Seu filho está com a espada!

Seu filho está com a espada!



Uma garota loira e um tanto esquisita se aproximou dele. Por um momento, Alvo teve vontade de sair de perto dela, mas alguma coisa a mais, de especial, chamou atenção na aparência daquela menina mais velha que ele.
-Oi!
-Ah... Oi.
-Você vem sempre aqui?
Aquilo era pergunta que se fazia? Se perguntou Alvo.
-Não, estou só de passagem...
-Eu imaginei. Herdeiros de Harry Potter não gastariam seu tempo com passeios exóticos.
Mas o que aquela maluca estava querendo dizer com 'passeios exóticos'?
-Como você sabe que sou um herdeiro de Harry Potter? Ninguém acreditou em mim.
-Gina não acreditou em você. Mas está claro como água. Meu pai disse que uma mudança no céu estava para acontecer, e que alguém ficaria preso no tempo errado.
A garota pirou de vez! Só pode!
-Você quer tomar suco de abóbora comigo?
-Como? Mudou de assunto? Não estava falando que...
-Sabe? Você é igual ao Harry. Só é um pouco mais fofo.
Sem saber se era um elogio ou não, Alvo ficou corado e desconfortável.
-Vamos então.
-Aonde?
-Ué? Você não tinha me convidado pra tomar um suco de abóbora?
-Ah... sim.
-Então vamos que eu to com um pouco de fome.
-Claro. A viagem no tmepo foi cansatia, não?
Alvo preferiu não responder. Os dois seguiram juntos para o salão principal do castelo. O que estaria querendo aquela menina? E como ela sabia de tanta coisa?


Acampados no sul da Inglaterra, Harry, Rony, Mione e o bebê, estavam mais seguros. Mas a medida que o tempo passava, o medalhão se tornava uma ameaça constante. Assim como o diário tinha possuído Gina, no passado, agora o medalhão e o fragmento da alma de Voldemort, que lá estava, fazia o bebê chorar muito mais que o normal. E harry se sentia cada vez mais sufocado. Já devia ter se passado uma semana desde o começo das aulas, e notícias e boatos corriam pelas rádios bruxas. "Harry Potter foi visto doente no sudeste da Inglaterra". "Curandeiros bruxos acreditam que segundo descrições de testemunhas, Harry Potter está convalecendo".
-Hermione... Me escuta! O harry pode estar morrendo! Temos que levá-lo ao St. Mungus.
-E dá-lo de presente ao Voldemort, Rony?
-Mas Hermione! Nós nem sequer ainda descobrimos se realmente há sete meses disponíveis para que esse bebê possa ficar nesse tempo e espaço. Veja o estado de Harry!
A amiga olhou aflita pra Harry, que nesse momento sentia mais uma falta de ar terrível, enquanto o bebê chorava.
-Para mim é efeito do medalhão, Ron!
-Ron?
-É! Mais fácil de falar..
-Hum sei. Mas em relação ao medalhão, pode até ser então. Mas precisamos no livrar logo do medalhão, então.
-Faremos isso!
-Como? Você tem um planos em mente?
-Acho que sim. Sei o que precisamos fazer. Venha comigo!
Hermione pegou a criança no colo e saiu da barraca improvisada, onde Harry estava deitado próximo ao medalhão. Rony a acompanhou.


O suco de abóbora estava muito bom. E os pães também.
-Sabe? Você me lembra um pouco do Rony, no seu jeito à mesa. Mas na sua fisionomia é muito mesmo parecida com seu pai. Pena que não pareça herdar nada da Gina, é por isso que ela não te reconhece como filho.
-Você é algum tipo de estudiosa do assunto?
-Não. Só digo o que eu penso.
-Você conhece meu pai, minha mãe e meu tio Rony então?
-Sim! Rony casou com quem?
-Com tia Mione.
-Oh! Que graça, sempre achei os dois feitos um para o outro.
Ela sorriu ao dizer isso.
-Você vai me ajudar?
-Com muita honra ajudo um herdeiro de Harry Potter.
-Eu preciso achar meu pai, falar com ele. sei que ele vai acreditar em mim. Assim poderei arrancar do Draco Malfoy o objeto que me trouxe até aqui.
-O Vira Tempo?
-É. Acho que é esse nome mesmo. Só meu pai pode tirar do Draco, sem prejudicar a ninguém.
-Eu te ajudo a achar seu pai.
-Como posso te agradecer?
-Me chamando apenas de Luna.
-Entãoi, obrigado Luna.
Os dois estão foram a enfermaria, ouvir rádio. Segundo Luna, Alvo precisava sabe ro paredeiro de Harry. Depois, só depois, seria hora de agir.

