O perigo



Três meses se passaram desde o rompimento de Rony e Hermione. Ela e Harry estavam cada dia mais próximos e ficava cada vez mais difícil de esconder a verdade das pessoas.
O moreno estava na cozinha terminando de lavar a louça do almoço.
- O que você vai fazer hoje de tarde? – ela perguntou, entrando no lugar onde ele estava.
- Estava pensando em ficar aqui em casa sem fazer nada! – ele disse.
- Que tal ir até o supermercado comigo fazer compras? – perguntou, se aproximando do “amigo” e dando um selinho nos seus lábios – Depois nós podemos passar na locadora para alugar um bom filme.
- Está certo! – respondeu – Deixa só eu terminar de lavar a louça e depois eu vou trocar de roupa.
Meia hora depois, eles estavam saindo de casa. Não demoraram muito para chegar ao supermercado em que sempre iam comprar comida.
- O cereal está acabando! – Harry falou.
- Não acha que está comendo cereal demais? -a morena pergunta.
- Eu fico com preguiça de preparar alguma coisa para comer de manhã cedo – responde com um sorriso maroto – E cereal é uma coisa tão fácil de preparar.
- Está certo, vai lá pegar que eu fico aqui te esperando – ela disse, apanhando u pacote de macarrão da prateleira e colocando dentro do carrinho.
Hermione estava distraída olhando sua lista de compras, quando ouve o barulho de alguém aparatando.
- Harry, quantas vezes eu já te disse para não aparatar em lugares públicos, algum trouxa pode te ver! – ela disse, sem nem ao menos olhar para o homem a sua frente – Você está muito preguiçoso, faz bem andar de vez em quando.
Quando viu quem estava na sua frente, ficou completamente apavorada.
- Lamento te decepcionar Granger! – Lucio Malfoy falou – Mas eu não sou o Potter.
- O que você está fazendo aqui? – ela perguntou, colocando a mão, instintivamente na barriga.
- Eu vim aqui te dar um aviso! – o homem disse – Você tentar convencer quem quiser de que esse filho é do Weasley. Mas eu e os outros comensais sabemos muito bem de que é do Potter.
- Como vocês podem ter tanta certeza disso? – ela perguntou, mais apavorada ainda. Como será que eles descobriram.
- Sabemos da profecia! – disse – E quando soubemos que Hermione Granger estava grávida, não tivemos duvida de que estavam tentado cumprir a profecia. E pode acreditar, faremos qualquer coisa para que isso não aconteça.
- Você não pode fazer nada comigo agora! – ela disse, usando toda a coragem que ainda restava – Estamos no meio dos trouxas, não vai querer que algum te veja.
- Tem razão! – começou a se afastar da garota – Aproveite bem essa gravidez. Pois pode ter certeza de que essa criança não vai chegar a nascer – completou, antes de aparatar.
Hermione colocou, novamente a mão na barriga e começou a chorar. Nesse momento, Harry apareceu.
- O que houve Mione? – ele perguntou se aproximando da “amiga” e pode perceber que ela estava muito pálida.
Assim que ele encostou a mão em seu ombro, a morena desmaiou. Sendo aparada, rapidamente, pelo garoto.
- Mione! – ele gritou, passando a mão pelo rosto da garota, ela estava gelada.
Não pensou duas vezes antes de aparatar diretamente no St Mungus.
Ele já estava naquela sala de espera fazia horas. Assim que aparatou na sala de espera do hospital, Draco apareceu imediatamente e levou Hermione para fazer alguns exames. Perguntou a vários curandeiros alguma noticia sobre a “amiga”, mas nenhum soube informara nada. Estava prestes a invadir todas as salas do lugar, quando o loiro apareceu na recepção.
- Como ele está? – foi a única coisa que conseguiu perguntar naquele momento.
- Acalme-se Potter, ela e a criança estão ótimas – respondeu, dando um tapinha de leve no ombro do moreno – Ela te contou o aconteceu para desmaiar dessa maneira?
- Não! – respondeu sentando-se em um sofá que estava próximo – Quando eu cheguei, ela desmaiou. Nem quero imaginar o que teria acontecido se eu não estivesse perto para segurá-la – deixou uma lágrima escorrer pelo seu rosto.
- Parece que os comensais já sabiam da profecia! – Draco falou, com uma voz aparentemente calma – Ou seja, vocês nunca os enganaram, sabiam que a criança que a Granger está esperando não é do Weasley.
