Sr. Nicolau Alexandrovitch Ch

Sr. Nicolau Alexandrovitch Ch



- Ok – disse ele em um suspiro se afastando de Olga a fazendo corar – é então vamos! Mas você tem que parar com essa mania de ficar me beijando para ganhar as coisas!
- Tudo bem, prometo que não faço mais! – ela falou irônica.
- Ta a gente resolve isso em casa! – ele disse batendo em uma porta que informava:

Sr. Nicolau Alexandrovitch Cherindan.
Seu coração disparou sentindo um enorme vazio por dentro. Ecoou de dentro da sala uma voz alta e forte, que Olga reconheceu instantaneamente, aquela voz que por varias vezes a confortara ou a reprimia. Ele estava lá, agora só faltava à coragem que de uma estranha forma saiu correndo, mas mesmo sentindo tanto medo do próprio pai girou a maçaneta dourada da porta, e empurrando a porta devagar dando alguns passos à frente. Seu coração parecia que iria explodir o peito, as mãos molhadas de suor, mas não poderia desistir agora!
A porta se abriu completamente, e então pode ver atrás de uma escrivaninha, um senhor de meia idade, cabelos negros como os de Olga, robusto e corpulento, alto, barba e bigode bem feitos, pele clara, e olhos intensamente azuis assim como os de Olga, trajava vestes negras com bordados em ouro, então ali estava o senhor Nicolau Alexandrovitch Cherindan.

- Pai – exclamou Olga com a pouca voz que lhe restava.
O homem não respondeu, levantou a cabeça e encarou as duas pessoas que estavam de frente à porta aberta. Um ar de surpresa e uma ruga de preocupação invadiram o rosto com barba e bigode. Ele não acreditava no que vira, sentia se extremamente aliviado em ver sua verdadeira filha, são e salva, mas por outro lado se sentia irritado e indignado.
- Ol-Olga – gaguejou o homem. Com um aceno com a varinha fechou e trancou a porta atrás de Sirius e Olga. Sirius não reagiu apenas olhou para os lados examinando se havia mais alguém no lugar.

Ninguém falou nada, todos ficaram se entreolhando, Nicolau fitava a filha perplexo, reconhecendo o vestido. Podia-se escutar apenas a respiração de todos, e sentir o nervosismo que pairava naquela atmosfera.

- É... – e começaram juntos pai e filha.
- Ok, espera pai, me deixe falar e explicar tudo. Antas que o senhor não me deixe falar, e me chute por aquela porta. – disse Olga apontando para a porta, e querendo explicar o que não havia explicação.
- Eu sei que o senhor está muito, mais muito nervoso comigo, eu sei, mesmo eu não concordando com nem uma vírgula do que o senhor pensa a esse respeito! – recomeçou Olga, mas a ultima frase não soou legal, fez com que Nicolau se levantasse da cadeira em que estava sentado atrás da escrivaninha com um só impulso.
- Como não ficaria nervoso Olga? Como NÃO? – perguntava ele irritado com a voz grossa e autoritária alterada – você jogou o nome da sua família no lixo, nos envergonhou perante toda a nação bruxa, você faz idéia da época em que estamos? Você imagina quantos estão morrendo? Uma atitude irresponsável, tudo bem que eu realmente nunca te achei um exemplo de responsabilidade, mas nunca imaginei que veria você descendo a tal nível – ele completou a ultima frase com cara de repugnância.
- Mas pai... – miou Olga, que se arrependeu imensamente de ter pedido a companhia de Sirius naquele momento, aquela era realmente uma conversa particular.
- Sem, mas Olga! Eu realmente não espera tamanha irresponsabilidade. Sua mãe chorou a noite inteira após ler a carta. Mas por sorte, muita sorte ninguém sabe. Resolvemos manter como um segredo seria melhor assim, mesmo desprezando a sua atitude. Não quero que nem um mal lhe aconteça. Atualmente você seria caçada como um animal e morta com um verme. Mas não posse deixar que isso aconteça afinal de contas, você e a minha única filha legitima!

