TPM





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Capútilo Cinco –TPM


-Weasley, o que há com você? – Draco perguntou pela milésima vez, tentando acompanhá-la enquanto ela saía rapidamente da biblioteca, bufando e ignorando-o – Sabia que era pobretona, mas não tinha idéia que era tão mal-educada – Ele disse e ela ficou vermelha de raiva, parando e virando-se para ele.

Gina fuzilou-o com o olhar e pegou-o pela gravata, indo rapidamente até uma sala vazia e batendo a porta, fazendo um feitiço para ninguém ourvir nada e outro para ser impossível alguém entrar na sala enquanto ela não o desfizesse.

-OLHA AQUI, MALFOY! – Ela começou a gritar após empurá-lo contra a parede, os olhos faiscando de fúria – SE EU SOU POBRE OU NÃO, BEM-EDUCADA OU NÃO ISSO NÃO TE INTERESSA! VOCÊ VAI RECEBER A PORCARIA DO DINHEIRO, NÃO VAI? ENTÃO PÁRA DE ME ENCHER O SACO, É SÓ O QUE VOCÊ TEM FEITO ULTIMAMENTE, POR MERLIN! – Ela gritou e viu uma pontada de medo nos olhos dele.

Ela virou as costas pisando duro e segurou o rosto com as mãos, as malditas lágrimas de raiva e talvez tristeza começando a cair. Draco respirou fundo, tentando se recuperar daquele susto.

O loiro se aproximou lentamente dela, que já soluçava, e tocou-lhe o ombro devagar, o toque do qual ela se esquivou, mas ele repetiu, indicando que não desistiria.

-Você está naqueles dias, não está? – Ele perguntou tentando parecer o mais suave o possível, mas ela se virou bruscamente para ele, deixando que visse sua face vermelha e os olhos jorrando lágrimas.

Ela simplesmente olhou-o e encostou sua testa ao peito dele, perto do pescoço, sem abraçá-lo. Draco ficou sem reação, mas logo envolveu-a com os braços.

- Por que diabos não me falou? Não costumo me aproveitar desse estado de vocês, acho injustiça vocês estarem mal enquanto os homens judiam tanto disso, apesar de não me preocupar muito com injustiças, continuo não achando isso justo - Ele disse bem baixinho deixando-a chorar de encontro ao seu peito, acariciando-lhe os cabelos ruivos.

-Desculpa por explodir, tá? – Ela pediu com voz fraca, parecendo uma criança que pede proteção.

-Tudo bem, minha mãe não fica muito melhor – Ele disse soltando-a para examinar o rosto dela, que já não estava mais tão vermelho.

-A-agora eu tenho que ir na enfermaria – Ela disse com as mãos na barriga, e ele suspirou.

-Eu simplesmente de-tes-to a minha mãe por enfiar na minha cabeça que eu tenho que ajudar vocês – Ele disse passando a mão nos cabelos com a outra na cintura, suspirando resignado.

-Como assim? – Ela perguntou parecendo curiosa, a mãe dele parecia ser alguém bem legal, para dizer a verdade.

-“Ajude qualquer mulher que esteja neste estado, Draco querido” - Ele imitou a voz da mulher, arrancando uma risada de Gina – “ Acredite, se não o fizer e eu ficar sabendo, você é um menininho morto” – Ele disse em tom de brincadeira, como a mãe fazia, mas sabia que ela falava só para ele fazer o que ela queria mesmo.

-Então quer dizer que o Sr. Malfoy foi instruído para ao menos ser gentil com garotas em TPM, que lisonjeiro – Gina disse com a voz entupida e lambuzada de ironia – E então, Malfoy, como você achar que pode me ajudar então, hum? Vai mesmo ajudar uma Weasley só porque ela está naqueles dias? – Ela perguntou desafiante e irônica, se surpreendendo ao ver o rosto decidido e bravo dele.

-Eu não vou desobedecer a minha mãe uma das únicas mulheres que eu realmente admiro porque se trata de uma Weasley - Ele disse sentando-se com as costas apoiadas na parede, puxando-a junto.

Gina ficou pasma e com um pouco de medo ao ver-se no colo dele. Mas ao notar que ele somente ajeitara-a de modo a não se encostar-se ao chão de maneira alguma e colocara as duas mãos grandes em sua barriga, ela relaxou por puro descuido. Agora que ficava quentinha a cólica passava, e Gina ficava com um sono...

Quando ela adormeceu, ele riu.

-Quem é o insuportável agora, Weasley? – Ele sussurrou no ouvido dela, mas ela somente gemeu e virou para o lado. Então ele pegou-a no colo e, ajudado por Hermione, a qual ele acabara de encontrar, ele conseguiu entrar na torre da grifinória, enfeitiçar aquela maldita escada e deixá-la no dormitório, dormindo como um anjo.

