Visita ao ministério.
Depois desse dia, quase todos os dias foram iguais, Olga continuava fazendo companhia a Lílian, Thiago e Sírios continuava com as missões na Ordem, às vezes mandavam uma segurança reforçada quando Thiago e Sírios tinham alguma missão durante a noite. A cada dia que passava Olga percebia o quanto tinha perdido, em nem um momento se quer se preocupou ou sentiu falta de Nick. Estava realmente disposta a mudar de vida. Já não usava mais as roupas pretas como antes, agora usava mais cor, e acreditava mais em sua felicidade. A única coisa que a preocupava era o fato da criança nascer meia mia vampira, se perguntava o que iria acontecer... Não suportava a idéia de que poderia haver pessoas que a tratariam como uma aberração.
E como seriam seus impulsos por sangue? Será que herdaria tudo do pai? Mas na altura do campeonato não estava tão preocupada assim, afinal de contas, o que terá de ser será!
Agora ela estava realmente preocupada com a visita que iria fazer ao seu pai no ministério, Thiago havia arrumado uma amiga de Lílian que era da Ordem, que ficaria como companhia para Lílian.
Sírios iria acompanha – lá ao ministério. Olga estava ansiosa. No quarto andando de um lado para outro, não conseguia pensar em mais nada a não ser a reação de seu pai ao vê-la, não queria sair de lá brigada com ele, queria levantar bandeira branca, e declarar paz. Mas não tinha certeza se o Sr. Nicolau Cherindan a perdoaria. Sempre ficava essa duvida no ar, quando se tratava em pedir perdão ao pai. Quando pequena Olga se comunicava muito bem com pai, melhor mesmo que Tatiana, sua irmão de criação, mas as coisas mudaram a partir da adolescência. Tatiana passou a ser ousada, e a se comportar como uma verdadeira sonserina, o que era seu dever. O que acabava fazendo o “pai” orgulhoso, e Olga acabava o decepcionando com suas idéias a respeito de nascidos trouxas, mestiços, e tudo que ele chamava de “aberração” ou melhor dizendo “aborto por natureza”. Seus pensamentos entravam em um conflito sem fim. Andando de um lado para outro, os cabelos soltos sabre os ombros, suas mãos suavam de nervoso, porque alem do fato de encontrar seu pai e provavelmente sua irmã que estaria trabalhando no ministério, poderia também encontrar Nick. Pensamentos a atormentavam sempre, e uma voz chata atormentava sua cabeça.
Não conseguindo pensar em nada já estava pronta a uma hora atrás, estava vestida com um belo vestido azul escuro que fazia com que seus olhos intensamente azuis ficassem mais claros que o normal, o que acabava destacando tudo em Olga o cabelo preto e a pele-muito clara, seu vestido disfarçava bem sua barriga de forma que não chamasse muita atenção, sua veste preta estava sobre a cama, que se encontrava bagunçada.
Alguém bate na porta.
- Pode entrar! – diz Olga alto de forma com que a pessoa a ouvisse.
Olga vê a maçaneta girando, a porta se abre, era Lílian, se encontrava de pijama, com um rabo de cavalo prendendo seu lindo cabelo para trás.
- Você já está pronta?! Nossa... – Lílian se surpreende de uma forma falsa, conhecia Olga e sabia que a amiga só levantaria cedo caso estivesse preocupada ou ansiosa.
- Eu estou bem? Como está a roupa? Esse vestido foi o ultimo que ele me deu. Será que eu não estou me antecipando de mais não. Ai Lili eu estou tão nervosa. Não to agüentando. Tem uma hora que estou pronta, e esse maldito tempo que não passa. – disse Olga suplicando o conforto da amiga.
- Não, que isso, está ótima, linda como sempre, tenho certeza que amolecera o coração turrão do seu pai, calma vai da tudo certo. – disse Lílian tentando confortar a amiga.
- Tomara. Thiago e Sirius já levantaram?
- Já Sirius já está lá em baixo, Thiago está na cozinha!
