A "ante" pré-festa
N/A: Gente.. Esse capítulo, pra quem curte romance... Acho que ta bom.
^^ Eu gostei dele, pelo menos!
A "ante" pré-festa
–Tem gente de brincadeira comigo! – Marye sentenciou. – Mas que droga. Onde é que eu vou conseguir uma fantasia descente?
–Que tal você se embrulhar em papel laminado e ir de resto de comida? – Andy observou. Estavam só elas duas no quarto.
–Ótima idéia! E eu poderia lançar um feitiço Sectusempra em você e você iria de lenha talhada. O que acha?
–Excelente! – Andy retrucou, e Marian riu.
–Brincadeira, sobrinha! Agora vamos! Eu não acredito que tenho um repertório enorme de roupas e não sei que roupa colocar.
–Você é doida! Se eu tivesse tanta roupa quanto você, teria uma facilidade monstra pra decidir o que vestir.
–Sério? Então venha aqui e decida o que eu vou vestir. – Marian ordenou. Andy desceu preguiçosamente da cama e se ajoelhou ao lado da tia na frente do malão.
–‘Cê ta de brincadeira, né? – Andy murmurou. – Esse malão está cheio de fantasias!
–Claro! Eu lancei um feitiço troca-troca nesse malão. Ele só me mostra o que eu preciso na hora. Acho que tem mais de mil peças de roupa aí dentro ao todo. – Marye sorriu. – Genial, não?
–Excessivamente. Agora... Por que você não vai de... – Andy revirou as roupas de Marian. – De... Ei! O que é isso? – Andy perguntou, puxando um vestido pra cima. Marye observou o vestido com um sorriso e disse:
–Separe esse. Nunca me serviu. Vou dá-lo a Caroline. Achei algo que você pode colocar. Você, que é tão fissurada nesse negócio de história trouxa... Pode usar esse vestido. – Marian observou, puxando um vestido vermelho com uma coroa realmente muito estranha.
–Um vestido no estilo Egípcio! Puxa Marye! Você me empresta?
–É seu. Não precisa nem me devolver. Nunca usei nem nunca vou usar. – Marye observou, vasculhando próprio malão. – Ah! Acho que achei!
–Uma fantasia?
–Não! O chapéu que faz par com o vestido que vou dar á Caroline! – Ela respondeu, colocando o chapéu ao lado do vestido. Andy soltou o ar dos pulmões.
–Você gosta realmente dessa garota, não é?
–Muito.
–Acho vocês tão parecidas. Você é uns cinco centímetros mais alta que ela, e seus olhos são verdes, mas do resto... É como se vocês fossem irmãs.
–Na verdade, Andy, nós somos mãe e filha, mas não conta isso pra ninguém. – Marian lançou um olhar divertido á sobrinha. Andrômeda riu, com gosto.
–Certo. Ela é sua filha com Alexander Eveline. Vai nessa.
–Se você não acredita...
–Ok. Digamos que seja verdade. O que ela estaria fazendo aqui, apenas dois anos mais nova que você?
–Segredos ocultos da magia das Trevas não devem ser revelados.
–Você anda lendo ficção demais. – Andy avisou. Marian riu e voltou-se novamente ao malão todo revirado.
–Na verdade, o que eu ando fazendo é praticando Magia Negra. Mas isso é só um detalhe.
–Você não voltou a fazer isso, voltou? – Marian ergueu os olhos novamente pra sobrinha, com uma expressão sombria.
–Eu nunca deixei de fazer isso. – Ela respondeu. Andy observou-a, assustada.
–Marye... Não é uma boa idéia. Da última vez você quase foi expulsa! – Mas Marian respondeu-lhe em uma língua estranha, sibilada. Depois riu do assombro da sobrinha. –Guarde sua ofidioglotia pra você mesma. Eu não gosto disso. Ofidioglotia é um mau agouro.
–Pra você é tudo um mau agouro. Todo mundo sabe que eu sou casada com a Arte das Trevas, mas até que eu não faça mal aos humanos, nada podem fazer contra mim. E só vão saber que eu sou ofioglota se você contar!
–Não vou contar, e você sabe. Mas pare de fazer isso perto de mim.
–Oh! Desculpe minha sobrinha medrosa! Vamos logo! Você não ia me ajudar a achar a roupa?
