Rose x Alvo
Mil desculpas pela demora com o capítulo gente! Como eu disse no último post, ele iria atrasar, graças a semana de provas! Bom, a todas que torceram, obrigada, acho que não fui tão mal assim kkkkkkkkkk
Agora chega de enrolação e vamos ao capítulo
Rose x Alvo
Abril... Sim, as semanas passaram rapidamente e agora já estamos no mês de abril. O inverno começou a se despedir, e o número de alunos espalhados pelos terrenos da escola pareceu triplicar. Todos com um único assunto: O Clube dos Duelos. Mas engana-se quem pensa que esse é o único assunto dos jovens. As provas também se tornaram um assunto bastante presente para eles. Embora ainda faltasse algum tempo para que começassem muitos já estavam se desesperando.
Naquela manhã de terça, os alunos tomavam seu café tranquilamente, até que a Diretora se levantou para dar mais um de seus avisos.
- Bom dia meus caros alunos! O recado que darei agora é de interesse geral, mas principalmente das Casas Lufa-Lufa e Corvinal. Como já sabem o professor de vocês, Ronald Weasley, teve alguns problemas para conciliar as aulas aqui na escola, com o trabalho no Ministério. Tanto que algumas vezes tivemos que remarcar as eliminatórias das duas casas. Pois bem, ontem o Sr. Weasley me enviou uma coruja avisando que não poderá continuar com vocês... – Minerva foi interrompida pelas reclamações dos alunos, que logo se calaram ao ver que ela recomeçaria a falar – Mas ele pediu para ficarem tranqüilos, pois o Sr. Potter irá ficar em seu lugar. Portanto, não se desesperem! As eliminatórias continuam! Vocês devem se empenhar como nunca, pois mês que vem será o Duelo Final! Obrigada pela atenção, e voltem a seu café!
Demorou uns instantes para a ordem se restabelecer no local. Os alunos da Lufa-Lufa e da Corvinal ainda estavam chateados pela saída de Rony, mas ficaram mais tranqüilos em saber que Harry tomaria conta dos duelos.
- Vocês sabiam que o tio Rony teria que deixar a escola? – Tiago perguntou a Rose e a Hugo.
- Não... Mas eu imaginei que papai teria certa dificuldade em conciliar os dois trabalhos. Na última carta que a mamãe enviou, disse que ele queria entrar para o clube dos “sem cabelo” do vovô Weasley. – Rose respondeu e os demais riram.
- Hoje teremos eliminatórias! Caracas, eu queria tanto participar! – disse Lily um pouco desanimada.
- Queria disse bem, baixinha! QUERIAAA! Você ainda é muito nova para participar dessas coisas Lily... Não me perdoaria se algo acontecesse com minha irmãzinha! – Tiago encarou a irmã de forma carinhosa.
- Eu não sou um bebê ok?! Será que ninguém enxerga que eu já cresci? – a ruivinha perguntou em protesto.
- Claro que enxergamos Lily! Você já está da altura da Rose! – Alvo brincou, e em seguida levou um tapa da prima.
- Eu não sou tão baixinha ok?! – disse Rose, com um ar de superioridade.
- Não se olharmos de baixo para cima! – respondeu Hugo, e todos, exceto Rose, caíram na gargalhada.
- Ok, comprarei um sapato com saltos enormes, vão ver! – ela disse.
- Nesse caso você vai precisar de uma escada! – Hugo alfinetou novamente e ao ver a irmã o olhar com raiva, levantou-se e saiu correndo.
- HUGO GRANGER WEASLEY, NÃO APAREÇA NA MINHA FRENTE, SE NÃO EU ACABO COM VOCÊ! – a menina gritou ao ver o irmão saindo, chamando “a atenção” no local.
- Sua namorada é tão calma Scorpius! Parece um anjo de tão tranqüila! – Vincent falou próximo ao amigo, depois de ouvir o escândalo da ruiva.
- Ahh, tá vendo? Minha ruiva sabe como ser gentil! – Scorpius respondeu e os dois riram. Logo em seguida saíram do salão principal e foram para aula de feitiços, que seria com a turma da Corvinal.
Durante a primeira aula da manhã, tudo permaneceu tranqüilo. A segunda seria de Trato das Criaturas Mágicas, aula que a Grifinória e a Sonserina assistiam juntas. Todos estavam bem empolgados com os filhotes de Amasso que Hagrid havia levado.
- Pois bem, pois bem... Alguém aqui pode me dizer alguma característica do amasso? – Hagrid perguntou e ao ver Rose com a mão estendida, abriu um enorme sorriso – Diga então Srta. Weasley.
- Embora esses filhotes ainda não tenham adquirido nenhuma característica específica, porque são muito novos, quando estiverem com seus 4 ou 5 meses, o pêlo, que agora é de uma única cor, ficará pintado ou malhado. As orelhas deles também ficarão bem maiores e o rabo será igual ao de um leão. – a menina respondeu rápido, como se aquilo fosse à coisa mais simples do mundo.
- Muito bem, muito bem Rose! 15 pontos para a Grifinória! – disse Hagrid, e todos os alunos comemoraram. Alvo abraçou a prima sorrindo, porém sua alegria logo sumiu quando ouviu uma piada de um dos alunos da Sonserina.