-Tomara que ela não tenha aulas hoje, ela me mata – Ele disse á Hermione, que sorriu.

-Não se preocupe Malfoy, ela já quer te matar – A morena disse abrindo o buraco do retrato para ambos passarem.

“É, eu sei disso” E pensando nisso ele foi para a aula, que coincidentemente era junto com Hermione.

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-Harry, não acredito que ainda não entendeu isso! – Hermione disse irritada, sentada com o amigo em um dos sofás do salão comunal da grifinória, a mesa á frente deles cheia de livros.

-Hermione, me desculpe se não sou um gênio como você – Ele retorquiu ironicamente.

-Sabe o que eu acho? Eu acho que você está muito distraído com a Chang, por isso não consegue estudar – Hermione disse e ele riu, beijando-lhe o pescoço.

-E eu acho que a Srita. está muito estressadinha pro meu gosto, sabe que estou passando longe da Chang faz tempo – Ele disse trilhando com os beijos do pescoço até o colo e então para o queixo, chegando na “trave” dela.

-Chega Harry, as pessoas já estão olhando – Ela disse em tom imperativo, tentando afastá-lo de seu pescoço.

-E daí? Nunca nos importamos com isso antes – Ele disse com a boca ainda colada ao pescoço de Hermione. Ela amolecia á cada toque, perdia a razão a cada suspiro, e Harry sabia disso, aproveitando-se do fato.

-Você sabe que quer doçura – Ele disse continuando com as carícias, suas mãos passeando pela cintura de Hermione livremente.

-Mas... – Ela tentou argumentar – Isso está errado... – A frase não passou de um sussurro quando ela fechou os olhos e suspirou profundamente enquanto os beijos de Harry voltaram para seu colo.

-Volto depois, doçura, estar com você me deixa faminto – Ele sorriu marotamente e piscou para ela, fazendo-a entender o duplo sentido da frase.

-Só você mesmo, Harry... – Ela balançou a cabeça negativamente e voltou aos estudos, com um leve sorriso nos lábios.

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-Ela te perturba – Harry insistia com Blaise, indo para a aula junto com Rony e Draco.

-É lógico. Tenho vontade de torturá-la, azará-la e matá-la toda a vez que a vejo – Blaise respondeu irritado com sua “seca” forçada. Os garotos riram.

-Antes ou depois de beijá-la sofregamente, prensá-la contra uma parede e fazer amor com ela? – Draco perguntou e Blaise fuzilou-o com o olhar, mas logo Harry parou de rir.

-Tá, Malfoy, e desde quando você usa a expressão “fazer amor”? – Harry perguntou com uma sobrancelha arqueada sorrindo maliciosamente, enquanto Rony e Blaise se entreolhavam e riam.

-Nem vem com essa, minha mãe que me colocou um feitiço, se eu ou alguém a minha volta usar expressões... “Mais xulas”, digamos assim, ela será avisada, e depois me fará ficar uma semana de cama – Ele disse num muxoxo bravo, e eles riram.

-Tudo bem, Blaise, está comprovado que você quer... Possuí-la, então – Harry olhou de esgoela para Draco, que agradeceu com o olhar – E aí, vai fazer algo sobre isso?

Blaise riu. – Nem que disso dependesse a minha vida. Aquela loira é maluca, depois que ela colocou essa aliança maldita em mim eu não duvido de mais nada – Ele disse observando a aliança prateada em seu anular direito.

-É, Blaise, a loirinha te pegou de jeito – Draco deu uns tapinhas no ombro de Blaise enquanto os quatro riam e se encaminhavam para suas carteiras na aula de poções.

“É... loirinha” Blaise pensou sentando-se com Draco, enquanto Harry e Rony sentavam-se juntos logo atrás deles, conversando sobre qualquer outra coisa. Então começou a prestar atenção na conversa deles, pensando na única loira que agora ele poderia e queria tocar.

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-Tá, e agora? – Gina perguntou-se entrando no salão comunal da grifinória e vendo um alvoroço perto do mural de avisos, onde ela pregou o olho em um comunicado feito em papel rosado, com tinta mais rosa ainda.

“ Caras participantes do concurso “Vozes e Amores” de Hogwarts,

Nosso próximo ensaio será na sexta feira ás 4H da tarde. Quem faltar perderá sua posição no musical e no concurso.

Grata, Cho Chang”


Lendo essas palavras, Gina encaminhou-se correndo para o dormitório, pedindo conselhos para suas colegas de quarto sobre o que vestir.

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Uma semana depois e os ensaios não paravam. As meninas estavam cada vez mais ocupadas, todas as vezes que estavam com seus “namorados de mentira” para fingir algo e não despertarem a desconfiança de Cho, uma carta da mesma aparecia em suas coisas e elas tinham que ir voando para a sala de ensaios. Enquanto isso os garotos ficavam cada vez mais irritados com isso, pois Cho Chang estava perto á todo o instante para dar em cima deles.