–Vai pelada. Aposto que ia fazer grande sucesso.
–Disso não tenho dúvidas. Mas ir pelada não era realmente a fantasia que eu tinha em mente.
–E o que você tinha em mente? – Marian sorriu ao puxar um pequeno símbolo com um delicado H entalhado.
–Algo mais exótico. – Ela respondeu, quando o símbolo emitiu um brilho avermelhado e levitou a vinte centímetros da palma de suas mãos. E, na sua frente, um portal que parecia ser feito só de energia luminosa se abriu, e Andrômeda mirou-o admirada.
–Acho que nunca vou me acostumar a isso.
–Alritchenstain espera por nós! Vamos até lá! E vamos roubar todas as roupas que eu tenho lá! – Marian gritou feliz, e atravessou o portal logo atrás de Andy. O portal luminoso se fechou assim que ela passou.
–Ah, que coisa! – Carol berrou sozinha. – Eu não tenho idéia do que colocar!
–Isso não é um grande problema. – Alguém comentou, atrás dela. Carol ergue-se e olhou por cima do ombro.
–Bellatriz Black, eu presumo? – Ela observou.
–Correto. – A outra assentiu, sentando na cama. – Você é Caroline Worsley. – Isso não era uma pergunta. Foi dito quase em tom de acusação. – A que está andando com o meu querido primo e os amigos traidores do sangue dele.
–Sou eu. – Caroline respondeu, tentando não pular nela. Bellatriz apenas sorriu debochada.
–Sente aí, amiguinha. Vamos conversar um pouco.
–Sinto muito, mas eu já estava de saída. – Carol retrucou, mas Bella soltou uma risada.
–Não estava não. – Observou. – Vamos! Vamos conversar! Alguém que se dá tão bem com Marian não pode ser tão ruim assim. – A outra não entendeu. Ela estava falando dela mesma ou de Caroline?
–Pois bem. O que você quer?
–Não quero nada. – Bellatriz respondeu. – Provavelmente você já ouviu falar de Lord Voldemort.
–Já tive essa infelicidade. – Caroline respondeu. Bellatriz riu baixinho.
–Oh! Não diga isso! Você não tem idéia dos planos dele. Como são bons! – A morena respondeu. – Acho que você adoraria conhecê-los.
“Não quando um deles inclui matar um amigo meu”. Caroline pensou. – Sinto muito, Bellatriz, mas eu realmente tenho que ir. Sabe... Transformação... Quem sabe outra hora eu lhe dê o prazer de me apresentar alguns desses ótimos planos! – Carol anunciou. Bellatriz se levantou, ajeitou a saia e a blusa e se voltou novamente para Caroline. Havia uma tatuagem escura no seu braço que ela não fazia questão de ocultar, do contrário dos demais.
–Oh, claro! Sem dúvida um dia você terá o prazer de conhecê-los! Até logo! – E fechou a porta atrás de si ao sair. Carol soltou todo o ar dos pulmões, tentando se acalmar. Ajuntou as coisas rapidamente e tratou de dar o fora dali.
–A Bella foi oferecer os planos de Você-Sabe-Quem pra você??? – Sirius berrou. – Como isso foi acontecer?
–Sei lá... Mas eu tratei foi de dar o fora de uma vez. Ta doido! Vocês não têm idéia do que essa doida é capaz de fazer!
–Você tem? A conhece há um mês! Como poderia! – Tiago retrucou. Caroline olhou feio pra ele.
–Que droga gente! Olha os olhos de louca dela! Ta escrito no olhar de Bellatriz Black que ela é uma doida varrida! Sirius... Os únicos que se salvam de sua família são você, Marye e Andy.
–Bah... Valeu! Pelo menos eu to dentro dessa lista minúscula! – Sirius anunciou. – Eu nem vou perguntar o que você acha do Régulo.
–Um chato! Fica atormentando a todos o tempo inteiro! Bagunçando aulas, e coisa e tal. – ela retrucou.
–Ninguém mandou aparecer aqui pra ser colega dele. – Tiago observou. – Falando nisso, que ala você tem com ele?
–Ah, quase todas! Que droga! Por que não podia ser colega de vocês? Seria muito mais legal!
–Por que daí nós saberíamos que você vai na Sonserina. – Sirius comentou como quem não quer nada. Carol e Tiago trocaram olhares arregalados. – Que, gente! É brincadeira!
