CAPÍTULO X



CAPÍTULO X


Harry passou por Nova York com estilo. Hermione não esperava tanta pompa e circunstância, embora não tivesse tido muito tempo para divagar sobre a estada na cidade. Depois de embarcar na balsa para o continente, na quinta-feira à tarde, ficara ansiosa para tomar o vôo para Portland e vencer mais uma etapa da viagem.
Desembarcaram no aeroporto de La Guardia, carregando uma única maleta. Ela supusera que usariam os mesmos jeans e camisetas de sempre, mas Harry tinha idéias próprias. Assim que chegaram à cidade, a primeira coisa que fez foi arrastá-la para a Quinta Avenida para comprar roupas.
— Isso é um despropósito — Hermione sussurrou quando saiu do provador de uma loja, com um sofisticado vestido preto. A despeito de seus protestos, exibia um sorriso radiante.
— Não é, não — Harry sussurrou de volta, apreciando as curvas perfeitas que o vestido ressaltava.
Hermione aproximou os lábios do ouvido dele e cochichou:
— Mas eu nunca mais vou usar este vestido. O que vou fazer com uma roupa cara em Pride? É obsceno gastar tanto dinheiro num fim de semana.
— Melhor ainda. A obscenidade é um fenômeno típico da Terra que nenhum de nós dois conheceu. É agora ou nunca, minha querida. Ei, eu já lhe disse que você tem pernas espetaculares?
Ela corou de satisfação. Não era do tipo que esbanjava dinheiro. Por outro lado, nunca havia estado em Nova York. Ao mirar-se no espelho, admirou-se com a transformação que se operara nela por obra de um simples vestido.
— Gosto desta roupa — disse, encantada com a nova mulher que via diante do espelho.
— Então vamos levá-la.
Ele chamou a vendedora e apontou para mais três vestidos, que insistiu em comprar para Hermione. Depois foi a vez de Harry se produzir, e entraram numa loja masculina.
Hermione estava habituada a vê-lo de jeans, usando uma toalha ou mesmo nada. Ficou sem fôlego quando ele emergiu do provador usando um conjunto de calça e blazer de linho cor de creme. Provou também um par de camisas de manga curta e escolheu uma gravata com motivos combinando.
E aquele foi só o começo. Passearam pela Quinta Avenida, Harry em seu conjunto novo de linho, ela num vestido branco de saia rodada, com escarpins da mesma cor e brincos de esmeralda. Cada vez que Hermione divisava seu reflexo numa vitrina, tinha um sobressalto.
Não posso acreditar que essa sou eu.
É você, sim. Está fabulosa!
Você também. Não acredito que somos nós!
O reflexo de Harry trouxe-lhe aos lábios um sorriso de orgulho. Trocando as sacolas de mão, ele ofereceu-lhe o braço e foram caminhando.
Uma suíte no Plaza estava reservada em nome de Harry Potter. O luxo das acomodações foi mais um motivo de assombro para Hermione.
A decoração do dormitório era exótica, com uma grande cama de casal, mesa circular, poltronas e quadros de bom gosto. Ela arriscou dar uma espiada no banheiro. Harry dispensou o mensageiro do hotel e, assim que a porta se fechou, aproximou-se por trás dela e abraçou-a. — Gostou?
— Adorei. É fantástico! — Hermione disse, virando-se rapidamente e pousando as mãos nos ombros largos.
— Nova York está correspondendo às suas expectativas?
— Não. Já superou todas as minhas expectativas. É engraçado. Não sei por que sentia tanto medo de vir para cá. Estou me sentindo segura.
— Comigo.
Ela anuiu e deu um sorriso. Harry circulava pela cidade com absoluta desenvoltura. E, como se isso não bastasse, estava mais atraente do que nunca.
Harry deixou que suas mãos escorregassem para os quadris arredondados e puxou-a para mais perto. Os olhos verdes revestiram-se de um brilho mais ardente.
— Sabe, não dou a mínima para essas roupas novas. Eu não me importaria se nós ficássemos nus o fim de semana todo…
— Pois eu me importaria — Hermione forçou-se a dizer. Não estava sendo inteiramente sincera, pois também sentia necessidade de colar sua pele nua à dele. Havia, porém, outra necessidade em seu íntimo. Durante a vida inteira nutrira um misto de fascínio e pavor pelas metrópoles. Agora sua curiosidade viera à tona e queria ver mais.
— Já entendi — Harry declarou, resignado. — Mas você me promete uma coisa? À noite, quando voltarmos para o hotel, vai me deixar olhá-la e tocá-la à vontade. — Segurou-lhe o queixo e capturou seus lábios num beijo magnético. — E depois vai fazer o mesmo comigo. Este corpo ainda é uma novidade para mim, e não vou tê-lo por muito tempo. Quero explorá-lo ao máximo. —A voz dele tornou-se acariciante: — Você vai me ajudar?
