O Coração de Kandrakar
Capítulo XIX
O Guardião de Kandrakar
Aparataram perto de um vilarejo com o Himalaia as suas costas.Sem dizer nenhuma palavra, Dumbledore seguiu uma trilha que se distanciava do vilarejo.No total silencio, seguiram o velho bruxo examinando a sua volta caso encontrassem algum comensal da morte os esperando.Obi-wan manteve sua mão presa ao sabre-de-luz e Lupin escondia a sua mão por trás das vestes, segurando sua varinha.Subiram uma serra que do alto se via as casinhas simples do pequeno vilarejo e poucas luzes acesas.O frio começava a ser insuportável, pois o céu escurecia no horizonte.
Alcançaram uma casa antiga e suja com a impressão de estar abandonada, porém, um cão velho e esquelético estava sentado num dos degraus da escada da frente da casa.
-Eu sou Alvo Dumbledore, diretor da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.
-O que deseja de Éptmond?-perguntou o cão.
-A escolhida de Gullveig corre perigo.
O cão assumiu a forma de um homem negro de olhar penetrante.Usava casacos de pele, iguais aos de Hagrid.Ele os encarou, um por um, e fez sinal para que o seguissem.
O interior da casa em nada aparentava com a frente.As paredes de madeira cheias de quadros trouxas de paisagens, guerreiros cavalgando nos campos, magos e de batalhas, estantes repletas de livros e símbolos estranhos.
-Ainda conserva a mesma aparência, Éptmond.-disse Dumbledore.
-O tempo jamais me alcançará, Alvo.Quem são os vieram com você?
-Remo Lupin, membro da Ordem da Fênix; Mestre Kenobi, cavaleiro Jedi e tutor de Arken; Harry Potter, Hermione Granger e Ronald Wesley, amigos de Arken.
-Arken ? É como se chama a escolhida?
-Exatamente.Arken Éowyn.
-Hum...Arken, na línguas antigas significa coração da montanha e Éowyn, na luz das estrelas.Uma boa combinação, quer dizer que a menina é forte sem jamais ser cruel e aqueles que se perderem encontrarão sempre o seu caminho pois a luz os levará para casa.
-De fato, Arken é tudo isso que acabaste de descrever.Meus amigos, este é Éptmond.Alguém que, eu acredito, irá nos ajudar.
-Eu não disse que iria, Alvo.
Harry tinha a sensação de que o homem lia os seus pensamentos, vez e outra escutava uns murmúrios na sala como se mais pessoas, além dos presentes, estivessem ali.
-Chegou a hora dos Oráculos assumirem uma postura diante destes tempos antecedentes de guerra.Os ventos estão mudando, Éptmond e a humanidade precisa de todos que puderem ajudar, principalmente dos que detém o conhecimento da verdade.
-Para no final vocês cederem as suas falhas novamente.É assim desde o início, Alvo.Vocês, humanos, jamais entenderam o significado da vida.E os que tentaram trazer esta realidade pereceram pelos seus irmãos.Eu vejo esta história se repetir a milênios, e sei que se repetirá agora.
-Não podemos negar que a raça humana tem seus defeitos e estragos.-discordou Lupin-Mas o senhor está enganado quanto a todos os humanos, não somos assim.E lhe asseguro que os que souberam retribuir a ajuda que tiveram, nunca desapontaram.Portanto, não nos ofenda.
-Eu sou o Oráculo, eu vejo e sei tudo.
-Então está desinformado, porque merecemos uma chance.-disse Obi-wan-Da mesma forma que a história revela estragos provocados pela humanidade, também revela feitos e alegrias.Eu acredito no ser humano, e acreditarei até o fim.
-Está vendo, Éptmond.Ainda existe esperança.Ajude-nos, por Gullveig.-pediu Dumbledore-A conheceu, portanto sabe da pessoa que ela era e de como gostaria que o desfecho desta história terminasse.Sua escolhida e descendente está em perigo, ela não suportará Heider por muito tempo.
-Vocês são loucos.Loucos!