–Eu tenho cara de Sonserina? Tenho jeito de Sonserina? – Ela perguntou, preocupada. – Juro que faço uma plástica.
–Você não seria uma Marota se fosse uma Sonserina. – Tiago arrumou e Carol lançou-lhe um olhar de pura gratidão.
–Chega dessa conversa chata. – Remo anunciou. – Vamos falar de outra coisa.
–Melhor! Vamos escrever outra coisa! – Tiago observou, correndo até a prateleira e apanhando o livro pequeno.
Por Pontas, Almofadinhas e Carol.
Carol: Eu to me indignando com esse livro. Eu quero a minha inicial!!!
A: Larga de mão Caroline. Você não vai ter a sua inicial a não ser que tenha um codinome.
P: Dá pra parar de falar bobagem e começar a escrever coisas sérias de uma vez. O título já está ali!
Carol: Oh! É mesmo! Bem... Se alguém tiver enchendo o seu saco, ou, como foi escrito, estiver assediando você, aqui vão umas dicas pra você acabar com essa chatice.
A: Não. Você não entendeu mal. Eu disse “mata ele” mesmo.
P: Pega um livro e taca na cabeça. Melhor! Pega um livro bem grosso, como “Hogwarts, uma história” e taca na cabeça do desgraçado!
Carol: É bom saber que você acha que garotas não assediam.
A: Na verdade eu sei muito bem que elas assediam também, mas quando elas vêm me dando mole, eu a agarro e dou um beijo.
Carol: Eu odeio quando ele diz isso.
P: Idem...
Carol: Ás vezes funciona simplesmente declarar que ele está incomodando. Ele vai parar.
P: E se ele não parar?
Carol: Aí você pega a sua varinha e azara ele.
A: Nunca fizeram um Strip pra você, né Carol?
Carol: E inventa de fazer, pra ver o que acontece.
P: Ok... Olha o assunto. Se estiverem fazendo um Strip-tease pra você (funciona melhor se você for uma garota) e você não quiser assistir, você levanta, põe as mãos no ombro do cara com um sorriso safado e usa o joelho bem “lá”.
A: Ahhhh!!! Pobre do cara! Fiquei com pena...
Carol: Pois eu gostei. Dica muito instrutiva.
Al: Cheguei!
Carol: Pois seja bem vindo. Olha o assunto do qual nós estamos falando...
Al: Eu não acredito... Tão vou dar a minha dica também: Você está lá, de pé e vem um cara/garota e passa a mão em você. O que você faz?
A: Se a garota for bonita, eu amasso. Se não eu brigo.
Carol: Eu dou um tapa de deixar marca roxa na cara.
Al: Ta’í. Duas respostas diferentes pra você seguir!
–Isso não vale, Aluado! – Tiago berrou. Remo apenas sorriu.
–Por que não? Eu fiz uma pergunta e dois voluntários a responderam. Claro que vale!
–Tiago... Você bem sabe que em uma briga com o Remo, é o Remo que sai ganhando. Não adianta discutir. – A menina arrematou.
–Minha caríssima srta. Worsley. Tiago é meu nome. MAS EU PREFIRO QUE ME CHAMEM DE PONTAS!!!! – Tiago berrou. A menina encarou-o, assombrada.
–E eu... NÃO ADMITO QUE GRITEM COMIGO DESSE JEITO! –Ela berrou, em resposta. Depois se sentou o lado de Sirius. – E você, seu patife sem vergonha, o que anda tramando que ta tramando que anda tão quieto?
–Eu? Tramando? Imagine só.
–Almofadinhas não é capaz de tramar nada. Os espermatozóides dele migraram e se alojaram na cabeça, sufocando o cérebro. Isso depois que a Lil mostrou a eles que... Bem... Era um lugar demasiado ruim.
Começo de ano. Começo do quinto ano, pra ser mais precisa, de Tiago, Sirius, Remo e Pedro. Sentados todos na mesa, cumprindo um quase sagrado ritual chamado “a Tarefa”, que consistia em escolher, dentre todas as garotas de Hogwarts, quais seriam os “alvos” a serem conquistado por Tiago e Sirius.
