*~O gosto da outra~*
Genteeee, pleasee! Se vcs não comentareeem eu vOu achar q vcs nãO tãO gostandoo! :'(
Comentem pra eu saber o q estão achando da fic e postar mais! ;)
Vo postar o 3° capitulo agora e espero comentários heinnn! BjOs!
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Já haviam se passado duas semanas desde que Draco vira seu futuro. E nesse tempo percebera que Hermione era certamente a pessoa mais curiosa que já conhecera. Não parava de atazaná-lo para saber o que ele havia visto.
- Vamos, Malfoy... – murmurou, seguindo-o pelos corredores – O que você viu? Doeu? Alguém morreu? – perguntou sorrindo divertida –
Mas aquela pergunta não fora nada divertida para Draco. Enrijecera quando escutou o que ela lhe indagara, e mirou-a com a maior frieza possível.
- Isso não te interessa... – resmungou com secura – Agora, se me der licença, eu gostaria de ir para o meu quarto... – disse irritado –
- Ninguém aqui está te impedindo... – ela disse, ainda sorrindo –
- Eu tenho de falar a senha... – disse pausadamente, com a voz suavemente ameaçadora-
- Fale... – murmurou com cinismo –
- Ah, mas que droga, sangue-ruim! – gritou, já furioso – Me deixe em paz! – quando ela gargalhou, algo explodiu em Draco. Ele puxou-a pelos pulsos com brutalidade, e praticamente arremessou-a escada á baixo – VÁ EMBORA!
Ela olhou-o com desgosto, e se foi, esfregando os pulsos doloridos.
Draco entrou em seu quarto, fechou a porta com um estrondo, e jogou-se na cama, ainda sem tirar o uniforme. Pôs-se a pensar. Quando acabara de sair daquele caldeirão, saíra correndo quando vira Hermione. Não queria estar perto dela por medo. O medo idiota dela fazer-lhe algum mal... Dela matá-lo... Depois de alguns dias, percebeu que aquilo era idiotice, e que estava fazendo papel de bobo. Não queria nem ao menos ficar no mesmo ambiente que ela... Toda vez que a via, se escondia, ou ia para algum lugar afastado. Ainda agora, abrigava a esperança daquilo que vira no futuro ter sido somente um devaneio, uma coisa boba e sem importância. Mas, no fundo, sabia que tudo o que presenciara era verdade, e que não havia como mudar o destino. Suspirou, e levantou-se para tomar um banho. Logo desceria para jantar.
- Ah, Hermione, eu não sei por que você está tão obcecada com isso! – disse Harry irritado –
- Ora, vocês sabem como eu sou curiosa, não? É impossível não querer saber o que o Malfoy viu... – disse, bebendo um gole de suco de abóbora –
- E por acaso você se interessa pelo futuro do Malfoy, Hermione? – indagou Rony á contra gosto –
- Não... – respondeu com naturalidade – Mas eu fico curiosa, isso é só... Eu gostaria de ver o meu futuro, mas vocês fazem questão de ficar me seguindo o tempo todo! – disse bufando –
- É claro que não vamos deixar você fazer isso! – resmungou Harry – Primeiro porque o Hagrid nos proibiu, e ele está só á espreita, esperando a gente fazer algo de errado, para nos entregar á Mcgonagall... – disse ele, com o dedo indicador apontado para Hermione, que o olhava censuradamente –
- Se fosse o Dumbledore... – suspirou Ron, que foi interrompido com brusquidão, por Harry –
- Mas Dumbledore não está aqui, Snape o matou. – disse com secura –
- Ah, acalme-se, Harry... – disse Hermione, olhando-o com preocupação – O que houve?
- Ah, é que eu não gosto nem de falar desse estúpido do Malfoy... Ele é o culpado... Ele deixou os Comensais entrarem na escola, e ele ia matar Dumbledore... Ia sim! – disse com raiva, largando o garfo com brusquidão – Perdi a fome...
- Bem, Mafoy não o matou... – Hermione tentou remediar as coisas – Ele não teve coragem... Talvez ele não seja tão ruim assim... – disse Mione pensativa –
- Não diga asneiras, Hermione! – retrucou Rony com voz azeda –
- Tá, tá... – resmungou, calando-se em seguida –
Draco chegou ao refeitório desanimado, e sentou-se na mesa da Sonserina. Pansy conversava com ele, tentando animá-lo, mas ele respondia apenas com monossílabos.