...........................

A amiga só podia estar ficando louca.
-Você ficou maluca?
-Ora! Por que Harry?
-Porque vão querer tirar minha cabeça fora, em Hogwarts.
-Mas é McGonagall que está como diretora agora. Não há com o que se preocupar. E você ainda pode ser tratado na enfermaria.
-Por que precisamos ir lá?
-Já te falei! Achamos, Rony e eu, que o único jeito de destruir o medalhão é com a espada de Gryffindor que está na sala dos diretores de Hogwarts, não é mesmo?
-Sim, está.
-Então?
-Mas é muito arriscado para o bebê.
-Harry... - começou Rony, delicadamente. - Você está doente. Nem Hermione, muito menos eu, sabemos o motivo disso. Pode ser qualquer coisa relacionada ao bebê. Estamos preocupados com você.
-Está bem, nós vamos. Mas quero que o bebê não saia do meu colo, e caso eu precise usar minha varinha, quero que você Hermione fique com o bebê, e que cuide para que nada aconteça a ele.
-Farei isso, como faria com meu filho Harry.
Os três amigos se olharam carinhosamente, uniram suas mãos na mão do bebê que dormia no carinho, e mentalmente queriam a mesma coisa: que a saúde do bebê e a de Harry estivessem em perfeitas condições.



A rádio bruxa dizia claramente que Harry estava muito doente. Mas como? Seu pai jamais comentara, uma vez sequer, de alguma doença que tivera no ano que destruíra Voldemort. Será que sua chegada aquele tempo e espaço teria causado uma mudança em tudo?
Alvo Severo começou a ficar muito preocupado. Seu pai não podia morrer por sua culpa. Mas espera ai! Se o seu pai morresse, ele próprio deixaria de existir!
-Oh, meu Merlim!
-O que houve Alvo?
-Luna, eu posso deixar de existir, se meu pai morrer. Eu não quero que isso aconteça. Maldita hora que aceitei a participar daquele teste de quadribol!
-Que teste de quadribol?
-Eu estava disputando o cargo de apanhador com meu irmão, no time da Grifinória, foi quando usei o troço parecido com um Lembrol, que achei no chão de Hogwarts.
-O Vira Tempo, né?
-É.
-E você sabe como ele foi parar lá no chão de Hogwarts?
-Eu não faço a mínima idéia.
-Temos que saber como ele foi parar lá. Talvez Hermione saiba de alguma coisa. Você ouviu a rádio falar que eles estão no sul da Inglaterra?
-Sim.
-Vamos para lá!
-Mas como?
-Com os testrálios.
Luna sorriu amigavelmente. Mas Alvo não tinha a menor noção do que fosse um testrálio.


