*~Adava Kedavra~*



Pessoas, foi mal a demora pra postar, é q eu estava viajando, aee ficava osso pra postar, nem dava... Mas agora eu tou de volta e vÔ postar o 2° cap... Quero mtOs coments, pq essa fic tá pobre de comentários... Rsrsrs... BjOs!

Teresa- Q bOm q tu gostou da fic, Mininaaa ;) Vou postar o 2° cap agOra, pra tu ver qual será o futuro do Draco! BjOks!


Juu- Q bom q tá gostando por enquanto, mas espero goste dos próximos capitulos! BjO!

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Draco acordou em um lugar frio e escuro. Seus dentes batiam devido á fina garoa que caía, e seu corpo estava rígido. Passou as mãos no rosto, e pôs-se a observar o local onde se encontrava. Estava muito escuro, e não conseguia enxergar um palmo diante de seu nariz. Procurou por sua varinha para poder se iluminar, mas ela não estava consigo. Com certeza, Potter havia tomado dele depois que desmaiara. Andou um pouco, com passos hesitantes, e assustou-se ao ouvir um ruído vindo do fim de um beco no final da rua. Lá, havia uma luz fraca, e alguns murmúrios incompreensíveis. Decidiu aproximar-se para ver se alguém podia ajudá-lo. Se todos lá fossem que nem ele, estaria com sérios problemas. Ao chegar ao fim do beco, viu um homem alto desaparecer pela parede. Sem hesitar, seguiu-o, antes que o buraco se fechasse. O sujeito usava uma capa preta e comprida, e era impossível de vê-lo. Draco gelou no instante que parou para pensar na roupa do homem. Ele parecia... Parecia um Comensal! Merlin! Apesar de estar aterrorizado com a possibilidade, continuou a segui-lo. Tropeçou em algo no chão, e ficou imóvel devido ao barulho que tinha feito. O homem olhou para trás, e mirou-o diretamente nos olhos. Draco ficou paralisado, vendo toda sua vida passar diante de seus olhos, pensando somente na hora que o Comensal o matasse. O sujeito foi se aproximando vagarosamente, e por mais que Draco quisesse fugir, suas pernas pareciam ter criado raízes. Como uma criança assustada, colocou as mãos no rosto, esperando levar uma reprimenda. Sentiu a respiração do homem bem perto do rosto. Um cheiro de menta com tabaco aguçou-lhe os sentidos. Pensou que essa seria a última coisa que sentiria na vida. Esperou, esperou, esperou, mas nada aconteceu... Tirou as mãos do rosto, e olhou em volta, com a boca aberta e o cenho franzido. O homem estava indo! Não o tinha matado! Adiantou-se, e passou a segui-lo novamente antes que o perdesse de vista. Os murmúrios antes quase inaudíveis, agora estavam se tornando mais fortes e insistentes. Ao escutar uma voz feminina, alarmou-se por ter a sensação de conhecê-la.
Concentrou-se totalmente na voz, enquanto seguia o homem, e quando a escutou novamente, um brilho de esperança surgiu em seus olhos. Hermione! Hermione estava lá! Andou com mais afinco, e atravessou mais uma parede, seguindo o desconhecido. Tentou esconder-se, em vão. Todos podiam vê-lo. Mas, apesar de estar diante de todos, ninguém parecia enxergá-lo. Era como se fosse invisível...
Teve certeza que ninguém o estava vendo, quando uma mulher passou ao seu lado como se ali não houvesse ninguém. Estreitou os olhos, e passou a observá-la atentamente. Conhecia aquela mulher... Só não sabia de onde... Passou a mão nos cabelos, e estralou os dedos ao lembrar-se. Ela só podia ser parente da Weasley! Da Gina Weasley! Era idêntica! Gina com certeza iria ficar como aquela moça daqui uns dez anos.
Sorriu ao ver como Gina iria ficar bonita. Apesar de ser uma Weasley pobretona, não era de se jogar fora para quem quisesse se divertir um pouco.
Olhou novamente para as pessoas, mais confiante por saber que não podia ser visto, e o sorriso que ostentava nos lábios desapareceu quando avistou uma mulher alta e esguia andar em direção ao homem de capa preta, que ele julgava ser um comensal.
A mulher era idêntica á Hermione, assim como a outra que passou ao seu lado era a cara de Gina. Merlin, o que estava acontecendo?! Seria um parente dela também? Bem, ela era linda.... Mas um pouco diferente... Tinha a pele ligeiramente bronzeada, diferente de Hermione, que era bem pálida. Seus cabelos eram bem loiros, e os de Hermione eram de um castanho claro. A mulher era alta, já Hermione sempre fora de compleição pequena. Mas, apesar dessas diferenças, as duas eram...

