Casa de Lílian
- Bela adormecida, hora de acordar – disse Lílian que trazia em sua mão uma bandeja com um belo café da manha.
Olga abre os grandes olhos azuis, sorri passa a mão no rosto e se senta na cama dando um espaço para que Lílian se sentasse também. O quarto era lindo, a cortina era cor de rosa claro, as cobertas eram limpas e cheiravam bem lembrava muito sua casa na época em que seus pais moravam lá, no quarto havia um pequeno banheiro, era branco com uma decoração trouxa. Lílian põe a bandeja no colo de Olga e se senta na cama ao seu lado.
- Só você mesmo, hum que cheiro bom... To com uma fome... – disse Olga pegando a caneca de leite que estava quentinha.
- É claro que você está com fome, ontem você nem comeu no jantar e quando chegou em casa não comeu nada, se você não come por você coma por ela.
- Ah, eu não estava com cabeça para comer não e mesmo, mas quem disse que é “ela”? –disse Olga que sorriu.
- Eu disse oras - Lílian riu, tinha quase certeza o que era.
- Até parece, mas eu não quero menina não, quero homem, não quero mais uma sofredora, Deus me livre se nasce como a mãe. – Olga sorriu, mas falava a verdade, não queria que fosse menina.
- Não interessa o que for não é mesmo? O que vier será muito bem vindo! – disse Lílian, que parecia estar de muito bom humor, queria que a amiga se sentisse bem, não gostava nem um pouco de lembrar as coisas que Olga a contara quando chegara a casa aquela noite. Queria que a amiga se sentisse amada por ela e por todos, queria mostrá-la que não estava sozinha. Olga continuava comendo, estava realmente com muita fome.
- Nossa que horas são? – Olga olha para a janela e vê que não estava cedo.
- São umas onze e meia.
- Nossa por que você não me acordou?
- Eu não, você estava cansada, chegou tarde em casa, não mesmo!
O sorriso que estava no rosto de Olga se desmanchou se lembrou do que acontecera aquela noite, sentiu uma forte dor no coração uma vontade súbita de chorar e falar tudo que sentia, mas não iria fazer isso, afinal de contas chega de choro de tristeza, foi forte para se decidir uma vez, e será forte para decidir de novo.
- Thiago, onde está? – disse Olga mudando de assunto não queria falar sobre isso.
- Bom como sempre, problemas com a Ordem, ontem já o prendi em casa o dia todo, não poderia prendê-lo novamente.
- Entendo... Mas ... Sírios está ai?
- Não, ele foi com Thiago, mas voltam hoje à noite, mas talvez nem voltem.
- Credo Lílian, vira a boca pra lá. Sempre da tudo certo não e mesmo? Sempre conseguimos escapar, e não será deferente agora.
- Mas é que às vezes eu tenho tanto medo, sabe? Medo de algum Comensal da Morte o pegue e eu nunca mais o veja, Olga se algum dia isso acontecer, não sei do que sou capas, prefiro que matem os dois então!
- Que horror, para, nada disso vai acontecer nada você está me escutando nada, nunca vai acontecer.
O dia foi tranqüilo, Lílian e Olga conversaram o dia intero. Olga estava disposta a tentar novamente ter alguma coisa com Sírios, talvez estivesse muito cedo para pensar nisso, mas tinha que pensar em reconstruir sua vida, mas não queria ser injusta com Sírios pois sabia que mesmo apesar de tudo continuava gostando de Nick, mas iria fazer com que ele pagasse cada dia frustrante em que passara naquela casa a espera dele. Lílian não podia sair de casa, pois estava de oito meses, não podia ficar se arriscando muito também pelo fato que Thiago era da Ordem então ate mesmo pela sua proteção ela não saia. Olga não sentia medo, tinha vontade de visitar seu pai no ministério da magia, mas não queria deixar Lílian sozinha em casa, então deixou para quando Thiago ficasse em casa com Lílian, mas não se sentiu incomodada de ir visitar seu pai, teve apenas receio, pois sabia que ele não a ouviria direito, mas a essa altura de sua vida tudo estava valendo. Eram muitas coisas acontecendo ao mesmo temo, no mesmo dia havia brigado com Nick duas vezes, no mesmo dia mandara a carta a seu pai lhe explicando o que acontecera e no mesmo dia sai de sua própria casa.