Por alguns instantes Olga se sentiu bem, vira que seu pai por mais incrível que parecesse ainda se importava com ela, esperava coisa pior dele, mas se sentiu aliviada com tal atitude.

- Bom pelo menos da parte da nossa família ninguém está sabendo a não ser sua mãe e a sua irmã, mais ninguém! – recomeçou ele – mas... E o pai da criança, quem é?
Olga corou, sentiu a face queimar, deu alguns passos a frente e chegou para o lado para que Nicolau notasse a presença de Sirius. O que pareceu não fazer muita diferença, porque ele continuava a encará-la com uma expressão de desprezo. Ela não respondeu, olhou para o chão ao lado em que Sirius se encontrava, procurava ajuda, mas não foi atendida. O que já era de se esperar!
- Olga responda, quem é? – Nicolau perguntou mais uma vez, mas com a voz mais irritada e alterada.
- Nick – ela respondeu encarando seu pai nos olhos azuis – Nick Smith.
O nome soou como um palavrão feio e cabeludo - fez com que o rosto rosado de Nicolau mudasse de cor, agora estando vermelho, parecendo que iria explodir a qualquer momento.
- Um... um... vampiro Olga? É isso que você quer me dizer? – ele estava indignado, aquilo não poderia estar acontecendo.
- Sim pai, um vampiro. E com certeza o senhor deve o conhecer melhor do que eu não? – ela se irritara, sabia que havia errado, mas já havia dado um grande passo em ir falar com seu pai.
- Não me venha com isso Olga, me poupe! Eu só o vi algumas vezes, não fui eu quem dormiu com ele foi? Que vergonha, por Merlim, como pude deixar a chegar a esse nível?
- Bom por mim, o senhor não iria se importar tanto, afinal estão no mesmo lado, todos matando seres inocentes, e quem sabe eu não posso ser a próxima vitima?Afinal sou uma traidora do sangue! Envolvo-me com sangues ruins, alias a única pessoa que me acolheu foi uma nascida trouxa! Olha que ironia do destino!?
- Você realmente sempre foi muito petulante, não? Dês de que entrou na escola, sempre me decepcionou nesses assuntos, logo no seu primeiro ano quem eram os seus amigos? Os Malfoy? Ou qualquer outra pessoa de família descente? Não, eram sempre lobisomens, sangues ruins, filhos revoltados, e nunca, nunca uma pessoa realmente descente – seu rosto ficava mais vermelho, parecia que iria explodir de ódio.
- O pai, eu vim aqui atrás de solução e não acusação, pelo que me lembro você nunca questionou não é mesmo? Ao contrario muitas vezes achava engraçado.
- Pois agora eu vejo o erro que eu cometi, mas tarde de mais para tentar concertar!
- Do jeito que o senhor fala, parece que me despreza como um aborto! – disse Olga com os olhos encharcados de lagrimas que insistiam em querer descer para o posto.

Ele se calou, não queria que a filha ficasse daquela forma, mesmo com tanto ódio. Não considerava a filha um aborto. Calou-se e encarou Sirius.

- E você, está com ela? – era pergunta obvia, mas não nesse sentido. Nicolau encarava Sirius que não demonstrava fraqueza, afinal de contas já estava acostumado com tal situação.
- Sim estou! – disse Sirius com a voz elevada e clara.
- Então me perdoe, mas parece um tremendo idiota, outro que suja o sangue da família – disse Nicolau com desprezo – eu esperava algo mais de você Sirius Black, pensei que você conseguiria deter minha filha, porque mesmo você sendo o revoltado da sua família, pelo menos tem sangue!
- Olha senhor Cherindan, me desculpa, mas esse discurso eu já conheço de cor e salteado. E não estou disposto a escutá-lo. Mas pelo menos uma vez na vida para de pensar no sangue e pense nas pessoas, na sua filha. Eu no lugar dela, nunca viria falar com meu pai. Ela se redimiu, viu que errou e quer perdão e, é dessa forma que e recebida? – continuou Sirius com o mesmo tom de voz.