- Nossa já levantaram? Por que Sirius não veio aqui? – disse Olga que esperava uma resposta diferente.
- Ele não veio aqui porque queria que eu viesse primeiro, acredite ou não, mas ele está nervoso. O que você não faz em? – Lílian tentou descontrair.
Tentativa fracassada, nada àquela hora a relaxava ou a confortava, estava extremamente tensa, sentia borboletas em seu estomago, não iguais as que costuma sentir quando escuta a voz de Sirius, essas eram diferentes porque não davam esperança, ao contrario essas eram negras, passavam muita insegurança e medo, medo de seu pai, irmã medo de sair de casa, medo do mundo lá fora, medo de tudo, e tudo fazia com que ela se sentisse ameaçada.
- É vamos descer – disse Olga atravessando a porta do quarto deixando Lílian para trás, Lílian foi atrás de Olga conseguindo alcança-la na escada.
Olga vai para o hall de entrada. Lá se senta em um pequeno sofá e fica a espera de Thiago e Sirius que a acompanharia.
Lílian vai para a cozinha e lá se encontra com Thiago e Sírios que se saboreavam com um bom café da manhã.
- Acho bom vocês apertarem o passo, porque ela está uma pilha – disse Lílian querendo que eles se apresassem.
- Hoje vai ser um daqueles dias – disse Sirius que também estava impaciente – por que ela faz tanta questão do “perdão” do pai? Se ele a perdoa ou não, não vai fazer diferença, ou vai? Ela mudara de lado?! Só se ela quiser matar a criança.
- Sirius isso se chama dever com a consciência – dizia Lílian que concordava com a atitude da amiga – desculpa se você não teve um bom relacionamento com seu pai.
- Agora ela vai dar um bom motivo pro Cherindan se sentir vitorioso, sério eu odeio isso, que as pessoas se sintam vitoriosas por cima de mim!
- Sirius, você não conta!
- Claro você fala isso porque e fácil pra você, preferiria ter um pai trouxa a um de puro sangue que nem o meu, mas o que ele tem de puro tem de ignorante, bom à maioria é assim não é mesmo?
- A conversa ta interessante, mas temos que ir, se não alguém lá fora da à luz antes da hora – disse Thiago, interrompendo a conversa que não chagaria a lugar nem um, como a maioria das outras discussões. Todos ali não estavam com um bom humor, apenas Thiago tentava fingir um entusiasmo.
Um barulho na porta, alguém chegara, para o espanto e alivio de Olga. Era Sarah Trenc, Olga a reconheceu imediatamente, era uma menina da Lufa-Lufa, amiga de Lílian, a “menina” se encrontava diferente, seus cabelos que eram lisos, longos e vermelho muito berrante, permaneciam na mesma cor porem com um tamanho bem diferente, estava curto na nuca de forma com que a aparecesse, com uma franja que cobria a testa, a parte da frente do cabelo não estava cortado do mesmo tamanho, estava com umas pontas diferentes do tamanho de trás, as pontas eram maiores, dando a empresam de que fora cortado com navalha, a mulher não estava mais gordinha como Olga a conhecia a algum tempo, ao contrario se encontrava em uma excelente forma, seu sorriso estava mais bonito, e os olhos como sempre verdes como esmeraldas faiscantes, mas uma coisa não mudara, as suas sardas continuavam da mesma forma intactas, isso nem o tempo tirou, trajava uma grande veste preta, que a cobria de um ventinho frio que soprava lá fora, e que fora aumentando a medida em que a porta se abrira. Mesmo não tendo a mesma intimidade com Sarah, Olga se sentiu feliz em rever a colega de escola, mas parecia não ver a mesma pessoa.
Sirius olhava a mulher se aproximar atentamente, Olga conhecia aquele olhar como ninguém, então de forma que a mulher não visse deu uma leve cutucada com o cotovelo nas costelas de Sirius. O que o fez rir.
- Dia – comprimentou Sarah a todos.
- Na hora certa como sempre em? – disse Thiago.
