Entre o Bem e o Mal
PT-BR'>-
Vamos, Harry, acorde!
mso-ansi-language:PT-BR'> Harry abriu os
olhos. Ainda estava na floresta quando se deu conta. A cicatriz não doía mais e
ele conseguia enxergar claramente. Era Claire quem o chamava.
mso-ansi-language:PT-BR'>
-
Claire? – ele piscou várias
vezes
-
Calma... vamos
levante...não tenho chocolate aqui mas coma isso – Claire colocou algumas
folhas na boca de Harry.
-
Tem um gosto horrível! –
Sirius gemeu atrás – Credo!
-
Como vocês nos acharam? –
Harry perguntou
-
Muita sorte. Vimos os
dementadores entrando na floresta e deduzi que eles haviam farejado algo ou não
estariam vindo para cá sem motivo e em tamanho número – Claire respondeu – Mas
de onde vieram? E eram tantos que achei que um só Patronum não funcionaria!
-
Que bom que vocês
apareceram... não acho que sobreviveria desta vez! – Harry sorriu
-
Andem logo… – Snape
retrucou rispidamente como se salvar Harry fosse algo terrível para se fazer. –
Sigam sempre Bawing ela sabe o caminho até o vilarejo. Lá, me aguardem. Vou
indo na frente. Posso aparatar até lá, mas vocês não se separem! – Ele ordenou
O grupo continuou seguindo pela floresta. Tentavam não falar e
andavam com os ouvidos atentos. Claire sempre à frente, levava-os por muitas
trilhas estranhas, como se soubessem o caminho, mas não se passaram nem 10
minutos e eles logo pararam. Um enorme grupo de comensais estavam ali,
esperando por eles.
Claire, que tinham a varinha em punho, fora jogada longe por
alguns deles. Os garotos e Sirius foram amordaçados e levados para dentro da
mansão novamente. Harry pôde ver a porta grande, que eles haviam ignorado
anteriormente no Hall, ser aberta. Sua cicatriz voltou a doer terrivelmente e
tudo escureceu.
Quando Harry voltou a abrir os olhos, estava acorrentado à uma
parede. O garoto viu Voldemort, o lord das trevas, sentado em uma poltrona,
sobre um tablado alto, como um rei. Ao seu lado estava nada menos do que o
Ministro da Magia, Cornélio Fudge, preso e amordaçado.
Ao olhar para os lados, Harry viu Hermione com os olhos
lacrimejando e ao lado dela estava Rony que olhava Voldemort petrificado. Ao
lado da poltrona de Voldemort estava Negrini, a cobra, e atrás dela havia uma
mesa com as varinhas dos garotos e de Claire.
-
Eles vão torturar Sirius,
Harry! – Hermione choramingou – ouvi Rabicho pedindo para Voldemort deixá-lo
matar seu padrinho.
-
Quê??? – Harry não se
conformou. Tentou abrir as algemas, mas não conseguia.
Jogado no centro do salão, estava Sirius. Estava descalço e sem
camisa e Harry viu suas costas machucadas. Cornélio Fudge o olhava incrédulo. Parecia
não acreditar que Sirius era realmente inocente.
-
Já disse, Black...você pode
se unir à nós... sempre foi muito inteligente, não se deixe vencer agora –
Rabicho berrava
-
Nunca! – Sirius rangeu
-
Então não tenho escolha. –
Rabicho chamou Gollen, que trazia Claire. Ela tentava se soltar mas não
conseguia.