Por mas incrível que parecesse às palavras acertaram no fundo. Nicolau não tinha pensado no fato em que a filha fora lhe pedir perdão. Abriu a boca para respondeu, mas fechou. Achou melhor não responder, e então apenas observou a filha com a mão no rosto entre soluços.
Olga se sentia constrangida, queria sair daquela sala e nuca mais voltar. Mas sua reação não foi muito diferente de seus sentimentos. Saiu em direção a porta como um furacão, como se ela ficasse ali por mais um minuto seria contagiada por uma doença terrível. Mas antes que pudesse abrir a porta Sirius a deteve, segurou a pelo braço, e encarou os olhos azuis e inchados.
O pai de Olga ficou admirado com a reação de Sirius. Olhou para o chão, fitando o nada, como se procurasse algo que lhe ajudaria naquela situação. Passou a mão pelo bigode, barba, e encarou Olga, com um olhar duro e sério.

- Olga, - ele começou mais não sabia por onde começar, ou se quer o que falar. Olhou para Sirius atrás de alguma ajuda, e foi atendido com sucesso.
- Olga – disse Sirius encarando a sério – você vai ficar aqui e vai escutar tudo! Afinal de contas, a onde se encontra a Olga que eu conheço? Sabe aquela valente e destemida?
Está se escondendo como um rato?
Ela passa a mão no rosto limpando as lagrimas com a ponta dos dedos, e enxugado os na veste negra. O encara, mas o olhar dela não o amedrontava.
- Acho que eu já escutei o suficiente, não? – indagou Olga com uma lagrima que insistia em querer cair.
- Pronto, estou aqui! Afinal de contas pra que você veio aqui? – disse Nicolau que se dirigia a uma poltrona que se encontrava ao lado de um tabuleiro de xadrez bruxo.
- Eu não vim pedir a sua ajuda! – ela disse se soltando de Sirius, para encarar Nicolau – vim em uma atitude nobre! Vim para pedir perdão. Mas eu realmente não esperava uma recepção calorosa, claro que não. Eu só espera um pouco de compreensão da sua parte. Não vim pedir proteção ou ajuda! Alias não foi o senhor quem me ensinou que um Cherindan sempre cumpre com suas obrigações? – disse ela com o tom desafiador. Não queria mais demonstrar fraqueza – Então é exatamente isso que eu estou fazendo. Cumprindo com as minhas obrigações, mas pelo visto não tive sucesso. Então já vou indo! Não quero incomodar mais. Nunca mais!

Nicolau a encarava sentado na poltrona, pernas cruzadas e dedos juntos. Admirou a filha por alguns instantes, e falou:

- Não é assim que se faz Olga! – agora o tom da voz estava calmo, mais que o de costume – as coisas não são assim. Mesmo correndo um terrível risco, me sinto obrigado em ajuda lá. Mesmo sendo contra as regras...
- Em que parte do: Eu não vim pedir a sua ajuda. O senhor não entendeu? – disse Olga que escutou as palavras com um insulto.
- Não seja tola menina! – disse ele que observava a filha. Agora a voz brava – você não tem a mínima chance de criar essa criança sem a minha ajuda!
- MAS EU NÃO QUERO A SUA AJUDA! Eu já durei seis meses... Posso muito bem durar mais!
- DUROU PORQUE A CRIANÇA ESTÁ NA SUA BARRIGA! MAS ESPERE COM QUE ELA NAÇA, AI VEREMOS QUANTO TEMPO ELA DURA!
- Isso é uma ameaça? Querendo ou não tem o seu sangue!
- NÃO SEJA BURRA OLGA! Isso não combina com você, tirando os últimos meses é claro! É exatamente por isso que devo e vou te ajudar, porque isso ai que está ai dentro – ele disse apontando para o ventre de Olga – Tem o MEU sangue!