- O que há com você, Draco?! – indagou Pansy, entre irritada e preocupada – Está assim desde aquele... dia... – murmurou hesitante –
- Pansy, eu não quero falar sobre isso... – retrucou suspirando –
- E então... Sobre o que quer falar? Ou... O que quer fazer? – indagou ela, com um sorriso malicioso nos lábios –
Draco entendeu o que ela queria dizer, e sorriu também. Talvez isso o ajudasse a esquecer Hermione e aquele futuro horroroso que o aguardava.
- Está bem, Pansy... Nós dois somos monitores-chefes, então tudo fica mais fácil... – piscou maroto – Hoje, ás 23:00... Está certo?
-Certíssimo... – disse Pansy, ostentando um sorriso satisfeito –
Hermione estava com uma baita insônia, devido á quantidade excessiva de café que havia tomado. Amava café, e como os bruxos não tinham o costume de beber isso, ela trazia de casa para a escola. Resolveu andar pelo castelo, e se por acaso a pegassem, ela diria que estava fazendo sua ronda.
Andou por um tempo, e quando estava passando por um corredor escuro e sem saída, escutou um gemido feminino. O que era aquilo?Perguntou-se ela, aproximando-se mais do local de onde vinha o som. Surpreendeu-se quando escutou um “ Draco, vamos para o seu quarto...”
Draco?! Draco estava se atracando com uma garota! Mas quem seria?
Aproximou-se ainda mais, e a luz da lua, que iluminava o casal levemente, pela enorme janela no fim do corredor, fez vê-la quem era a menina.
Pansy! Ah, mas porque não pensara nela logo? Indagou-se com sarcasmo. Ele e Pansy não se desgrudavam.
Hermione sorriu ao escutar outro gemido abafado de Pansy. Vou estragar a festinha deles! Pensou Hermione, com um sorriso maldoso. Pegou sua varinha e apertou-a levemente contra a garganta. Ao falar, sua voz saiu muito mais alta do que o normal, atrapalhando os “pombinhos”, que se afastaram, assustados.
- SEUS SAFADOS, PERVERTIDOS, PAREM DE SE AGARRAR NA CALADA DA NOITE, SENÃO EU VOU ESPALHAR PRA TODO MUNDO, QUE A PANSY GALINHA FICA DANDO ALGO MAIS QUE SIMPLES BEIJINHOS NA COBRA ALBINA DO DRACO MALFOY! – gritou ela, sorrindo divertida -
Quando a lua iluminou-os por completo, Hermione sentiu o queixo cair com o que viu.
Pansy estava com a blusa e sutiã abertos, com os seios á mostra. Draco estava com o pescoço cheio de marcas de chupões, e a boca estava levemente inchada. A capa dele estava jogada no chão, e sua calça tinha uma grande protuberância, que parecia querer rasgar o tecido, de tão rígida.
- Credo! Pansy, vá logo para o seu quarto, antes que eu lhe dê uma detenção por esse tipo de comportamento. – disse seriamente, com os olhos levemente arregalados –
- E você, Granger? O que faz aqui uma hora dessas? – perguntou Pansy, irritada, enquanto se recompunha –
- Eu estava fazendo minha ronda noturna. – respondeu simplesmente – Agora vá. – ordenou com frieza –
- Hoje é o meu dia de ronda, Granger. – Draco disse com secura – Está mentindo.
- Hoje era o seu dia? – perguntou ela, fazendo-se de desentendida – Que dia é hoje? – indagou de cenho franzido, como se estivesse confusa –
- Sexta... – respondeu ele, rangendo os dentes – Amanhã é sua ronda, Granger... Não hoje...
- Oh! Eu confundi as datas! – suspirou, fingindo pesar – Então, Malfoy, é isso que fica fazendo nos seus dias de ronda? – perguntou com sarcasmo –
- Isso não é de sua conta, sangue-ruim... – respondeu ele, irritado –
- Mas creio que é da conta de Mcgonagall e de Filch também, que irá adorar dar um castigo á vocês... – disse sorrindo com falsa doçura – E você, Pansy? Já não disse para ir? – resmungou aborrecida –
- Vá logo Pansy. – disse Draco, que foi imediatamente obedecido –
- Parece seu cachorrinho de estimação... – murmurou ela com desprezo –
Hermione soltou uma exclamação surpresa quando foi puxada com brutalidade, e jogada de encontro á parede com força. Ela soltou uma exclamação de dor quando Draco a encurralou entre a parede e seu corpo.
- Eu sei muito bem que você não se confundiu coisa nenhuma, Granger... – disse ele com agressividade – Viu que viríamos aqui, e nos seguiu, não é isso?
