Atrevimentos [NC - 17]

Atrevimentos [NC - 17]



Lily continuava chorando com a mão tampando a boca e o coração intalado na garganta, batendo tão forte que chegava a doer.
Um vento pela janela da sala de aula fez a porta do quarto bater. Lily se assustou e deixou a caixa cair no chão com um estrondo. Ela esticou o braço para pegar os papeis estirados no chão, mas Snape segurou sua mão.
-Deixe isso aí.
A garota, mais uma vez, puxou a face do professor para perto da sua e começou a beija-lo calorosamente. As lágrimas não descansavam nos olhos aguados de Lily, ela começou a sentir muito calor e pois-se a tirar a gravata vermelha e dourada da gola da camisa vagarosamente. Uma vez que a gravata do uniforme se encontrava jogada no chão, a menina ainda com os lábios colados com Snape começou a desabotoar a camisa, que começava a colar nos seios graças ao suor de seu corpo quente.
Lily não conseguia parar de beijar Snape, e não conseguia resistir ao impulso de continuar tirando as vestes.
Lily já havia tirado quase toda a roupa, se encontrava de calcinha e sutiã, ainda beijando Snape. O beijo era o mais comprido que já deram, passaram-se cerca de dez minutos e os dois continuavam com os lábios colados e as linguas descobrindo a boca um do outro. Lily, por fim, afastou a boca de Snape, olhou em seus olhos enquanto tirava a lingerie. Snape ficou hipnotizado com a imagem da menina nua, ele não sabia ao certo se queria continuar, nem sequer tinha certeza do que estavam fazendo, ele só sabia que o que quer que fosse ele não queria parar.
Lily também não sabia muito bem o que estava fazendo, agia por instinto, ou quase. Ela começou a desabotoar a roupa de Snape. Depois de se despirem eles voltaram a se beijar, foram descendo lentamente até deitarem na cama, esse beijo foi mais rápido, logo os abraços e beijos foram substituidos pela respiração ofegante e o vai e vem dos corpos unidos. O único som que havia no quarto eram os gemidos de Lily.
Era uma sensação inegualavel, Lily sentia dor e prazer ao mesmo tempo, ela suava frio, mas seu corpo nunca estivera tão quente, ela se sentia mais feliz do que nunca, mas a única coisa que não parecia caber à cituação era um sorriso. Tudo o que a garota conseguia fazer era fechar os olhos e deixar que seu corpo fizesse tudo de um modo que chegava a ser automático. Lily gemia cada vez mais alto, vez por outra ela dizia "Sev..." em um tom que por pouco não virava um grito.
Lily fechou as pernas bem devagar e delicada em sinal de que queria parar. Eles se abraçaram uma última vez e ainda abraçados e cansados eles adormeceram.

Paola chagava no dormitório depois de jantar e tomar banho. Encontrou Gina sentada na cama olhando as mãos com uma expressão preocupada.
-Oi, Gi!
-Oi, Lola.
-Que foi?
-Acho que o Harry tá com meu diário...
-Que ruim!
-Ah, é bem pior do que você pensa...
-Cadê a Lily?
-Não sei, não vejo ela faz um tempo.
-Também não...
As meninas estavam cansadas e sonolentas, então depois de terminar as lições para segunda, elas foram se deitar.