Ela não soube o que responder. Em nem um momento se quer passou pela sua cabeça em pedir ajuda! Queria apenas vê-lo nem que fosse a ultima vez. Ele a surpreendeu a todos ali presentes, afinal de contas o pedido era tentador.

- Vamos Olga, não tenho todo tempo do mundo! O que me diz? Não vejo outra saída. Mas faço isso por você! – ele quis deixar bem claro.
-...- encarou o por alguns minutos – mas... não seria possível! Afinal de contas, como me ajudaria?
- Eu já andava pensando em... em... me aposentar...
- E?
- E que se eu me aposentar....
- Não será mais útil pra ele! Estou certo? – disse Sirius sacando a idéia.
- Mais o menos isso – disse Nicolau sem tirar os olhos de Olga.
- Mas... Pai, se descobrirem... eles... eles te matam!
- Ai é que entra o ponto x da questão! Não matam... não serei útil na Rússia...

Agora sim Olga entendera as coisas com mais clareza. Começando a achar muito interessante o rumo da conversa começou:

- Como assim Rússia?
- Olga, por favor, chega de burrice! – disse ele enquanto juntava a ponta dos dedos – eu NÃO sou um comensal da morte, sou apenas um mero ajudante, a proposta foi feita, mas mesmo você achando que não, tenho os meus princípios morais. E existem muitas coisas ali que discordo. Ou seja, eu não devo fidelidade, e nem sou capacho dele, apenas acho que algumas idéias defendem os meus ideais.
- É de certa forma, é bom saber que eu e o senhor não somos tão diferentes afinal de contas.
- Nunca fomos diferentes, minha querida – a ironia rolava solta pela atmosfera do local.
- Bom, se o senhor estiver sendo útil pra ele, creio que não ficara tão ileso assim – disse Sirius que via algo errado.
- Caro Black, sinto lhe informar, mas... o Lord tem coisas mais importantes a fazer, como por exemplo o seu irmão!
- Ele virou um seguidor, eu sei! Acredite, mas estou mais informado do que o senhor possa imaginar – o tom da voz de Sirius, surgiu como se fosse um alerta, o que fez com que Nicolau arregalasse os olhos, mas antes que qualquer coisa acontecesse Olga os interrompeu.
- Mas... quando isso começaria?
- Não sei exatamente, não posso largar meu posto assim tão rápido, afinal de contas tenho um bom papel aqui dentro, faço parte da assembléia.
- Entendo...
- O importante mesmo agora é que você tem que sumir com ele – disse Nicolau apontando para Sirius.
- Sumir? Para onde? E por quê?
- Simplesmente pelo fato que você está grávida de um mestiço – aquilo era o obvio - E se você sumir com ele depois de alguns anos ou meses, o que você preferir, as pessoas iram achar que a criança e dele, então não será perseguida. Então você ira para a Rússia! – disse ele como quem não deixa outra saída.
- Ah, claro muito bom mesmo! Ai eu coloco a vida do senhor em jogo? Do senhor e mais o resto da família que mora lá né? – não via cabimento nem lógica, de uma forma o flano parecia muito inteligente, de outra muito inconseqüente e idiota.
- Olga, será muito obvio, serei um bom avô não? Me aposentarei daqui uns meses, mudarei para a Rússia, e viveremos uma vida normal, longe do energúmeno que você arranjou. Ninguém ira desconfiar de nada. E depois de um ano ou mais você poderá voltar para a Inglaterra. Só que, a criança não poderá se exposta, e se Merlim permitir, ela não herdara nada ou quase nada do pai, se possível.

Agora sim o plano parecia mais racional.

