Capítulo Doze - EDITADO



Décimo Segundo Capítulo




“Viagens nos fazem sentir estranhos. Fato. E felizes. Fato. Mas nem sempre nos fazem completamente sãos.”
 Carla Morgana.





Carla andava irritada pelos corredores de Hogwarts.


Então uma mão puxou-a quando ela entrou em uma das alas. Sentiu que era comprimida contra a parede. Quando deu por si, Remus estava com o rosto a centímetros do seu. E não parecia feliz.

“Desde aquele dia na sala do Dumbledore, tu, Oregon e Nathan não se falam mais. O que é isso? Não vai mais ter nada na tua casa?”


“Eu briguei com eles. Não somos mais amigos. Mas se você ainda quiser, pode ir lá pra casa com os meninos. Não tem problema. A Jeanette também vai. E aí?” seu rosto se anuviou quando ele tocara seu braço, e agora, com a proximidade, o coração disparara. Ele sorriu.

“Claro que vou! Mas não sei se poderei ficar por muito tempo.”
Eles voltaram a caminhar, despreocupados.

“Mas, por quê vocês brigaram?”

“Hum... assuntos... é... sigilosos.”


“Sei.” Ele parecia divertido. Carla sorriu. Eles caminharam lentamente e entraram no Salão Principal, cada um seguindo para sua própria mesa.


Carla sentou-se ao lado de Jeanette e Stephanie. McSweeney a mirou, curiosa.

“Você tava aonde?”

“Com o Remus.” Disse a morena, simplesmente.

“Hmm...”

“Carla, como vamos para a sua casa?” Jeanette estava meio aérea. Carla arqueou a sobrancelha.


“De Chave de Portal, Janny. Óbvio. Meu amado pai ainda não abriu a lareira dele, e não poderíamos ir aparatando, somos muito novas. Sem contar que o Remus vai conosco e minha mãe, bem, não sei se dá pra fazer Aparatação com quatro pessoas, dá?”

“Acho que sim.” Jeanette, ainda aérea, olhava para algo distante.





{...}





Carla entrou preguiçosamente no trem, sendo seguida por Jeanette, que dava pulos de alegria, e Stephanie, a qual ostentava uma face irritada.

A loira de olhos violeta passou rápido pelas outras duas, indo de encontro ao namorado, que a esperava com um sorriso doce nos lábios.

Carla revirou os olhos e passou direto pelo casal. Sentiu os olhos de Oregon queimando suas costas. Ela suspirou e mirou Jeanette. Esta, puxou-a para uma cabine que já estava ocupada por outros sonserinos.

“Não entendo a sua felicidade.”

“Vou para sua casa... e conhecer sua mãe... e para a França! Eu sempre quis ir à França... e vou, mais importante que tudo, ficar ao lado da minha melhor amiga!” a Loira gritou, dando um abraço apertado em Carla, que torceu o nariz, prendendo a respiração, e sorrindo amarelo.

“Bem, acho que só irás para minha casa se eu ainda estiver viva. E para isso, precisará me soltar!” brincou a morena, com um sorriso mais alegre. Aquela felicidade estava começando a deixá-la enjoada.

Jeanette a soltou e sentou-se ao lado.

Carla olhou para a paisagem fora da janela, e deixou sua imaginação vagar pela mata que ia começando a ficar para trás com o movimento do trem, que ia cada vez mais rápido, deixando Hogwarts e toda sua magia envolvente para trás.




[...]





Remus Lupin



Seis horas de viagem. SEIS horas de viagem –de novo mas, ainda assim, é muito tempo. Minha bunda ta doendo de tanto ficar sentado. Eu me sinto um completo idiota sentado aqui, longe da Carla, e sem poder ir lá porque o Sirius disse que se eu fosse atrás dela, ele me azarava. Também, quem mandou ele ficar gamado na minha amiga? Okay... ele está só afim dela. Mas eu conhecia Carla De Vallance muito bem para saber que ela jamais daria bola pra ele. Eu sorri com isso. OPA!O James percebeu.

“Que foi, Aluado?Ta pensando em certa pessoa? "

Ai, Jay,Jay...Você vai me matar.

Sirius me encarou irritado e a porta da nossa cabine se abriu, revelando Carla e Jeanette Harvey, a melhor amiga dela. Não que Harvey não fosse bonita, mas ela não se igualava à Carla.

“Remus, quando você descer do trem, vai direto para a coluna que separa o nosso mundo dos trouxas. Mamãe vai estar esperando a gente lá, okay?”

“Okay.” Eu esperava que ela comentasse algo sobre o fato dos rapazes irem lá pra casa também mas, para minha surpresa, ela só sorriu para mim e foi embora, dando um tchauzinho para James e Sirius, que suspirou quando a porta se fechou. Mas, voltando ao fato de que ficaremos todos sob o mesmo teto durante duas semanas, eu imagino que ela esteja muito calma. Provavelmente pelo fato de que Jeanette estaria lá.

Eu voltei a me sentar e peguei Hogwarts: Uma História, de novo, e passei a relê-lo.




[...]




Duas horas depois, desci do trem, carregando meu malão e ajudando o Wormtail a carregar o dele.

Avistei Carla, eu sua pose de eusougostosasimedaí, acompanhada de Jeanette, perto da entrada para a plataforma Trouxa, já à nossa espera.


Fui ao seu encontro e quando passamos, seguidos por nossos amigos,encontramos a srta.Lambóglia.

Esta nos recebeu com beijos e abraços – a mim e a Carla, que era sua filha biológica- e depois abraçou nossos amigos.



Logo que sua recepção acabou, ela nos estendeu uma chave-de-portal que era um colar de pérolas. Todos o seguramos e, de repente, senti que meu umbigo e depois o resto de meu corpo era sugado pelo vácuo.



Quando me dei conta, tinha ido contra o chão de um belíssimo e frondoso pomar, que estava no quintal da mansão da mãe de Carla.

Puxei meu malão e chamei os garotos, chamando-os para que guardássemos logo nossas coisas no meu quarto. Sim, no meu quarto. Desde que entrara em Hogwarts eu não moro mais com meus pais, então, a mãe de Carla me acolheu. E lá fomos nós, de encontro á grande porta de vidro que era a entrada da mansão.

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n.a.:


Capítulo editado em 22.07.2012


Mira


 

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