- Granger... – a voz firme atrapalhou seus devaneios –

Bem, elas tinham o mesmo sobrenome. Com certeza eram da mesma família.

- Finalmente, Malfoy... Pensei que não vinha... – disse ela sorrindo com ironia –

Malfoy?! Draco sentiu o queixo cair ao ver que o homem se livrava da capa e mostrava o rosto. Mas, era... Era ele! Ah, não iria pensar que ali havia parentes dele, da Weasley e de Hermione! O sujeito era sua cara! Bom, o homem era mais alto, mais forte, e... Bem, era mais bonito também. Tentou colocar os pensamentos em ordem. Estava duelando com Potter, e lembrava-se de ter visto Hermione apontar-lhe sua varinha. A azarara, e depois de algum tempo fora atingido por alguém que julgava ser o Potter, e depois disso, sua memória ficara em branco até ele acordar naquela rua escura. Forçou a memória até sua cabeça doer, mas por fim acabou se lembrando de que caíra no caldeirão fedido, que tinha a tal poção que Potter, Weasley e Hermione estavam preparando. Para que diabos aquela poção servia? Bem, estava vendo Gina e Hermione mais velhas, e a si também. As estava vendo do jeito que elas seriam no...
Um martelo pareceu ter caído em sua cabeça. Só podia ser isso! Ele estava no futuro! Era por isso que ninguém o estava vendo! Por que... Porque ele não existia mais!
A tal poção era para que eles pudessem ver o futuro!
Olhou para si mesmo no futuro, e sorriu com vaidade ao ver como estava bonito.
Depois, seu olhar pousou em Hermione, que o mirava numa mistura de ironia e desdém. Como ela estava linda... Tão delicada, tão sensual, tão... Tão... Bela...

- O gato comeu sua língua, Malfoy? – indagou ela, sarcástica – Lembra-se que tínhamos um trato? – perguntou com voz venenosa –
- Sim – respondeu ele simplesmente –
- E se lembra do que terá de fazer, se por acaso perder, não sabe? – indagou olhando-o entre divertida e enojada –
- Eu me lembro perfeitamente, Granger... – respondeu ele com um suspiro impaciente – Você trouxe?
- Obviamente que trouxe... Aqui está... – Hermione pegou um pequeno objeto que Draco não soube definir o que era e ergueu-o – Você o terá, e poderá fazer o seu pedido... Isso se ganhar de mim... – completou ela, sorrindo com frieza – Sabe, eu sempre gostei de jogos de azar... Coisas de trouxa, sabe? – riu com escárnio – Eu sou uma sangue-ruim, se ainda não percebeu...

Draco olhou para si mesmo, e percebeu uma sombra passar por seus olhos. Não! Seus olhos estavam marejados! Não podia chorar novamente por ela! Não podia! Observou os olhos no rosto de seu próprio eu com certa irritação, e sentiu-se aliviado quando percebeu que ele não estava chorando.

Hermione pegou sete dados e jogou-os dentro de um circulo que Gina havia acabado de desenhar. As outras pessoas, que Draco não reconhecia, afastaram-se de onde estavam os dados, e de repente, dois homens entraram no recinto. Draco rangeu os dentes ao reconhecê-los. Potter e Weasley. Potter continuava baixinho como sempre fora, e ainda usava aqueles óculos ridículos. Já Weasley, tinha ficado alto e melhorara um pouco aquela cara de bobo. Draco observou Potter se aproximar de Gina e dar-lhe um leve beijo nos lábios. Ah! Então, no fim, Potter ficara com a pobretona Weasley, que sempre fora caidinha por ele desde que entrara em Hogwarts. Também viu Weasley sorrir timidamente para Hermione, que retribuiu o sorriso, fazendo Draco ferver de raiva.