Estavam, os dois na sala da diretora. Alvo não entenedeu o porquê, mas acompanhou sua mais nova amiga para essa arriscada missão. Já era de noite. Todos deviam estar dormindo no castelo.
-O Luna! O que você pensa que está fazendo?
Mas era tarde para perguntar.
-Vingardium Leviosa!
Luna fazia flutuar a espada de Griffyndor. Se Alvo tinha alguma dúvida sobre a maluquisse dela, agora não tinha mais.
-Você quer ser expulsa de Hogwarts? Ou pior, ir para Azkaban? E, espera ai! Nessa época os dementadores ainda estavam trabalhando em Azkaban! Você quer levar um beijo de dementador? Meu pai disse que é horrível! Devolve isso aqui, Luna!
Alvo tentou arrancar da mão dela a espada, mas não conseguiu.
-Precisamos de alguma coisa para nos defender! Achei que essa espada podia ser a única solução.
-Mas essa espada ai, é da MINHA casa. Da Grifinória! E se ela some por nossa causa? Como ficará a história, se no futuro ela não existir?
-Vamos devolvê-la, não se preocupe.
-Acho bom, então! Mas o que vamos fazer agora?
-Procurar os testrálios.
-E onde eles estão?
-Na Floresta Proibida.
-O QUEEE? Ficou maluca? Eu não vou lá!
-E cadê a coragem do grifinório?
Alvo ficou sem jeito.
-Minha coragem ficou em casa - respondeu aborrecido.
Luna riu dele.
-Você se parece menos com seu pai, a cada minuto que te conheço. Mas repito, você me lembra o Rony.
-Deve ser porque ele é meu tio - respondeu Alvo desanimado. Os dois, então, saíram, praticamente arrastando os pés por todo o castelo, e não deram um pio durante todo o percurso. Finalmente conseguiram chegar ao pátio de Hogwarts. Lá, Luna entregou a espada para Alvo.
-Você fica com ela, para eu poder chamar os testrálios. Nós precisamos de dois, um para mim, e outro para você, e então podermos, na volta, trazer seu pai, na garupa de algum deles.
-Está bem.
A espada era pesada. Mas Alvo quis se mostrar forte para Luna. Ela era mais velha, e apesar de ser meio maluca, ainda sim tinha vantagens sobre ele: Era mais alta, mais inteligente, mais esperta, mais ágil. Enquanto ele parecia um gordinho fraco. Em pensar que ele viera do futuro! Era para ele ser mais inteligente do que ela!
Caminharam até a orla da floresta. Alvo ainda foi relutante ao entrar, mas acabou adentrando naquele bréu, naquela escuridão, aquele lugar cheios de árvores fantasmágoricas. Ergueu a espada o máximo que pode. A única luz estava provindo da varinha de Luna, que com a outra mão carregava carne para alimentar os tais testrálios. De repente ela parou.
- O que houve Luna? Viu algum mostro?
-Não! São só os testrálios. Sentiram o cheiro da carne, e já estão aqui! - esclamou ela sorrindo.
Mas Alvo não viu nada.
-Ou está muito escuro, ou estou cego, Luna. Eu não vejo nada.
-Imaginei. Você nunca viu ninguém morrer?
-Não.
-Só se pode ver um testrálio, se você já viu a morte.
Aquela conversa, naquela escuridão, com aquela carne sendo devorada no ar, estava o apavorando.
-Vamos sair daqui Luna, pelo amor de Merlim!
-Não! Preciso te ajudar com o seu testrálio.
Foi a coisa mais estranha do mundo, subir numa coisa invisivel. Mas pior mesmo, foi viajar naquela coisa invisivel. Ainda bem que Luna, resolvera carregar a espada, do contrário, ele estaria se desquilibrando durante o vôo. E lá estaam eles, voando alto, com o vento batendo em seus rosto. Com um destino um tanto incerto. Era para o sul da Inglaterra. Mas que parte do sul? Só o tempo ia poder dizer.