Algumas peças de vidro quebraram quando Éptmond alterou a voz.Hermione tremia ao lado de Harry, Rony estava mais branco do que um fantasma e Lupin e Obi-wan olhavam para o Oráculo parecendo ofendidos com o que ele dissera.De repente, Harry conseguiu captar uma voz longínqua e entender o que ela dizia.Prometeu a ela, Éptmond.Prometeu que protegeria a escolhida quando o mal a perseguisse.Prometeu a Gullveig...
-Eu não posso forçá-lo a mudar sua opinião, contudo, posso exigir que cumpra a promessa que fez a Gullveig.
Ele lançou um frio olhar ao bruxo que o encarou sem medo algum.Os negros olhos brilharam sobre a luz da lareira, e o único som vinha da tempestade de neve lá fora que batia nas vidraças da casa.
-Como sabe?
-Não é o único a quem as vozes se dirigem.Elas sabem, sempre sabem.
-Ashoka, traga comida para os nossos convidados.-ordenou Éptmond.
Um elfo trajando vestes de pelo de coelho pôs na mesa uma bandeja com comida e água.Fez uma reverencia e saiu.
-Está bem, Alvo.Por Gullveig, que foi uma grande amiga eu ofereço minha ajuda.Mas vocês, humanos, não merecem o que de graça tem.Com licença, verei o que posso fazer.
E saiu.
-Quem é ele, Dumbledore? Porque fala de nós com tamanha arrogância?-perguntou Obi-wan.
-Ele é um Oráculo.Espíritos milenares que tem a permissão de viver entre a espécie humana com sua aparência, nos observam e ás vezes, intervém em nossos destinos mantendo o equilíbrio do bem e do mal.Porém, não são perfeitos, Éptmond, por exemplo, tem mágoa da humanidade porque presenciou de perto os horrores da primeira e segunda grande guerra.Ele queria entender a raiva, o desejo de praticar o mal e viu judeus e outras vítimas morrerem nos campos de concentração como também, os japoneses nos ataques a Hiroshima e Nagazaki.Depois do que viu, decidiu nunca mais beneficiar ser humano algum, pois talvez beneficiasse alguém que praticaria o mal no futuro.
-Mas nós não faremos isso!-protestou Hermione.
-Eu concordo Hermione, mas Éptmond não.
-Tem certeza de que ele realmente nos ajudará?-perguntou Lupin.
-Tenho sim.Éptmond conheceu Gullveig, foi ele que a despertou para a magia quando Gullveig manifestou seus dons.Naquela época, ele acreditava na bondade humana e prometeu a ela que protegeria a escolhida quando soubesse de sua existência.
-Como o senhor sabe disso, professor?-perguntou Harry.
-Eu lhe digo a mesma resposta que disse ao Oráculo, Harry.Não é o único a quem as vozes se dirigem.Elas sabem, elas sempre sabem.
Anoitecera e a tempestade cessara, e nenhum sinal do Oráculo.A casa os abrigava do frio, mas era um lugar estranho porque estar ali dava uma sensação incomoda de que eram observados por pessoas que eles não viam.Os objetos estranhos, algum soltavam uma fumaça branca, e os quadros mesmo sendo de trouxas, pois a pintura não se mexia, os personagens pintados ora ocupavam uma posição, ora outra.
-E eu que achava que a minha casa era esquisita.-disse Rony-Ela perde para esse lugar.
-O que acham que esse Oráculo pode fazer para nos ajudar?-perguntou Hermione.
-Talvez tenha alguma arma poderosa.-pensou Rony.
-Ou conheça algum ponto fraco de Palpatine.-arriscou Harry.
Éptmond reapareceu usando vestes brancas e um cajado de prata.O homem adiantou-se para Obi-wan.
-Até onde você iria por Arken?
-Eu morreria por ela.
Éptmond sorriu e fez sinal para que o Jedi o acompanhasse.Então, Harry novamente ouviu uma voz longínqua que dizia:Leve o menino, a luz é para ele.Éptmond parou imediatamente e se dirigiu a Harry.
