.Sentimentos e Confusões!



Confusões, Decepções, Surpresas e Romance, precisa de mais alguma coisa?

“Bom é agora! Não sei o que vou dizer mas ele vai me ouvir”, pensou mel, ela estava em frente á porta da enfermaria, esperava encontrar um Sírius nervoso e irritado sendo curado pela velha e gorda enfermeira chefe da enfermaria, “seria uma sena engraçada” pensou ela com um sorriso passando por seus lábios.

Ela abriu a porta e foi entrando e falando, sem nem pensar ou olhar.

- Almofadinha, você vai me ouvir por que não vai fica assim isso... agente precisa conversar. – ia dizendo em um tom descontraído como sempre, mas parou brutamente, quando foi observa-lo não viu seu rosto bravo e nem mesmo a gorda enfermeira chefe, ao contrario, sírius estava a encarando com um olhar nervoso vidrado, de quem foi pego em flagrante (o que realmente aconteceu), e ao seu lado, com o rosto a centímetros do dele estava uma garota magrela e sem graça, que lhe lançava um olha superior e malicioso, ela sabia tinha interrompido um beijo, “os dois estavam... estavam se agarrando? SÍRIUS e aquela coisinha...” ela não sabia o que pensar, mas seus sentimentos eram bem definidos, raiva, ódio, arrependimento, vontade de azara-los ou de enforcar-los com suas próprias mãos, sem se desculpar nem se explicar deus as costas e saiu dando apenas tempo de lançar um olhar mortífero para sírius.

Tudo aconteceu muito rápido, a garota, o beijo e mel, ele a viu entrando e falando alguma coisa, mas ela o flagrara, seu olhar fez as pernas de Sírius tremerem, quando á viu dando as costas e saindo não pensou duas vezes, sem muita delicadeza soltou a menina e saiu correndo a traz dela.

- Mel espera! ESPERA MEL! – gritou desesperado, ele sabia o que tinha feito, tinha errado “burro, idiota, canalha imbecil...” ele se xingava, por que, por que ela foi aparecer justo naquela hora, se fosse segundas depois ou antes, ele teve a sensação que o universo conspirava contra ele e mel, “e nem valeu a pena, uma desconhecida, uma garota sem nenhum valor, apenas mais uma, e eu á perdi, perdi a mel..” não há como perde algo que se nunca teve, mas esse era o sentimento de sírius. – PARA! Me espera agente precisa conversa! Você mesmo disse – gritou ele lembrando das palavra de mel.

Ela parou, e ele diminui a velocidade para não trombar nela.

- Não é nada disso que você esta pensando Mel – ele disse com um olhar suplicante.

- Não sei do que você está falando Black! – disse com uma voz indiferente e um olhar gélido. O desespero de Sírius aumentou, ele não sabia o que fazer.

- Não, aquilo ela, o beijo não tem nada haver, você sabe mel? – disse tentando procurar algum apoio ou ajuda no olhar de mel, mas não encontrará nada.

- Você pode falar coisas COM sentido Black não tenho todo o tempo do mundo. – disse ainda mais indiferente, mas estava mentindo, ela sabia o que ele queria dizer, ela reviu a cena do flagrante em pensamento, e por um breve instante seus olhos encheram de lágrimas, mas depois toda sua raiva voltou a dominá-la.

- Eu queria... me desculpar, não devia ter feito aquilo! – disse com sinceridade e tristeza esperando que ela demonstrasse entende-lo e perdoa-lo, porem esperou em vão.

- Sinto muito mas essa conversa não tem sentido pra mim, se você ta falando da cena que eu presenciei, realmente você que me desculpe, não vou mais interromper suas ceninhas de romance. – disse quase gritando, agora não conseguia conter sua raiva.

Sírius não sabia o que eu fazer, estava sem ação, ele sentiu o tom de voz de mel rasgando-o ao meio, sem pensar agindo por instintos ele puxou mel para si agarrando-a, deixando sua boca á centímetros da dela.

- Sua boca me da nojo! – disse ela, ele sentiu o desprezo de sua voz, seus braços enfraqueceram e ela se soltou e saiu quase que correndo, ele virou as costas sem perceber as lágrimas que brotaram nos olhos de mel, Sírius sentiu milhares de pensamentos passarem por sua cabeça, mas ele não prestava atenção em nenhum, não pensava em nada, algo se abriu sob os pés dele e ele se sentia caindo.

Ele subiu para o dormitório em passos lentos, entrou e encontrou os amigos sentados em uma roda com alguns objetos no meio.

