A perseguição e o medalhão

A perseguição e o medalhão



O único lugar que Harry pensou para seus amigos, o bebê Potter e ele, aparatarem, foi à casa de seu padrinho Sirius, que agora pertencia a ele. Mas seria por pouco tempo, o boato era que alguns comensais da morte estavam à espreita da casa. Harry não queria passar pelo mesmo sufoco que tinha passado ao sair da rua dos Alfeneiros, 4.
-Bem... Chegamos, acho que vou preparar a mamadeira do bebê – disse Hermione, tirando de sua mochila, uma lata de leite em pó e uma mamadeira decorada de azul. Harry sorriu, ia ser alimentado pela melhor amiga.
-Por quanto tempo ficaremos aqui? – quis saber, Rony, sentando-se na cozinha. Harry vinha atrás segurando o bebê, que brincava com seus cabelos. Será que ele era mesmo assim, tão chato quando pequeno?
-Apenas o necessário – respondeu Hermione. Ela pegou uma colher da gaveta para o leite em pó, e colou uma chaleira com água no fogão, o acendendo com “Incendius”.
-E quanto tempo seria esse “necessário”?
-Ah, Rony! Para de importunar! Até parece uma criança perguntando quanto tempo vai durar a viagem. – Ralhou Hermione com ele. – “Mãe, pai! Já chegamos?” – imitou ela numa voz fininha, um lamento de uma criança louca pra chegar ao local da viagem. Harry não se agüentou e começou a rir, o bebê se assustou, mas ao perceber o que Harry fazia, começou a rir também.
-Que gracinha ele! – ela disse, e o pegou no colo. Sentou-se numa cadeira, mais afastada de Harry e Rony, e após medir a temperatura do leite, começou a dar mamadeira ao pequenino, que logo adormeceu, aninhado em seu colo.
-Confesso que estou admirado com Hermione – começou Rony. – Ela leva jeito pra ser mãe, e eu que pensei que ela só entendia de poções e livros...
A amiga deixou os dois ali e foi dormir em um dos quartos, com o bebê. Harry e Rony, iam dormir no quarto ao lado, e referente à pergunta de Rony: o tempo necessário, era só até eles traçarem um plano, e começarem a procurar pistas das horcruxes. Depois era só seguir viagem.


No dia seguinte, Hermione jurou para Harry, que ouvira um barulho vindo lá de baixo, alguém tentara entrar na casa. Eles precisavam estar atentos, o feitiço do círculo mágico já feito antes poderia ser quebrado, afinal de contas Snape tinha matado Dumbledore, era um traidor, e apesar do círculo estar protegido contra qualquer outra pessoa, Snape poderia entrar, se assim quisesse.
-E não há mesmo como alguém quebrar o círculo mágico? – perguntou Rony.
-Só se alguém contar como foi feito, e Snape não estava no dia que foi feito o círculo aqui, pois Sirius não queria, eu me lembro – respondeu Hermione convicta.
-Bem, temos que tomar cuidados redobrados, ainda mais porque estamos com um bebê, isso chama a atenção. Começo a pensar que foi um erro trazê-lo junto, estaria mais seguro com os Weasley – falou Harry, olhando preocupado para o bebê, que estava sentado no chão, com um mordedor na boca.
-Hermione?
-Que Rony?
-O que é isso mesmo que ele tá mordendo?
-Mordedor, o nome já diz! – bufou ela, com ele.
-Ok! Não precisa agir assim... É que eu acho que os trouxas são um bando de esquisitos para inventarem essas coisas.
-Só porque você mordia couro de dragão quando era neném...
-O quê?
-Isso mesmo! Sua mãe me contou, que você mordia couro de dragão. Para mim e para Harry, você é o único esquisito aqui, nós mordíamos mordedores!
Harry se matou rindo do que Hermione falara, e Rony fez cara emburrada até o meio-dia, quando o almoço ficou pronto.
-Eu tava com fome! – exclamou ele, sorridente para o prato de macarrão que Harry ajudara Hermione fazer.
O bebê já tinha tomado a sua mamadeira de meio-dia, e dormia, tranqüilamente no sofá da sala, enquanto eles estavam sentados na mesa da cozinha.
-Nós precisamos de um carinho de bebê, que caiba na mochila... – começou Hermione a falar. Rony a cortou:
-Está louca? Um carrinho de bebê nunca vai caber numa mochila!
-Você é ou não um bruxo? Que ainda por cima morde couro de dragão?
Nessa, Harry quase se engasga com a comida.
-Ok! Mas que feitiço você vai usar? – quis saber Rony, brabo.
- “Diminuto”. Harry você compra o carrinho, e eu faço o feitiço.
-Vou precisar ir ao Gringotes, pegar ouro... Vai ser arriscado sair para comprar o carrinho – falou Harry.
-Eu tenho a solução – disse Hermione, tirando do bolso esquerdo da calça jeans, fios de cabelo roxo. – São de Tonks! Todos já sabem que ela está grávida. Pensarão que o carinho é para o bebê dela.
-E como eu irei? – perguntou Harry.
Hermione tirou do outro bolso fios de cabelos castanhos.
-De Lupin! – sorriu ela, ao dizer.
-Tá! E eu? – quis saber Rony.
-Fica aqui, cuidando do bebê, ué! – ralhou ela.
Rony voltou a fazer a cara de emburrado. De tarde, Harry e Hermione sairiam para comprar o carrinho.