- Olha só, o clone do professor Harry Potter! Todo feliz porque a priminha, anormalmente inteligente, ganhou pontos para casa dele... Ai, ai, quando você vai sair da sombra da sua prima Potter? Pois todos aqui concordamos que você não passa de um segurança dessa ruiva metida aí!
- Nunca tente a carreira de humorista McPhee, pois não terá nenhum sucesso! – Alvo respondeu tranqüilo.
- Não estava brincando Potter! Veja como é óbvio. Sua prima sempre faz os melhores trabalhos, sempre responde tudo, e você sempre está atrás, como uma sombra perdida...
- Antes estar atrás de uma estrela, do que atrás de imbecis! – o moreno respondeu, arrancando risadas dos demais.
- Já chega, já chega... Vamos, Sr. Potter, pode me dizer se um amasso é um bicho fácil de se lidar? – Hagrid interrompeu a discussão dos jovens.
- Bom... – Alvo ficou um pouco confuso, lembrava de ter lido algo sobre amasso, ser uma criatura dócil com o dono, mas não sabia se essa era a resposta correta. Resolveu chutar a resposta – Sim.
- Sim? Tem certeza Sr. Potter?
- Er... – o menino ficou um pouco nervoso. Sua prima percebendo, tratou logo de ajudá-lo, que pareceu não gostar muito.
- Alvo está certo Professor! Os amassos são dóceis com os donos, quando se afeiçoam a ele. Porém, quando não gostam, demonstram agressividade. Eles também têm uma capacidade incrível para detectar pessoas suspeitas ou indesejáveis.
- Bom, muito bom! Mais 15 pontos para Grifinória! – Hagrid respondeu sorridente.
- Eu poderia responder, se você não tivesse interrompido. – disse Alvo, levemente aborrecido.
- Eu só queria ajudar. – a ruiva respondeu sorrindo.
- Como sempre né...
Hagrid, que observava a conversa dos primos, ao ver Rose abrir a boca para responder, interrompeu:
- Certo meus alunos, a aula acabou! Tragam para a próxima aula um trabalho com 30 centímetros sobre os amassos e onde encontrá-los.
Ao ouvir o pedido do professor sobre o trabalho, os alunos começaram a voltar para o castelo reclamando um pouco da tarefa. Rose ficou para trás com o primo, colocando as coisas em sua mochila, assim como outros que ainda estavam no local. Assim que guardou tudo, se aproximou de Alvo e disse sorridente:
- Você tinha acertado a resposta Al! Só não completou... Mas mesmo assim, valeu o esforço!
- Como eu já disse, eu poderia ter completado minha resposta sem precisar da sua ajuda, 'Sabe-Tudo Weasley' – Alvo disse com um tom de voz que Rose nunca tinha ouvido do primo, era frio e ao mesmo tempo passava um pouco de raiva. O moreno pegou a mochila sem olhar para a prima e foi em direção ao castelo.
Ao ver o primo se distanciar, Rose correu atrás dele para tentar entender o que estava havendo. O puxou pela manga das vestes, fazendo a encarar.
- O que aconteceu com você Al? Por que está falando assim comigo? – ela perguntou confusa.
Alvo virou e encarou a prima com indiferença.
- Ora, mas logo você que é tão inteligente não percebe por que eu estou assim? - Ele parou um pouco e ao perceber que Rose não fez nada, a não ser arregalar os olhos pra ele, continuou: - Aconteceu que eu finalmente percebi que aqueles sonserinos estão certos, por mais idiotas que eles sejam, estão falando a verdade!
- Quer dizer que você acha realmente que vive em minha sombra? Alvo, eu nunca fiz nada para me aparecer, sempre estivemos juntos, sempre fomos amigos, e agora você vai dar ouvidos para esses sonserinos nojentos? – a ruiva encarava o primo incrédula. Não conseguia acreditar que ele, justamente ELE estivesse agindo daquela forma – Não consigo acreditar que você esteja sendo sincero. Você não tá falando sério!
- Mas eu tô falando sério sim! E não é só por isso que eu estou agindo assim, Rose você passa pra todos a impressão de ser forte, de não ter medo de ninguém! Mas quando você faz besteira, quem é que esconde o que você faz? Quem arrisca a própria confiança dos irmãos e primos pra te ajudar? Sou eu Rose, eu! E ninguém vê nada, é sempre a Sabe-Tudo que aparece no final, eu to cansado de ser sua sombra sim, eu to cansado de inventar mentiras pra os meus irmãos pra te salvar! E depois de tudo você ainda acha que eu não tenho capacidade de fazer certas coisas, que eu não posso ser perfeito como você é!
- Então é isso o que você pensa? – ela perguntou num tom seco, tentando disfarçar a voz de choro que insistia em aparecer – Se você acha realmente isso Alvo, não precisa se preocupar. Não vou dar mais trabalho a você, não vou pedir que encubra mais minhas “besteiras”, não vou mais te encher com as minhas preocupações... Você não vai mais precisar se preocupar em ser a “sombra” da “sabe-tudo” aqui, pois ela, não vai mais ficar por perto, para lhe incomodar.
- Ótimo, melhor que não! - Alvo terminou de falar e Rose não conseguiu perceber nenhuma emoção no rosto do primo, ele continuava indiferente, agindo friamente como nunca agiu antes. O moreno deu as costas para a prima e continuou o seu caminho, agora estranhamente sozinho.