- E o que isso tem haver com o desmaio da Mione? – Harry perguntou, estava muito nervoso para ligar uma coisa a outra.
- Meu pai foi até o supermercado em que vocês estavam e ameaçou a Granger – continuou a explicar – Ela ficou tão assustada que a pressão baixou e a fez perder a consciência – completou – Acredite, eu não tive nada a ver com isso. Sabe muito bem que não falo com o meu pai desde que decidi dar o meu apoio a Ordem da Fênix – acrescentou ao ver o olhar de acusação que o outro fazia.
Esperou que o moreno falasse alguma coisa, mas esse permaneceu em silêncio.
- Depois disso, achei que a coisa mais sensata a se fazer era avisar a Dumbledore – continuou a falar – Enviei uma carta para ele a pouco mais de uma hora, já deve estar a caminho.
- Eu posso ver a Mione? – Harry perguntou, após alguns minutos de silêncio.
- Claro que sim! – respondeu.
Draco o acompanhou até a porta do quarto de Hermione. Quando entrou no local, a morena estava sentada na cama e, aparentemente, não estava muito feliz de ter que repousar.
- Aonde a senhorita pensa que vai? – Malfoy perguntou assim que ela ficou em pé ao ver os dois entrando.
- Achei que Harry me levaria para casa – ela respondeu.
- Ainda não! – ele disse, a fazendo se deitar novamente na cama – Você precisa descansar. Eu tenho que ir agora, muito trabalho para fazer – completou se retirando do quarto.
- Você está bem Mione? – perguntou, se aproximando da cama e dando um beijo na testa dela.
- Agora estou! – respondeu sorrindo e dando um selinho nos lábios do “amigo” – Malfoy te contou o que aconteceu?
- Sim! – ele respondeu tentando não transparecer que também estava com medo.
- O que será que vai acontecer agora? – Hermione perguntou colocando a mão na própria barriga.
- Não sei! – respondeu colocando a sua mão no mesmo local onde a dela está – Mas seja lá o que for, tenho certeza de que resolveremos isso juntos – completou antes de beijá-la.
Nesse momento, a porta do quarto se abre e Dumbledore entra no local.
- Com licença, desculpe interrompê-los! – ele disse, fazendo os outros dois se separarem – O que tenho para falar agora é muito sério.
Os outros dois permaneceram em silêncio.
- Eu não fazia idéia de que os comensais tinham conhecimento dessa profecia – o velho voltou a falar – Se eu soubesse teria sido um pouco mais cauteloso – continuou – Mas com não posse voltar no tempo, tenho que tomar uma seria decisão.
- O qual seria? – Harry perguntou, ele estava segurando a mão de Hermione para acalmá-la.
- A escola de Hogwarts tem uma pequena cabana localizada no sul da França. Não é muito grande, mas pe bastante aconchegante e tem os mesmos feitiços de segurança que o castelo – Dumbledore falou – Séria melhor que a senhorita Granger ficasse lá até a criança nascer.
- Eu não vou sair de Londres! – a morena disse – Meus pais, eles querem ver a neta nascer e o Harry também vai querer estar ao meu lado nesse momento.
- Eu sei muito bem disse senhorita Granger! – o diretor voltou a falar – Arranjarei um jeito deles irem até lá quando chegar o momento da criança nascer – explicou – E não se preocupe, a senhorita não ficara muito tempo longe de Londres. Será apenas por um mês se meus cálculos não estão errados.
- Ele tem razão Mione! Harry falou – Será melhor para a sua segurança e a da nossa filha que vocês duas fiquem distantes da mira dos comensais.
- Está certo Harry! – ela disse dando um selinho no moreno – Quando eu irei?
- Hoje à noite! – o velho respondeu – Harry você pode ir junto e passe o fim de semana com ela lá – continuou – Falarei com Draco para ele ir examiná-la uma vez por semana e se estiver precisando de alguma coisa é só mandar uma carta para Hogwarts.
- Está certo! – os dois disseram juntos.
- Eu tenho que ir! – Dumbledore disse antes de sair do quarto.
- Eu não acredito que teremos que nós separar! – Hermione disse, abraçando o moreno – Demoramos tanto tempo para conseguirmos ficar juntos de verdade e agora acontece isso.
- Não se preocupe Mione! – ele disse dando um beijo em sua testa – Daqui a um mês nossa filha vai nascer e poderemos ser muito felizes, nós três – completou passando a mão na barriga dela.
Eles se beijaram por vários minutos como se nada além dos dois existisse naquele momento.

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