Hermione começou a sentir-se lânguida, entorpecida de desejo.
— Será um prazer ajudá-lo…
Os olhos verdes foram da boca para o pescoço dele, e depois para os quadris, que agora se comprimiam contra ela de modo mais insinuante que momentos antes.
Ela correu as mãos pelas costas largas, tateando os músculos elásticos, comprimindo as nádegas firmes e contornando o cós da calça até a frente.
Harry gemeu, com os lábios colados a seus cabelos.
Você é tão bonito, Hermione pensou, e explorou os contornos do pênis ereto. Mesmo vestido, você é lindo.
Abra a calça. Me toque.
Mas ela fechou os olhos e retirou a mão. Abraçou-o até sentir que Harry estava relaxando.
— Mais tarde, meu querido. A tentação é um grande estímulo para o corpo humano. Quanto maior a espera, melhor a festa.
Harry não parecia muito contente. A ereção ainda o incomodava.
— Você é má.
— Você me perdoa?
— O que um homem não faz por amor! — Ele suspirou.
— Dessa vez acertou em cheio. Não trocou nenhuma palavra.
Horas mais tarde, tendo descoberto os encantos da Broadway e adjacências, os dois voltaram para o hotel, tomaram uma ducha, trocaram de roupa e tornaram a sair. O porteiro do Plaza providenciou-lhes um táxi. Acomodada no banco traseiro do veículo, Hermione não parava de sorrir. Nova York era uma cidade de sonhos. Lá, era uma estrela de cinema. Uma beldade. Uma socialite. Ou a companheira de um homem impressionante, que fazia muitas cabeças se virarem para admirá-lo. Harry tinha porte e carisma. A segurança com que transitava pelas ruas, totalmente adaptado ao ritmo urbano, intrigava-a.
— Tem certeza de que nunca esteve aqui? — perguntou, duas ou três vezes.
— Eu não lhe mentiria sobre isso. — Ele olhou em torno de si. — Os filmes simplesmente não fazem justiça a Nova York.
Pararam na Times Square e tomaram margueritas na torre giratória do The View. Conversavam e riam, levemente embriagados, enquanto contemplavam a paisagem que se descortinava nas janelas panorâmicas. A cidade transformara-se num imenso colar de luzes esfuziantes, anúncios de néon e silhuetas altas de edifícios sobressaindo contra o céu cinza-azulado. Harry e Hermione ficaram ali durante uma hora, até que o piso móvel do bar fizesse uma volta completa. Depois foram jantar no Village e perambularam pelas ruas efervescentes do Soho. Terminaram a noite no Hard Rock Café, onde beberam duas pinas coladas bem geladas.Mas, na verdade, a noite ainda estava apenas começando…
No táxi que os levaria de volta ao hotel, Hermione recostou a cabeça no ombro de Harry. Correu os dedos pelo tórax musculoso, sentindo urgência de ser tocada também. Harry acariciou-a ali, bem no vértice do decote de seu vestido, e provou o doce sabor da boca macia dela. Já no saguão do Plaza, uma onda de volúpia tornava o corpo de Hermione incandescente e seu olhar enevoado. Mal a porta da suíte foi fechada, ele a pressionou contra a parede e tomou-lhe os lábios com um beijo ávido. O beijo despertou pequenas vibrações por todo seu corpo, mostrando-lhe quanto era amada e desejada. E essa certeza só fez aumentar a paixão que gradualmente se instalava nela. Harry foi sacudido por um tremor, e isso também era novo para Hermione. A voz dele soou embargada:
— Tire a roupa, meu amor. Você prometeu…
Mas, na verdade, não precisava pedir-lhe isso. Tirar a roupa para ele era uma espécie de ritual íntimo que Hermione adorava. Os dois se separaram. Distante, vinha o ruído do tráfego. Pelas cortinas parcialmente abertas, escoava-se a pálida claridade da lua e, na penumbra, os dois se despiram e se admiraram por alguns momentos. A visão de Harry a extasiava. Enlevada, acompanhou com os olhos o contorno do queixo quadrado, do pescoço, dos ombros sólidos e venerou cada centímetro daquele corpo. Deteve-se no membro rijo, com suaves evoluções…
— E você diz que não tem poder. Se continuar me acariciando assim, vou acabar gozando antes de começarmos qualquer coisa.
Levou alguns minutos para que Hermione saísse de seu torpor.
— O quê?
— Você estava me tocando com a mente. Senti suas mãos em mim.
Ela baixou os olhos e estudou as próprias mãos inertes.
Você sentiu isso!
Como um rastro de fogo.
Surpresa, contemplou novamente Harry. Dessa vez apalpou as coxas grossas, cobertas de pêlos finos, e voltou ao ponto onde tinha parado. Primeiro roçou os dedos na pele acetinada do pênis, em seguida, começou a massageá-lo com movimentos sensuais.
— Hermione…
— Você sentiu isso?
— Muito.
