Harry e Rony contra os comensa
- O que está escrito? – Rony pergunta, ficando nervoso com a demora do amigo para ler a carta.
- É do Lucio Malfoy! – o moreno disse - Ele quer que eu vá até o centro de Londres para um duelo.
- Eu vou junto! – o outro diz – Te ajudei a derrotar Voldemort e agora vou te ajudar acabar com todos os comensais.
Eles estavam saindo da sala, quando outra coruja entra na sala.
Mais uma vez, Harry vai ler o pergaminho.
- Ai meu Merlim! – ele diz, logo depois de ler a carta.
- O que houve dessa vez? – o ruivo pergunta, já ficando impaciente.
- A Mione entrou em trabalho de parto – ele disse, ficando pálido – Está indo para o St Mungus agora.
Os dois ficaram alguns segundos em silêncio se encarando.
- Eu vou lá! – o moreno disse, indo em direção a porta – Preciso saber como está a Mione e a minha filha.
- Mas e os comensais? – o outro perguntou.
- Isso e mais importante! – completou antes de abrir a porta a sair da sala. O amigo foi atrás dele.
Aparataram dentro da recepção do St Mungus, onde encontraram a senhora Granger.
- Onde está a Mione? – ele perguntou, no momento em que chegaram ao hospital.
- O médico está lá dentro com ela – a mulher disse, indicando a porta que dava acesso as salas – disse que viria depois para dar noticias.
Na mesma hora, Draco Malfoy, apareceu na porta.
- Como ela está? – Harry perguntou, correndo até o curandeiro.
- Está em trabalho de parto, o que significa que o bebê vai nascer – disse, com tom de ironia – Só uma pessoa poderá ficar lá com ela, quem vai?
- É melhor você ir Harry – a senhora Granger disse – Quando estávamos vindo para cá ela me disse o quanto queria que você estivesse do lado dela nesse momento.
- Está certo, então eu vou – o moreno disse.
No momento em que estava indo em direção a porta, eles ouvem o barulho de alguém aparatando. Quando olham para trás, vêm Dumbledore.
- O que você está fazendo aqui Harry? – ele pergunta com uma cara de quem não estava de bom humor.
- O que parece que eu estou fazendo? – devolve com o mesmo humor – Estou indo ver a minha filha nascer.
- Mas os comensais estão atacando o centro de Londres – o velho diz – Você precisa ir lá impedi-los.
- Existem milhões de aurores no ministério – Harry responde – Algum deles pode ir lá resolver isso.
- Mas a profecia diz que você tem que destruí-los – o diretor fala, quase gritando – E isso que você precisa fazer agora, tenho certeza de que a senhorita Granger vai entende, ela sabe muito bem o que diz a profecia.
Nesse momento, Rony se aproxima do amigo.
- Ele está certo cara! – diz – Eu vou com você, vamos destruir eles e você poderá dar um mundo mais tranqüilo para a sua filha viver.
O moreno respirou fundo várias vezes e em seguida virou-se para Dumbledore.
- Então eu vou – disse – Senhora Granger, por favor, explique para Hermione a situação e cuide muito bem dela até eu voltar – completou, agora se virando para a mulher que estava ao lado do curandeiro.
- Pode deixar! – ela disse, antes de ver os dois garotos aparatarem.
- Eu tenho certeza de que eles vão conseguir – o velho disse.
Quando Harry e Rony chegaram ao centro de Londres, ele já estava quase todo destruído. Várias pessoas se encontravam caídas no chão, não dava para saber se estavam só feridas ou mortas.
Um pouco mais a diante, os comensais da morte lançavam alguns feitiços em alguns trouxas que passavam pela rua, muito assustados eles caiam no chão sem ao menos saberem como foram atingidos.
- Por que vocês não enfrentam alguém com poderes, seus fracos atacadores de trouxas – o moreno disse, se aproximando de onde os bruxos estavam – Voldemort era melhor que vocês nesse aspecto.
- Nunca mais ouse falar o nome do Lorde das trevas, Potter! – Belatriz falou – Você não é digno disso!
- Eu esqueci que até hoje vocês não falam o nome dele – respondeu – São muito covardes se querem saber a minha opinião.
- Crucius! – um dos comensais pronunciou, apontando a varinha na direção de Harry.
Ele caiu no chão, mas ao contrario da outras pessoas que recebiam a maldição, não perecia está sentindo dor.
- Isso não me afeta! – ele disse, levantando após alguns minutos – Treinei muito na escola de aurores para resitir a essa maldição.
- Avada Kedrava! – Lucio Malfoy diz.
A maldição estava quase atingindo o moreno, quando ele se afastou alguns centímetros, fazendo-a atingir uma caixa de correio que existia ali.
- Toma cuidado, assim você vai acabar me matando – ele disse, em tom de ironia.
- Você tem razão, quero que você sofra muito antes de morrer! – o homem disse, com um sorriso nos lábios – Vejo que você trouxe o seu amiguinho para ajudá-lo, ótimo mais um para matar.