Ser Lupin não era nada desconfortável, Harry teve que concordar. Hermione ficava muito bem de Tonks. Harry poderia até se apaixonar por ela se ele fosse Lupin, pois Tonks era realmente linda, e tinha expressões determinadas que o fascinavam.
No Gringotes foi fácil o acesso até a conta de Harry, pois o duende, que não era bobo, nem nada, sabia que se tratava de Harry Potter. Harry estava grato por saber do ódio dos duendes pelos humanos, a ponto de eles os ignorarem, até mesmo nas suas guerras internas. Sendo assim, eles não tomavam posição alguma na guerra com Voldemort, nem eram a favor, e nem eram contra. Com toda a certeza, o duende não contaria que Harry esteve ali, apesar de que nos registros estaria registrada a retirada da quantia alta de ouro, da conta dos Potter.
Depois do banco, eles chegaram à única loja de bebê do Beco diagonal, ela ficava quase que escondida, perto da sorveteria. Harry ficou admirado em ver a falsa Tonks escolhendo um carrinho de bebê. Podia até achar que fazia isso de verdade.
Como será que Lupin estava reagindo ao fato de virar papai?
Harry sorriu. Começava a achar que trazer o bebê na viagem o dava mais força para a luta que se seguiria. Afinal de contas, ele agora estava longe de Gina, e pensar nisso lhe causava dor no peito.
-Pronto, já paguei o carrinho. Podemos ir. – Disse Hermione baixinho, afinal de contas, sua voz continuava a mesma, apesar da poção Polissuco. – O carrinho já vem protegido de várias coisas, inclusive um círculo de luz e força é automaticamente acionado a qualquer situação de perigo que o bebê sinta.
Harry achou aquilo uma vantagem. Precisavam mesmo cuidar bem desse bebê, até acharem o responsável por trazê-lo, ou pelo menos o Vira Tempo que o levasse de volta, antes que os sete meses se passassem.
Quando saíram da loja notaram uma movimentação estranha no meio da multidão. Hermione já tinha diminuído o carinho, que ficara do tamanho de um polegar, e colocado em seu bolso. Eram três encapuzados percorrendo o mesmo trajeto que eles.
-E agora, Harry? – sussurrou, Hermione, em súplica.
Harry indicou com a cabeça para eles seguirem por um beco escuro e cheio de gente. Ali poderiam aparatar.