Riu, deliciada. Foi até ele e cingiu-lhe a cintura. Harry beijou-a com ardor, e quando terminou, deslizou os lábios entreabertos pelo pescoço fino, pela nuca. Abocanhou seus seios num ímpeto animal, e Hermione arqueou o corpo, gemendo.
Com gestos frenéticos, afagou-lhe os cabelos e prendeu a cabeça de Harry entre as mãos. A língua dele estimulava-a de uma maneira impossível.
Hermione estremeceu e segurou-se nele para não tombar no chão. Harry endireitou-se e abraçou-a por um longo minuto, antes de levá-la para a cama. Rapidamente puxou a colcha e regulou o abajur para obter uma luz fraca.
Então seu olhar recaiu sobre os seios dela e acariciou-os, enquanto as mãos morenas percorriam a superfície do ventre liso. Hermione soergueu-se e acompanhou o trajeto daquelas mãos até seu sexo, úmido por antecipação. Harry curvou-se e beijou-o com languidez, enlouquecendo-a de prazer. Com a sensação de que flutuava, ela atirou os braços para trás e agarrou-se à cabeceira da cama. Ondulou os quadris, flexionou as pernas e abandonou-se às emoções do momento, até que o clímax viesse arrebatar-lhe os últimos vestígios de realidade em sua consciência. Os olhos de ambos se procuraram.
— Toque-me agora — Harry pediu, com o corpo abrasado. Hermione fez o que ele dizia. Cobriu o corpo másculo de carícias. Carícias ardorosas, delirantes. Com as mãos, a boca, a língua, os dentes. Fechou os olhos para se entregar àquelas preciosas sensações. Embriagou-se com o gosto dele e com seu cheiro, tão peculiar quanto excitante. Enrodilhou os dedos nos pêlos crespos da púbis, pressionou os lábios contra a textura macia da pele.
Harry arquejou e puxou-a para cima dele. Possuiu-a com paixão, e tornou a possuí-la, como se uma vez não fosse suficiente para acalmar sua febre. Seus corpos se fundiram no mesmo movimento, até que o mundo começou a girar. E se desintegrou em milhões de fragmentos, antecedendo uma aura que os envolveu num paraíso de luz.
A noite foi uma sucessão interminável de sexo, conversas e pedidos para o serviço de quarto. Num momento, estavam trocando confidências e mordiscando morangos rubros. No outro, estavam banhando-se com champanhe e beijando-se alucinadamente.
Ao primeiro clarão de um novo dia, adormeceram finalmente, e só tornaram a acordar quando a manhã já ia avançada. Tomaram uma ducha, cheios de energia, vestiram mais uma leva de roupas novas e tomaram café da manhã na rua, numa barraca de cachorros-quentes. Foram passear então no Central Park.
Perto da hora do almoço, sentaram-se num banco e ficaram olhando os transeuntes, muitos deles executivos apressados que passavam chispando, com suas maletas, ternos e relógios.
— Como as pessoas correm aqui. Reparou que ninguém olha para os lados? — Hermione comentou.
Nisso, um jovem executivo tropeçou e derrubou a pasta que carregava.
— Ainda bem que a pasta não abriu — Harry assinalou. — Ele ficaria maluco catando seus papéis pelo parque.
— Você não vai fazer o que eu estou pensando…
Harry levantou as mãos, num gesto negativo. Seu sorriso era angelical. Depois perguntou:
— Está gostando da viagem?
— Ainda não acredito que estou em Nova York. Mas gosto de me confundir com a multidão. Aqui cada um cuida da própria vida. Ninguém fica me encarando, como em Pride. É bom, para variar um pouco.
Havia algo mais que contribuía para seu bem-estar. A companhia de Harry. E a descoberta de seu poder. Na véspera, tocara-o sem na realidade tocá-lo. Agora queria testar a extensão de sua força.
Avistando um homem de cabelos grisalhos que por ali passava, imaginou sua mão pousada no ombro dele. O homem olhou para trás, franziu o cenho e continuou a andar.
Coincidência? Para tirar a dúvida, escolheu outro alvo, dessa vez um rapaz que parecia um sósia de Brad Pitt. Usava calça de couro justa, bastante convidativa. Hermione criou coragem e visualizou sua mão deslizando fugazmente pelas nádegas compactas que a calça acentuava. Imediatamente, ele se virou, olhando para trás e para os lados com insistência. Examinou cada pessoa que passou junto dele, mas ninguém pareceu tomar conhecimento de sua existência. Por fim, com certa relutância, o rapaz retomou seu caminho.
— Você foi bastante atrevida — Harry disse.
— Então eu consegui mesmo!
— Podia ter sido mais discreta.
— Eu não queria deixar dúvidas.
— Podia pelo menos ter escolhido um homem feio.
— Mas aí não teria nenhuma graça…
Ele deu-lhe a mão e misturaram-se ao fluxo de pedestres.