- Ah, que isso, eu demorei um pouquinho, mas e melhor irem andando porque hoje será daqueles dias... – alertava Sarah – o ministério já esta fervendo!
- Então vamos – Thiago vira para o lado em que se encontrava Lílian e se despede da esposa com um delicado beijo em seus lábios, Olga sorri abraça a amiga e sai da casa, acompanhada por Sirius e Thiago.
- Agora? - perguntou Olga a Thiago, queria saber se já poderia aparatar pra a porta do ministério.
- Não, calma, está vendo aquela arvore do outro lado da rua – disse Thiago apontando para a arvore.
- Ham...
- E lá, nós só aparatamos lá, bom pelo menos é na maioria das vezes.
Eles se encaminharam para a arvore, esperaram um trouxa passar e com um estalo estavam do outro lado da cidade, em frente a um cabine telefônica trouxa.
- Olga e Sirius acompanhei vocês ate aqui, agora eu vou ter que seguir. Entrem pelo lado de visitantes, só para aparentar que vocês não vieram em missão e estão lá por qualquer motivo.
- Não da Thiago, minha presença chamara a atenção. Há dois anos eu não apareço – ela tinha razão, todos se assustariam, havia dois anos em que Olga não pisara mais os pés no ministério, sempre acompanhava seu pai quando o dia no ministério era folgado e assim ele mostrava a todos a filha que lhe dava orgulho, isso é ate ele descobrir como sua filha realmente pensava, isso o desapontava, mas mesmo assim se sentia orgulhoso de ver sua filha mesmo tão nova com suas próprias opiniões assim como ele.
- Eu sei, mas o porem é que se você entra “escondida” as pessoas acharam mais estranho ainda, seu pai com certeza não comentou nada sobre você estar grávida, afinal de contas ele é o grande Cherindan e pra não suja o nome da família, com certeza ele deve estar bem calado, então quando as pessoas a verem grávida entrando com Sírios bem... em fim você já sabe o que acharam, e outra é só fingi que é uma visitinha informal. Afinal de contas ninguém sabe da sua vida – disse Thiago que sabia perfeitamente bem o que falara, conhecia o grande Cherindan e sabia muito bem a forma com que agiria, sabia que não contaria a respeito da filha pra ninguém.
- Só tem um porem – disse Sirius – nos não podemos nem pensar em dar de cara com Tatiana, porque se não, ela avisara a seu pai, e como eu o conheço por ele ser bem parecido com o meu ele provavelmente não ira te receber. O que complicara as coisas.
- Não, acho que esse não será bem o problema... ela não chega a essa hora – disse Olga, sua voz soava com um pouco de duvida – o problema verdadeiro, vai ser na hora de vê-lo isso é se ele permitir a entrada.
- Ele permitira, é só falar que esta acompanhada de Sirius Black – disse Thiago que soltou um largo sorriso ao falar “Sirius Black”.
Olga riu, queria logo entra naquele Ministério e acabar de uma vez por todas com isso.
- Ah, vamos logo aqui estamos perdendo tempo! – disse Sirius impaciente.
- Claro – concordou Thiago – então vejo vocês mais tarde, nossa tenho que ir agora – disse ele consultando o relógio.
Olga deu um forte abraço em Thiago, ele retribuiu, sentiu-se feliz de ter o apoio das pessoas que mais gostava. Thiago sorri Olga solta o amigo ele olha para os lados e com um estalo aparata.
- É agora está na nossa hora – disse Sirius abrindo a porta de uma cabine telefônica trouxa, ela entrou, logo atrás dela veio Sirius. Ele olhou para os números do telefone, apertou 3,7,5,6,4 e 1 e com um estalo a cabine foi entrando para dentro do chão dando uma sensação engraçada. Olga olhou para Sirius que olhava reto bastante sério, ela continuou com os olhos nele ele a olha segura sua mão forte de forma de que lhe passara confiança. Então Olga sentiu que nada poderia dar errado.