Tiago olhou pra todos os lados em busca de alguém que agradasse. Por fim, descansando os olhos em um ponto do grande salão, olhou para Sirius e com uma cara marota, declarou:
–A minha parte está pronta. Agora faça a sua. – Sirius mirou o Salão. Mas antes que pudesse ter declarado qualquer coisa, uma garota ruiva e muito bonita, recém eleita monitora, parou atrás de Tiago.
–Bomba de bosta no meio do corredor. – Sentenciou ela. – Eu acho que nem preciso perguntar quem foram os autores dessa barbaridade!
–Lírio! – Tiago berrou, e, sorrateiramente, Remo e Pedro pegaram um papel e fizeram mais um risco. Depois Remo anotou um número no canto superior da folha e ficou aguardando.
–Quantas vezes eu já disse pra não me chamar disso? – Ela berrou. Tiago riu. Remo puxou o papel e anunciou:
–Sete mil oitocentas e noventa e oito vezes. – Sirius engasgou-se com o suco que tomava.
–Vocês contaram? – Perguntou. – E eu achei que CDF’s não fizessem coisas sem serventia...
–Pois bem, Potter e Black. Vocês vão passar dessa vez, mas só por que eu não tenho nenhuma prova que foram vocês. Mas um dia... Ah, Potter, um dia eu pego vocês com a “boca na botija”. Aí vocês não me escapam. – E, bufando de raiva a garota se retirou. Tiago ainda ficou olhando por um tempo pra além de qualquer coisa que os demais pudessem ver.
–Pronto, Pontas. Decidi. Nome?
–Gabriela McRein. Nome?
–Lílian Evans. – Sirius respondeu, com um sorriso estampado no rosto.
Ok... Agora nós pulamos a parte em que Remo da conselhos á Sirius e em que Sirius e Tiago deixam de ser amigos. E vamos direto pro encontro fatídico:
–Hum... Lil? – Sirius chamou. – Tem dois alunos do Terceiro ano brincando com umas bombas de bosta no meio do corredor do Quarto andar.
–Onde? Me leve até lá, Sirius! – Lílian respondeu, levantando de pronto e seguindo o “amigo”. Sirius conduziu-a por uma infinidade de corredores até que, finalmente, virou-se pra ela, arfante, e se aproximou lentamente. Lily ainda recuou um pouco, mas bateu-se na parede. Sirius prensou-a com o corpo e então tomou um beijo dos lábios dela.
E “nem sentiu” quando algo atingiu-lhe as “partes”. Ele diz que não lembra de mais nada. Bem... Talvez realmente tenham sido os espermas que sufocaram essa parte do cérebro dele...
–Tem que me lembrar dessas experiências dolorosas? – Sirius pediu, com uma careta. –Bem, gente... Eu vou dormir! Boa Noite! – Ele declarou, levantando. O resto do grupo murmurou um “Boa Noite” baixo.
Ele ganhou o corredor. Ali os pensamentos eram só dele, e ninguém mais poderia ouvi-los. Menina metida! Tinha que falar? Ela não havia entrado em sua mente, ele sentiria, mas será que sua expressão deixara tão evidente que ele estava tramando alguma coisa?
“Menina metida”. Ele pensou mais uma vez. “A minha menina metida”.
Era isso. Só isso. E ela não entendia.
Era tudo o que ele sentia. Ele nunca se sentira assim. “Está apaixonado!” Tiago teria lhe dito. Pedro teria lhe acusado de “Romântico incurável”. Remo teria aconselhado a ir procurá-la, falar de seus sentimentos com ela. E ela teria lhe dado um fora, pois não acreditaria que, depois de tanto tempo sendo o que ele foi, pulando de garota pra garota, ele pudesse realmente estar gostando de alguém agora e de verdade.
Isso tudo teria acontecido. Se ele tivesse contado pra alguém o que estava sentindo. Mas ele não fizera isso.
Enquanto ia caminhando, passando na frente das janelas, observava as estrelas. A lua parecia tão perto, tão grande e redonda e iluminada. Tão lindo!
–O que é isso? Você nunca foi de olhar o céu! – Ele se repreendeu, e continuou a caminhar. – Nunca foi de olhar o céu... – Ele repetiu.
Seus sentimentos estavam em um turbilhão. Eram tantas coisas diferentes ao mesmo tempo: desejo, paixão, alegria, tristeza... E uma, tão estranha, que ele não conhecia.
“É o amor” Algo disse, dentro dele.