-Almofadinhas até que em fim pensei que não vinha mais! – disse aluado

- É meu caro, vem logo a festa só começa com você!

- Dá um tempo pontas. – disse mas sua voz não era mais enfurecida e sim fraca e triste, ele se jogou na cama, e os amigos entenderam que algo aconteceu nos últimos 20 minutos.

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Mel se soltou dos braços de Sírius, e saiu correndo não podia mais conter as lágrimas a cena dele beijando a enfermeirinha passavam e repassavam, parecendo querer tortura-la, ela subiu correndo para o dormitório nem percebeu que passou e quase atropelou Lily e An que a estavam procurando, quando viram a amiga passar correndo por elas sem ao menos enxerga-las e saíram com passos rápidos a traz da amiga.

Mel chegou no dormitório e começou a atirar tudo que via, seu travesseiro sua colcha, seus ursinhos de pelúcia um porta cartas, um álbum de fotos até mesmo sua mala mas não conseguiu joga-la pois era muito pesada, sentou na cama exausta.

- AAAAAAHHHHHHHH QUE ÓDIO!!!!!!!!!!!! - Gritou ela querendo soltar toda a raiva que sentia. Lily e An sentaram ao seu lado, e ela não queria chorar, não ela não iria chorar.

- Que aconteceu Mel? Você esta bem! – perguntou cuidadosamente An. Mel limpou sua expressão de raiva e tristeza, expulsou a cena do flagrante de sua cabeça, e decidiu que iria fingir que nada aconteceu, absolutamente nada, apesar de ainda sentir seu coração pesado.

- Nada, é uns insultos e bobagens que eu tenho que ouvir do marlof, as vezes ele passa do limite – disse pensando que convenceria as amigas se falasse de Marlof, ele sempre á insultou desde que ela lhe deu um fora no 4° ano, porem An e lily olharam desconfiada, mas sabiam que se a amiga não contou a verdade era por que não queria, muitas vezes mel preferia “esquecer” o que á aborrecia, e nem ao menos citava o acontecido, talvez fosse mais fácil pra ela.

- Estamos atrasadas pra primeira aula, vamos ainda tenho que arrumar meu cabelo! O que vamos ter mesmo? – disse desprendendo o laço passando a mão para arrumar o cabelo, e prendendo-o novamente.

- Hã defesa contra as artes das trevas.. – disse lily confusa, ela não conseguia e nem entendia a mudança drástica de humor de mel.

- Vamos! Nenhuma aurora que se preze, chegaria atrasada nessa aula! – disse puxando as amigas que ainda estavam perplexa, “há pouco mel estava correndo chorando, e atirando suas coisas, agora ela esta me puxando animada e sorrindo? Tudo isso tinha algum sentido?..” An não sabia, só queria poder fazer o mesmo, ela andava cabisbaixa desde que saíra do café da manhã, quando Remo a ignorou, não conseguia esconder, até mesmo lily falava que ela não devia esconder mais, ela estava apaixonada, talvez fosse melhor contar para as amigas, mel e lily poderiam dar conselhos ou até mesmo mel lhe ensinaria a mágica de esquecer tudo e continuar feliz.

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Sonserinos e Grifinorios se encaminhavam para a aula de D.C.A.T’s que seria realizada do pátio.

- Ao ar livre! Não acredito se agente soubesse antes deixaria tudo arranjado não é?

- Relaxa pontas, afinal quanto menos espaço mais bagunça – Sírius, já imaginava a algazarra, ele era o que mais gostava de bagunça entre todos.

- Por que será que a aula vai ser ao ar livre? – Remo pensou alto, era o único ali que se preocupava com a aula e não com as marotagens, ou pelo menos tentava ser o mais responsável, apesar de também estar animado com as marotagens do 1° dia.

Não muito longe dali caminhavam em direção ao pátio também, Lily, Mel e An, lily e An trouxeram os livros e a varinha, enquanto mel só trazia a varinha, insistira com as amigas que uma aula ao ar livre não seria necessário livros. Remo fitou An por alguns instantes, o suficiente para perceber que seus cabelos não exibiam o tom rosa chocante nem o lilás que tanto gostava e a deixavam com um ar alegre e meigo, mas sim com um tom azul acinzentado, isso significava que An estava triste, uma pontada de remorso passou por Remo, mas ele afastou a idéia, não podia ser por ele? Afinal por que seria.

Mal sabia ele que era exatamente por causa dele, An achava que Remo havia percebido sua paixonite, e agora se afastava dela, pois não queria machuca-la ou magoa-la, porem não queria corresponder ou enche-la de esperanças, e assim ambos sofriam calados, os dois apaixonados um pelo outro só que em silencio.