A cabine parou e a porta se abriu devagar, o ministério continuava a mesma coisa de dois anos atrás. Reconheceu alguns bruxos e bruxas que andavam rapidamente saindo de algumas lareiras, estavam todos andando muito rápido indo para seus postos no ministério.
Olga sentiu o estomago despencar parecendo que não comia a dias, sensação de borboletas no estomago, sabia que aquela conversa mudaria as coisas, agora para melhor ou para pior? Só sabia que para pior do que já estava não dava para ficar. Ou pelo menos era isso que ela imaginava.
Eles param de frente a um balcão que encima informava:
RECEPÇAO.
Atrás do balcão de madeira havia um senhor de cabeça baixa, com um crachá no peito que informava: RECEPCIONISTA Sr. Charles Winblendom. Um senhor de cabelos grisalhos mal cuidados, pele clara, nariz comprido e pontudo, trajava uma veste preta com bordados em ouro e em suas velhas mãos enrugadas lia um pergaminho com muita atenção através de seu oclinho meia lua com aros de ouro.
Sirius pigarreou para que o homem vos olhassem, mas foi em vão, Olga aperta mão dele para que ele repetisse, mas foi desnecessário o senhor abaixou o pergaminho deixando-o ousar sobre o balcão e levantou a cabeça, agora dava para ver aqueles olhinhos azuis e brilhantes.
- Dia Sr. Winblendom – disse Sirius em um sorriso.
- Dia Sr. Black – respondeu o velho retribuindo o sorriso, tirando a atenção de Sirius para a companheira, arregalou e apertou os olhos para que tivesse certeza do que vira – Dia Srta. Cherindan – disse com a voz falhada.
- Olá – respondeu Olga com um sorriso. Winblendom focou-os por um pouco mais de um minuto, procurando saber o que se passava, pois percebera algo diferente na garota.
- Sr. Winblendom, por favor, Nicolau Cherindan se encontra? – disse Sirius que tentava ser educado.
- Sim Sr. Chegou a alguns minutos, creio que já esteja em seu escritório – respondeu o velho que desviara a atenção de Olga para Sirius – gostaria de vê-lo?
- Gostaria isso é se possível – disse Sirius que notara o interesse do velho fuxiqueiro.
- Tudo bem, irei avisa-lo – disse o velho entre um sorriso gentil e maldoso.
Olga olha para Sirius como quem pede socorro, seu pai não podia saber que ela estava ali.
Então sem muita esperança começa.
- Não, não precisa Sr. Winblendom é o meu pai para que avisar? – disse ela tentando improvisar, afinal de contas de qualquer forma não faria muita diferença, mas não custava tentar.
- Bom, mas a Srta. Deve saber que eu não estou autorizado a surpresas - disse o velho com rispidez.
- Bom tudo bem, o Sr. é quem sabe, mas é totalmente desnecessário. – Olga insistiu.
- Ok. Tudo bem, já que é uma surpresa e ele é seu pai. Eu também não vejo o porquê, não é mesmo? – disse o velho se convencendo – mas posso te perguntar uma coisa?
- Claro – disse Olga tentando retribuir o favor.
- Onde a Srta. Esteve durante esses últimos dois anos? Não querendo me intrometer é claro, mas a Srta. Sempre vinha com seu pai, e depois nunca mais a vi – disse o velho que demonstrava bastante interesse, o que já era de se esperar, ele era o único que sempre via a tudo e todos que entrava e saia do ministério.
- Ah, estive na Rússia, onde mais? – disse Olga em um sorriso convincente.
- Claro, era lógico não – riu o velho.
- Ate mais ver Sr. Winblendom – disse Olga em despedida ao velho, antes que lhe perguntasse mais alguma coisa.
Olga sorri e continua a andar com Sirius ao seu lado acompanhando-a em cada passo, cruzando um portão dourado e finalmente entrando no verdadeiro ministério.
Ao cruzarem o portão Sirius pergunta com interesse.
- Que história é essa de Rússia? – disse ele entre um sorriso maroto.
- Bom era para lá que eu ia quando resolvia sumir nos verões intermináveis. Ah, sem essa você sabe! Qual é...? – disse Olga com um sorriso nervoso adorava quando ele relembrava o bom passado que tiveram.