Por um momento Rose pensou em correr e esganar o primo para que talvez dessa forma ele voltasse ao normal, mas em vez disso ficou parada como uma estátua ali próxima à cabana de Hagrid. Ficou observando o primo voltar ao castelo sem olhar uma vez pra trás, até que ele sumiu de vista e a ruiva percebeu que aquilo não era nenhuma brincadeira de mau gosto, e tinha sim acontecido realmente.
- Por que ele tá assim? Por quê? – a ruiva perguntou para si, enquanto caminhava de cabeça baixa para longe do local. Andou até chegar próximo a uma árvore, encostou-se ali e finalmente, começou a chorar de tristeza. Poucas coisas deixavam Rose tão mal, e uma dela, sem dúvidas, era brigar com seu melhor amigo.
De repente Rose ouviu passos leves vindo em sua direção, que com certeza não seriam de Hagrid, então ela virou rapidamente pensando que podia ser Alvo, mas se deparou com uma loira muito conhecida.
- Weasley, eu... Eu ouvi tudo... Eu posso ajudar.
- VOCÊ? Ahh, claro! Era realmente do que eu precisava! Da sua ajuda! Faz-me rir garota! Volte pelo mesmo caminho que veio, não preciso da ajuda de alguém como você! – Rose disse furiosa.
- Eu sei que eu não posso ser a pessoa mais adequada, mas o que custa me ouvir? - Sophie disse enquanto se aproximava mais da ruiva. - Eu sei exatamente o que você está sentindo a dor de brigar com o melhor amigo... - A loira abaixou a cabeça e Rose de repente ficou um pouco interessada pelo que ela iria dizer -... e o pior, eu sei muito bem o que você sente quando não pode fazer nada pra reverter essa situação... Weasley eu sei que você e o Scorpius têm ódio de mim, e eu não culpo vocês por isso, a culpa de tudo que aconteceu foi inteiramente minha e isso só aumentou a minha dor. Ver o Vin e o Scor longe de mim por algo que eu mesma fiz foi horrível, logo eles que eu conheço há tanto tempo!
- Ao menos reconhece sua culpa, isso é bastante louvável... Mas, afinal de contas, porque está me dizendo essas coisas? – Rose perguntou interessada e um pouco confusa.
- Estou dizendo isso por que você ainda tem tempo de consertar as coisas... - A loira chorava, mas não se importava em fraquejar na frente de Rose. - Eu sei que pode ter sido um erro do seu primo, mas você não deve esperar por ele, quanto mais cedo vocês fizerem as pazes, menos você vai sofrer, eu demorei pra entender isso, e sei que agora o Scorpius jamais me perdoaria... Mas pelo menos eu tenho ao Vincent agora, até me encorajou a falar com ele, mas eu acho melhor não...
- E por que não? Acho que você deveria procurar Scorpius e dizer exatamente tudo que acabou de me falar... Se for tão sincera quanto está sendo comigo, tenho absoluta certeza que ele vai te perdoar. – a ruiva respondeu de forma simples.
- Eu... - Sophie ficou sem palavras por um momento, chocada com a ação de Rose. Ela respirou fundo como se tivesse tomando coragem para falar e continuou: - Bem, não será tão simples falar pra ele como foi falar pra você!... Você agora sabe o que eu senti, ele não. Ele nunca me viu como uma grande amiga tenho certeza disso... E além do mais, você consegue me perdoar pelo que eu fiz? Acho que ele também não...
- É aí que você se engana! Scorpius sempre a viu como uma grande amiga! Você e o Vincent sempre foram amigos perfeitos, cada um a seu modo. O Vin sempre foi o amigo para todas as horas, aquele que sempre esteve ao lado dele, pro que der e vier... E você sempre foi como uma irmã! Ele sempre sentiu um carinho enorme por você, e tentava demonstrar sempre que podia! Mas você quebrou a confiança dele, quando fez tudo aquilo, talvez isso dificulte a reaproximação dos dois... – Rose disse tranquilamente, como se estivesse explicando a uma criança que não se deve brincar com fogo – E olha, eu consigo perdoar você sim! E tenho absoluta certeza que Scorpius também a perdoará, porque tem um coração enorme! Converse com ele, conte o que você está sentindo, só assim ele verá que está arrependida e poderá te desculpar... – a ruiva sorriu gentilmente, e em seguida abraçou a menina a sua frente, num gesto amigo e carinhoso. Apesar de estar triste pela briga com o primo, sentia-se confortada em saber que uma nova amizade nascia ali.
Sophie retribuiu o abraço e ao se separarem ela sorriu sinceramente pra ruiva.
- Nossa, eu vim aqui pra te ajudar e quem acaba me ajudando é você! - As duas riram - Obrigada mesmo Weasley, agora eu aprendi mais do que nunca que não se deve julgar as pessoas sem conhecê-las... Me desculpe por tudo o que eu fiz, e pela dor absurda que lhe causei, eu ajudarei você em tudo que for possível pra reparar meu erro! Vamos atrás do seu primo agora?
- Rose, me chame de Rose a partir de agora está bem? – ela disse a loira sorrindo – E quanto a meu primo... Bom, Alvo apesar de ser a cara do tio Harry e ter um coração enorme, também tem sangue Weasley, o que significa que não devo me aproximar... Não enquanto ele ainda estiver assim... – o sorriso de Rose logo desapareceu ao se lembrar das duras palavras de Alvo, e lágrimas brotaram em seus olhos, quase instantaneamente.