Com o coração na mão, após ser perseguido, Harry, foi imediatamente para o quarto onde Hermione e o bebê tinham ficado na noite anterior. Quando saíram da casa, o bebê Harry dormia tranqüilamente na cama de casal, e Rony prometera ficar de vigília, sob a constante ameaça de Hermione, caso voltassem e o bebê tivesse levado algum tombo, ou coisa assim.
Abriu a porta em desespero, e Hermione vinha logo atrás, vermelha da corrida na subida das escadas.
-Onde está o bebê? – Harry não podia acreditar, vasculhou o quarto inteiro, e nem sinal de Rony, ou da criança.
-Ai meu Merlim! – Hermione levou a mão na boca desesperada.
Harry deu um soco na parede.
-Eu não acredito... EU NÃO POSSO ACREDITAR! – gritou ele, sentindo seu coração parar.


Alvo Severo só tinha um plano agora: resgatar o Vira Tempo. Mas antes ele precisava lembrar toda a história que seu pai contara-lhe sobre as horcruxes. O problema é que ele nunca fora bom de memória. E não estava lembrando qual fora a primeira horcrux resgatada pelo pai.
-Talvez tenha sido o anel? – perguntou a si mesmo, sentado em um dos bancos, no pátio de entrada de Hogwarts. Ele precisava muito saber a ordem, para saber exatamente em que determinado tempo estava, e então arranjar uma forma de se encontrar com o pai jovem, e lhe explicar toda a história.
-Assim, posso pedir ajuda ao meu pai jovem, e ele dará um soco no Draco, fazendo-o o devolver o Vira Tempo.
Certo! Aquele plano era meio biruta, mas tinha que funcionar.
-Foi o anel?
Olhou para os alunos, entrando e saindo do castelo.
-Não! O anel foi o Dumbledore que achou... Foi sim! Lembrei da história da mão dele.
Ele baixou a cabeça e ficou a contar os dedos.
-Claro! A primeira horcrux foi a que minha mãe sempre conta! O diário que ela possuiu, e que a possuiu. Meu pai a salvou. Isso foi no primeiro ano dela.
As coisas estavam vindo a sua mente lentamente.
-Logo... Só há uma próxima horcrux: o medalhão... claro! Tem haver com todos aqueles Inferes... Mas espera ai! O medalhão era falso! Foi o que meu pai disse. Mas eu não consigo me lembrar onde eles acharam o verdadeiro. E eu nem posso aparatar, como vou ir até o lugar? Eu nem ao menos tenho uma capa da invisibilidade!
De longe, Luna observava aquele garotinho falando sozinho. Ele parecia tanto com Harry Potter, só que mais gordinho.
Ela então, foi falar com ele. Sua intuição lhe dizia que aquele garotinho era especial, e teria uma importante missão a cumprir.
Gina que estava com Neville, notou a aproximação de Luna com o garoto que a chamara de mãe.
-Agora dois loucos vão se juntar. É melhor sair daqui, isso pode ser contagioso.
Neville riu do que a amiga disse, Gina, então, entrou no castelo.




Rony uivava de dor. Como queimava! Ele não desejava aquilo a ninguém. E o barulho nos ouvidos. Nossa! Parecia ser pior. Definitivamente sua sorte estava contada.
Abaixou-se, porque a dor era insuportável.
Quanto tempo duraria aquela cena?
-Mas que droga mesmo! Já não basta, eu ter me queimado? Por que você tem que continuar chorando agudo desse jeito?
Mas não adiantou. O bebê continuou chorando, sentado embaixo da mesa, o único lugar que Rony achara para abafar o choro. Os vizinhos poderiam ouvir, e pior, os comensais de olho na casa poderiam escutar.
Rony olhou bem para o bebê.
-Eu não sabia que o Harry era tão chato quando bebê!
Testou de novo a temperatura do leite. Dessa vez, após de ficar de molho na água, o leite da mamadeira estava morno, e não o queimou como antes. A vermelhidão da queimadura ainda ardia fortemente. Mas ele ignorou, e tirou o bebê debaixo da mesa. Colocando ele sentado no sofá da sala, e dando-lhe a mamadeira, ajudando-o a segurar. Foi nessa hora que ele ouviu um grito muito alto, e seu coração quase saiu pela boca.


