Descobrindo a Sala

Capitulo 4

Luna deixou Cedrico ali sem entender nada, ele abriu o embrulho que a menina deixou ali, encontrou sua gravata da Lufa-Lufa que havia perdido. "Por que será que ela ficou assim tão encabulada? Era só ela me entregar, não precisava de embrulho nem nada!Vou falar com ela!".

Seus pensamentos foram interrompidos pelo barulho do freio do trem:

-Finalmente chegamos!


Os três saíram do trem completamente em silêncio. Gina havia posto o uniforme quando Luna chegou na cabine. A grifinória nem reparou que a loira tinha chegado esbaforida e bem vermelha, ela só conseguia pensar em como cumprir a missão que Dumbledore tinha lhe dado.

Draco andava na frente, pois não queria ser visto em compania da “Di-Lua” e da “Pobretona”. Já era humilhante Luna deixou Cedrico ali sem entender nada, ele abriu o embrulho que a menina deixou ali, encontrou sua gravata da lufa-lufa que havia perdido durante as férias. "Por que será que ela ficou assim tão encabulada? Era só ela me entregar, não precisava de embrulho nem nada!Vou falar com ela!"

Seus pensamentos foram interrompidos pelo barulho do freio do trem.

demais ter que depender delas e do Diggory. “Pelo menos, o Diggory é suportável.”, pensava enquanto subia na carruagem. Logo em seguida percebeu que as duas tinham subido na mesma carruagem.

- O que vocês estão fazendo aqui? – perguntou perplexo.

- Não é óbvio, Malfoy? – respondeu secamente Gina.

- Não, não é. Desce já dessa carruagem. – ele esperou, mas nenhumas das duas se mexeram. – Agora, Weasley, Lovegood!

- Olha aqui, doninha, você acha que a gente gosta de ser visto com você? É óbvio que não. Mas mesmo assim temos que estar perto de você. Agora, se você quiser fazer o favor de calar essa sua boca, eu iria adorar.

- Tudo bem então. Já que nem a pobretona, nem a aluada vão sair, eu saio.

Dizendo isso, Malfoy se dirigiu para outra carruagem, onde estavam Zabini e Parkinson.

- Posso ficar por aqui? – perguntou receoso aos “ex-amigos”.

- Entra, Malfoy. Precisamos mesmo falar com você. – falou Blaise.

- Falar comigo? Sobre o quê?

- Nós sabemos dos seus pais. – começou Pansy – Você sabe que sonserinos não são de demonstrar sentimentos, mas... é só que... Ah, Draquinho, se você precisar de alguma coisa... Bem, você ainda pode contar com a gente.

- Tá bom. – respondeu o loiro, um pouco envergonhado pelo o que a menina havia falado.

- Mas não se aproveite disso, Malfoy. – advertiu Zabine.

A viagem para o castelo ocorreu o mais normal possível. Eles não conversavam, pois não tinham nada o que falar. Quando chegaram ao castelo, Draco foi o primeiro a descer. E antes que pudesse entrar, ele sentiu Blaise tocando-lhe o ombro.

- Nos encontre depois do toque de recolher lá naquela sala abandonada das Masmorras. – o moreno sussurrou.

Malfoy assentiu e seguiu seu caminho com os outros dois. Ao sentar-se na mesa da sua casa, ele foi observado por todos os sonserinos. Ele podia sentir que eram olhares raivosos. Mas manteve a posse habitual e esperou a seleção dos novos estudantes. Perdeu-se em pensamentos e quando deu por si, Dumbledore já havia começado seu discurso anual, apresentando os novos professores.

O jantar transcorreu normalmente, tirando os vários alunos que ora o olhavam assustados e ora o observavam irados. Mas como todo Malfoy, ele não deu atenção aos outros e continuou a jantar com seus dois únicos “amigos”.
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- Ele tá atrasado! – era a sexta vez que Gina falava isso aos dois companheiros. Já estava começando a ficar com raiva.

- Calma, Gi.

- Calma? Como eu posso ter calma, Luna. Ele tá atrasado mais de 30 minutos. Eu tenho que ir pro meu Salão. O Rony deve ta me procurando feito louco. – ficaram todos em silêncio, mas só por 2 minutos, pois logo em seguida, a ruiva continuou. – Será que ele não entende quando a gente fala: “depois da ceia?”

- Eu entendo, Weasley. Agora pare de histeria. Já estou aqui. – respondeu Draco, caminhando com um semblante tranqüilo até os três.

- Onde você estava?