- Certo, Rose. - Sophie sorriu também. - É melhor você esperar por hoje né? - Rose assentiu - Então amanhã no jogo você fala com ele, com certeza ele estará mais calmo! Vai dar tudo certo!
As duas sorriram e caminharam de mãos dadas, como grandes amigas, em direção ao castelo. Algumas pessoas que presenciaram a cena, ficaram boquiabertas. Rose e Sophie, andando juntas pelo colégio?! Ou isso era um milagre, ou elas esqueceram que 1º de abril já tinha passado, e aquele não era o dia da mentira. Mas elas nem se importavam. Estavam felizes por serem amigas e iam para o salão principal se divertindo muito com a cara que todos faziam, eram muito engraçadas! Mas nenhuma cara foi tão engraçada, quanto a de Scorpius e Vincent. Os dois ficaram paralisados ao ver as duas, até então inimigas, entrando no salão juntas.
- V-você tá vendo isso? - Vincent disse pasmo ao ver as meninas se despedindo e caminhando cada uma para a sua mesa.
- Tô... - Scorpius falou ainda boquiaberto com a cena e quando Sophie passou acenando pra Vincent e sorrindo, ele perguntou: - O que deu nelas?
Rose caminhou até a mesa da Grifinória sorrindo levemente. Andou um pouco rápido para sentar-se em seu lugar de sempre. Entre Alvo e Hugo, como todos os dias... Mas, ao avistar o primo, a lembrança da briga veio em sua mente, e o pior, Alvo parecia não estar nem um pouco abalado, pois ria abertamente com seu irmão. Provavelmente ele nem ligava mais para ela. Observou por alguns instantes, suspirou triste e se distanciou dos primos e irmão, sentando-se na ponta da mesa.
- O que aconteceu aqui? – Fred notou que a prima estava longe e parecia bem triste.
- Rose e eu brigamos, só isso! – disse Alvo indiferente.
- Oras, temos um divórcio aqui? CHAMEM UM JUIZ, UMA SEPARAÇÃO ACONTECEU! Alvo, divida seus bens com Rose já! – Fred disse em tom divertido, arrancando risadas dos primos e da irmã. Alvo, porém, não pareceu achar muita graça.
Rose ouviu as palavras do primo e esboçou um leve sorriso. Fred sempre dizia que o casamento da amizade dos dois um dia teria um abalo, e que ele queria ser o juiz da separação e da reconciliação. Ele era tão brincalhão quanto seu pai. Olhou para o lado, onde estava sua família, e seus olhos encontraram com os de seu primo. Verde intenso mergulhado em um azul vivo. Se encararam por uns segundos, até ele voltar sua atenção para Hugo e começar a rir e brincar de novo. Sentiu sua garganta dar um nó... Não conseguiria comer. Queria seu primo e melhor amigo de volta, mas ele não se importava... Levantou-se da mesa e saiu correndo para fora do salão, indo aos terrenos do colégio.
Tiago, que estava sentado junto com os demais, ao ver sua prima sair daquela maneira, levantou-se e foi atrás dela. Na verdade, todos ali queriam fazer isso, mas temiam a reação de Rose. Andou um pouco pelos gramados até encontrar a prima sentada em um dos bancos da escola chorando.
- Rose... – ele se aproximou da menina e passou a mão pelos longos cabelos ruivos e ondulados da prima, e ela o encarou – Talvez o que eu vou dizer não lhe ajude muito, mas se quiser desabafar, estou aqui! – disse de forma sincera e se sentou ao lado dela.
- O Al... Alvo – ela começou a dizer entre soluços, estava chorando demais.
- Brigaram né?
- Uhum... Na verdade, ele brigou comigo, disse coisas horríveis, que eu sempre levava o crédito por tudo e que ele vivia a minha sombra. Então disse a ele que não o procuraria mais, e ele disse que isso seria ótimo... Ahhh Tiago – ela abraçou o primo triste e desabou em lágrimas.
Tiago retribuiu o abraço e afagou os cabelos da prima até que ela se acalmasse. Ficaram assim durante um tempo, até que ele quebrou o silêncio.
- Ro, às vezes passamos por situações estranhas em nossas vidas, e brigar com nossos melhores amigos sempre é uma das piores... Alvo quando disse aquelas palavras a você não foi sincero. Conheço meu irmão, e Deus sabe o tamanho do amor que ele sente por você. Te considera como uma irmã, exatamente como considera a Lily...
- Então... Então porque ele disse aquelas coisas? – ela perguntou tristonha, ainda estava abraçada ao primo.
- Ele deve estar confuso. Dê um tempo para ele, tenho certeza que tudo vai se ajeitar. Sei que ele te disse coisas feias e que te magoaram, mas ele vai se dar conta da besteira que fez e virá falar com você!
- E se não vier? E se eu perder meu melhor amigo pra sempre?
- Pra sempre é muito tempo Ro... E além do mais, o cabeça dura do meu irmão não consegue viver mais de uma semana longe de você! Ele sente falta dos gritos sabe? – Tiago disse divertido, e ficou feliz ao ver que a prima sorriu.
- Heiiii – Rose fingiu-se de indignada e deu um leve tapa no braço do primo – Eu não grito tanto!