- Lembro você me levou uma vez, sem segundas intenções é claro – disse Sirius com um sorriso ainda maior.
- Claro, você não tem idéia o tanto que era chato fica lá com a Tatiana, com aquele ar superior, era um horror – disse Olga com uma risada – tudo bem mas agora a gente tem que enfrenta outra pessoa.
- É isso não da pra esquecer.
Agora sim era o ministério que Olga conhecia: corujas voando por todas as partes, faíscas saindo de varinhas que estavam sendo fiscalizadas, um menino vendendo O profeta Diário, todos ali andavam extremamente rápido vários bruxos e bruxas de todos os tipos ricos, pobres, ali havia de tudo. Mesmo com toda aquela bagunça no mundo mágico nem tudo havia mudado completamente.
Os Olhos de Olga corriam por todas as partes, era como voltar no tempo, e ver aquela menininha acompanhar o pai em um dia de trabalho vago, e a mão de Sirius que segurava a sua parecia com a de seu pai, uma mão grande e grossa que segurava a sua frágil mãozinha que parecia ser feita de porcelana tão branquinha. Mas um infeliz estalo a faz voltar ao presente. Olha para os lados e vê o elevador que procura. Entra no elevador acompanhada de Sirius, havia mais três buxos presentes que Olga deduziu que deviam ter acabado de chegar ao trabalho, os dois bruxos do canto eram bem magrinhos com vestes largas e bem longas, o outro era um tanto gordo, que lembrara seu tio Alexandre irmão de seu pai, o homem gordo ficou entre os dois, dava a impressão de que estava esmagando os pobres homens magricelas.
Olga apertou o sexto andar e com um com um movimento o elevador subiu. Parando no terceiro andar e os três bruxos desceram, primeiro o mais gordo, Olga se comprimiu a parede para que ele pudesse sair, deixando espaço livre para os magricelas saírem mais alividos, então a grade do elevador tornou a se fechar e ainda de mãos dadas com Sirius, não quis encara-lo, enquanto o elevador subia ela apenas fitava o chão, pensando em por onde começar.
A grade do elevador se abriu, e com um puxão Olga tirou Sirius do elevador que fechou a grade e desceu deixando-os ainda mais sozinhos em um corredor mal iluminado. Ela solta a mão que segurava a mão de Sirius e a limpa as mãos úmidas nas vestes e olha para ele como um bicho assustado.
- Calma – Sirius tentou a confortar – é o seu pai!
- É, eu queria ver se fosse o seu! – ela estava nervosa e irritada.
- Bem ele simplesmente não olharia na minha cara e em fim tentaria destruir a minha vida, mas isso não é novidade ele sempre fez isso – disse Sirius entre um sorriso debochado.
- Ah – exclamou Olga – beleza, bem como eu acho que eles não são muito diferentes o meu destino será o mesmo!
- Não, mas calma lá né ele é bem diferente do meu, você pelo menos já deu certo com ele e eu? Eu nunca dei certo com ninguém, ninguém da minha própria família! – Olga sentiu pena, era verdade ele nunca havia dado certo com ninguém de sua família, a não ser um tio que era bem parecido com ele – então, está entregue depois eu passo aqui e te busco, pode ser?
- NÃO! – Olga se apavorou não queria encarar o pai sozinha, não aquela hora depois de dois anos sumida sem nem uma coruja, a única foi a alguns dias atrás e nem respondida fora – fica aqui comigo por favor – a voz dela soava manhosa e seus olhos azuis tão brilhantes e cheios de vida suplicavam, Sirius não teve como negar ao pedido daqueles olhos negaria de qualquer um menos para aqueles olhos. E então a puxando para perto dele seus delicados lábios se encontra com os dele, tão ousados, tão viciante que era difícil de se conter principalmente quando o seu corpo já estava tão próximo ao dele. E em fim caíram em si, e viram que aquele não era o lugar mais adequado para demonstração de afeto.
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