- Bem, Malfoy... – começou Hermione com voz e olhar solenes – Pode começar... Eu lhe dou as honras... – fez uma mesura irônica -
- Quatro cincos... – respirou fundo depois de ter feito sua escolha –
- Hum... – estreitou os olhos, e mirou-o com desconfiança – Aposta muito arriscada para a primeira tentativa... Assim como é arriscada a aposta que está fazendo por isso aqui... – ergueu novamente o pequeno objeto e Draco pôde ver que seus olhos brilharam ao observar o objeto que Hermione balançava á sua frente. O que seria aquilo? – Apostar a própria vida? – fez uma careta de desgosto, e balançou a cabeça, caçoando dele – Bem, você sabe que se trair os Comensais, eles o matarão, e também sabe que se você não cumprir o nosso trato, nós o mataremos. Ou seja, não tem escolha.
- Eu tenho conhecimento de minha situação, Granger... – disse Malfoy seriamente – Quatro cincos... – repetiu a escolha com voz firme –
- Está bem... – Draco viu que Hermione lançava um olhar cúmplice ao Weasley e sentiu suas bochechas arderem de raiva – Quatro cincos... – Draco observou ele mesmo jogar os dados e quando eles caíram ao chão, todos soltaram uma exclamação surpresa –

Quatro dados caíram com o número cinco. Hermione sorriu com cinismo e olhou novamente para Weasley. O ruivo arqueava as sobracelhas de um jeito estranho, como que tentando dizer algo á Hermione. Ela olhava-o sem entender, mas quando acenou com a cabeça, e pegou os dados no chão, começando a sacudi-los, Rony percebeu que ela havia entendido e sorriu.

- Sete seis... – disse Hermione, e Draco riu ao perceber que Ron fazia gestos negativos para ela esquecer aquela sandice –
- Sete seis? – Draco observou ele mesmo perguntar – Não acha que é uma aposta impossível?
- Impossível ou não, a aposta é minha. – respondeu ela com secura – Sete seis... – dizendo isso, jogou os dados no círculo – Não tão impossível... – sorriu com sarcasmo quando os demais passaram a soltar exclamações perplexas – Estamos empatados, Malfoy... Faça a sua aposta. – disse com voz neutra, olhando-o com certo nojo – Sabe, depois que Harry derrotou Voldemort, eu pensei que acabariam essas coisas de Comensais, mortes, maldições... Mas não... Alguém está continuando o legado dele... O que prova isso, é que apesar Voldemort ter sido derrotado, Comensais ainda matam e torturam pessoas por aí.

Potter havia derrotado Voldemort?! Merlin, mas isso não podia ser verdade! Será que aquele nojento, com aquela cicatriz horrorosa tinha que sair de todas as situações como vencedor?!

- Eu sei que você não é ingênua, Granger... – Draco ouviu a si mesmo dizer – Achava mesmo que toda a maldade que existe nesse mundo se devia unicamente á Voldemort? – indagou com escárnio –
- Não, mas fico curiosa para saber quem é o maior seguidor dele, que mesmo depois de seu mestre ter caído, decidiu continuar a fazer o que ele fazia... – disse olhando-o com intensidade –
- Eu também fico bastante curioso... – murmurou ele com sarcasmo, o que fez Draco rir ao ver a expressão de desgosto de Hermione, e sua própria expressão irônica. Percebeu que seus olhos estavam mais azuis do que de costume -
- Faça sua aposta. – ordenou ela com irritação –
- Cinco cincos... – murmurou ele em voz baixa, depois de ter ficado certo tempo pensando –
- Cinco cincos... – murmurou Hermione pensativamente –

Draco viu como ele mesmo jogava os dados, com as mãos ligeiramente a tremer, e observou os dados descerem, como se estivessem sob efeito de algum feitiço que não os deixavam cair depressa. O que aconteceria se ele perdesse? Hermione havia dito que ele havia apostado a própria vida... Será que... O matariam caso ele não ganhasse?!
Quando os dados finalmente caíram, todos gritaram com incredulidade... Inclusive ele, apesar de ninguém ouvi-lo. Cinco cincos!
Hermine suspirou com os ombros encurvados em sinal de derrota. Pegou o objeto que Draco percebeu ser de seu interesse, e estendeu-o na direção dele.

- Faça o seu pedido... Ganhou a aposta, e prometo que estará a salvo... - murmurou respirando fundo –

Draco viu como ele olhava em direção ao objeto. Olhava-o como se aquilo fosse a coisa mais preciosa do mundo. Não sabia o que era aquilo. Talvez fosse algum objeto trouxa...