Sábado amanhecia cheio de cores na pequena janela do quarto nas masmorras. Um raio de Sol forte e brilhante pousou na face adormecida de Lily, despertando-a de seu sono aconchegante logo nas primeiras horas do dia. A ruiva se sentou tomando o cuidado de não acordar Snape, que dormia profundamente ao seu lado. A noite anterior parecia ter cido um sonho, Lily passou os olhos pelo lençol e logo avistou o que procurava: uma pequena mancha de sangue no pano preto comprovava que a menina perdera a virgindade naquela cama.
Lily levantou-se da cama com cuidado e vestiu o uniforme, que ainda estava espalhado pelo chão, junto de várias fotos e papeis que haviam caido da caixa de madeira. Pegando e observando foto por foto, bilhete por bilhete, artefato por artefato, Lily guardou tudo novamente na caixa de madeira escura, que deixou sobre a escrevaninha.
Lily foi até Snape e o beijou. Ele acordou devagar e continuou beijando a menina durante alguns segundos. Lily se afastou com carinho e voltou a mecher na caixa onde havia tantas coisas de uma vida que parecia tanto com a vida dela e ao mesmo tempo não tinha nenhuma semelhança.
Lily estava facinada com o conteúdo da caixa, ela via cada foto com carinho, até que pegou uma foto que estava rasgada ao meio. A foto era de Lily Evans com mais alguém, a pessoa, quem quer que fosse, havia sido rasgado da foto. Com uma pontada de dor, muito forte, Lily reconheceu a segunda pessoa da foto.
-Você ainda pensa nele? - disse Snape atrás dela, com uma voz um pouco mais fria do que o normal.
-Eu era casada com ele, tive um filho dele - disse Lily com calma.
-Mas você não amava ele, amava? - continuou Snape com sarcasmo, estava ficando grosseiro com Lily.
-Amava. É claro que amava! Eu não ficaria casada e com um filho de alguém que não amo.
-Mas o que você fez onte...
-Prova que eu te amo agora, não que sempre te amei.
-Voc...
-Eu te amei na escola, depois amei James, agora eu amo você de novo. Se você começar com essa crise infantil de ciúmes de alguém que já morreu, eu vou me sentir realmente patética de ter perdido a virgindade pela segunda vez com você.
Segunda vez. Essas palavras pesaram muito naquela conversa. Snape abriu a boca para falar mais alguma coisa, mas desistiu. Lily se virou para ele, estava séria, mas seu rosto começou a abrir emm um ssorriso, que se transformou numa risada.
-Qual é a graça? - perguntou Snape irritado.
-Quando se é feliz, não prescisa de um motivo pra rir. Eu rio porque sou feliz. Você não é muito feliz, mal vi você sequer sorrindo, quanto mais rindo.
Snape olhava Lily cheio de desconfinça do riso da garota, que continuava rindo tanto que até chorava de rir.
-Ah, para de ser chato! É melhor eu ir agora, a Paola deve tar surtando.
Lily se espriguissou e foi se despedir de Snape com um abraço e um beijo.
-Tchau, tchau, fofinho!
Ela se virou e foi andando em direção a porta, contou até três e se virou. Assim como ela planejou, Snape a olhava corado e sem graça. Lily não segurou o riso, até porque ela sabia que rindo ele ficaria ainda mais encabulado, fazendo com que ela risse mais.
Lily correu para o sétimo andar assim que fechou a porta do quarto. Torcia para que Paola ainda não tivesse acordado. Seria fácil enrolar a amiga se ela ainda dormisse, "você não viu quando eu cheguei, já estava dormindo". Mas se Paola já estivessa acordada...
Lily entrou no salão comunal correndo e subiu as escadas para o dormitório, onde, para seu azar, Paola a esperava, bem acordada.
-Oi! - disse Lily sorrindo falsamente assim que abriu a porta, o mais rápido que pode ela fechou a porta, mas não antes que Paola impedisse.
-Nem tente escapar, Lily, onde você passou a noite?
-Eu... eu...
-Por Meriln, nem me diga. VOCÊ TEM ONZE ANOS!
-Eu sei...
-Você não fez o que eu tô pensando, fez?
-Depende. No que você tá pensando?
-Ai meu Deus. Ai meu Deus. Lily você fez!
-O que eu fiz?
-Nem tenta disfarçar, dá pra ver na sua cara que você fez. Eu... Eu... Ahh!
Paola saiu irritada do quarto e bateu a porta do banheiro com força.
-É, eu acho que fiz...
Lily entrou e fechou a porta do quarto. Ela deu graças a Merlin que todas as meninas já haviam levantado, ou seria bombardiada de perguntas embaraçosas.
Depois de tomar um banho e se arrumar, Lily desceu para tomar café da manhã. As meninas da classe em cumprimentaram Lily como sempre, mas Paola olhou para ela com uma expressão de nojo e decepção no rosto.
-Oi, Paola, é muito legal te ver de novo! - disse ela irônicamente.
-Oi.
Lily ignorou a amiga e se serviu de um pedaço de bolo. Ela estava tentada a olhar para a mesa dos professores, mas não queria chamar muita atenção, por fim, ela resolveu dar uma olhada rápida. Quando ela levantou os olhos ela não pode segurar um grande sorriso ao ver que Snape estava a olhando, ele desviou o olhar rapidamente quando Lily e, quando percebeu que ela estava rindo, ele corou novamente. Lily riu tanto que teve que enfiar um pedaço enorme de bolo na boca para disfarçar.
Depois que terminou de comer, Paola se retirou da mesa ainda sem olhar para Lily, Gina estranhou e ficou olhando Paola sair com cara de quem está boiando total.
-O que deu nela?
-Não posso te contar, Gina. Nem ela era pra saber, mas, como sempre, ela se meteu na minha vida e agora ela já sabe.
O bom de ter uma amiga como Gina, é que de mesma forma que ela não queria que as amigas soubessem de seus segredos, ela respeitava os segredos dos outros.

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