-
Solta ela! – Sirius se
levantou mas logo foi jogado no chão pela mão mágica de Rabicho
-
Quieto! Apenas veja sua
namoradinha morrer... – Rabicho gargalhou
-
Deixe-a – Voldemort, em pé,
ordenou – Ela não poderá salvar Sirius Black... Afinal, nosso convidado de
honra despertou. – disse encarando Harry, que sentiu as algemas se soltarem.
style='font-size:8.0pt;mso-bidi-font-size:12.0pt;font-family:Georgia;
mso-ansi-language:PT-BR'>
style='font-size:8.0pt;mso-bidi-font-size:12.0pt;font-family:Georgia;
mso-ansi-language:PT-BR'>Claire correu até Sirius e o ajudou a se levantar. Harry,
também de pé, andou até o centro do salão.
style='font-size:8.0pt;mso-bidi-font-size:12.0pt;font-family:Georgia;
mso-ansi-language:PT-BR'>
-
Muito bem...não terminamos
o que começamos em nossa última reunião. – Voldemort ainda encarando-o, se
aproximou.
-
Nem sei se vamos – Harry
provocou-o – Você vai pagar caro, Voldemort
-
Harry...cuidado! – Claire
berrou segurando Sirius que lutava para soltar-se e proteger o afilhado.
-
Calada! – Voldemort ordenou
– Sabe, Harry Potter, é por isso que não gosto de platéia quando mato
alguém...estão sempre me irritando... foi assim com sua mãe... e acabei sendo
obrigado a matá-la...
Falar sobre a mãe do garoto tão cruelmente, o fez empalidecer. Sentiu
o ódio subir pelas veias e os olhos ardiam enquanto ele lutava contra as
lágrimas. Harry correu os olhos pelo enorme salão. Algumas dúzias de pilares
cercavam-no e no centro estava Voldemort. Uns três comensais estavam a volta de
Rony e Hermione e outros três vigiavam Sirius e Claire mais ao canto. Numa
mesa, muito próxima a ele, Harry viu sua varinha. Lembrou-se da telecinesia que
Claire tanto insistira que eles aprendessem. Era muito fácil para ela que
possuia a prática, mas Harry demorava muito para mover os objetos. Ele, então,
olhou para a auror. Ela o encarou mas a princípio não entendeu seu olhar. Harry
acabou desistindo da ajuda e voltou a olhar as varinhas. Tudo que consegui nos
dez primeiros segundos foi uma pequena vibração.
-
Vamos! – ele sussurou
-
Hahaha... e pensar que eu o
achava tão digno, Harry Potter! Ficar parado aí não o ajudará – Voldemort
riu-se e os comensais riram com ele. Lúcio Malfoy o vigiava mas não percebeu o
que o garoto estava fazendo
-
Vamos!! Por favor!! – a
vibração voltou a acontecer. Desta vez as varinhas vibraram por mais tempo mas
não levantaram da mesa
-
Sabe, você tem um pouco de
seu pai, Potter! Ele era bem assim, corajoso o suficiente para atormentar-me,
porém sem um pingo de consciência
-
Vamos! Vamos! – as varinhas
finalmente sucumbiram e levantaram no ar. Harry abriu um sorriso e introduziu -
Eu tive uma ótima professora de Defesa contra a Arte das Trevas este ano,
Voldemort... Pena que esqueci de avisar que aprendi algumas coisas que não
tinham na sua época... – com um zunido rápido que passo ao lado do ouvido de
Voldemort, as varinhas vieram parar na mão do garoto.
-
Expelliarmus
mso-ansi-language:PT-BR'>– Berraram Rony e Hermione juntos quando alguns
comensais vieram na direção deles.
-
Vem Rony, rápido! –
Hermione o soltou.
Harry corria dos jorros que
Voldemort atirava. Ele se abrigara atrás dos pilares onde, por muito pouco
tempo, podia respirar e tomar impulso para correr novamente.
-
Venha cá, covarde, não fuja
de mim – berrava Voldemort – Estupore
O salão estava iluminado por jorros de luz que saíam das varinhas
dos garotos, de Claire e dos comensais. Era uma verdadeira batalha. Sirius se
levantou mas Claire o segurou:
-
Aonde você vai? – ela
perguntou
-
Salvar o Ministro – Sirius
respondeu apontando para o homem amordaçado ao lado da poltrona.
-
Sirius... – Claire hesitou
e acrescentou rapidamente - fiquei com a minha varinha...e cuidado com
Pettigrew!