Harry estava se sentido muito mal. Rony e Hermione tiveream que acudí-lo e tirar o bebê dos braços dele.
-Não podemos continuar a viagem assim, Hermione.
-Precisamos, Rony. Harry precisa de cuidados profissionais.
-Você não sabe nada que possamos fazer?
-Como vou receitar algo a ele, sem nem saber o que ele tem?
-Eu já estou bem, não precisam cochichar, ainda escuto muito bem. Vamos. Me dê o bebê aqui.
-Mas Harry...
Harry tirou o bebê adormecido dos braços de Hermione.
Com a sacudida o bebê acordou. No mesmo momento Hermione exclamou:
-Olha! A cor do rosto de Harry, voltou!
-É me sinto um pouco melhor, mesmo - disse Harry, se afastando um pouco e brincando com o bebê para ele não chorar.
-Claro! Como não pensei nisso antes?
-No que Mione? Eu odeio quando você faz essa cara de 'finalmente eu sei' e não fala o que sabe.
-Ah Rony! Polpe-me! Estava claro o tempo todo. O bebê dorme, e Harry fica pior. Acho que ele tem algum tipo de ligação com o tempo e espaço dele enquanto dorme.
-Será possível isso?
-Sim, Rony. Veja como o bebê olha para Harry, está sorrindo e fazendo-o sorrir. Há uma ligação entre eles muito mais forte do que eu imaginava, ou então...
-Ou então?
-A cada dia que passa, a ligação se intensifica - falou Hermione como se algo muito ruim tivesse acontecido. - Meu Merlim!
-O que foi?
-Acho que o bebê vai morrer... - disse ela com voz fraca.
-O que? Está louca Hermione? Mas que eu saiba é o Harry, o adolescenteeee, que está doente. - enfatizou, Rony.
-Se o bebê não voltar, ele morre, porque a ligação dele com o tempo dele é relativa a idade, ao crescimento dele. Ele não pode crescer aqui... - Hermione começou a chorar, mas continuou a falar. - Rony, ele está crescendo a cada dia que passa, porque ele é só um bebê em crescimento... Ele vai morrer, olha como ele também está pálido, eu não tinha reparado nisso, porque estava preocupada demais com a horcrux que temos que destruir com ajuda da espada, e com a saúde de Harry.
-Não chora... Não suporto ver você chorar.
Harry estava distraído com o bebê, mas percebeu a fala rápida e baixa de Hermione, e em seguida, a cena em que Rony a abraçou fortemente.
-Rony... O bebê vai morrer primeiro, e então... Então Harry some.
-Calma, calma!
-Por que Hermione está chorando?
-Nada, Harry! É saudade da família e preocupaçao com você.
Harry segurou o pequeno Potter no braço esquerdo, e apertou o ombro da amiga com a mão direita.
-Tudo vai ficar bem, eu prometo. Já me sinto bem melhor.
Hermione tentou limpar as lágrimas, e sorrir para o amigo, e para o bebê, que estaa com carinha de sono. Mas só conseguiu dizer.
-Eu sei, Harry. Eu sei.


Gina sentiu uma pontada forte no coração. Não era muito superticiosa, mas às vezes, como sua mãe, sentia algum pressentimento. O estranho dessa vez, era que parecia um sentimento sobre alguém desconhecido. A palavra filho não saía da sua cabeça. Será que tinha haver com Harry? Ela estava muito preocupada com ele. As notícias na rádio estavam cada vez piores. Será que de algum modo Harry, ou o bebê, estavam doentes por algum motivo? Mas as notícias não falavam de bebê nenhum. Só de um Harry, jovem e doente. A doença seria verdadeira?
Ficou inquieta com seus pensamentos e seu pressentimento, quando Neville lhe deu um susto na Sala comunal da Grifinória.
-A Luna sumiu! - gritou ele.
-Capaz! Que isso! Deve estar por aí, procurando alguma coisa exêntrica pelo castelo.
-Ela foi vista pela última vez, ontem de noite, na hora de dormir, não foi vista hoje de manhã, nem no café, nem na aula.
-Estamos na hora do almoço, ela tem direito de matar aula se quizer.
-Mas tem um boato rolando entre os professores que a espada de Gryffindor sumiu.
-E você está achando que a Luna, veja bem, a Luna, que pegou a espada? Fala sério!
-Sabe... Ela foi falar com aquele menino ontem, não é?
-Foi.
-Eu não vi esse garoto em nenhum canto da Grifinória, nem hoje, nem ontem a noite... E ontem a noite estava todo o primeiro ano aqui, eu sei porque sou o novo monitor, esqueceu?
-Não. Eu sei que você substitui meu irmão, Rony. Mas o pirralho, pode ter fugido, você lá sabe organizar alguma turma?
-Sei, sim.
-Bem, então ele estava no banheiro, foi dormir cedo...
-Responda com sinceridade.
-Sim?
-Você chegou a ver esse menino, alguma vez, antes do dia de ontem?
Gina parou para pensar.
-Na verdade, não.
-Você não acha que a lorota que ele te falou, podia ser verdade?
-O que? Que eu sou mãe dele? Olha minha idade!
-E os Vira Tempo?
-Eles não existem mais, eu quebrei eles quando nós...
Gina parou de falar. E arregalou os olhos para Neville.
-Eu esqueci completamente disso...
-Do que?
-Eu devia contar, mas acho que não há ninguém ouvindo nossa conversa.
-Fala, Gina!
-Há um bebê, que achamos, Lupin acha, que veio do passado, onde ainda existiam Vira Tempos, se isso mudou o presente, isso também pode mudar o futuro, então aquela conversa daquele menino... Era verdadeira! Preciso achá-lo! Agora!
-Mas eu acho que ele e Luna sumiram.
-Será que foram para o futuro?
Os dois se olharam, e dicidiram se separar e vasculhar todo o castelo. Onde estaria aquele menininho, se perguntou Gina, aflita. Se pelos menos tivesse acreditado nele antes.