- Mas que demora, nunca vi o professor Snufor se atrasar assim, vo faze um piquenique enquanto ele não chega! – brincou mel, porem já se passou 30 minutos desde que os alunos chegaram ao pátio, e juntar sonserinos com grifinorios por muito tempo sem alguém para vigiar não era uma boa combinação.

- Priminho não é sua namoradinha ali, ou será uma delas? – Dizia em tom de zombaria Beatriz, prima de Sírius que adorava perturbá-lo – Ó desculpe foi dela que você levou um pé não é? Que terrível engano, pena priminho você não é tão irresistível quanto pensa. – e saiu rindo com duas amigas da sonserina que riam também. Esse comentário deixou Sírius furioso com vontade de azara-lo, mas Thiago o interrompeu quando ia puxar a varinha.

- Não gaste energia pontas, já que o professor não ta aqui por que não praticamos um pouco por conta própria – disse apontando para Snape, com um as malicioso.

Thiago acertou em cheio, se havia algo que animava Sírius certamente era brincar com Snape.

- Entediado Ranhoso? Viemos aqui para nos divertir um pouco.

- Me poupe das suas infantilidades Black!

- Quantas superioridades em ranhoso, que foi ainda não te despentearam o cabelo? Calma aí que eu dou um jeito nisso! – disse Thiago que com um movimento na varinha fez Snape ficar de ponta cabeça.

- hahaha.. quem ta infantil agora em, você tem que ver sua cara. Hei pontas por que não congelamos o cabelo dele assim?

- Boa almofadinha, quer dar as honras? – e assim com mais um agito de varinha Sírius deixou o cabelo de Snape como se tivesse levado um choque. Ele quase esqueceu o incidente com Mel, porem os gritos dela fizeram Thiago e Sírius pararem de prestar atenção em Snape e correrem em direção da briga, fazendo Snape cair violentamente no chão.

- ME SOLTA MALFOY, QUEM VOCÊ PENSA QUE É?

- ALGUEM QUE VOCÊ NÃO PODE TRATAR ASSIM! – disse um garoto alto, com uma expressão gélida e pálida, olhos cinza, e longos cabelos loiros. Que puxava mel para si pelo braço. – Cansei se você pensa que pode me esnobar esta muito enganada!

- ME SOLTA VOCÊ TA ME MACHUCANDO, é claro que eu posso e nem que você fosse o ultimo bruxo vivente eu ainda assim jamais olharia pra você, SEU...SEU RÍDICULO DESPRESÍVEL! – gritava ela tentando inutilmente se soltar, apesar de Mel ser alta Malfoy era muito mais forte que ela.

- Não! Você me quer, e vai me beijar agora! – disse puxando a com mais força fazendo ela ir em sua direção, só que em vez de trombar em um beijo, ela lhe deu um soco na cara assim que foi puxada. Sírius corria na direção dos dois mas a multidão que se formou em volta o atrapalhava ele só chegou á tempo de ver Mel socando Malfoy e ele cambaleando quase caindo.

- Você........... – gritava Malfoy com um olhar furioso e uma voz ameaçadora. – VAI SE ARREPENDER DISSO... Cruci..

- Chegar! – gritou Dunbledore, que havia passado pela multidão e interrompera a briga – Senhorita Harthow, e Malfoy, detenção para ambos, e me visitem na diretoria ao anoitecer, hã você não Senhorita Harthow, conversarei com você amanhã separadamente. – disse o Diretor olhando com menos severidade.

Malfoy saiu do pátio e se dirigiu para dentro do castelo, provavelmente para a enfermaria pois seu olho estava quase fechado e bem roxo, enquanto Sírius corria em direção de Mel.

- Você.. Você esta bem – ele ainda tinha receio de conversar com ela, porem tinha que ouvir ele mesmo que ela estava bem antes de correr a traz de malfoy.

- Estou ótima Black, melhor impossível, agora me deixe em paz se não quer levar um soco também! – disse ela com raiva e frieza, se afastando e indo em direção das amigas.

- Nossa por que você tratou ele assim? – perguntou lily, apesar de não gostar de Thiago sempre simpatizara com sírius, divertia-se com ele.

- Por que eles merecem, esses dois, se acham que podem ficar me agarrando, estão muito enganado, MUITO MESMO! Imbecis, idiotas, asquerosos, nojentos... – e ia pronunciando mais alguns quando caminhava irritada pela grama.