-Até onde você iria por Arken?
-Eu morreria por ela.
-Venha também.A solução que tenho para dar um fim a Heider, é o Coração de Kandrakar.Um colar milenar de magia poderosa, mas prestem bem atenção.Este colar tem de ser conquistado, e não tomado a força.Vocês dois foram escolhidos para pegá-lo, os outros devem ficar e aguardar.
Harry e Obi-wan seguiram o homem pelos aposentos da casa.Desceram umas escadas nos fundos da cozinha que dava para um porão escuro, íngreme, estreito e com cheiro de mofo chegando numa porta de ferro.
-Esta é a passagem para outro universo.O início será difícil porque encontrarão almas que não aceitaram a morte, eles tentarão machucá-los mas não revidem e nem façam nada.Estão protegidos enquanto mantiverem o coração puro.
Ele cantou uma música em língua estranha e a porta de ferro ia sumindo até desaparecer revelando um corredor escuro e inundado.Um pequeno barco os esperava, completamente apertados, Éptmond ergueu um cajado de dentro da água que emanava fogo o suficiente para iluminá-los.
O corredor alargava-se à medida que avançavam.De repente, o lugar mudou e Harry viu o que deveria ser o inferno.Pessoas ensangüentadas pedindo socorro, algumas boiando na água e outras afundando emergindo para a superfície.Nus, eles não afundavam e nem mergulhava por completo.Dragões cuspiam fogo, enormes serpentes se enroscavam nas vítimas.Chovia bastante, porém não o suficiente para apagar o fogo, apagar a dor.
-Chama-se o Lar dos Condenados.Aqueles que recusam seguir a sua missão não prosseguem e sofrem até que se arrependam.
-Mas que isso era a deles?-perguntou Harry.
-Amar, Harry.-respondeu Obi-wan-A única missão que nos é confiada no momento de nascer, mas o amor verdadeiro.Aquele que perdoa, que respeita, o que a tudo suporta e acredita.O amor que nos salva do mal, de praticar o mal.
-Exatamente.Tudo isso que vocês vêem são frutos de suas mentes doentias, deturpadas pela ganância, desejo de poder.A maldade tem um preço, cedo ou tarde, paga-se.
Vários mortos tentaram entrar no barco que dava indícios de que ia afundar.Do cajado saiu uma fina linha em brasa que envolveu o barco, os mortos não suportavam o calor que emanava a linha e os deixaram em paz afastando-se.
-Amor, meus caros.Por isso, perguntei até onde iriam por Arken.Agora sei que a amam de verdade.
-Eles pareciam não suportar o calor.-comentou Harry.
-Não suportam.Seus corações estão frios demais, desconhecem o que poderia salvá-los.
-E ficam aqui para sempre?
-Nada é para sempre, Harry Potter.Tudo neste Universo possui sua hora certa de acontecer e de acabar, eles sentirão o arrependimento um dia.
-E para onde se vai quando se arrepende?
-Para o lar dos Imortais, onde os que fazem o bem migram.É o lugar mais lindo que já vi, não há dor e nem lágrimas, apenas paz, apenas amor.
O barco os guiava pelo que aparentava agora um imenso oceano, pois não se enxergava mais nenhuma parede ou teto.A escuridão os impedia de vislumbrar qualquer coisa ao seu redor.Harry olhou para o relógio e percebeu que este parara, o tempo não contava por aqui.Obi-wan adormeceu num canto do barco, devia estar bastante cansado, contudo, mantinha sua mão firme no sabre-de-luz.Somente Harry e Éptmond ficaram acordados.
-Você a ama, mas não como amiga.Ama Arken como uma mulher também.
Harry não respondeu.Era completamente incomodo estar sentado, no meio do nada, com alguém que lia sua mente.
-Eu não li a sua mente, garoto.Se é o que pensa.Os oráculos não têm permissão de ler a mente dos humanos.Eu sei que a ama porque está escrito na sua testa.
-Porque se recusou a nos ajudar?