Hermione ajudou Harry a voltar a respirar.
-Já estou melhor, Mione.
-Graças a Deus... Está ouvindo?
-Sim! É o choro do bebê – respondeu Harry, contente.
-Vem da sala!
Os dois desceram as escadas correndo. Mas no fim do percurso o choro havia parado.
Hermione abriu a porta da sala extasiada.
-RONYYYYYYYYYY! Onde é que você tinha se metido com o bebê?
Rony que estava dando a mamadeira de leite à criança, olhou aturdido e ao mesmo tmepo aliviado.
-Ora essa! Eu estava na cozinha preparando a mamadeira dele. Acordou chorando, eu precisava fazer algo, não podia deixar ele chamar atenção.
-Como a gente não ouviu o choro dele? – quis saber Harry.
-O Coloquei sentado numa almofada, embaixo da mesa...
-O QUEEE? – berrou Hermione. – Seu sem coração.
-Mas Mione, eu não podia segurá-lo enquanto esquentava a água e fazia a mistura do leite – se justificou Rony, enquanto o bebê, agora risonho, terminava de tomar a mamadeira.
Hermione pegou o bebê no colo.
-Tio rony foi mal? Foi?
O bebê riu.
Rony fez cara de zangado.
-O Harry? Custa você gostar de mim, um pouco?
-Como Rony? Eu gosto de você, você é meu melhor...
-Não! Como bebê!
-Mas eu não tenho controle nos sentimentos dele...
-Harry está certo Rony, apesar de que acho que o bebê está exercendo algum controle sobre Harry.
-Por quê? – perguntou Rony surpreso e assustado.
-Harry teve falta de ar lá em cima. Provavelmente o bebê estava se afinando de chorar.
-E como tava! Eu não agüentava mais o choro agudo dele – disse Rony, bufando.
Hermione se virou com raiva pra ele e disse:
-A criança podia ter morrido asfixiada com o próprio choro, não sabia não?
Depois ela olhou de novo para o bebê e disse:
-Não liga pro tio Rony, ele é bobão assim mesmo.
Como se entendesse alguma coisa, o bebê riu. Harry, involuntariamente, também riu. Rony lhe deu um soco no estômago, brincando, mas Harry se contorceu de dor. O bebê porém continuava sorridente, no colo de Hermione, que observava o amigo.
-Harry, o bebê não sente quando você sente. Mas você sente quando ele sente. Acho que é porque ele está aqui, muito perto de você.
Ouviram-se então, batidas na porta da frente. Hermione agarrou o bebê, e subiu as escadas correndo. Rony foi logo atrás, e Harry ficou para ver quem era. Sabia que não gostava do que ia ver.
Os mesmos três encapuzados estavam lá, na soleira da porta. Não podiam entrar por causa do feitiço de proteção, mas para estarem batendo, Snape estava com eles. A lembrança do professor de poções matando Dumbledore foi nítida, e a raiva cresceu, além dos limites. Mas Harry conseguiu se controlar, porque pensou no bebê. Eles tinham que aparatar, sair dali, imediatamente.
.......................

Com a tensão que se fez em fugir daquela casa, antes que Snape e os outros dois encapuzados entrassem, Hermione e Harry acabaram aparatando com o bebê para A Casa dos Gritos, mas Rony, não viera com eles.
Como era de se esperar, Hermione entrou em estado de choque. O bebê apenas a olhava, estava no colo de Harry, que também apenas olhava a amiga, sem saber o que fazer, até que decidiu voltar ao Largo Grinmauld.
-Você fica com o bebê, Hermione, e eu volto para buscar o Rony.
-Mas ele pode ter aparatado para outro lugar, Harry!
-Se eu for, eu vou saber.
Harry entregou o bebê ao colo dela. E aparatou no mesmo instante, o bebê pareceu achar graça daquilo.