Quando já estava voltando para o castelo, Dunbledore parou como se tivesse lembrado de algo que esqueceu, porem apenas pediu a atenção dos alunos para um comunicado.

- Queridos alunos, O professor Snufor não dará mais aula em Hogwarts, creio que não é mais necessário espera-lo, aproveitem o tempo livre e depois vão para as próximas aulas, apresentarei o novo professor de Defesa Contra As Artes Das Trevas no jantar de hoje. Obrigado pela atenção. – disse Dunbledore, tentando forçar um sorriso apesar de parecer preocupado, havia um ar triste em seu rosto, porem apenas com essas palavras virou-se e foi para o castelo.

Após o comunicado do diretos, varias rodas de alunos se formaram, para discutir a novidade, ouvia se muitos murmúrios de desaprovação pois a maioria deles gostava do professor Snufor, por sua habilidade em dar aulas e ensinar, por suas histórias e suas constantes azarações originais que apenas ele conhecia e repassava para seus alunos.

- Muito estranho não acha? O professor Snufor deu aula aqui durante 25 anos, não acredito que teria saindo assim sem mais nem menos! – comentava Remo, agora os marotos e as meninas (apenas mel mantinha uma cara fechada e não dizia nada, o que era muito estranho, mas ela estava realmente nervosa.), estavam sentados na grama de baixo de uma arvore aproveitando a sombra, e como os outros discutindo a novidade.

- Sem contar Remo, que o diretor não explicou nada, o por que, se vai ser definitivo, isso tudo me parece bem estranho, dá até medo!

- Fique calma minha ruivinha, não pode acontecer nada com você!

- Ah é posso saber por que? – perguntou lily, franzindo a sobrancelha com um olhar severo. Pelo visto o “incidente” por assim dizer, havia sido ignorado.

- Por que você tem há mim para te defender! – disse ele estufando o peito, mostrando-se como protetor.

- Thiaguinho querido que bom sabe.. agora você pode me fazer um favor? – dizia ironicamente, de uma forma meiga, o que era muito estranho tratando-se de Lily.

- Claro meu amor tudo que você quiser! – respondeu sem muita segurança, olhando estranho para lily, com certeza sua meiguice o assustará.

- CALA BOCA E NÃO FALA BESTEIRA MOLEQUE!

- Agora sim essa é minha ruivinha! – disse Thiago fazendo todos caírem no riso até mesmo Mel, porem An tinha um ar preocupado.

An saiu da roda, e foi em direção á beira do lado sentando-se as margens dele, queria sair sem que percebessem porem, Remo a viu e preocupado foi acompanha-la esquecendo-se que estava tentando se afastar dela, sentou ao lado de An.

- Que foi An, você não parece bem?!

- Ah! Remo... não, eu to, eu só tava pensando em uma coisa. – disse ela timidamente.

- O que pode me contar?

- é claro, você percebeu, o malfoy quando ele ia atacar mel?

- não o que? – disse ele relembrando da cena da briga, foi tudo tão confuso e rápido que ele não havia reparado.

- Ele, ia dizer, pronunciar o feitiço.. Cruci.. – mas remo não deixou que ela completasse ele se lembrou perfeitamente disso.

- Não pode, é uma maldição imperdoável!

- Exatamente, agora me fala, alunos pronunciando maldições imperdoáveis, professores sumindo, isso não está certo, tem alguma coisa acontecendo Remo, eu sei, eu sinto – An tinha um sexto sentido quase infalível, e ele estava gritando para ela, o sinal de perigo.

- Não tenha medo An tenho certeza que logo saberemos o que esta acontecendo.. venha aqui! – disse ele envolvendo-a em seus braços, e assim ela tombou em seu ombro quase deitando-se no colo de Remo, e assim aconchegado-a em seus braços, e ele viu o medo nos olhos dela, e queria protege-la, não queria que ela sentisse medo, de forma alguma.

Eles ficaram ali alguns segundos, An protegida pelos braços de Remo, nenhum dos marotos ou as meninas perceberam, pareciam estar muito entretidos discutindo e rindo sobre alguma coisa. Porem Remo começou a sentir o perfume de An, sua pele macia, seu cabelo sedoso que agora exibia um tom rosa bebê, que mostrava que ela estava tranqüila e despreocupada, e era exatamente assim que ela se sentia, completamente protegida como se nada pudesse acontecer com ela enquanto tivesse nos braços de Remo, ou sentir isso ele ficou feliz, eles sentiram que poderiam ficar ali durantes horas, talvez dias, em silencia apenas juntos, em sintonia. O perfume de An, parecia mais próximo, o impulso de puxa-la para um beijo era tão forte que não sabia se poderia controlar, An sempre fora um sonhos, agora estava lá tão real tão próxima, porem Remo não era daqueles que se aproveitava de uma situação, ficou constrangidos com seus pensamentos e vontades, achou que era melhor solta-la, apesar de não querer.