A noite foi chegando e com ela o frio, deram oito horas e Lílian começou a fazer o jantar, Olga não sabia muito bem como ajudar a amiga, então senta a mesa da cozinha e fica conversa com ela, se surpreendia como ela era boa na cozinha a habilidade dela com a varinha nos serviços de casa a surpreendia. E Lílian adorava fazer aquilo.
- Lílian, já quero te avisar que não pretendo ficar por muito tempo, então não se acostume – disse Olga que ria.
- Não começa vai, você vai ficar aqui ate eu enjoar da sua cara e mandar você ir embora, mas já sabe quando isso vai acontecer não e mesmo? Nunca – disse Lílian que olhava uma colher mexendo o ensopado que cheirava muito bem.
Nove horas, e da cozinha de escuta a conversa de Sírios e Thiago, o coração de Olga dispara, e nem ela mesma entende, escutar aquela voz a confortava, se sentia mais segura, ele fora o único a passar segurança a ela, e sentiu saudade de um tempo que não volta.
- Hum, eu sabia que você esta aqui – disse Thiago que abraçava Lílian por trás e lhe dava um beijo.
- Não imaginei que voltaria cedo, vai lavar as mãos enquanto eu ponho a mesa – disse Lílian que olhava Thiago com o olhar mais doce do mundo.
- Pode deixar, mas como passou nossa visitante hoje? – disse Thiago para Olga que observava os dois.
- Muito bem obrigada, mas gostaria de conversar com você, hoje se possível, pode ser? – Olga precisava muito falar com Thiago, queria saber o que estava acontecendo quantos trouxas haviam morrido e o por que daquilo tudo.
- Claro, te colocarei por dentro de tudo, mas receio avisar que você não poderá fazer muita coisa, só para te avisar Nick esta no ministério e seu pai também, estão do mesmo lado, mas cada um por motivos diferentes, pode deixar te falarei tudo que for permitido.
- Ah, sem essa vai, você vai me fala o que pode e o que não pode. - se tinha uma coisa que Olga tinha raiva era isso, falar que vai contar só o que pode antes não falasse nada, do que ficar matando de curiosidade.
Thiago ri, sabia muito bem que isso a irritava.
- Tudo bem... Eu vou te contar, mas posso ir lavar as mãos?
- Claro liberado – Olga ri, mas senti um frio na barriga quando vê Sírios. Ele entra com um grande sorriso no rosto, aquele belo sorriso que tanto gostava, ele estava vestido um uma veste preta, não estava muito arrumado, com certeza tivera alguma batalha, ou teve que se arriscar, pois na veste tinham alguns estragos feitos por varinha.
- O cheiro está bom – disse Sírios que parecia evitar olhar Olga.
- Oi Sírios – disse Olga, tentado fazer com que ele a visse, entendia o lado dele de evitá-la, mas não queria que continuasse assim, sabia que estava errada, mas estava disposta a concertar tudo, se ele der a oportunidade.
- Oi Olga – diz ele com um sorriso sem graça – como foi o dia? –ele se esforçava muito para ser educado, o que às vezes para ele era muito difícil.
- O de sempre, só que agora bem melhor que antes, sem duvida! – Olga falava normal, às vezes parecia ate mesmo uma ironia, o que ela era mestre, mas desta vez não era.
- Hum que bom então, mas acredito que daqui pra frente só melhore – essa foi a maior ironia de Sírios.
- Vamos lavar as mãos – disse Thiago tirando Sírios da cozinha.
Lílian olha para Olga que apenas olhava para a porta sem acreditar, achava aquilo meio injusto, será que ele não percebia que ela queria concertar as coisas?