- Merlin que me livre! Você acha mesmo que eu ia querer ficar espiando você e a Pansy se agarrando pelos corredores?! – indagou ela indignada – Credo! Isso é nojento!
- Do jeito que fala até parece que... – ele calou-se ao constatar algo. Olhou Hermione nos olhos, e viu que aquilo era a mais pura verdade. Abriu um enorme sorriso, e sem realmente tomar consciência do que estava fazendo, aproximou-se, e esfregou levemente a ponta do nariz no dela. – Você é virgem... – sussurrou ele com voz rouca –
- M-Malfoy! – gaguejou ela ante aquela súbita demonstração de carinho –
- Você nunca foi tocada por ninguém... – sussurrou ele novamente, aproximando-se da boca suave da garota, sentindo o hálito quente bater contra o rosto –
- Por Merlin, o que é que está fazendo, Malfoy?! – indagou incrédula – Eu sou a Granger-sabe-tudo, a sangue-ruim, esqueceu? – murmurou, tentando fazê-lo voltar á realidade – Malfoy! – gritou com mais força, mas ao ver que ele parecia hipnotizado, desistiu. Se ninguém ouvira seus gritos agora há pouco, tampouco ouviriam esses murmúrios trêmulos –
- Hermione... Deixe-me beijá-la... Nem que seja uma vez... Eu... Eu preciso... – ele fechou os olhos, e aproximou-se com certa urgência – Isso... Deixe-me senti-la... – sussurrou, antes de ser pego de surpresa, ao ser empurrado com toda força –
- Eu prefiro beijar um trasgo á ter de beijar alguém que acabou de se atracar com a Parkinson! Essa baba de buldogue dela me dá nojo! – disse com desprezo, tentando se afastar –
- Então quer dizer que se eu não tivesse acabado de beijar a Pansy, você ficaria comigo? – perguntou ele, já voltando a ser sarcástico –
- É ÓBVIO que não, Malfoy. Mas você consegue me dar mais repugnância ainda por querer me beijar com o gosto da outra ainda na boca... – ela franziu o cenho enojada, e quando Draco a soltou, ela saiu andando rapidamente, sem olhar para trás –
- O que foi que eu fiz? – perguntou Draco para si mesmo, passando as mãos nos cabelos desgrenhados –
Draco foi para o seu quarto, e não conseguiu tirar Hermione da cabeça.
Como sempre... Pensou irritado. Mas dessa vez era diferente... Ele nunca ficara tão próximo dela, nunca pudera sentir seu perfume tão de perto, sua respiração contra a dele, o calor do corpo dela envolvendo-o. Sentiu um arrepio percorrer-lhe todo o corpo ao lembrar-se dos breves segundos em que pensara poder beijá-la.
Amor maldito! Não queria mais sentir aquilo, não queria pensar sempre nela, sofrer por ela, morrer aos poucos ao sentir seu desprezo, sua indiferença...
Mas não conseguia... Ficava com outras garotas para saciar uma necessidade física, mas seu coração ficava vazio, opaco, e nada o fazia mais feliz do que poder olhar Hermione.
Daria tudo, tudo, para que ela também sentisse o mesmo, para que ela o olhasse com outros olhos e visse que ele não era o monstro que ela pensava.
Mas seus sonhos nunca poderiam tornar-se realidade... Como ele não podia sentir o seu gosto, tinha de se conformar com o gosto das outras...
No dia seguinte, Draco percebeu que Hermione evitava á todo custo encontrá-lo. Sentou-se de costas para a mesa da Sonserina, e nas aulas, procurou sentar-se o mais longe possível dele. Será que temia que ele se aproximasse novamente? Ela nem ao menos o havia dedurado... Quando Pansy aproximou-se dele, Draco sentiu certo nojo. Não nojo dela... Nojo de si mesmo. Agora sabia que depois daquela noite, não conseguiria nem ao menos olhar para outras garotas. Comeu em silêncio, não dando bola para seus amigos sonserinos, e nem respondendo quando um deles zombou de Harry.
- O que há com você, Draco? – indagou Crabbe, devorando um pedaço de bolo de nozes-
- Não há nada, Crabbe... Com licença... – ele saiu sem dizer mais nada, deixando seus amigos intrigados para trás –
Estava indo em direção ao lago, para sentir o vento e o sol fraco de inverno baterem em seu rosto. Suspirou ao ver Hermione virar a cara ao passar por ele. Percebeu que ela ficara surpresa quando ele passou reto por ela, e não provocou-a, a chamando de sangue-ruim.
Talvez o melhor fosse que ele a deixasse em paz.
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