— É isso que me preocupa, Hermione. Será que eu criei uma maníaca por sexo?
Hermione riu. Não havia necessidade de uma resposta. Harry sabia que ela o amava e, para reafirmar isso, a mão de Hermione escorregou para dentro do bolso da calça dele. Beijando-lhe a orelha, murmurou:
— Ainda prefiro você, pode acreditar. Você é o melhor de todos.
A tarde foi dedicada ao Museu Metropolitan e ao Museu de Arte Moderna. Depois de tantas andanças, estavam cansados e pararam para tomar um drinque.
E, pela primeira vez desde sua chegada, Hermione pensou em Pride. O campo não a preocupava, pois tinha certeza de que Keegan, Hapgood e Oaker não tentariam nada. Até seu regresso, os pôneis ficariam bem. O repórter da revista People, que àquela altura já deveria ter aportado na ilha, partiria em breve e tudo voltaria à normalidade. E então chegaria a hora de decidir o que fazer do futuro. O futuro… Harry não estaria mais lá. E Hermione tinha um vago pressentimento de que também não estaria.
— Vago pressentimento? — Harry indagou.
— Bem, estou tentando me acostumar aos poucos com a idéia — ela respondeu, levantando os ombros.
— Você tem poder. Provou isso ontem e hoje. Ainda duvida dos seus ancestrais cyteronianos?
— Não.
— Só estou lhe pedindo para ir para casa comigo, Hermione.
— A Terra é a minha casa, Harry. Como posso ter certeza de que conseguirei viver em Cyteron? Ele lhe disse a única coisa que poderia acalmá-la:
— Porque você estará comigo. Nós seremos um casal. Um par. Trabalharemos juntos, criaremos nossos filhos, nos divertiremos juntos. É o que eu quero. Eu amo você.
— Eu amo você também. De coração.
— Então por que não vem comigo?
— Tenho medo.
— Se você confia em mim, não há motivo para ficar assustada.
— Eu confio. Mas outro planeta… outra galáxia… É tudo tão estranho!
Toda vez que discutiam o assunto, rodavam em círculos. Hermione sempre acabava acenando com o único argumento que Harry não podia refutar. E, nessas horas, só lhe restava abraçá-la e confortá-la. Ele pagou a conta e deixaram seus copos quase cheios sobre a mesa do bar.
De volta ao hotel, mergulharam na banheira de hidromassagens e fizeram amor desesperadamente. Depois de se enxugarem, tornaram a se amar entre os lençóis macios. Jantaram no La Cirque, conforme Harry prometera. E tomaram um táxi para Limelight, uma antiga igreja do Village convertida em discoteca. O ambiente estava esfumaçado, a música, muito alta. Então saíram e tomaram outro táxi. No saguão do Plaza, pararam por um momento, tentando decidir o que fariam a seguir. Harry perguntou-lhe:
— Você está bem?
— Acho que sim. — Hermione deu um suspiro, sem muita convicção. Desde que haviam saído do museu, ela fora incapaz de reviver a felicidade e o abandono que experimentara na véspera. — Estou apreensiva. Não entendo por quê.
— Eu sei. Eu também me sinto assim.
Harry enganchou os polegares em seu cinto Gucci, olhando o cenário fervilhante através da porta giratória do hotel. Seu cabelo estava despenteado, mas ele não fez menção de afastar uma mecha que lhe caía sobre a testa.
— É como se uma tempestade estivesse a caminho.
Hermione fitou-o e abriu desmesuradamente os olhos. Harrytinha razão.
— Claro que tenho razão — ele disse; seu olhar, no entanto, era algo indeciso. — Você acha que alguma coisa está acontecendo?
Ela não soube o que responder. Sua agitação podia dever-se puramente à atmosfera densa da discoteca onde haviam estado. Pousou a mão na nuca de Harry e brincou com seus cabelos. Talvez sua inquietação se devesse à presença dele, à consciência de tê-lo tão perto de si.
Como que quebrando um encantamento, Harry guiou-a até o elevador. Uma vez no quarto, os dois sentaram-se na beirada da cama e ele apanhou o controle remoto da televisão. Ligou o aparelho, ou, antes, fez algumas tentativas de pressionar as teclas, até fazer a combinação correta.
Os dois ficaram em suspenso, até que Harry sintonizou o canal que estava procurando.
A voz do locutor de um programa meteorológico soou no quarto: "… rapidamente se aproximando do Atlântico Norte, a leste das Bermudas. Por enquanto, ainda está no estágio da chamada tempestade tropical, mas as estimativas são de que, dentro de algumas horas, irá se transformar em um furacão, atingindo os Estados ao longo do Atlântico até a costa do Maine."
Harry fitou-a com fisionomia grave. Os olhos verdes escureceram até adquirir uma tonalidade baça. E então, calma e inesperadamente, ele disse:
— Completamos o ciclo.