Mas se sentia culpada, afinal de contas ele não era um cachorro, bom pelo menos não completamente um. Mas se colocava no lugar dele, e via como o sangue dele era frio, porque Olga em seu lugar nem olharia em sua cara. Sentiu raiva de si mesma, que situação degradante a encontrava. Podia ter feito tudo diferente, mas preferiu se arriscar, completamente idiota.
- Nossa mais um pouco eu juro que congelava – disse Lílian se referindo a forma com que Sírios tratou Olga.
- Não precisava ser assim, droga, será que alguém por algum momento pode se por em meu lugar? É difícil assim? – disse Olga - tudo bem, eu sei que eu errei ta errei feio, mas quero repara isso.
- Quer um concelho? Espera um pouco, calma, você chegou hoje praticamente e já quer que ele abra os braços assim? Espera um pouco, o deixa ver que você o quer de volta, porque e isso mesmo que você quer não e verdade?
Falar o que? Será que ela realmente o queria de volta?
Sentiu-se em uma duvida sem fim, parecia que aquela resposta mudaria tudo, parecia que seria um “sim” de um casamento, era dessa forma que ela se sentia. Mas a resposta era realmente um “sim”.
-... Claro que quero, mas não sei esperar, você me conhece!
- Olha quer saber da verdade? Você teve sorte do momento em que você entrou ele não saiu, e isso você já pode ver como um bom começo, e quer saber mais? Você nem está parecendo que acabou de terminar com a pessoa que você dizia que tanto amava. Põe a mão na consciência e pensa.
Olga olhou para a amiga, ela disse tudo o que precisa ouvir. Olha para a amiga olha para o chão e sai da cozinha, sobe as escadas atravessa o corredor e entra no quarto em que estava dormindo, deita de bruços na cama. Nem uma lagrima escorre, apenas olha para a janela e pensa nos momentos que perdeu estando com Nick. Escuta passos no corredor, eram eles, mas continua imóvel, não queria ser vista ou parecer que gostaria de chamar a atenção. Sentiu saudade de um tempo que não volta, mesmo tendo apenas dezoito anos, não tinhas mais esperanças de ser feliz apesar de estar acompanhada vinte e quatro horas por dia a seis meses. Mas agora depois de tantos acontecimentos sabe perfeitamente bem o que estava fazendo. Definitivamente queria aquele homem de volta custasse o que for, mas não iria forçar e nem jogar sujo, deixaria que as coisas acontecessem naturalmente.
Eles estavam descendo as escadas.
- E Olga cadê? – perguntou Thiago que ao olhar à mesa que só estava Lílian.
- Deve estar no quarto, às vezes a gente precisa falar umas verdades a ela. – respondeu Lílian seria.
- Eu vou lá falar com ela! – disse Sírios que acabou surpreendendo a todos.
Subindo as escadas ele imaginava o que falar, apesar de ter tudo na ponta da língua há dois anos. Ele sempre quis aquela oportunidade e agora não a jogaria fora por nada. Falaria tudo que sentia durante dois anos, dois anos as perdendo em mulheres erradas, já que a que ele amava estava com outro.
Ele entra no quarto bate a porta, ela se levanta rápido meio assustada.
- Chega! – disse ele a Olga.
- Chega do que? – ela sabia do que ele se referia.
- Olga, você não tem mais dezesseis anos, não é mais uma menina, acorda presta atenção e encara a realidade – ele começava a soltar o que estava preso.
- Sem essa ta? Eu estou na minha aqui numa boa, se você não queria conversar comigo àquela hora me desculpa, mas agora quem não quer conversar com alguém aqui sou eu, então da licença – ela realmente não estava disposta a conversar com ele.
- Ah, vai me desculpa, mas eu não vou dar “licença” não, eu já dei licença da sua vida durante dois anos, e pra mim foi o suficiente – ele não queria pensar no que aconteceria depois dessa conversa, só sabia que aquele era o momento. Ela ficou sem responder, não sabia o que falar, o encarava sem graça, afinal de contas falar o que? Silêncio. Escutava-se apenas a respiração ofegante de ambos, o nervosismo os possuía.