- Ahh, ele vai sentir falta das agressões também! – disse o moreno, ignorando o que a prima falou – Mas agora mocinha, você deve voltar e comer! Não quero que fique doente.
- Ahhhh, não quero comer! – ela disse.
- Eu não perguntei se você queria, eu disse que você iria! E sendo assim, você vai e pronto! – ele terminou de dizer, e no minuto seguinte, pegou a prima como se fosse um saco de batatas, a jogou nas costas e saiu caminhando para o salão principal.
- TIAGO SIRIUS POTTER, ME COLOQUE NO CHÃO AGORA! – Rose se debatia e gritava, enquanto era carregada.
- Definitivamente, ele vai sentir falta dos gritos! – ele disse dando gargalhadas. Atravessou os terrenos do castelo com a prima no colo e finalmente voltou ao salão principal, chamando atenção de todos.
- Tiago, é sério, eu tô começando a ficar enjoada! – dizia a ruiva irritada, que logo foi colocada de volta ao chão.
- Agora senta aí e come! – ordenou o primo.
- Não! – ela disse fazendo pirraça.
- Tudo bem então, vou ter que apelar! – Tiago disse e em seguida começou a fazer cócegas na prima.
- Pá... Pá... Pára Tiago! – ela dizia entre risos. Agora todos do salão olhavam para a cena.
- Vai comer?
- Vou, vou, eu como! – disse rendida e virou-se para comer.
- Eu sou demais mesmo! Vou erguer uma estátua em minha homenagem! Convenci Rose Weasley a fazer alguma coisa! – Tiago disse e os dois riram.
Scorpius, que ainda estava sentado na mesa com o amigo Vincent, acompanhou à cena um pouco confuso. Afinal, o que tinha acontecido com a sua ruiva?
Depois das aulas estressantes daquele dia, finalmente os alunos tiveram algo para comemorar, pois não teriam a última aula. Scorpius aproveitou para levar Rose até a sala precisa. Fez isso de forma que ninguém desconfiasse, é claro. Já estavam dentro da sala quando ele reparou que os sorrisos da menina não eram totalmente sinceros. Havia tristeza no sorriso e no olhar, e ele queria descobrir o que havia acontecido.
- Ruiva, o que aconteceu com você? - O loiro perguntou enquanto abraçava a menina pela cintura com uma das mãos e acariciava o rosto dela com a mão livre. – Desde o almoço que eu venho percebendo você diferente...
- Ahhhh... – ela suspirou triste – Não adianta mesmo eu tentar esconder de você né? Alvo e eu brigamos...
- Brigaram? Mas... Como? Por quê?
- Na aula que tivemos hoje com Hagrid, um daqueles sonserinos filhos da mãe... – ela disse, mas apressou-se a corrigir ao se lembrar que Scorpius era um sonserino – Desculpa, quero dizer, um daqueles garotos falou que ele era minha sombra, por sempre andar comigo... Ele levou a sério e me disse coisas horríveis – os olhos da menina se encheram de lágrimas novamente ao se lembrar das palavras do primo – E bom, agora ele não quer mais falar comigo e eu estou o privando da minha companhia!
- Nossa! - Scorpius respondeu chocado, ele não imaginava nunca que Alvo e Rose um dia brigassem - Ah amor, às vezes essas coisas acontecem, mas eu não duvido nada que amanhã ou hoje mesmo vocês já estejam se falando! Não se preocupe... - Ele limpou delicadamente as lágrimas da ruiva com as mãos e a viu assentir com um sorriso tímido no rosto.
- É... A Sophie disse que eu poderia falar com ele amanhã... Mas eu conheço o Alvo, ele é cabeça dura, chato, irritantemente teimoso... Aff... – ela disse levemente emburrada.
- A Sophie te disse? - Scorpius se afastou da ruiva e cruzou os braços - Rose, desde quando você e a Sophie são amigas? – o loiro ergueu uma das sobrancelhas esperando resposta.
- Desde quando ela se aproximou de mim e me pediu perdão de tudo que fez. Ela está realmente arrependida... Pude ver isso!
- E VOCÊ ACREDITOU NELA? - O loiro não conseguiu controlar a voz, como Rose pôde ser tão inocente de acreditar em Sophie? - Por Merlin, Rose! Aquela garota quase acabou com o nosso namoro de vez!
- SCORPIUS HYPERION MALFOY, não grite comigo! – Rose repreendeu o loiro a sua frente – Se você conversasse com ela, veria que está dizendo a verdade! Ela se arrependeu!
- Desculpe, mas não faz sentido! Se ela estivesse mesmo arrependida teria vindo falar comigo também, não acha? Rose você não pode acreditar tão fácil assim nas pessoas!
Rose respirou fundo antes de responder. Esse loiro era mais cabeça dura que ela. Então ela assumiu um tom meigo, que o deixou levemente assustado.
- Scorpius, meu querido loirinho fofo! Sabe, eu acho que não sou tão inocente a ponto de não distinguir quem está ou não sendo falso! Amorzinho, eu não diria essas coisas se eu não tivesse absoluta certeza! Oras, naquela época, a mais prejudicada fui eu, afinal de contas, ela beijou você! Acredite meu bem, ela está realmente arrependida, chorou na minha frente e quer falar com você! Mas agindo dessa forma, a coitada não vai conseguir nem se aproximar!
