Recuperando a velha amizade



Depois que Hermione voltou para a casa, tudo estava bem. Os dois pareceiam muito mais felizes. A morena já estava com nove meses de gravidez e o bebê poderia nascer a qualquer momento.
- Eu estou indo trabalhar – ele disse, dando um selinho na amiga.
- Volta logo! – ela disse – Eu estou um pouco carente hoje – completou passando a mão na barriga.
- Vou tentar chegar o mais cedo possível – falou pegando uma maça – Você não vai ficar sozinha muito tempo, sua mãe está vinda para te fazer companhia.
- Eu acho que ela vai nascer hoje – ela disse se levantando da cadeira em que estava sentada (com um pouco de dificuldade) – Sinto isso, deve ser o sexto sentido de mãe.
- Se isso acontecer, me mande uma coruja e vá na mesma hora para o St Mungus – completou, antes de ir embora.
Harry estava cheio de trabalho para fazer no ministério. Mandou uma coruja para Hermione dizendo que não poderia almoçar em casa e ela respondeu que não tinha problema, pois ela estava muito bem, isso o deixou mais tranqüilo.
Havia decidido que comeria um sanduíche na lanchonete que ficava no prédio ao lado. Quando estava se levantando de sua mesa, alguém bate na porta da sala.
- Pode entrar! – ele diz.
Rony aparece sorrindo.
- O que você está fazendo aqui? – o moreno perguntou.
- Eu vim perguntar se você quer almoçar comigo – o outro responde – Nós temos muita coisa para conversar.
- Está certo, vamos – responde, depois de pensar um pouco.
Os dois foram ao restaurante que ficava perto do ministério. Pediram os pratos que logo foram servidos.
- Como está a Luna? – Harry perguntou, quebrando o silêncio perturbador que existia entre eles naquele momento.
- Está ótima – respondeu – E a Mione?
- Está ótima também! – respondeu em seguida.
- E a filha de vocês? – o ruivo perguntou, sem encarar o amigo – Quando ela nasce?
- Ainda não sabem quando ela vai nascer, mas estamos em alerta! - disse, isso o fez lembrar o motivo da briga entre o trio – O que você quer falar comigo?
- Eu queria pedir desculpas! – Rony disse – Eu fui um completo imbecil em brigar com você dois. Mas quando eu percebi que estava acontecendo alguma coisa entre vocês dois e que eu ia perder a minha noiva, eu enlouqueci e perdi a cabeça. Será que você pode me perdoar.
- Eu te entendo Rony, você realmente amava a Mione e toda essa situação desse ter sido super difícil para você – o moreno disse – Mas não é para mim que você deve pedir desculpas, é para a Mione.
- Eu sei! – ele respondeu – Mas eu não tenho coragem de pedir perdão depois de todas as coisas horríveis que eu disse para ela. A Mione deve me achar um monstro.
- Devo confessar que ela ficou muito brava com você no começo – o de olhos verdes disse – Mas depois a raiva passou. Tenho certeza de que se você for lá, ela vai te atender.
- Obrigada cara! – ele disse – O que você acha de marcamos um almoço lá na casa de vocês. Eu, você, a Mione e a Luna.
- Boa idéia! – Harry disse – Mas Rony, não se esqueça de que aquela casa também é sua, nós três a compramos juntos.
Os dois ficaram algum tempo em silêncio.
- Você e a Mione estão namorando? – o ruivo perguntou.
- Mais ou menos! – ele respondeu, com um sorriso nos lábios – Achamos que é melhor esperar a nossa filha nascer antes de assumir um compromisso.
- Eu quero que você saiba que eu desejo toda a felicidade do mundo para vocês dois. Percebi que a Mione para mim é como se fosse uma irmã, por isso, é bom você não magoá-la, se não vai se ver comigo – disse rindo, o outro riu junto.
- Eu também espero que você e a Luna sejam muito felizes! – disse.
- Eu e ela estamos noivos – o outro disse – Queremos nos casar o mais breve possível.
Eles terminaram de almoçar. Estavam muito felizes, pois haviam recuperado a amizade que parecia ter sido perdida por causa da profecia.
Estavam voltando para o ministério, quando Harry parou.
- O que houve? – Rony perguntou.
- Eu sei que eu tenho muito trabalho para fazer, mas eu acho que eu vou até em casa para contar as novidades para a Mione – ele disse.
- Está certo cara! – o outro disse – a gente se vê depois!
Os dois se despediram e, em seguida, Harry a aparatou na rua próxima a casa dele.
Quando chegou em casa, encontrou Hermione deitada no sofá assistindo televisão.
- O que você está fazendo aqui? – ela perguntou se sentando no sofá – Me disse que ia almoçar no mistério porque tinha muito trabalha para fazer.
- E é verdade! – ele respondeu – Eu já almocei, mas precisava vir aqui falar com você – completou, sentando ao lado da garota – Onde está a sua mãe?
- Teve ir em casa resolver um problema! – a morena respondeu – Mas ela já vai voltar, e com o nosso almoço.
- Eu almocei hoje com o Rony – disse – Ele está arrependido de tudo que fez e não quer que isso abale a nossa amizade.
- Ele esperou que Hermione falasse alguma coisa, mas ela permaneceu em silêncio.
- Disse que quer vir almoçar aqui em casa um dia – continuou a falar – Assim ele pode falar direito com você.
A morena abriu a boca algumas vezes, mas não saiu som algum.
- Está certo! – ela, finalmente, disse – Eu não quero que nada abale a nossa amizade. Tenho certeza de que poderemos voltar ser amigos de novo, nós três.
- Ainda bem que você aceitou – Harry disse – Não agüentava mais ficar brigado com o Rony. Vocês dois me ajudaram tanto na guerra, sou muito feliz por ter dois amigos tão fieis assim.
- E agora na luta contra os comensais também estaremos ao seu lado – ela disse – Pelo menos eu estarei.
- Mas só me dando apoio, porque você não poderá lutar – acrescentou, passando a mão pela barriga dela.
- Você tem razão – disse, dando um selinho no amigo – é melhor você voltar para o trabalho.
Eles se despediram e o moreno seguiu para o trabalho.
O resto do dia passou muito rápido. Harry trabalhou muito, mas conseguiu terminar de ler e assinar todos os pergaminhos que estavam em sua mesa. Quando estava se preparando para ir embora, a porta da sua sala se abre.
- Oi Harry! – o ruivo fala.
- Oi Rony – ele responde – Eu já estava indo embora, mas pode falar.
- Eu só queria saber se você já falou com a Mione? – ele perguntou.
- Falei sim! – respondeu – Ela disse que você pode marcar o almoço quando quiser, disse que está muito feliz por nós três sermos amigos novamente.
- Ainda bem! – disse, suspirando aliviado – Vou falar com Luna e nós marcamos combinamos tudo.
Os estavam saindo da sala, quando uma coruja posou em cima da mesa que pertencia Hermione, trazendo uma carta amarrada na perna.
- De quem será? – Rony perguntou.
- Não sei! – outro disse aproximando-se da coruja e retirado o pergaminho.
Desenrolou o papel e começou a lê-lo.

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.