- Melhor agente voltar, se não vão pensar que sumimos também! – disse ele tentando esboçar um sorriso, mas não conseguia olhar diretamente para An, sentia que se fizesse isso não conseguiria se controlar, ele se contentava em fitar as águas do lado.

- Verdade... – disse An olhando nos olhos de Remo, que desviava o olhar, porem ela esperava, estava aguardando que ele retribuísse.mas isso não aconteceu. – então vamos! – mas ela não se mexeu, não tinha forças para se livrar dos braços de Remo, mesmo por que ela não queria se livrar dele, queria permanecer ali, para sempre, sentindo o perfume dele, apenas imaginando, que eles dois, juntos, era real e não um sonho.

Com muito esforço (interno), Remo retirou seus braços que estavam em volta de An, e ela levantou-se de seu colo, ficando apenas sentada agora fitando as águas do lago, em um olhar triste e perdido, ela estava juntando coragem.

- Remo.... – disse ela com a voz fraca ainda fitando o lado.

- Diga An.. – respondeu remo, que agora já estava de pé ao lado de An.

- Eu fiz algo? Algo pra você? –ela ainda com o olhar perdido.

- Não, como assim, o que você quer dizer An. – ele sentiu que sua voz falhava, tinha medo da resposta. Se An perguntasse do seu amor por ela, ele não teria como negar.

- Eu fiz algo pra você? Alguma que te zangasse, ou magoasse? Foi alguma coisa que eu disse?

- Não An, nunca você sempre foi ótima comigo!

- então.... Olhe para mim! – pediu ela com uma voz firme, virando-se para Remo com um olhar suplicante, ele obedeceu, e seus olhos cruzaram com o de An, porem ele não conseguiu olhar fixamente para ela por muito tempo, virou o rosto fechando os olhos, sabia que não devia ter feito isso, porem olhar para An, era como afundar em seus olhos azuis, era como se ele se declara-se silenciosamente, mas ele não podia, ele não podia deixar seu amor transparecer assim. Teria que contar sobre sua situação e ela se afastaria dele, não suportaria o olhar de medo de An ao olhar para ele.

- Viu, por quê? Por que Remo, você vira a cara pra mim, me ignora! Agente sempre foi tão... Amigos.. – disse ela com a voz fraca, havia usado toda sua coragem para perguntar isso, e para ouvir a verdade, mas ela não gostava de citar que eles eram amigos, ela queria ser mais que isso, bem mais, e essa palavra “amigos” parecia, impedir que isso acontecesse. “Por que eu sei que você me ama An, e eu não posso te corresponder, não posso te dar esperança iria te magoar, pois nos seremos, sempre Amigos.” Ela imaginou Remo lhe dizendo isso, sentiu seus olhos encherem de lágrimas mas se conteve, porem se Remo realmente falasse isso ela tinha certeza que não conseguiria se conter.

Essa pergunta ecoou dentro de Remo, ele não sabia o que dizer, a resposta era simples e óbvia como dois mais dois, “por que eu te amo An, eu sempre te amei, mas não posso e sinto que estávamos próximos de mais, assim eu não conseguiria te proteger... De mim.”, mas ele não podia dizer isso, não tinha como, seria o mesmo que contar o que ele era, produziria o mesmo efeito, “Ann com medo de mim”. Contudo nem An ouviu a resposta de Remo, nem remo teve tempo de pensar no que responde, Thiago se aproximou dos dois interrompendo aquela silenciosa conversa.

- Hei você dois, viraram estatuas, onde estavam, temos aula agora, Ann me desculpe mas o aluado aqui tem compromissos “sérios” para a próxima aula não é – disse ele piscando e rindo, nem percebendo o clima que estava no lugar.

- É claro, eu também estou ansiosa para a 1° aula, pelo visto os marotos tem surpresas para nos! – disse ela tentando parecer animada, porem não tinha o mesmo talento de Mel para esconder os sentimentos.

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Pronto! agora vou aguardar os comentários, para continuar postando!
huahuahua.. preciso adimitir que me segurei para não colocar no ar todos os capitulos que eu escrevi, assim de uma vez, maaas eu sei um pouco de suspense nunca é de mais!

e aí estão gostando? Aguardo a opnião de vocês!

Sinceros agradecimentos
Melyssa Black*

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