Scorpius ficou sem ação, será que Sophie estava mesmo sendo sincera? Ou aquilo tudo não se passava de mais uma armação?
- Bem, só tem um jeito de saber se ela voltou ou não ao normal, eu tenho que falar com ela... - Ele revirou os olhos e depois encarou a ruiva com uma expressão muito séria no rosto - Mas até eu ter certeza absoluta do que ela pretende você não vai confiar totalmente nela, promete?
- Táááá, eu prometo! Você é muito desconfiado, minha nossa!
- Claro que sou, eu não quero que tudo acabe outra vez! - Ele puxou a ruiva para seus braços e a abraçou com força - Eu não quero te perder de novo...
Rose se afastou um pouco para encarar o menino a sua frente e disse carinhosamente:
- Não vai perder! Nunca mais... – ela sorriu sincera e deu um beijo carinhoso no loiro – Eu te amo, e você vai ter que me aturar para sempre!
- Pra sempre é muito, não? - Scorpius fingiu que estava falando sério e viu que a ruiva tinha ficado chocada com sua resposta, então não aguentou e começou a rir. - Brincadeira minha ruiva linda! É claro que eu quero ficar com você pra sempre, e isso não seria nenhum sacrifício!
- É... Tem razão, eu concordo com essa parte de que não seria nenhum sacrifício... – a ruiva sorriu marota, e puxou o menino pela gravata para um beijo. Era tão bom ficar assim com ele, sentia-se segura e protegida.
Scorpius sorriu ao ver a reação da menina e não demorou muito para aprofundar o beijo entre os dois. Mordeu levemente o lábio inferior da menina e voltou a beijá-la de forma possessiva, percebendo que ela correspondia da mesma forma. Era ótimo sentir o gosto da amada e saber que ela sentia o mesmo. Começou a caminhar lentamente com a menina, sem parar de beijá-la e quando teve certeza de que atrás de Rose havia uma parede, a encostou ali de forma perigosa, e se afastou ofegante, afim de olhá-la.
Rose encarou o menino a sua frente admirada. Como ele era lindo, e parecia ficar ainda mais daquele jeito, descabelado, com mexas loiras caindo pelos olhos. Sorriu ao ver ele se aproximar lentamente de seu rosto, mas ao invés de beijá-la ele apenas sussurrou um “Te amo”, e se afastou de novo com um sorriso sapeca. “Ele quer me provocar”, ela pensou. Sorrindo, ela se aproximou mais dele e disse próximo ao seu ouvido “Eu também te amo”. Em seguida, ela deslizou os lábios pelo pescoço dele e começou a beijá-lo delicadamente.
Scorpius sentiu um arrepio enorme tomar conta de todo seu corpo. O que Rose estava fazendo? Seja lá o que fosse o resultado parecia estar fugindo do controle dela. Seguindo seus instintos, ele afastou a menina, enlaçou seus dedos nos cabelos dela e a beijou de forma mais perigosa. Uma das mãos perdidas na nuca na menina, enquanto a outra brincava pelas costas dela. Queria mais, mas precisava se controlar... Deslizou os lábios pelo pescoço dela e começou a beijá-lo ferozmente, dando leves mordidas entre um beijo e outro. Ouvia a menina suspirar coisas sem sentido, mas não parava. Sua mão se perdeu novamente dentro da blusa da ruiva, mas dessa vez ela não se afastou.
Rose sentiu a mão do menino tocar sua cintura e subir por suas costas. Gostava daquela sensação, as mãos frias dele tocando sua pele quente... Amaldiçoou-se por ter fugido da última vez. Passou a mão pelos cabelos de Scorpius e puxou a cabeça dele para trás, para que a encarasse. Olharam-se durante uns segundos e novamente se viram perdidos em um beijo quente e avassalador. Puxava com certa força os cabelos do loiro, tinha medo de machucá-lo, mas não conseguia soltar-se dele.
Scorpius sentia o desejo crescer dentro de si. Queria se controlar, mas Rose não ajudava o beijando daquela forma tão provocante. Um arrepio enorme tomou conta de seu corpo, quando a ruiva desceu as mãos pelas costas dele, passando suas unhas por cima do casaco. E esse arrepio aumentou ainda mais, quando ela encontrou uma brecha naquela roupa, tocou seu corpo, repetindo o mesmo movimento anterior, só que dessa vez por debaixo do casaco. Scorpius não conseguiu se manter indiferente aquilo, suspirou um pouco alto, e voltou a beijar a menina com todo desejo que tinha.
Rose sentia um calor nascer dentro de si. Era como se uma chama estivesse se acendendo ali entre eles. Sentia-se estremecer ao tocar o corpo de Scorpius. Ele era perfeito, o quadribol definitivamente o ajudou a ter aquele corpo bem definido com aquela idade. Queria sentir cada pedacinho do corpo do namorado, brincava com ele, passando as mãos pelas costas e barriga, que agora também estava à mostra. Em meio aos beijos calorosos, ela mordeu o lábio inferior dele e puxou devagar, a fim de provocá-lo. Separou-se do loiro por uns instantes, para recuperar o ar, e finalmente contemplar a beleza daquele corpo escultural, parcialmente à mostra. Sorriu marotamente ao ver o estado dele. Se antes estava descabelado, agora nem se fala.