-Perdi a minha fé no homem.No passado, era como vocês que ajudavam que pedisse.Que lutava por um mundo melhor, na época da Inquisição e caça as bruxas, todos que morreram nas fogueiras foram trouxas.Eu ainda acreditei no homem, e escondi milhares de inocentes.Mas durante a primeira e segunda guerra, principalmente a segunda guerra, eu mudei.
“Durante a 2º Guerra Mundial, eu estava obcecado por entender a maldade humana.Queria achar uma forma, uma palavra mágica que mudasse o coração dos homens.Me disfarcei de um judeu e deixei que me capturasse e me levasse para os campos de concentração.Então, Harry Potter, eu vi a morte da forma mais horrível que se consegue suportar.Eu vi crianças mortas por tiros, por câmaras de gases, por fome.Eu vi homens alegrando-se por isso acontecer.Eu senti o que jamais me permitir conhecer, o sentimento da raiva.”
-Não somos todos assim.Eu discordo também do que aconteceu, mas existem os que fazem o bem.
-Mas são poucos, Harry Potter.São poucos.Sabe por que lhe contei isso?
-Não.
-Apesar de odiar o ser humano, eu continuo a guardar dentro de mim a esperança de que tudo mudará um dia.Contei-lhe o que vi para que você jamais transforme aquilo que acredita em algo que traga o sofrimento, para que eu jamais o encontre naquele lago que passamos.Se conseguir derrotar Heider, o mundo terá uma chance.Tenha certeza disso.
A paisagem sombria mudara novamente, o barco percorreu um largo túnel feito de gelo.Imponentes estátuas, esculpidas no gelo, ficavam dispostas no imenso corredor.O frio congelava o corpo, Obi-wan acordou com a mudança na temperatura.
-Onde estamos?-perguntou o mestre Jedi.
-Chama-se A Passagem.Aqueles, tanto trouxas quanto bruxos e inanimados, que fizeram algo de bom para o mundo ganham uma estátua aqui.É uma grande honra e somente os puros de coração têm esse merecimento.
-Eu reconheço algumas estátuas, são de cavaleiros Jedi que conheci anos atrás.
-Os cavaleiros Jedi ocupam muitos lugares deste imenso túnel, por dedicarem sua vida a causas nobres.Quando chegar sua hora de partir, Obi-wan Kenobi, terá uma aqui.E, eu acredito, que você também Harry Potter.
-Eu?
-Sim.Do mesmo modo como seus pais conquistaram o deles.Veja, aquelas duas estátuas no canto direito.
E apontou para duas estátuas, um homem e uma mulher, que seguravam uma varinha.Suas posturas imponentes, tamanha era perfeição de seus rostos que parecia criariam vida a qualquer minuto.
-Uma grande honra, meus caros.Uma grande honra.
O barquinho parou e numa margem e eles ouviram ruídos vindos do lugar sombrio que atravessaram, o lar dos Condenados.Centenas de morto-vivos caminhavam na água na direção deles.
-Eu pensei que eles não atravessavam para este lugar!-gritou Obi-wan.
-Não os mortos que vimos, é o exército de Palpatine.Concerteza, sabe que vocês estão aqui à procura do Coração de Kandrakar.
-E o que faremos agora!
-Somente um de nós continuará, os outros dois terão que ficar e detê-los.
-Vai Harry.-disse Obi-wan-Eu sinto que gosta dela tanto quanto eu.
-Mas eu não posso sozinho.Eu não conheço o caminho.
-Harry Potter, deixe que a sua fé o guie.E não está sozinho, este é o caminho dos puros de coração.Quando seguir em frente, lembre-se de que a escuridão é ausência de luz.Uma pequena vela acesa faz uma grande diferença.-responde Éptmond.
Harry se viu sozinho num ambiente desconhecido e gelado.Os homens e mulheres a sua frente davam a impressão de que o observavam, de que criariam vida para engolir o intruso que se atreveu a andar por estas terras.Ouvia vozes, mas não enxergava ninguém.Murmurou “Lumus”, porém sua varinha se recusou a iluminar o caminho que ficava mais escuro a cada passo dado.