Sirius não sabia o que era o amor. Nunca tivera idéia alguma do que se tratava. Sua família também nunca mostrara qualquer sinal de conhecê-lo. Pra ele, o amor era só mais um sentimento que ele não conhecia...
...Até agora.
–Que droga, Black! Você já está muito velho pra essas coisas! – Ele se repreendeu. Olhou pela janela novamente. Ah! Como estava realmente uma noite linda!
“E como seria bom um passeio lá fora pra arejar a cabeça...” Ele decidiu. Virou no primeiro corredor na direção da porta que dava acesso aos jardins.
–Ora, ora! Quem eu vejo? Parece que tivemos a mesma idéia! – Ele declarou, enquanto um aperto tomava seu estômago. “O que é isso, Sirius? Ela é só uma garota como as outras!”. Ela sorriu, encantadora, e Sirius achou-lhe parecida com um anjo. Talvez fosse isso que ela era: um anjo. Que caíra em sua vida pra mostrar o quão ruim era o amor, afinal.
–Acho que sim, afinal... Está uma noite linda! – Ela respondeu, batendo na grama ao lado dela, convidando-o a sentar. Ele encaminhou-se pra frente, tentando conter a dor em seu estômago, e sentou-se ao lado dela... Mais por costume que por qualquer coisa, ele passou o braço pelos ombros dela. Ela sorriu, segurou a mão dele e colocou-a de volta no lugar, fora de seus ombros.
–Então? A que passo anda a vida amorosa da misteriosa Caroline Worsley? – Ele perguntou, fitando a superfície do lago, que espelhava o céu. Ali dentro, a enorme lua flutuava, tão perto que se ele quisesse, poderia tê-la alcançado. Mas pra que ele iria querer a lua, se tinha um anjo ao seu lado?
–Misteriosa? – Ela repetiu, rindo recatadamente. – Eu não sou misteriosa. Você apenas não me conhece direito ainda! Bem... E por que motivo, razão ou circunstância eu lhe diria como está minha vida amorosa, Sirius?
–Ah! Sei lá! Por que eu perguntei?
–Boa resposta. Bem... Minha vida amorosa está meio... Meio morta, sabe? – Ela riu. – ‘Cê não acha que ta ficando frio?
–Ta com frio? – Ele perguntou, e instintivamente tirou o casaco. Mas quando fez menção de cobri-la com ele, ela segurou seu ato com a mão.
–Esquece isso, ok? – Ela murmurou. – Fica com o casaco senão você vai ficar com frio! Eu vou pra dentro! Na minha Sala Comunal ainda deve ter fogo na lareira! – Ela disse, e levantou. Bateu a sujeira da saia, delicadamente.
Como Sirius não percebera que a sua dor de estômago havia passado? Bem... Isso não importava mesmo, por que logo que a garota desapareceu na escuridão, a dor voltara à tona. “Devo estar com algum problema de digestão...” Ele pensou, embora soubesse que era mentira. Embora soubesse o que tinha. E soubesse como curar.
“Eu te atiro do sétimo andar se você pensar em alguma coisa” Tiago havia lhe dito. Mas Sirius não apenas pensava em fazer alguma coisa. Ele teria que agir antes que algo de mais grave acontecesse com ele. E, mais uma vez, melancolicamente, ele se perguntou, em voz alta, algo que ecoou por toda a Hogwarts, embora ninguém tenha ouvido: – O que está acontecendo com Sirius Black?
Resposta dos coments:
Thaisa Loony: Voltei! (hauhauhaauhhau). A Lily vai ao baile com o Tiago, o Sirius ta apaixonado pela Carol (o que já era evidente, mas se revela nesse cap) E o baile de dia das bruxas ainda vai demorar um pouco, e, modéstia á parte, eu achei ele incrível! E a Carol vai ter um apelido, mas isso é pra daqui a algum tempo... ^^
Bem... Essa alusão á Piratas do Caribe é verdadeira, já que eu escrevo de acordo com o que assisto/leio, e recém tinha assistido aos “Pirata do Caribe”! Pode me chamar de estranha, mas a festa das Bruxas vai ter mais coisas que lembram á esses filmes... o.O. E perdoe o Tiago... Ele é um puro-sangue que não sabe de nada! (rsrsrsrsrsrs)
anúncio
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!