- Rose, Rose... Não me provoque! – Scorpius disse ofegante, ao ver a namorada passar a mão lentamente por sua barriga.
- Por que não? É tão... Divertido! – ela disse num tom de voz baixo e sensual.
- É, mas fazendo isso você me deixa louco, e eu posso não me controlar! – ele sorriu maliciosamente.
- E isso é ruim? – ela perguntou, arranhando levemente a barriga dele.
- Não... – ele se aproximou dela e sussurrou em seu ouvido de maneira provocante – Mas pode ser perigoso!
- Eu sou da Grifinória, não tenho medo do perigo! – ela disse o encarando, e mordeu o próprio lábio inferior, gesto que Scorpius achou muito convidativo.
- Vendo por esse lado... Eu sou da sonserina, deveria provocar o perigo... Afinal, dizem que os sonserinos são maus...
- Sim... – disse Rose, envolvendo seus braços pelo pescoço do loiro – E você está pensando em alguma maldade?
- Talvez... – Scorpius disse aproximando o rosto do dela – Enquanto beijo você vou pensando nisso... – ele completou, e ao ver Rose sorrir, deu um longo beijo na ruiva. Quando, enfim, se separaram tiveram noção do horário. Já estava tarde, haviam sumido por mais de uma hora.
- Merlin, hoje terei que inventar uma mentira daquelas! – disse Rose rindo.
- Pior eu que terei que explicar pro pessoal do time, quando estiver trocando de roupa no vestiário, o que são esses arranhões espalhados pelo meu corpo. Acredite, mentir sobre onde você estava vai ser mais fácil! – Scorpius disse e arrancou gargalhadas da ruiva.
- Oras, devia ter reclamado na hora!
- Reclamado? Por mim se você quiser começar uma sessão de tortura, em que suas unhas deslizam pelo meu “pobre” corpinho, sinta-se a vontade! – ele disse maroto, e riu ao ver Rose corar.
- Nunca mais encosto em você também! – ela disse fingindo-se de ofendida.
- Duvido! Eu sou irresistível!
- E muito convencido também! – ela disse e os dois riram.
- Pior que daqui a dois dias é meu aniversário! Meu pai vai fazer uma festa aqui na escola pra todos os alunos... Imagina se essas marcas não sumirem! Se minha mãe ver isso, terá um treco! Dirá que a nora querida está abusando de seu “pobre pequeno”. – ele disse as últimas palavras fazendo uma imitação da voz da própria mãe, o que fez Rose cair na gargalhada.
- Tudo bem, se ela vier brigar comigo, eu conto o que o “pobre pequeno”, que de pequeno não tem nada, faz com a pobre ruivinha aqui!
- E o que eu faço com a “pobre ruivinha” hein? – ele puxou a menina pela cintura e sorriu maroto.
- Isso você só vai descobrir amanhã! Agora precisamos ir, está tarde, e essa nossa “brincadeira” me deixou com uma fome enorme! – ela disse se afastando do menino.
- Pensei que o comilão da família fosse o Tiago!
- E é... Mas eu não posso negar que sou filha de Rony Weasley né?! – os dois riram e juntos saíram da sala precisa.
Rose seguiu para o Salão comunal da Grifinória. Disse a senha, passou pelo buraco do retrato distraída... Ainda estava perdida em seus pensamentos com o que houve na sala precisa. “Merlin, o que foi aquilo? Rose, você está muito tarada, definitivamente!”, ela pensou e riu. Mas, seus pensamentos desapareceram assim que viu Alvo, sentado junto com seu irmão e seus primos, bem feliz. Uma tristeza enorme invadiu a menina. A única coisa que queria, era ficar em seu quarto, sem que ninguém a incomodasse.
- Ah, chegou a sumida! - Alvo falou ao ver Rose entrar na sala comunal, e por um momento a ruiva achou que ele tinha voltado ao normal - Onde você esteve hein? A Lily foi te procurar e não te achou em lugar nenhum, acho que todos nós precisamos de uma explicação, não? E nem venha com 'Eu estava na Biblioteca' porque a gente sabe que você não estava lá...
Rose parou instantaneamente. Respirou fundo para tentar se controlar, mas era praticamente impossível! Não conseguia acreditar que Alvo estivesse fazendo aquela pergunta.
- Não, eu não estava na biblioteca Potter! – ela respondeu de forma fria – Mas também creio que não cabe a ninguém saber onde eu estive! O problema é só meu, não? E você não deveria estar preocupado, pois até onde eu me lembro, não tem mais nada a ver com minha vida!
- Aí é que você se engana 'Sabe-Tudo Weasley' - Alvo disse friamente enquanto os irmãos e primos os observavam boquiabertos - Sua obrigação é nos falar onde esteve! Some por mais de uma hora e depois de voltar não querer dar nenhuma explicação? Acho que você esqueceu que nós escrevemos para nossos pais toda semana, e Tio Rony não iria gostar nadinha de saber que você some sem dar explicações.
- Ah é, bem lembrado Potter! – Rose pegou uma pena e um pergaminho que estava jogado em cima da mesa, aproximou-se do primo e estendeu as mãos com os objetos –Escreva para meu pai! Conte tudo, detalhadamente, não se esqueça de nada, nenhuma uma vírgula se quer! – ela disse irônica – Vamos Potter, o que está esperando? Vá em frente e escreva!
