Doces e Travessuras



N/A: Resolvi matar vocês! 11 folhas, acreditem se quiserem!!! Bem... A festa de Dia das Bruxas começa aí, embora vocês tenham que esperar mais uma semana pra ver o que vai acontecer. (Malvadinha eu, não?)
Bem, sem mais delongas...
Boa leitura! Leiam até o fim!

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Capítulo VII
Doces e Travessuras


–Dá pra parar quieta, Caroline? – Marian perguntou, dando os últimos retoques no vestido.

–Dá. Mas o que eu posso fazer? Estou nervosa.

–Carol... – Marian chamou, virando a garota de frente pra ela. – Você conhece o Sirius?

–Conheço... – A menina respondeu, curiosa.

–Sabe como ele é?

–Sei...


–Tão ótimo. Você sabe com quem você ta indo ao baile, por que está nervosa?

–Impulso? Intuição? – Carol tentou. – Ou qualquer coisa assim?

–Caroline... – Marian chamou. Depois largou os braços ao longo do corpo quando a menina se virou pra ela. – Cale a boca. – E depois virou a garota novamente de costas. – Pronto!

–Pronto? Mesmo? Mas são apenas seis horas!

–Sim. – Marian terminou, impaciente. – Figuradamente pronta. Ainda falta o cabelo, a maquilagem... – Caroline fitou-a, curiosa.

–Sabia que você está linda? – Anunciou para a amiga. – Se o Dr. Alex não estava completamente apaixonado, hoje ele “cai de quatro”.

–Ei! – Marye retrucou, rindo. – Obrigada, sua enorme puxa-saco! – Carol acompanhou-a numa risada gostosa.

–Não... Não... Sério... O que você acha que eu devo fazer nesse pelego amarelo que chamo de cabelo?

–Eu acho seus cabelos lindos... – Marian respondeu, puxando uma mexa do próprio cabelo e mostrando a Caroline o quanto eram parecidos. Carol riu novamente.

–Desculpe... Então? O que fazer?

–Cachos! É claro! – Marian respondeu, passando com cuidado o batom.

–Ah... Cachos... eles dão tanto trabalho pra fazer...

–Trabalho? Ah! Caroline! Você é tão convencional. Aprenda comigo á ser prática! – Marian retrucou, puxando de dentro da mochila uma touca prateada. Carol ficou pensando quantas coisas ela ainda poderia tirar de dentro daquele objeto.

–O que é isso?

–Isso, filhote, é o milagre, a revolução da beleza na magia. Essa belezinha... – Marye disse, se referindo á toca – Deixa seu cabelo do modo que você quiser em 15 minutos. – Então ela segurou os cabelos de Carol no alto da cabeça e os envolveu com a touca. Depois, deu um leve toque com a varinha na touca e se voltou pra a própria maquiagem.

–Eu detesto usar maquiagem. – Carol observou, olhando fixamente para a amiga.

–Filhote... Se eu também tivesse uma pele de pêssego, uma boca vermelha e cílios incrivelmente destacados, eu também detestaria. Mas sou uma reles mortal, o que posso fazer? Vamos ver se isso aí ta pronto... – Marian retrucou. Puxou um canto da touca prateada e sorriu, satisfeita, ao baixar novamente o tecido reluzente. – Prepare-se para ver os efeitos da modernidade mágica, filha. – E ela puxou teatralmente a touca pra cima. Os cachos nos cabelos de Caroline caíram em seus ombros em cascatas compridas.

–Marye... – Carol murmurou, assombrada. – Isso é incrível!

–Não, Caroline. Isso é magia. – Marian respondeu. Depois passou para a amiga o chapéu em cone.

–Lindas e Louras... – Caroline declarou, postando-se ao lado da amiga na frente do espelho. Marye riu. – Literalmente.

–Se o Sirius ainda não estava apaixonado... Hoje ele fica. Se bem que eu não quero você envolvida com ele... Sirius tem um coração muito volúvel. – A moçoila observou, analisando a amiguinha.

–Nós vamos só como amigos. – Carol avisou. Marye apenas sorriu e sentenciou:

–Ok. Agora você pode ficar nervosa por que você não conhece seu par.

A porta se abriu e Andrômeda adentrou o quarto de cara feia. Marian encarou-a por um instante, depois pôs a mão na testa teatralmente , virou o rosto pro lado oposto e começou:

–Não! Não me diga! Você não consegue arrumar o seu cabelo?

–Não.

–O vestido?

–Não.

–Os sapatos não combinam?

–Combinam perfeitamente. – Andy terminou.

–Do que é que você precisa então? – Marian pediu, irritando-se de repente.

–Eu e meu rímel brigamos. Vim ver se você podia convencê-lo a fazer as pazes comigo e me aceitar de volta.

–É claro que consigo. Você ficou ótima!

–Você também. E... Oh! Meu Deus! – Andy berrou, observando Caroline. A bruxinha olhou para baixo em busca de algo errado.

–Que foi? – Perguntou, sem constatar nada fora do lugar.

–Você está linda! Que tipo de feitiço você usou?

–Na verdade eu não usei nada. Ela nem maquiada não está. – Marian sentenciou.

–Estou pasma. Desculpe falar, Carol, mas eu não tinha percebido que você era tão bonita. – Maria riu perante o comentário da sobrinha.

–Ela não é a minha cara? – Perguntou, ainda rindo.

–Ei! – Carol berrou. – Claro que não. Nós nem parentes não somos!

–Você é linda como eu, mas nem de longe tão modesta. – Marian anunciou. – Você só fala e fala em si mesma enquanto eu...

–Ah, Marye! Cale a boca e me ajude de uma vez! Tenho vinte minutos!

–Marcou mais cedo com o Lupin, foi? – Marye pediu, arrumando o rímel que a sobrinha havia colocado anteriormente.