Rony foi para perto de Harry e começou a duelar. Cerca de uma hora depois que a luta começou, todos os comensais, come exceção de Lucio Malfoy, estavam amarrados esperando alguém do ministério chegar para levá-los para Azkaban.
- Tenho que admitir Potter, você melhorou muito na luta depois que virou auror – o loiro disse – Mas não é o suficiente para me derrotar.
- Rony, vá até o St Mungus e peça para o Dumbledore mandar alguém do ministério para cá – ele disse, virando-se para o amigo – E descubra como está Hermione.
- É uma pena que você não vai conhecer a sua filha Potter! O comensal disse, rindo – Eu não precisei destruir essa criança para a profecia não se cumprir.
- Vai Rony! – o moreno gritou.
- Você não vai a lugar nenhum – o homem conjurou várias cordas que pretenderam os braços e as pernas do ruivo.
- Tenta aparatar! – Harry gritou.
- Eu não consigo! – outro respondeu.
- E nem vai conseguir – Malfoy disse – Essas cordas são protegidas com um feitiço anti-aparatação – explicou – Assim que eu matar o Potter, vou fazer o mesmo com você.
Os dos começaram duelar, a luta estava bastante equilibrada, a qualquer momento um dos dois poderia dar o golpe final acabando com a vida do outro.
- Avada Kedrava – o moreno disse e o seu oponente caiu sem vida no chão.
Enquanto os dois amigos duelavam com os comensais, Draco e a senhora Granger entravam na sala em que Hermione estava com uma enfermeira, a morena parecia que estava com muita dor.
- Como esta indo? – o curandeiro perguntou para a mulher que parecia monitorar alguma coisa no aparelho que estava do lado da cama.
- A bolsa estourou há alguns minutos, mas as contrações ainda estão vindo de 10 em 10 minutos – a mulher disse.
- Mamãe! – a garota disse com uma voz muito fraca – Onde está o Harry?
- Ele teve que resolver alguns problemas! – a mulher explicou quando chegou perto da filha – Mas ele quer que você seja forte, vai dar tudo certo.
- Eu estou com medo! – ela disse, antes de gritar mais uma vez, por conta de uma contração.
- Vai da tudo certo, filha! – ela disse, segurando a mão da garota – Logo você estará com o seu bebê no colo.
- Se alguma coisa acontecer comigo, você promete que cuida da minha filha? – ela perguntou, deixando uma lágrima escorrer pelo seu rosto.
- É claro que eu cuidarei dela! - A senhora Granger falou – Mas não vai acontecer nada com você.
- Você precisa ser forte Hermione! – Draco falou – Vou até o estoque de poções para pegar algo que diminua a sua dor.
Ele saiu pela porta na mesma hora em que Hermione sentiu mais uma contração, apertou bem firme a mão de sua mãe.
- Nunca imaginei que fosse tão sofrido ter uma criança – ela disse depois que voltou ao normal.
- Eu não dizer nada para você não ficar assustada – a mulher falou para a filha – Mas você demorou 12 horas para nascer.
- Ai meu Merlim, eu não quero ficar 12 horas aqui nesse sofrimento – ela gritou, quase chorando.
- Aclame-se senhorita Granger, não vai demorar muito – a enfermeira disse, passando um pano na testa da morena para limpar o suor.
O curandeiro voltou logo depois, com um frasco que continha um liquido laranja.
- Bebe isso, vai se sentir melhor! – disse, entregando o vidro na mão de Hermione.
Ela bebeu tudo, com um pouco de dificuldade, pois estava com as mãos tremendo.
- Acho que agora, podemos tentar tirar essa criança – ele disse.
Ela ficou quase uma hora sofrendo. Mas o bebê parecia não querer nascer.
- Eu não agüento mais! – ela disse – Tem certeza de que vocês não sabem fazer cesariana?
- Tenho certeza absoluta! – o loiro falou.
- Eu quero ir até um hospital trouxa! – já havia algumas lágrimas escorrendo pelo seu rosto – essa menina não vai nascer de jeito nenhum.
Nesse momento, ela sentiu mais uma contração. Parecia muito mais forte que as outras.
- Eu já estou vendo a cabeça do bebê – ele disse – Só falta mais um pouco.
Outra contração, seguida de um choro bebê.
- Eu não disse que você ia conseguir! – ele disse, enrolando a menina recém-nascida em um lençol rosa.
- Eu quero ver a minha filha! – agora ela não fazia o mínimo esforço para evitar que as lágrimas caíssem, chorava abertamente.
Draco entregou a menina para a enfermeira que a levou até a mãe.
- Ela é linda! –a morena disse, olhando o rosto de sua filha – ela se parece com o Harry.
- Mas ela tem os seus olhos! – senhora Granger falou.
- Eu sempre pensei que um filho meu e do Harry teria os olhos verdes! – ela disse – Mas ela é linda mesmo assim.
A garotinha se ajeitou mais no colo da mãe e bocejou. Hermione sorriu ao vê-la fazer isso.
O que nenhum deles sabia era que esses dois momentos, a destruição dos comensais e o nascimento da menina da profecia, aconteceram exatamente no mesmo momento.
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