Alvo estendeu a mão para pegar o pergaminho das mãos de Rose, mas antes que pudesse alcançá-lo, Tiago interrompeu a briga.
- JÁ CHEGA VOCÊS DOIS! CADA UM PRO SEU QUARTO AGORA! OU EU MESMO CONTO TUDO PRA O PAPAI!
Rose e Alvo arregalaram os olhos ao mesmo tempo, e sem pensar duas vezes, obedeceram a ordem do Potter mais velho. Definitivamente Tiago, quando queria, sabia colocar ordem no local.
A ruiva entrou no quarto e se jogou em sua cama, enterrando o rosto no travesseiro. Começou a chorar sem parar. Como Alvo podia ter mudado tanto em um dia? Como isso podia acontecer? Tinha perdido seu melhor amigo e não podia fazer nada para mudar isso...
Enquanto na Grifinória o clima estava pesado, na Sonserina, tudo parecia tranqüilo. Scorpius tinha acabado de sair do banho, e foi direto para seu dormitório. Vestia apenas a calça do pijama, e vinha com a toalha na mão, passando pelos cabelos, na tentativa de secá-los.
- E aí cara! Que faz aqui tão cedo? – o loiro perguntou para Vincent, que estava jogado na cama, lendo distraidamente.
- Na verdade eu tava conversando com a Sophie até agora... - Ele jogou o livro de lado e sentou-se na cama para conversar com o amigo - Ela me falou que tá amiga da Rose, e que parece que vão ser grandes amigas daqui pra frente... Falou bem sincera, posso jurar! - Ele completou rápido ao ver a expressão desconfiada no rosto do loiro - E você? Por que voltou tão cedo?
- Eu estava com a Rose até agora! E ela não pode se atrasar, os primos e o irmão pegam no pé dela! Sabe, proteção excessiva da família! – Scorpius jogou a toalha em uma das poltronas e virou de costas para procurar a camisa do pijama dentro da mala – A Rose me falou da Sophie, disse que ela quer falar comigo... Merlin, detesto quando minha mãe faz a mala, ela arruma tudo por cor!... Como eu ia dizendo, não sei se devo confiar 100% na Sophie... Ela jogou fora a confiança que tinha nela uma vez, quem me garante que não fará de novo? – disse o loiro – Acheeeeeeei! – ele puxou a camisa do pijama para fora do malão e jogou na cama, para arrumar a bagunça que tinha feito.
- Entendo, fala com ela então, é o melhor a fazer, assim você tem certeza do que ela quer, mas eu acho que ela tá sendo sincera! - Vincent se inclinou na cama para olhar o malão de Scorpius, mas ao ver as costas do loiro, arregalou os olhos - Cara que aconteceu? Você tá todo arranhado!
Scorpius sorriu de lado e respondeu cinicamente:
- Digamos que uma leoa ruiva passou por aqui, meu amigo!
Vincent caiu na gargalhada e depois falou recuperando o fôlego:
- Nossa... Realmente... Sua namorada é mesmo um anjinho!
- Nem imagina o quanto cara... Nem imagina o quanto! – ele disse e os dois riram – Agora com você falando das minhas adoráveis e prazerosas marcas, eu penso... Será que deixei alguma na ruiva? Sabe como é né... Eu também sou um anjo!
Vincent riu mais uma vez e respondeu:
- Nossa, dois anjinhos juntos? Ela não deve ter ficado com nenhuma marca também, imagina!
- Ah, cara, só agimos como a nossa natureza manda! Ela como leoa me arranhou... E eu como serpente, tive que me enroscar no pescoço dela... Nada demais! Instintos meu bom amigo, instintos! – os dois gargalharam mais uma vez. Vincent para perturbar o amigo, jogou um travesseiro nele. Scorpius retribuiu a “travesseirada” e juntos começaram uma guerra de travesseiros, que durou um bom tempo.
Mily:
AEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE, finalmente o capítulo! Mas antes de falar dele, vou dar uma ótima notícia.
GICA VOLTOOOOOOOOOOOOOOOOOU *soltando fogos filibusteiro* AEEEEEEEEEEE
Minha twin tá de volta, nem posso acreditar! Depois de 3 capítulos escrevendo sozinha, ela finalmente apareceu!!!! É tão bom ter a melhor amiga de volta, sem noção kkkkkkkkkkkk
Não nos matem pela briga do Alvo e da Rose! Foi difícil para nós fazê-los brigarem...
E o que acharam da Rose e da Sophie amigas? Preciso ressaltar que Scorpius e Vincent quase enfartaram ao ver tal cena kkkkkkkkk
Mudando totalmente de assunto, talvez, no próximo sábado, postaremos 2 capítulos juntos, só pra compensar o atraso desse aqui! Mas eu disse TALVEZ hein, não sei se vai dar tempo de produzir os dois!
Eu sei que havia prometido responder aos comentários, mas novamente não deu tempo gente! Trabalhei o fds inteiro nesse capítulo com a twin.
A propósito, por falar na Gica, se por acaso ela postar links com prints das nossas conversas do msn IGNOREEEEEEM, NÃO VEJAM, NÃO LEIAAAM MINHAS BESTEIRAS, é tudo intriga da Gica pra me desmoralizar HAUAHUAHAUAHAUAHAU
Bom, é isso aí gente! Espero que gostem do capítulo!!!!
Continuem comentando *-*’
Bjinhos
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