Sirius pegou a varinha da mão de Claire e correu até o pé da
poltrona mas Pedro Pettigrew o surpreendeu e conjurou um jorro de luz que quase
o acertara. Ele se jogou para trás da poltrona, onde pôde desamarrar o
Ministro.
-
S-Sirius B-Black – o
Ministro gaguejou
-
Venha logo! – Sirius rangeu
com a cara torcida e agarrou Cornélio pelo braço.
Os dois sairam correndo de trás da poltrona mas Rabicho, que os
aguardava insasiavelmente, se jogou em Sirius a fim de retê-lo. O Ministro
correu porta a fora.
-
Que covarde! – Rony
murmurrou
-
Vamos…Sirius precisa de
ajuda – Hermione disse apontando para Rabicho que o jogava da parede para o
chão sucessivamente.
Os dois garotos correram em direção a ele mas Rabicho os atirou no
outro canto do salão.
-
Mione, você está bem? –
Rony perguntou se arrastando até a menina
-
Sim! Vá até Sirius – ela
ofegou
Harry, a outro canto da sala, continuava se escondendo atrás dos
pilares.
-
Venha cá, moleque! –
Voldemort berrou – lute comigo como seu pai lutou!
Harry não era orgulhoso, mas a menção do seu pai o fez, de certo
modo, honrar sua memória. Harry cedeu e se levantou do meio pilar que fora
acertado antes. Voldemort baixou sua varinha e convidou Harry para mais um
duelo.
Antes que pudesse ser dito qualquer coisa, Rabicho bradou tão alto
que todos na sala pararam para ouví-lo
-
Diga adeus, Almofadinhas! –
e então se preparou para a cartada final – Avada Kedrava!!
-
NÃÃÃOOOOO!
Um grito agudo ecoou pelo salão. Os jorros das varinhas cessaram e
todos se calaram.
De onde Rabicho estava, um jorro de luz fulminante saiu de sua mão
em direção a Sirius que estava de pé perante ele. Porém, a magia tão vital não
acertara Sirius, como era de desejo de Rabicho. Era Claire quem estava deitada
no chão, tremia e tinha convulsões. Sirius, de costas para Harry, estava curvado
sobre ela. Rabicho estava estirado no chão, desmaiado. Sua mão mágica estava
despedaçada ao seu lado. E pela porta entraram dezenas de Aurors, centenas
talvez. Snape e Dumbledore à frente, seguidos pelo Ministro da Magia. Os
comensais e Voldemort aparataram antes que algo pudesse ser feito.
-
Ali está ele! Peguem-no! –
Cornélio apontou na direção de Sirius.
-
NÃO! – Harry correu até ele
e se pôs na frente para que ninguém o pegasse, mas os Aurors não foram até
Sirius, foram até Pedro que ainda estava desacordado.
-
Levem-no para Azkaban, o
mais rápido possível! – O Ministro ordenou.
Claire ainda respirava. Milagrosamente não morreu de imediato. Sirius
segurava sua mão com força, como quem quisesse impedí-la de ir. Olhavam-se
olhos nos olhos. Sua respiração ia cessando aos pouquinhos.
-
Claire… por favor… - dizia
com a voz embargada. Por estar de costas para os garotos, eles não podiam dizer
se ele chorava ou não mas suas mãos tremiam compulsivamente.
style='font-size:8.0pt;mso-bidi-font-size:12.0pt;font-family:Georgia;
mso-ansi-language:PT-BR'>
style='font-size:8.0pt;mso-bidi-font-size:12.0pt;font-family:Georgia;
mso-ansi-language:PT-BR'>Alguém pôs a mão no ombro de Sirius.
style='font-size:8.0pt;mso-bidi-font-size:12.0pt;font-family:Georgia;
mso-ansi-language:PT-BR'>
style='font-size:8.0pt;mso-bidi-font-size:12.0pt;font-family:"Times New Roman"'>-
Saia, por favor. Não há nada a ser feito. – Era
Dumbledore. Snape e ele aparataram com a auror.
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!