Harry chegou ao portão de Hogwarts, com o bebê no colo, e a capa da invisibilidade por cima dos dois. Rony e Hermione estavam dando cobertura. A tontura de Harry estava intensificada, porque o bebê dormia naquele instante. Mas ele não se ateve aquele detalhe, porque era bom que o bebê estivesse em silêncio, pelo menos até entrarem no castelo e conseguirem escondê-lo.
-Por aqui! - exclamou, num sussurro, a amiga, que ia cuidando a vista à frente. Era fim de noite, início de madrugada, mas todos deviam, ainda, estar dormindo no castelo.
-Que bom que chegamos, estou morrendo de fome - falou Rony, num tom baixinho de voz.
-Os três amigos tiveram que desviar da entrada principal do castelo, porque Filch estava fazendo sua ronda por ali. Rony sugeriu que fossem a cabana de Hagrid, mas Hermione achou que era um lugar escuro demais para levar Harry e o bebê.
Quando finalmente adentraram as dependências da escola, subiram as escadas na maior calmaria possível. Já na frente da mulher gorda, Hermione tentou todos os tipos de senha possíveis. Mas nenhuma era a certa. No que se passou meia hora de aflição, alguém saiu pela porta. Harry levou um susto, mas ficou aliviado ao ver que era Gina, que vinha falando sozinha:
-Eu não consigo dormir. Por que eu não ouvi aquele garotinho? Se pelo menos Harry estivesse aqui, ele acreditaria no menino.
Já que Rony e Hermione não tinham como ficarem invisíveis, eles tinham ido se esconder na escada acima, com medo de que alguém, não confiável, pudesse vê-los. Então Harry aproveitou, porque a saudade era imensa. E mesmo com capa, e com o bebê no colo, roubou um beijo de Gina, que ficou atordoada com o acontecido.
-Quem me beijou? Harry é você? Mas como...
-Sou sim. Psiu! Abra a porta e deixa Mione, seu irmão, e eu passar.
-Está bem. Entre! Oi Rony, oi Mione. Rápido, antes que alguém os veja!
Depois de entrarem, para que ninguém os visse, Gina os colocou num quarto que não era usado, porque havia menos meninos nesse ano.
-Estamos seguros aqui, Harry, tire a capa, quero ver se é verdade... - E Harry fez o que Gina pediu. - Oh meu Merlim! Você está muito pálido. Dê-me o bebê aqui.
Gina pegou o bebê, e o colocou em uma cama. Depois voltou para perto dos três.
-Mamãe está preocupada com vocês. Ela está pensando no ano perdido na escola, e em Voldemort, que não dá sinais. O que ele estará aprontando?
-Não sabemos, Gina. - respondeu Harry, impaciente. - Mas agora me diga uma coisa: O que você estava falando sozinha, que é que eu tinha que saber? Em que menino eu ia acreditar?
-Hum... Nada não Harry, coisa boba! Você precisa descansar...
-Ah Gina! Não enrola! - falou Rony. - Eu e Hermione ouvimos o que você falou.
-É. Fala! E eu não posso descansar, pois tenho que pegar a espada de Gryffindor.
-O QUÊEE?
Gina fez uma cara de aterrorizada.
-P-por que você precisa da e-espada? - gaguejou, ela.
-Nós precisamos dela para destruir a horcrux que encontramos - respondeu Hermione, retirando de sua mochila um medalhão.
Gina levou a mão a boca.
-H-Harry... - começou ela vacilante, mas precisava parecer convincente no que ia falar, então firmou a voz, e disse: Seu filho está com a espada!

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