Sem nenhum vestígio de Rony na casa, Harry resolveu se aventurar por ela. Não sabia, não tinha a menor idéia se havia ou não alguém na casa, mas sabia que tinha que achar o amigo. Procurou em todo andar de cima, e não achou. Rony poderia estar na cozinha. Já não haviam mais batidas na porta. Talvez tivessem ido embora. Se bem lembrava, Snape não poderia entrar, a não ser que abrissem a porta.
Quando pisou na cozinha, Harry levou um dos piores sustos da sua vida.
De dentro da despensa, o que parecia um monstro horrível, saiu. Parecia um metade humano, metade elfo doméstico. Foi então que Harry se deu conta que se tratava de Rony e do elfo doméstico Monstro.
-Que susto! Vocês estavam escondidos ai, é?
-O que você queria Harry? - perguntou Rony esbaforido. - Nós, quer dizer eu, vim me esconder aqui, porque percebi que Voldemort estava junto com Snape. Ouvi a voz dele. Acabei levando um susto enorme, quando algo me cutucou nas costas, dentro da despensa, era o elfo doméstico, o SEU elfo doméstico.
Rony enfatizou a palara 'seu', como se quizesse matar Harry por seu grande susto.
-Mas Voldemort já foi?
-Sim, foi Harry. Mas você não sabe o que eu ouvi...
-O que?
-Ele está nos perseguindo desde A Toca, parece que eles tentaram atacar meu pai e minha mãe, que, graças a Merlim, se salvaram porque o feitiço de Voldemort só serve para penetrar nas casas, mas não para atacar quem nela está dentro do círculo mágico. Ele falou sobre ter ouvido um choro de bebê e ver nós três sumindo.Você acha Harry, que ele sabe do bebê?
-Não, Rony, acho que ainda está cedo para ele saber de alguma coisa. Monstro! Você não pode contar nada disso que está ouvindo.
-Sim, Mestre.
-O que é isso na sua mão?
Monstro ainda tentou esconder. Mas Rony e Harry agarraram ele, e conseguiram arrancar de suas mãos um camafeu.
-HARRY!!! Isso não é o... ?
-É sim Rony! É sim! Tem o símbolo da Sonserina.
-Isso pertence ao meu antigo mestre, me devolve!
-A quem? A Sirius? - perguntou Harry ao elfo doméstico de seu padrinho.
-Não. Meu antigo mestre.
-Quem? Qual é o nome dele? Diz agora! - ordenou Harry.
-Régulus Black, grande home, de classe, não o pé rapado do Sirius.
-R... B... - começou a pensar Harry. - Régulus tem algum nome do meio, hein Monstro?
-Arcturus. Por quê?
-R. A. B. Matamos a charada, Rony!
Rony sorriu.
-Eu só não entendi uma coisa... Como foi parar nas suas mãos, Monstro?
-Fala! - mandou Harry.
-Vi meu mestre antes de morrer, num lugar escuro, onde tive que ir com ele uma outra vez, e ele estava com isso na mão. Eu achei que devia trazer. Uma vez ele tinha dito que legado Black era legado Black! Eu apenas segui a frase dele.
-E onde você viu ele morrer?
-Num lago cheio de Inferi. Mas eu não pude fazer nada pelo meu mestre.
Monstro começoua fungar. Harry mandou ele fazer um chá para se acalmar. Era melhor voltar para a Casa dos Gritos e de lá ir para outro lugar, mais seguro. Onde o bebê estivesse a salvo. Rony e Harry, então, aparataram.

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