- Essa... Bússola apontará para onde eu quiser? E me dará o que eu quero? – indagou Malfoy á Hermione com voz insegura –
- Essa bússola foi de Napoleão, um trouxa muito famoso... Depois que ele morreu, ela foi parar nas mãos de um bruxo, que a enfeitiçou... Essa bússola aponta para aquilo que você mais quer no mundo... E lhe dá isso, mas por nada mais que alguns minutos... E tudo não passará de imaginação, apesar de tudo parecer ser bem real... – disse ela inexpressivamente –
- Você... Já usou-a? – perguntou o loiro engolindo em seco –
-Não – respondeu secamente – Bem, faça seu pedido... Aproveite, porque são poucos que conseguem ganhar nos dados... Esse bruxo enfeitiçou a bússola, mas deixou uma tarefa trouxa para aqueles que quisessem usá-la...
- Jogos de azar... Um jogo trouxa, mas que vicia bruxos também... – completou Gina, cortando o silêncio dos demais, que só prestavam atenção no que Hermione e Draco diziam –

Cale a boca, pobretona! Pensou Draco, olhando a si mesmo com nervosismo e irritação. Bem, ao menos ele havia ganhado a aposta, e com certeza não iam matá-lo.

- É necessário fazer o pedido em voz alta? –
- Não, Malfoy... Apenas concentre-se bastante naquilo que quer... Pense somente nisso, e daqui a alguns instantes, não estará mais aqui, e sim com aquilo que você mais quer no mundo... – disse Hermione com dureza – Concentre-se. – murmurou, e pegou a mão de Draco com certa brutalidade, colocando a bússola na palma aberta –

Draco observou como ele mesmo fechava os olhos e ficava quieto, pensativo, segurando a tal bússola com força. Não sabia para quê aquilo servia, mas devia de ser grande importância no mundo trouxa.
De repente, tudo começou a girar á sua volta, e sua cabeça começou a latejar terrivelmente. Gritou quando pareceu estar caindo num grande e escuro abismo. Caiu com força num campo florido e ensolarado, bem mais aconchegante do que o lugar que estava há pouco. Levantou-se de supetão, e viu Hermione correndo pelo campo, com uma coroa de flores na cabeça, e um lindo vestido de seda, que subia e descia devido ao vento, mostrando parte das pernas torneadas. Draco sorriu abobado, e não percebeu que ele mesmo em versão adulta se aproximava de Hermione. Só foi ver que ele havia chegado, quando se viu abraçando Hermione por trás, que para sua perplexidade, sorriu, ao invés de tratá-lo com frieza e desdém, como estava fazendo a alguns instantes, e como fizera desde que o conhecera, retribuindo seu “ódio”.
Aproximou-se dos dois para poder observar melhor o que eles faziam.

- Eu sei que isso é só um sonho, uma alucinação, mas quero que saiba, pelo menos aqui, o quanto você é importante para mim... O quanto eu te amo... – Draco ouviu a si mesmo sussurrar com a voz embargada – Sei que você nunca irá retribuir meu sentimento, sei que me odeia, mas para mim, basta saber que você estará bem... Eu sei que nunca saberá o sacrifício que fiz por ti, mas isso realmente não me importa... – disse ele sorrindo, cheirando os sedosos cabelos loiros – O que importa é que você viverá, e poderá ser feliz, fazer o que realmente gosta, e o melhor de tudo... – Draco olhou com irritação para a lágrima que escorria pelo rosto dele – Ficará com a pessoa que realmente ama, terá filhos, construirá uma família...
- Do que está falando, Draco? – perguntou Hermione, e Draco ficou encantado ao ouvi-la chamá-lo de “Draco” pela primeira vez – É a você que eu amo... É contigo que serei feliz, é contigo que terei filhos e também é contigo que passarei o resto dos meus dias... – ela murmurou com uma voz tão doce e suave que Draco duvidou que ela estivesse se dirigindo á ele. Queria saber o que ele mesmo estaria pensando agora, mas não conseguia. Ele e o homem que seria no futuro, naquele momento, não eram a mesma pessoa –
- Mione... Meu amor... – ele sussurrou ao pé do ouvido dela, para em seguida beijar-lhe levemente o pescoço – Eu te amo tanto que me chega a doer... É como uma doença da qual não posso me curar... Te amei durante tanto tempo... Em silêncio... – murmurou, suspirando –