N/A: Hummmmmm, completamos o ciclo???? O que será q isso quer dizer???
Bom gente, o próximo é o último capítulo, mas esse n° 10 é um dos q eu mais gosto! (Tem as cenas mais calientes!!!)
Eles em NY foi fofo neh??? Só roupas lindas, lugares maravilhosos....

AGRADECIMENTOS ESPECIAIS:

PAULA POTTER: FÃ DE ARQUIVO X??? ANSIOSA PELA ESTRÉIA DE AX 2??? FICO MTO FELIZ POR ESSA COINCIDÊNCIA!!! Harry com leucemia? Qual é a fic? Ainda não conheço.... Bom, mto obrigada pelo coment!!! Bjossss

Andréa Pismel da Silva: A Hermione ta começando a se adaptar a esse novo modo de vida cyterioniano neh... Deu pra ver ela testando os poderes com o próprio Harry!!! Huahuahuauau.... eles estão amando NY!!! Mto Obrigada! Bjos

Robert’s: Gostou da viagem??? Eu amei qdo li! Bom, ela parece ter quase certeza de q vai com ele... Vamos ver neh! O fim se aproxima! Mto obrigada! Bjos

Sâmya Carvalho: leitora nova??? Seja bem-vinda e continue comentando!! Aproveite pra dar uma passada na fic nova tb, pq tah fazendo o maior sucesso! Mto obrigada! Bjosss

N/A2: MUITO OBRIGADA A TODOS QUE PASSARAM NA FIC NOVA!!! ESTÁ CHEIO DE COMENTÁRIOS POR LÁ, O QUE ME DEIXA MTO FELIZ!
SEMANA QUE VEM, A GENTE VAI COMPLETAR O NOSSO CICLO DESSA FIC... VOU SENTIR MTA SAUDADE DESSE HARRY DE OUTRO MUNDO... MAS VAI COMEÇAR MAIS UMA FIC, QUE EU ACHO Q VAI COMPENSAR...

BOA SEMANA PRA TODOS!
ATÉ DOMINGO QUE VEM!

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