Ele ouviu um barulho, o chão tremeu e abriu uma fenda por onde Harry caiu.O garoto agarrou-se na primeira estalactite que viu a sua frente.Mas escorregava porque esta era lisa demais, abaixo de si viu uma imensidão assustadora.Harry tentava por tudo no mundo não entrar em pânico, Éptmond e Obi-wan estavam longe demais e não o ouviriam mesmo que gritasse.
-Socorro!Alguém me ajude!
Era o fim, ele iria cair e ninguém o ajudaria.
-Eu não posso cair, eu não quero cair.Ela precisa de mim.
Desejou cegamente que as estátuas de seus pais criassem vida e viessem socorrê-lo.Contudo, ouviu uma voz alta e grave que disse as mesmas palavras do Oráculo:Porque a escuridão é a ausência de luz.Uma pequena vela faz uma grande diferença.
Uma mão surgiu do nada e puxou Harry para cima.Era uma forma estranha de vida, não tinha corpo e nem rosto.Mas uma luz tomava as formas que lembravam um corpo, lembrava uma menina que sorria para Harry.Ele não soube explicar, mas não tinha medo dela.Uma canção os alcançou e a menina começou a dançar, ela fez sinal para que ele a seguisse.Ela dançava perfeitamente, girava e levantava a perna igual a uma bailarina.
De longe, próximo a uma caverna estava ela.Ele sabia que se tratava dela, a estátua de Gullveig.Uma mulher de cabelos longos e sorriso gentil, e no seu pescoço o colar.O colar de Kandrakar.
-Teve uma sorte imensa em sair daquele precipício.Se caísse, jamais retornaria.
Um velho surgiu em sua frente.Trajava vestes brancas, uma longa barba prateada e olhos verdes iguais aos de Harry.Sua voz era grave e penetrante, como a dita quando Harry estava prestes a cair.
-Quem é você?
-A minha identidade se faz pouco importante nesse momento.Teve sorte ao ser resgatado por Brighid, a “luminosa”, ou talvez muita fé naquilo que se arriscou a buscar.
A menina brilhante sorriu novamente para Harry e se afastou dele, dançando cada vez mais distante e iluminando outros lugares daquela imensidão gélida.
-Porque ela me salvou?
-Brighid é um espírito brincalhão que vagueia pelos mundos sem lugar certo para se fixar.Ás vezes são capazes de auxiliar os humanos, ás vezes os deixam perecer.Depende da fé, quanto mais acreditarem naquilo que buscam, mais Brighid será atraída ou qualquer outro espírito como ela.Não são maus e nem bons, apenas neutros.
-Eu preciso do colar.
-Eu sei que precisa.
Harry tinha a sensação de que conhecia a voz do velho de algum lugar.
-Desculpe, mas acho que conheço a sua voz.
-É claro que conhece.Eu estava na sala de Éptmond e você ouviu quando eu disse a ele para escolhê-lo também.
-Porque fez isso?
-Porque Arken escolheu Harry Potter.O amor que ela tem por você e por Obi-wan Kenobi a mantém viva na caverna em que está presa.Ela o escolheu, sem saber, porque você está no pensamento dela agora, neste exato momento.Por este motivo, eu disse a Éptmond que o trouxesse.
-Eu poderia ter falhado.Ter caído.
-Não falharia.O amor que você sente por ela não permitiria.
-Como sabe?
-Eu sou um Oráculo também.Enquanto Éptmond optou pela forma humana, eu preferi continuar como um espírito.
O velho tirou o colar do pescoço de gelo da bruxa e o entregou a Harry.Era uma pedra circular verde, lembrando uma esmeralda, cravejada na prata.O colar brilhou na assim que Harry o tocou.
-O coração de Kandrakar foi criado por Gullveig, para proteger a escolhida da morte.Ele é capaz de realizar somente um desejo.Não pense, sinta o seu coração pois ele decidirá o que terá que fazer.
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