Hermione virou-se de frente para ele, e beijou-lhe a boca de maneira apaixonada e ardorosa. Draco agarrou-a pela cintura, e ela inclinou-se para frente, deitando-se parcialmente sobre ele. Depois de beijos e carícias que deixaram ambos trêmulos, Hermione mordeu o lábio inferior de Draco levemente, antes de tirar-lhe a capa, seguida do resto das roupas, que foram retiradas vagarosamente. Draco também tirou-lhe o vestido, beijando cada pedaço de pele que ia sendo descoberto, ouvindo e saboreando os gemidos baixos que Hermione deixava escapar. Quando por fim os dois ficaram nus, Draco beijou-a novamente na boca, e ela pôs os braços em volta de seu pescoço, apertando-o firmemente contra seu corpo. Ele baixou os beijos para o pescoço, depois para os seios, para o ventre, até Hermione implorar para ser possuída.
Draco olhava para a cena, de queixo caído. Bem, excitado também, tinha de confessar... Só de se imaginar fazendo amor com Hermione, ele já ficava animado, ver então... Arregalou os olhos ao escutar o grito de prazer de Hermione, e percebeu que ele já a havia penetrado. Arregalou os olhos, franziu a testa, e abriu a boca de maneira abismada ao ver os movimentos que ele mesmo fazia com os quadris. Parecia algum tipo de contorcionismo... “Com quem será que eu aprendi isso?” Perguntou-se ele, rindo.
Hermione agarrou-se á ele com força, e passou a movimentar-se embaixo dele, no mesmo ritmo que o loiro. Os dois suavam e ofegavam, e quando estavam prestes á chegar ao ápice, Draco gritou o quanto a amava.

Novamente tudo começou girar á sua volta, e sua cabeça começou a doer, fazendo Draco perceber que seu “sonho” estava chegando ao fim. Escorregou pelo grande abismo, e caiu novamente no beco escuro e frio, se vendo rodeado de pessoas que corriam por todos os lados, gritando e gemendo. Viu alguns corpos no chão, e percebeu que estavam mortos. Mas... Como?! O que estava havendo? Os corpos eram de comensais, pelas vestes que usavam... Mas, Comensais? O que eles faziam ali?!
Avistou Hermione duelando com dois comensais ao mesmo tempo, e gemeu de frustração ao lembrar-se de que estava sem varinha. Bem, talvez não pudesse fazer nada, já que não existia... Pelo menos, naquele momento não... Respirou com alívio quando Potter veio ao auxílio dela, matando um dos comensais. Com menos trabalho, Hermione lançou um feitiço ao comensal que sobrara, vendo-o cair inerte no chão. Os olhos dela faiscavam de ódio e ira... Mas, o que diabos estava acontecendo?!
Ela olhava para todos os lados, e Draco viu que ela bufou com raiva ao avistar ele. Foi andando com determinação, tirando qualquer um que estivesse em seu caminho. Parou na frente do loiro e gritou em alto e bom som:

- Seu desgraçado! Sabia que não podia fazer negócios com você! Nunca ia contar quem realmente estava por trás disso, não?! – indagou ela com ódio na voz e olhos, apontando sua varinha diretamente no rosto dele –
- Eu não podia... – disse com voz firme, mas em seus olhos havia um brilho melancólico que Draco não gostou de ver em si mesmo –
- Bem, eu avisei que você morreria pelas mãos de alguém. – disse com voz seca –

De repente, mais comensais apareceram, e Hermione olhou para cima com irritação. Aurores duelavam com comensais, vários corpos se encontravam estirados no chão, uns já sem vida, outros gravemente feridos. E de repente, um estrondo machucou os ouvidos de Draco, que esforçou-se para continuar vendo o que ele e Hermione falavam. Mas, tudo o que ele e as outras pessoas puderam ver, foi um Draco alto, forte e poderoso cair ao chão, depois de uma voz firme e determinada proclamar uma das maldições imperdoáveis.

- ADAVA KEDAVRA!

Olhou para Hermione e viu que ela ainda se encontrava com a varinha apontada para o corpo inerte.
Ela o havia matado!

Em meio á angústia e desespero, sentiu algo pegajoso e fedido envolve-lo, e ao abrir os olhos, viu um par de olhos castanhos encarando-o com estranheza. Era Hermione, ainda adolescente, olhando-o como se ele fosse algum ser de outro planeta. Ali estava ela... A mulher que algum dia o mataria... A mulher por quem algum dia se sacrificaria, apesar de ainda não saber qual seria o sacrifício... E também estava ali, a mulher que amava.

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