-Essa japonesa está tramando para nos separar delas – Draco disse por fim, andando irritado com os outros quatro naquela tarde, que nenhum deles tinha mais nada para fazer.

-Coitada. Mal sabe ela que não estamos com elas por “apreciá-las” realmente – Blaise riu e deu uma cotovelada amigável em Rony.

-Depende de por onde você olha, aprecio Hermione como amiga – Harry disse arqueando uma sobrancelha e Blaise fez um som de desagrado.

-Ah, qualé, todo mundo sabe que isso já passou de amizade para amizade colorida faz muito tempo – Ele disse rindo e Harry continuou firme, mas riu também.

-Não deixa de ser amizade – Ele confessou e os quatro caíram na gargalhada.

-E então, o que vamos fazer hoje sem elas por perto? – Draco esfregou as mãos olhando maliciosamente para uma menina que passava de saia curta.

-O q... – Harry tentou argumentar, mas Draco virou-se para eles sorrindo divertido – Malfoy, você estava realmente brincando sobre isso que fez agora? – Harry perguntou pasmo, não acreditando na atitude do Malfoy.

-Claro que estava, até parece que eu iria mesmo trair a Weasley, mesmo que de mentira – Ele disse calmamente com as mãos nos bolsos, deixando todos pasmos – Ah, qualé? Eu tenho amor á minha vida, aquela ruiva falou sério! – Draco disse gesticulando, sentando com eles embaixo da mesma árvore da vez anterior, só que dessa vez sem elas.

-Se querem saber sinceramente... Ficar aqui sem elas não é a mesma coisa – Rony disse repentinamente, após um longo silêncio deles, que fitavam o lago.

-É, fica menos irritante – Draco disse rindo.

-Menos agitado – Blaise disse sorrindo.

-Menos cheio – Harry acrescentou.

-Agente sente falta delas, depois desse tempo todo juntos, mesmo que forçado – Rony disse por fim e eles concordaram.

-Ela tem um jeito de franzir o nariz quando ri que é hilário – Draco disse sonhador.

-Luna me bate, me xinga, e quanto mais nervosa ela vai ficando, melhor ela beija – Blaise disse e riu.

-A adoro o modo como ela reage quando a toco – Harry disse pensativo.

-Pansy... Só o jeito que ela me olha já vale por tudo – Rony disse jogando uma pedrinha no lago.

-Por Merlin, o que elas fizeram com agente? Estamos... Sentindo falta delas! – Blaise se levantou repentinamente, parecendo desesperado.

-Pois não sentirão mais assim que eu me sentar aí – Cho disse chegando perto deles, forçando as ações para serem as mais sensuais o possível.

-O que quer aqui, Chang? – Draco perguntou em tom de desagrado enquanto ela tentava passar as mãos em seu rosto e se sentava ao seu lado.

-Quero vocês, acho que já tinha deixado isso claro – Ela disse e deu aquela risadinha irritante – E queria saber também por que vocês ainda estão com aquelas... – Ela fez uma careta – Garotas.

-Olha, isso de dizer “quero vocês todos para mim” já está irritando, falou? – Draco se afastou dela rapidamente.

-E além do mais, já dissemos isso antes, estamos com elas porque gostamos delas, entende isso? – Rony disse e todos concordaram, sem notarem o quanto isso saía facilmente de suas bocas.

-Vocês não podem gostar delas, elas não são... Como eu – Cho disse e assistiu, horrorizada, os garotos se levantarem e saírem de perto.

-Talvez seja exatamente por elas não serem assim como você que nós gostemos delas – Draco disse decidido á tirar aquela garota dali.

-E cai fora logo, não estamos com paciência para aturar cadelinhas falsas e rosadas no cio, falou? – Blaise disse á seu jeito, mas eles entenderam que o garoto estava de acordo com tudo o que disseram anteriormente.

-Pois elas e vocês me pagarão por sua rejeição... – Cho disse num tom perigosamente baixo e eles riram, Blaise até fingindo uma tremedeira.

-Estamos morrendo de medo de você. Some, bruaca – Blaise disse e ela se foi, irritada.

-Boa Blaise, mandou ver – Draco cumprimentou o amigo, sentando-se novamente.

-É, mas acho que não será o suficiente para tirar Chang do nosso pé. É melhor ficarmos atentos e não acreditarmos em certas coisas que podem ser armações, certo? – Harry disse e todos assentiram.

-Essa bruaca vai ver o que é bom quando as garotas vencerem esse concurso e fizerem bonito no musical, ah se vai... – Blaise terminou e eles ficaram observando o lago até que o estomago de Rony roncasse alto e eles decidissem ir à cozinha comer algo.

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AAAAI QUE FOOOOFOOOO *.* gente, amei escrever esse cap :3 é meloso,mas, sei lá, eu gosto :)

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