Capítulo Dez - EDITADO
Décimo Capítulo
“Do you remember girl, that I was the one Who gave your frist Kiss?”
Você se lembra, moça, que fui eu quem te deu seu primeiro beijo?
Remus Lupin
“Acho que isso faz sentido”, ela disse, sentando-se ao meu lado. Sírius e James estavam brigando por causa de uma aposta e quem sofria as consequências era Wormtail e eu. Quando eu a encontrei, Carla estava vindo do Salão Comunal Sonserino. Ela me acompanhou até a beira do Lago da Lula Gigante.
Ela me pediu que eu contasse a história da aposta, mas eu não sabia explicar direito aonde tudo havia começado. Deitei-me na grama, ao pé de um carvalho e fiquei a mirar o céu.
“Remus, não deixe que essa briga te afete tanto. Nem a ti, nem a Wormtail. Eles são amigos, quase irmãos, vão fazer as pazes logo”, ela disse isso com tanta calma e simplicidade, que acabei por acalmar-me também. Suspirei e mirei seus olhos, a face... Tão perfeita... Sua pele era morena, mas clara, suas mãos delicadas e quentes, os olhos verdes e lábios convidativos. Pensando assim, me dei conta das coisas que meus amigos falavam sobre se sentirem atraídos pelas garotas. Sorri, meio sem graça, e ela me olhou confusa.
“Que foi?”, ela sussurrou.
“Nada” sentei-me e inclinei meu corpo para o dela, sem nenhum senso do quão perigoso estava sendo fazê-lo. Ela nunca me perdoaria. Toquei seu rosto e Carla fechou os olhos. Aproximei-me mais, meu coração não dava trégua, parecia querer sair pulando de meu peito. Senti o rosto arder; e se ela pudesse ouvir? Balancei minha cabeça, tentando espantar esse pensamento.
Meus lábios tocaram os dela. Não pensei que ela fosse corresponder. Estava errado. Ela entreabriu sua boca e eu meio que tomei um pouco de liberdade, aplicando-lhe vários selinhos. Meu corpo aquecia demais com essa proximidade. Ouvi-a ofegar, então a mão dela tocou meu peito.
“Desculpe, tenho que ir!” e ela saiu correndo, assim, simplesmente assim. Suspirei de novo, sentindo algo novo no peito, um sentimento diferente, algo que nunca havia sentido.
Entrei pelo Salão Comunal Grifinório, apressado. James passou por mim e fez meia volta, segurando meu cotovelo.
“Pode parar por aí, Senhor Remus Mooney John Lupin. Onde o Sr pensa que vai?”
“Pro meu dormitório”
“Não tem ninguém lá”
“Melhor pra mim”, sussurrei. Precisava manter segredo, mas eu queria tanto contar pra alguém.
“O que você fez?” James pareceu interessado. Eu sorri e puxei-o para nosso quarto. Depois que fechei a porta, eu o empurrei para minha cama e sentei ao seu lado. “Beijei a Carla”.
“Você fez o quê?” ops! Ele parece ultrajado.
“Beijei a Carla” falei com calma e parando a cada palavra.
“Você é doido” ele disse sorrindo e tentando negar para si mesmo.
“É sério. Nós nos beijamos, agorinha mesmo” Mexi minhas mãos e usei o polegar para apontar pra trás.
“E ela?” a voz de Sírius explodiu em meus ouvidos sensíveis, pela proximidade da lua cheia. Não tinha notado sua chegada.
“Ela ....” e agora? Ela tinha correspondido, me dado liberdade.... o quê ela tinha feito? ”Hum... ela... acho que ela me beijou de volta” dei de ombros.
Padfoot sentou-se na cama dele, olhando para meu rosto com interesse.
“Será que vocês podem parar de me olhar assim?”
“E....o que foi que nós fizemos, agora?”
“Espero que já tenham feito as pazes, não to com saco pra aturar vocês” sussurrei. Percebi que eles se entreolharam.
“Sim, nós fizemos as pazes. Enquanto você estava fora, Wormtail explodiu e nos fez....”
“Ver que estávamos errados. Desculpe, Remus.”
“É cara, foi mau, aí!”Sírius estendeu a mão direita e eu bati nela, apertando-a depois.
Wormtail chegou na hora, com um pacotão de balas.
“Oi”
“E aí?!” Sírius levantou-se e tomou o pacote dele, que fez uma careta quando Black passou, com seu perfume fortíssimo por ele.
“Me devolve!” Peter gritou, mas Padfoot estava se divertindo.
“Devolva o saco pra ele, Pad’s...” James interviu, e eu relaxei. Depois, Peter distribuiu calmamente os doces entre nós, enquanto eu estava deitado na cama, pensando na sensação dos lábios dela nos meus.
Carla De Vallance
Eu o odeio! Eu o odeio! ODEIO! ODEIO! ODEIO!
Depois que saí correndo de perto de Lupin, foi que me dei conta de que estava chorando. Ninguém, mas ninguém mesmo, conseguiu me fazer chorar. Daí, vem esse maldito filhote de Lobisomem Amaldiçoado e com um beijo me faz em um mar de lágrimas.
Ouvi um grito agudo e desesperado.
Só depois foi que me toquei que era meu.
Respirei fundo três vezes e voltei para o Salão Sonserino. Desci as escadas das masmorras numa velocidade inimaginável para minhas penas pequenas e murmurei a senha para a parede que era a entrada do Salão.
Quando passei pelo portal, encontrei minhas duas amigas sentadas no sofá. Sentei-me também, pesadamente, mas no colo de Mulciber. Ele me abraçou e beijou meu pescoço. Senti um formigamento no local em que os lábios dele tocaram. Imaginei como seria se Remus me beijasse assim. Ofeguei e ele sorriu.
“Cale –se”, murmurei. Ele o fez. Severus chegou nesse momento com Lúcius e Dolohov.
“Aonde tu estavas?” Lúcius perguntou-me, bastante interessado. Eu revirei os olhos e sorri, com um toque de escánio. Ele não gostou.
”Vejo que você não me quer tão perto.”
“O que te faz pensar que algum dia eu quis?”
Ele ficou calado, sem saber o que dizer. Narcisa apareceu logo depois, abraçando-o. Ela lançou-me um olhar mortal. Retribuí. Se tem alguém que eu odeie são os Malfoy e os Black. Pensam que são os donos do mundo.
Levantei-me, mas a mão de Mulciber me prendeu. Ele não queria me deixar ir. Eu o olhei e ele sustentou meu olhar.
“Desculpe, hoje não” e saí para meu dormitório, sendo seguida pelas garotas. Elas estavam curiosas, eu podia sentir.
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n.a.: Gente!Oi! Bem, esse capítulo é minúsculo! É, eu sei, está muito besta, mas encare-o como um Bônus ou sei lá o quê! Eu o escrevi numa aula de Trigonometria, portanto, não consegui fazer direito, daí ficou assim, pequenino.
{Capítulo Editado em 22.07.2012}
Beijo,
Mira.
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