- Aham... estou começando a entender onde o senhor quer chegar...
- Mas ele – disse Nicolau apontando para Sirius que entendia o plano meio intrigado – terá que colaborar...
- Eu... –disse Sirius, mas não sabia que dizer. Deixar a Inglaterra nunca fora seus planos, mas abandonar Olga naquela altura do campeonato também não estava em seus planos. Não conseguia imaginar sua vida na Rússia, seria tudo diferente, não estaria mais em seu território, e sim no dela. Mas sabia que dessa vez não seria trocado por ninguém – bom, colaboro, quero dizer, claro que sim!
- Ótimo então quanto antes melhor...
- Como assim? O senhor quer dizer que nos já temos que mudar pra lá? – mal concordara com o plano e já estaria em ação.
- Claro que sim, eu irei resolver certas coisas hoje, a casa em que ira ficar irei te informar depois... não mandarei corujas irei pessoalmente te informar o que for necessário, então fique em casa de plantão. E...
- Pai – interrompeu Olga – tem um problema...
- E qual é?
- Não estou mais em casa, estou na casa de Lílian e Thiago Potter.
- E a casa que te deixei?
- Está lá,... é porque no dia em que terminei com Nick, eu... sai de casa... e fui pra casa do Potter, só que é temporário.
- Ah, claro é ótimo saber que você deixou sua casa da mão de um mestiço – disse Nicolau cuspindo o “mestiço” – não me interessa quero que volte para lá.
- Mas pai.
- Sem, mas Olga. O mestiço pode deixar que eu cuido dele.

Olga arregala os olhos estranhamente parecidos com os de seu pai. Ela sabia muito bem a forma com que seu pai resolvia as coisas...

Ele percebe a reação da filha e se adianta:

- Não que eu ira mata-lo, só irei ter uma boa conversa com ele! Nada de mais... tanto é que nem posso fazer nada, porque ele anda sendo bem útil sabe?
- Bom saber eu não sei não, mas posso imaginar realmente!
- Então esta resolvido até amanhã você está em casa de volta, e daí irei avisar! Só para não dar muita bandeira, irei fazer uma ligação com a lareira de casa com a sua, porque ai simplifica as coisas.
- Tudo bem então –disse Olga mais aliviada, não que ela ainda sentisse algo pelo vampiro, mas era o simples fato dele ser o pai da criança que acabava se “prendendo” a ele.
- Mas quero lhe pedir uma coisa. – disse Nicolau sério, se levantando da poltrona em que estava sentado – não quero que faça contato com o mestiço, essa é a ultima chance que te dou!
- Ela não fará senhor Cherindan, pode ter certeza de que ela não fará – adiantou Siris com quem tem muita convicção do que diz.

Olga se espantou a resposta de Sirius, não que tivesse a intenção de falar com Nick, isso nunca havia passado por sua cabeça.

- Claro que não – concordou ela com rispidez, que fez com que Sirius se sentisse mais aliviado.
- Então tudo certo já vamos – disse Sirius encerrando o assunto.
- Vamos concordou Olga.

Sirius se dirige a Nicolau estende a mão, o senhor faz o mesmo. Olga fica a alguns passos de distancia admirando o rumo em que a conversa tomou. Sirius de afasta. Olga olha para o pai, e sente uma súbita vontade de abraçá-lo, e não faz diferente vai em direção a ele, e o abraça forte, surpreendendo a ele e a si mesma. Ele se espanta, mas acaba contribuindo com o braço. Sentiu-se bem em receber aquele abraço da filha, e vira como as coisas foram resolvidas.
Ela se solta de vagar do pai. O encara, e sorri. Ele força um sorriso. E Sirius acha aquela sena estranhamente bizarra, como podiam em alguns momentos atrás estarem quase se estuporando, e agora estarem se abraçando e até mesmo sorrindo. Aquela família era realmente maluca. Mas agora pertencia a ela, e se sentia estranhamente feliz.

- Então... eu indico a lareira para saírem... – começou Nicolau ao observar a filha se afastando e ficando ao lado de Sirius.
- Não... Eu acho melhor não, se nos verem juntos concluíram mais cedo que estamos juntos... – disse Olga.
- Então vamos – disse Sirius em direção a porta, pegou a varinha e com um aceno a porta se destrancou e abriu.

Olha olhou mais uma vez para o pai, e se sentiu tremendamente aliviada.

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