- Não te devo respostas.

- Ah, você deve sim! Você acha que pode ficar nos fazendo de babacas? Estamos aqui em pé, te esperando por mais de 30 minutos.

- Se você demorar muito pra fazer o tal feitiço, vão ficar mais tempo em pé. Então, vê se não demora. Eu quero dormir! – ele disse se afastando e dando um ponto final no assunto.

Gina usou de todo auto-controle que tinha naquele momento, o que foi muito pouco e acabou por não conseguir se concentrar o suficiente para realizar o feitiço e procurar a sala perdida.

- Vai demorar muito, Weasley?

- Malfoy, pare, por favor! – interviu Cedrico. – Gina, você só precisa se concentrar.

- Eu sei. Mas é que tem alguma coisa estranha. Acho que talvez você e Luna não deveriam estar aqui, não é mesmo?

- Pode ser. – o lufa-lufa virou-se para Luna – Venha, Lovegood. Eu te levo pro seu Salão.

A corvinal olhou espantada, tentando imaginar porquê ele tinha lhe chamado pelo sobrenome, mas mesmo assim seguiu o loiro. Assim que os dois já não eram mais vistos no corredor, Draco desdenhou:

- Já tá querendo ficar sozinha comigo, Weasley?

- Não comece. Deixe-me concentrar e dar o endereço dessa sala.

Passados 5 minutos de tentativas, finalmente ela tinha conseguido.

- Finalmente consegui! – a ruiva falou reparando na porta que havia aparecido a uns 20 metros do quadro da Mulher Gorda. – Agora posso ir pro meu dormitório!

- Então anda logo, pobretona! Eu não te agüento mais. – disse o loiro, entrando com raiva e não esperando resposta.

- Seu grosso! – respondeu a menina ao ver que Draco havia batido a porta na cara dela.

Saiu batendo os pés, tentando se controlar antes de entrar na Sala Comunal. Ao entrar, percebeu que a sala ainda estava cheia. Olhou para Colin, o outro monitor da Grifinória, e este estava conversando com alguns calouros. Então, a grifinória fez seu papel de monitora, e pediu pra que todos subissem para dormir, pois já estava na hora. Esperou todos subirem para seus dormitórios, até que restou somente ela e o trio. Deu um suspiro cansado e começou a subir as escadas para o seu dormitório.

- Gina – começou Hermione.
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Luna e Cedrico andavam sem trocar uma palavra, até que Cedrico quebrou o gelo e perguntou:

- Lovegood, por que você ficou tão encabulada de me entregar uma gravata?

- Eu?! Encabulada? Eu não fiquei encabulada! Eu tava com pressa! Isso mesmo, com pressa! – falou a menina toda enrolada.

- Com pressa? Sei...

- Mas é a pura verdade!Bem, chegamos!Obrigada por me acompanhar, Diggory! Boa noite! – falando isso a menina nem esperou uma resposta e já foi entrando no salão comunal da Corvinal.
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- Olha, Mi. Estou muito cansada, não to afim de conversar com vocês agora, ta? – respondeu a ruiva, virando-se para os outros presentes.

- A gente só queria te pedir desculpas, maninha. – dessa vez foi Rony que se pronunciou. – Sabe, se Dumbledore te deu essa missão, tenho certeza que você será capaz de cumprir! Mas, se aquele doninha for atrevido com você, é só você avisar que a gente dá um jeito nele, ta? – terminou piscando o olho direito e lançando um sorriso tímido para a irmã.

- Ai, Ron-ron. Obrigada. Mas pode deixar, eu aviso caso aquele loiro aguado fizer alguma coisa. – correu deu um abraço longo no irmão e nos amigos. – Boa noite!

Subiu mais animada as escadas. Colocou o pijama e deitou-se na cama, pensando em tudo o que aconteceu nas últimas horas: receber essa missão, a principio lhe pareceu loucura, mas depois que soube de toda a história, ficou sensibilizada, pensou como Malfoy deveria se sentir com tudo isso; afinal, eram os pais deles que tinham morrido a 2 dias atrás. Depois pensou na decisão que o loiro havia tomado, de escolhe-la como o fiel segredo. E dormiu sorrindo quando pensou em seu irmão falando tudo aquilo. “É... Parece que tem algum cabeça-dura amadurecendo...”, pensou antes de dormir.

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Continuaa

N/A: Oie pessoal!!
Aqui é a Bruna
Espero que vcs estejam gostando da fic!!
Comentem plis!!
Bjãoo

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