- Olha eu posso ter imaginado o que você passou com aquele... eu já tentei entender o por que você quis ficar com ele, mas durante esse tempo você não faz idéia do que eu passei por sua culpa, tantas corujas que eu esperei a resposta, e quando chegava, parecia que você falava com um... um qualquer... e tudo que nos passamos juntos parecia não ter valor, você me conhece como ninguém e sabe que não sou de ficar falando assim, mas durante dois anos esperei por uma hora exata em que você largasse aquele monstro, sabe o que e passar dois anos sem nem uma minuto em sua vida você esquecer aquele pessoa? Tudo que eu fazia tudo que eu pensava todos os meus planos tinha você, e de uma hora pra outra você me deu as costas, e eu não pude fazer nada, mas mesmo assim eu nunca nem um dia sequer eu me esqueci de você. E mas uma vez você como sempre nos surpreende, aparece grávida seis meses, e nem uma coruja você me mandava para que eu ao menos pensasse “não agora eu posso definitivamente tirar esse mulher da minha cabeça”. Nem isso Olga nem isso. Como você quer que eu me sinta? – pronto ele soltava definitivamente, Olga apenas o olhava pasma, não sabia o que responder, não esperava vê-lo falando daquela forma.
- Eu... não sei nem por onde começar! Mas porque me tratou daquela forma na cozinha? Se você fala desse amor tão grande eu não entendo, eu estar ou não estar ali não fazia diferença para você – disse Olga, ela não sabia o que falar, mas tinha que falar algo depois de tantas coisas que ele falara.
- Claro o que você esperava? Que eu fosse correndo de braços abertos? – ficou parado esperando uma resposta. O que ela iria responder? Falar que estava disposta a concertar os erros e que o queria de volta? Não isso não era de seu feitio.
- Olha sei que errei, sacrifiquei muitas coisas, não tenho mais o apoio de meu pai ou se quer da minha mãe e nem posso considerar que tenho irmã, sacrifiquei mais do que eu pude, queria te falar algumas coisas, alias você pode duvidar, mas sempre quis, acredite se quiser, mas não era fácil saber que você estava com aquela vadia da Laure Harper – Laure Harper inimiga de Olga dês dos tempos da escola, sempre disputaram Sírios, ela era loira,olhos muito verdes, pele clara, tinha um sorriso bonito, mas sempre arranjava encrenca com Olga que quase na maioria das vezes saia ganhando – sabia que aquilo também não foi nada legal? Não tinha nem dois dias...
- Ah, mas você esperava o que? Afinal de contas eu tinha que afogar as minhas magoas, e ela sempre estava disponível – achou engraçado, sentiu uma pontinha de ciúmes de Olga.
- Olha tudo na minha vida está diferente e com o tempo só vai piorar, vou criar uma criança sozinha, o único apoio que vou ter vai ser de Lílian e Thiago, como já disse não posso considerar ninguém da minha família, então, por favor, não torne as coisas mais difíceis, acho que já errei o suficiente para aprender o valor das pessoas – dizia Olga querendo fazer com que Sírios a entendesse.
Sírios só esperava que ela falasse aquilo, era tudo que ele precisava ouvir, agora era a hora de falar o que esperava, mas talvez estivesse um pouco cedo de mais, mas não desperdiçaria o a oportunidade.
- Bom... só criara uma criança sozinha se quiser! - disse Sírios com um ar de quem tem certeza do que diz. Mas como saber? Ele era sempre irônico, nunca se sabia se ele falara brincando ou serio. Mas nessa altura do campeonato Olga duvidava se ele falaria serio.
- Olha Sírios, tudo bem, eu sei que eu posso ter errado com você, mas isso não te da o direito de ficar fazendo piadinha com a minha cara. Ok? – aquilo a possuirá. Mas Sírios estaria realmente brincando? Não conseguia imaginar Sírios no lugar de um pai, logo ele que sempre era tão sem juízo, não que ela fosse o juízo em pessoa, porque em qualquer oportunidade sempre entrava em suas louras, mas agora era diferente, não estaria mais com a responsabilidade de cuidar de si só, não agora teria uma criança em jogo seu filho, alguém a quem educar de dar comida um ser totalmente dependente. Então não poderia mais ser a Olga de sempre, teria responsabilidades, palavra que agora conhecera tão repentinamente.
