ficava dentro de uma garrafa de plástico e ainda soltava bolinhas esquisitas... Diziam que aquilo tinha gás e se explodisse seu estômago?

Não, obrigado, ele se virava muito bem com suco de abóbora.



- Terminou cedo, Sleve. Não achei que me traria um recultado até, no mínimo, esgotar os 10 meses. Tem boas notícias, eu espero.

- Sim... E não, senhor. - Antes que o homem se impacientasse ela se apressou em continuar. - Terminei todas as anotações e conferi os resultados. É exatamente o que precisamos. A poção depois de ingerida começa a fazer efeto dentro de duas horas, os sintomas ainda desconhecidos, mas de acordo com o que conheço de cada ingrediente, é provável que tenha febre alta, enjôo e a perda de consciência. Com a ajuda do antídoto alterado, um trouxa não duraria 24 horas. Já um sangue ruim, 48. Estando praticamente em um coma profundo até a morte.

- E qual é o lado ruim de tudo isso?

Ele não enrolou.

- O lado ruim é que o ingrediente principal, o que causa a morte das vítimas, só existe em um lugar do mundo: Uma botica dentro do ministério da magia onde só mestres oficializados podem retirar.

- Mas isso é... Um absurdo! É completamente inaceitável! O único mestre registrado da Grã-Bretanha é...

- Horácio Slughorn, o professor de poções de Hogwarts.

O bruxo manco fez uma careta.

- O velho Slughorn, heim? Não será difícil convencê-lo a nos fazer esse favorzinho... Lembro-me bem de como ele é...

- Só que ainda há um novo problema. Há um boato de que a partir de setembro, Hogwarts terá um novo professor de poções.

- E daí?

- E daí que um mestre não basta ser cadastrado para tirar um ingrediente como esse de lá, ele tem que explicar o motivo, assinar um formulário cheio de bobagens como consequências, moral, fidelidade ao ministérios e etc. Porém, o mestre de poções oficialido que trabalha para Hogwarts é o único que tem o direito de tirar o que quiser sem prestar contas. Slughorn vai perder esse direito a partir do momento em que não puder conseiderar-se mais um membro do corpo docente de Hogwarts.

O manco não se contentava.

- E o ST. Mungus? Não há ninguém que retire ingredientes de lá?

- O diretor do hospital pode tirar o que quiser de lá... Menos isso.

O homem estourou.

- Mas afinal de contas, o que diabos é esse ingrediente e porque ele é proibido??

Um sorriinho dançou nos lábios de Sleve.

- Talvez não gostará de saber, senhor.

- Se assim fosse eu não teria lhe perguntado. - ele retrucou, seco.

- Pois bem. O ingrediente é o coração de um unicórnio pouco antes de nascer. Um dos motivos pelo qual é probido é exatamente esse: É preciso capturar a fêmea pouco antes dos filhotes nascer, forçar o nascimento prematuro e matar o filhote para tomar o seu coração. Na maioria das vezes a fêmea não resiste e morre. E outro motivo é qeu a única forma de conservá-lo é mantê-lo mergulhado no sangue dessa espécie, que obviamente também é proibido. É um ingrediente raro exatamente por isso.

Se ele pretendia surpreender o homem, não conseguiu, pois ele recebeu a informação com a maior naturalidade possível.

- Isso para mim é um lenga-lenga sem nenhuma utilidade. Francamente, quem se importaria com um chifrudinho a menos no mundo?

- No caso dessa receita, senhor, seriam necessários 7 corações. Claro que para destruir uma cidade como Londrez seria o suficiente, mas sem dúvida precisaríamos de mais umas sete receitas para todo o país, umas 70, 80 para o resto da europa e...

- CHEGA! - o homem berrou, agora sim, estava tendo a reação que Sleve previra. - eu já entendi! Se a Borgin & B...

- Já estive lá, eles não trabalham com mercadorias tão caras e raras como essa. O único lugar é o ministério.

- Merda! Então não temos nenhuma chance! - Ele deu um murro no balcão onde o único objeto que havia era uma garrafa de bebida. Além da poltrona, eram os únicos móveis que havia naquele cômodo abandonado. - Você tem certeza que só um mestre registrado pode retirar algo de lá? Nem uma pessoa influente dentro do ministério?

- Eu fiz um bom uso do tempo que pedi senhor. - respondeu, com uma ponta de sarcasmo nas palavras. - só um mestre registrado e com reltório. Só se veria livre do relatório se tivesse o previlégio que o cargo dentro de Hogwarts lhe daria.

- Certo - fez o homem, dando um novo soco no balcão e fazendo um gesto afirmativo com a cabeça. - Como essa idéia foi sua e você falou que não falharia, eu espero que tenha a solução.

Voltou para sua poltrona e o encarou, esperando...

- Eu vou fazer a poção. Vou prepará-la assim mesmo. O coração seria acrescentado por último mesmo, até lá, talvez, já tenhamos resolvido este... Empecílio.

- E se não resolvermos?

Sleve deu de ombros.

- Destribuímos a poção do mesmo jeito. Ela não matará, mas como não há antídoto, ficarão em como eternametne. A própria família dará um jeito de tirar a vida dele por não haver solução. Estaremos livres desta gente da mesma forma.

Diferentemente dos outros encontros, o bruxo mais velho foi mancando até a porta e abriu-a.

- Então só apareça aqui quando a poção estiver pronta ou quando tiver novidades da criança que será nossa mina de ouro... ou poder, se prefirir.

Sleve ergueu as sobrancelhas, depois fez a expressão mais fria e abriu o sorriso mais zombeteiro que conseguia.

- Ótimo. Nos vemos daqui há dois anos então.

Como suspeitava, foi pego pelo braço quando foi passar pela porta.

- Você disse dois anos?

- Sim. A menos que eu descubra algo sobre a criança, é claro. Porque é esse o tempo que uma poção como essa demora a ser preparada. 20 meses, em média.

Os dedos ao redor de seu braço apertaram-se ainda mais.

- Você não está brincando comigo, está?

- E o que obeteria se estivesse?

Ele soltou o seu braço.

- Vá embora e termine logo com isso! Se algo nessa poção falhar, você vai pagar caro, ouviu bem? Muito caro! O que está esperando? Vá!

A porta bateu com estrépito de ensurdecer os ouvidos e acelerar corações logo que as costas de Sleve deixaram o aposento. O som de vidro sendo quebrado furiosamente lá dentro teria espantado qualquer um, se algum um estivesse lá para ouvir.

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