As Cores do Vento



N/A: Como ninguém lê resumo mesmo... Indico a minha fic, a IMH – Revolução Marota! Bjos!

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As Cores do Vento
Música: Cores do Vento – Tema de Pocahontas

Se pensa que esta terra lhe pertence
Você tem muito ainda o que aprender:


–Esse é o meu território, Almofadas, e você sai pra lá!

–Claro, Claro. Você fica com a Sonserina, a Grifinória e a Corvinal e eu fico com a Lufa-Lufa. Ta certo! – Sirius contestou, apontando por chão onde pisava. – Não quer trocar de lado?

Pois cada planta pedra ou criatura
Está viva e tem alma
É um ser.


–Você não pode usar as pessoas para seu divertimento, Potter! – Lílian berrou, indignada. – Você não tem idéia do que fez com aquela garota do sexto da Corvinal.

–Eu prometo que se você me aceitar de volta eu paro com isso pra sempre! – Ele observou, admirando a garota.

Correndo pelas trilhas da Floresta
Provando das frutinhas o sabor
Rolando em meio a tanta riqueza
Nunca vai calcular o seu valor.


–Aqui! Vamos parar aqui! Trouxe o que pra comer, Almofadas?—Tiago anunciou, se largando numa clareira.

–Só trouxe fruta. Foi só o que consegui pegar na cozinha sem que o Rabicho comesse.

–As vezes tenho raiva do Rabicho.

–Certo, certo. Mas quanto você tem de dinheiro junto, Pontas?

–Cento e seis Nuques. É pouco.

–Claro que é pouco. Quando que você acha que valeria pra sua mãe se eu forjasse seu seqüestro?

–Ah! Sei lá! – O outro respondeu. – Não tenho idéia.

A lua, o sol, o rio são meu parentes.
A garça e a lontra são iguais a mim
Nós somos tão ligados uns aos outros
Nesse arco, neste círculo sem fim.


--O que deu em vocês de tentarem fugir de Hogwarts? – A professoram McGonnagall perguntou, indignada.

–Paranóia adolescente? – Lílian perguntou, entregando um cobertor á Sirius. Tiago estava de cabeça baixa, então Lily abriu a coberta e pousou-a sobre ele. Num movimento quase sobre-humano, Tiago levantou-se e fundiu a sua boca à dela.

–Potter! – Berrou a professora. – Largue a Srta. Evans agora!

Já ouviu o lobo uivando para a lua azul?
Será que já viu um lince sorrir?
É capaz de ouvir as vozes da montanha?
E com as cores do vento colorir
E com as cores do veto colorir.


–Tiago? Posso entrar?

–Lílian? – Ele perguntou, assombrado, quando a garota abriu a porta.

–Os lobisomens estão bem agitados hoje... – Ela murmurou, sentando na beira da cama dele. – As garotas saíram e eu estava sozinha no dormitório e...

–Você está com medo... – Ele averiguou. Ela encarou-o por um instante.

–Não é medo. – Ela retrucou. – Ta... É sim. To com medo sim. E como eu sabia que você também estava sozinho... Pensei que a gente poderia dar uma volta... – Ele levantou depressa. Pegou a mão dela e a guiou até a janela.

–Sabe Lil... Em noites como essas, a gente consegue ver as cores que o vento tem...

–Tiago! Vento não tem cor! – Ela contestou. Ele riu.

–Ele tem sim. – E fez um gesto, como se pegasse um punhado de ventou. Segurou-o nas mãos por um instante e depois soltou. Uma fumaça cor de rosa saiu de suas mãos. Depois fez isso mais vezes, e a cada vez uma cor diferente escapava por seus dedos. Quando viu que ela estava completamente absorta no vento colorido, enlaçou-a e deu-lhe um beijo, apenas na presença da lua. Ela se afastou dele.

–Achei que você tinha mudado! – Ela disse, e depois saiu correndo.

A árvore onde irá
Se você a cortar
nunca saberá


–Bormbarda! Bombarda! – Ele repetia, apontando pra árvore. Remo arrancou a varinha da mão dele com um feitiço de desarmar.

–Ta doido? Onde é que nós vamos sentar na sombra depois??? – Ele perguntou, devolvendo a varinha pra Tiago.

–Vou descontar minha raiva em você então! – o outro berrou , mirando em Remo.

Não vai mais o lobo uivar para a lua azul.
Já não importa mais a nossa cor
Vamos cantar com as belas vozes da montanha
E com as cores do vento colorir
E com as cores do vento colorir.


–Você não vai ter medo essa noite, Lírio? – Ele pediu, olhando por cima da guarda do sofá pra garota que cantarolava. Ela simplesmente lançou-lhe um olhar de puro nojo e subiu pro quarto.

–Do que você está falando? – Sirius pediu. Tiago riu.

–Ela não vai ter medo essa noite. Não com a poção que demos ao Aluado. Ela canta maravilhosamente bem. – Tiago observou.

Você só vai conseguir
Dessa terra usufruir
Se com as cores do vento colorir
Se com as cores do vento colorir.


Lily pegou um punhado de vento no ar e depois largou-o, uma fumaça azulada, da cor do céu, desprendeu-se de seus dedos. Diversos alunos mais novos aplaudiram. Seus olhos desviaram rapidamente para o garoto que estava escorado numa árvore, a mesma que ele tentara explodir meses antes. Ela apanhou um punhado de vento no ar, largou um beijo dentro e atirou pra ela. Lílian pegou no ar uma pequena massa vermelha, e sem muito custo, percebeu que tinha a forma de um beijo. Que logo se desfez no ar.

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