- Se você acha que estou realmente brincando – disse Sírios que balançava os braços, a expressão de seu rosto mudara daquele tom nervoso e alterado, agora estava calmo, parecia ter tomado controle total sobre a situação, e era dessa forma que ele gostava de se sentir – então ta bom, quem sou eu para discutir, não é verdade? Bom já vou, o jantar vai esfriar, e sabe como e Lílian, ela odeia quando eu chego na mesa atrasado – ele continuou dizendo indo em direção a porta.
E agora? Ele realmente falara sério? Olga entra mais uma vez em conflito, agora não só em seus sentimentos, tinha segundos, o tempo dele se encaminhar a porta e girar a maçaneta, tinha que elaborar uma resposta, mas não daria tempo, mesmo sendo tão afiada na maioria das vezes, mas Sírios tinhas essa mania, sempre a pegara desprevenida com algo que a surpreendesse.
- Não, não vai, espera – disse Olga enquanto a mão de Sírios ia à direção da maçaneta, ele para de costas para Olga deu um sorriso maroto, aquele que só ele sabia fazer, com a forma de quem ganha o que tanto quer – você está realmente falando serio?
Ele se vira e fala desmanchando aquele sorriso.
- Olga cansei sabe, perde o meu tempo correndo atrás de quem não me da valor, chega! – ele queria que ela fosse atrás dele, queria ver ela arrependia, queria se sentir desejado.
- Ah Sírios, não faz assim vai – disse ela fazendo aquele olhar que apenas ela sabia fazer com aqueles olhos azuis que penetravam a sua alma sem nem uma constrangimento – não precisa ser assim, eu já disse que me arrependi, nossa o que mais você quer que eu faça?
- Mais nada, você já fez o suficiente! – ele disse irônico.
- Assim fica difícil... Parece que você também não faz nem uma questão!
- Já fiz muito, o problema e que a gente também cansa sabia? Como e que eu posso voltar com você, vai que do nada você não me troca por um mestiço... Ele às vezes ele pode ser mais atraente mais maduro, não? Não vai te deixar sozinha à noite... Fica difícil, não? – agora começava a vez dele de complicar as coisas.
Olga respira fundo, mas o que fazer? Teria que se dar à chance de tentar ser feliz novamente. Então talvez esquecer tudo que passou seria a solução.
- E a proposta ainda esta de pé? – ela queria encerrar aquele assunto, chaga de jogar na cara coisas que ela já fez.
- Talvez...
- E então talvez haja uma chance que me faça esquecer o que já passou, mas pelo visto acho que já a perdi.
Ela disse passando por ele, não queria mais discutir, afinal de contas todo aquele assunto não estava levando há nada.
Passando por ele como um furacão vai com tudo para derrubar uma casa, ele a puxa pelo braço com força, fazendo com que o seu rosto ficasse mais perto do dele, ela reconhecia aquela mão, agora mais áspera que da ultima vez em que a tocara, aqueles dedos compridos e as unhas mau cortadas.
- E você realmente acha que sou bruxo de perder a bruxa mais chata do mundo pra um vampiro? – então a segurou mais forte, a mão desocupada ele a pega pela cintura aperta o corpo dela contra o dele, envolvendo-a em seus braços, olha no fundo de seus olhos, e os reconhecera como nunca aqueles olhos tão intensamente azuis com aquele ar de inocência e lembrara da paz que eles lhe passavam acompanhado daquele cheiro de flor que vinha de seus cabelos que agora invadia suas narinas, estava difícil de resisti, então enfim deixou-se conduzir por aquele belo rapaz que pressionava forte seus lábios contra os dela. Agora ele vira a falta que sentira daquele beijo e daquela mão e que a tocava forte, mas delicada, e bastava esse beijo para que aquele amor a penetrasse mais uma vez, estava inconsciente e não queria voltar à sanidade, mas era preciso. Tarde de mais, já havia se perdido, só que dessa vez não estava disposta a se encontrar.
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