–Foi... – Andy respondeu, rubra. Marian apenas riu.

–Dezessete anos e não sabe nem se arrumar?

–Você sempre foi mais ligada a futilidades que eu. – Andy observou.

–Eu sou uma rainha. Tenho que ser ligada em bobagens, sena quem faria isso por mim? Ou você já viu uma rainha que não ligasse para bobagens.

–Sorte a sua é que o Will não é tão fútil. – Andrômeda continuou.

–Do que é que vocês estão falando? – Caroline pediu, interessada.

–De uma divagação noturna. – Marye respondeu. – Eu e Andy criamos um reino só pra mim. Que achou?

–Interessante. – A menina respondeu, rindo. – Já são quase 6 e 40...

–SEIS E QUARENTA??? – Andy berrou, levantando num salto. – Valeu Marye! Vocês tão linda! Beijo! – E saiu apressada, batendo a porta atrás de si. Marian e Carol observaram a porta por um instante, depois que Andrômeda havia saído, então trocaram um olhar cúmplice e caíram na risada, devido à loucura da amiga.

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–Dá pra sair do banheiro de uma vez, Pontas? – Sirius berrou, esmurrando a porta.

–Vai embora, Black! Hoje eu vou sai com a Lily e tenho que estar limpo e perfumado, mais do que nunca.

–Ninguém mandou só tomar banho de sábados, domingos, festas e feriados. – Sirius murmurou, afastando-se da porta. Resolveu fazer mais algumas flexões até que Tiago saísse do banheiro. Invejou Remo, que podia usar o banheiro dos Monitores. A porta se abriu, exibindo um Remo de cabelos tão revoltos quanto normalmente eram os de Tiago Potter.

–O Pontas ainda está no banheiro? – Perguntou, vendo que Sirius ainda malhava vigorosamente.

–Não. Ele já saiu. Eu é que resolvi dar bolo na Caroline. CLARO QUE ELE AINDA TÁ LÁ, NÃO É? – Sirius retrucou, erguendo-se mais uma vez na barra que ele e Tiago haviam instalado no quarto. Alguém deu duas batidas delicadas na porta. Sirius soltou-se no chão e puxou uma moeda Trouxa.

–Cara, eu abro, coroa, você abre. – Remo assentiu. Sirius atirou a moeda pra cima, pegou-a no ar e a largou em cima do próprio braço.

–Ah! Cara! Você abre! – Remo avisou, retornando a mexer na mala em busca de uma graata. Sirius, relutante, andou até a porta.

–SIRIUS!!! – A garota berrou, atirando os braços ao redor do pescoço dele tão rápido que Sirius nem teve tempo de ver quem era. – Quer ir comigo á festa?

–Hum... Kate? – Ele chamou. A garota afastou o rosto do ombro dele e mirou-o de olhos brilhando, com os braços ainda em seu pescoço. – Eu já tenho par pro baile.

–Ah, Six... – Ela retrucou, com voz melosa. – Eu tava pensando em ir de “Eva” e queria você pra ser o meu “Adão”... – Então, se afastou, deixando que o Maroto a olhasse. Vestia apenas uma “saia” que parecia feita de folhas tramadas e que mal escondia o que provavelmente seria destinado a esconder, e duas folhas de parreira que ocultavam os seios vastos, levitando na frente deles, convidativamente. Sirius, no entanto, não perdeu a compostura (N/A: Viu como o Sirius mudou?).

–Sinto, Kate, ter que rejeitar uma proposta realmente tentadora, mas eu já tenho par. – A garota soltou um “Huuum...” lamurioso e espiou pra dentro do quarto. Remo lutava, tentando amarrar uma gravata borboleta, mas praguejava por seu insucesso, sem nem prestar atenção na garota semi-nua parada à sua porta. Tiago, no entando, olhava pra ela de olhos estrábicos.

–Aceita o convite, Potter? – A garota perguntou, empurrando Sirius pro lado e adentrando o quarto.

–Ta brincando? – Tiago berrou. – É claro!!! – Com um aceno de varinha, Remo fez uma foto que Tiago guardava na mesa-de-cabeceira aumentar de tamanho assustadoramente. Na foto, uma garota ruiva olhava pra eles de cara feia e braços cruzados. Então ela virou as costas e desapareceu na moldura. –... Que não. – Tiago completou contrafeito. A garota olhou feio pra Remo, que sem prestar atenção, retomara a briga com sua gravata. Com raiva, a garota sacou a própria varinha, e murmurando um feitiço simples, apertou a gravata de Remo, que levou as mãos ao pescoço, sufocando com a gravata apertada demais. Tiago abriu-a com um feitiço de corte e depois olhou na direção da garota, mas ela não estava mais lá. Remo tossiu e olhou para a gravata trucidada.

–AHHH!!! MINHA GRAVATA!!!! VOU VESTIDO DO QUE AGORA???? – Berrou, arrancando o objeto preto das mãos de Tiago.

–Ah! Faça-me o favor. – Sirius observou, antes de entrar no banheiro. – Você é um bruxo ou não? – E fechou a porta atrás de si. Remo murmurou um feitiço de concertar e voltou a guerrear com o laço da gravata Tiago vestiu-se de mosqueteiro e, em um minuto estava pronto, inclusive com o espadim preso a cintura e o chapéu emplumado assentado na cabeça.

–Agora me deixe adivinhar do que a Lily vai... – Remo pediu, assim que viu Tiago vestido. Finalmente havia ganhado a batalha com a gravata borboleta. – Mocinha em perigo?

–Seria incrível se ela realmente fosse disso. – Tiago ponderou. – Daí ela teria um mosquiteiro pra salva-la.

–Tiago... – remo respondeu, depois de dar muita risada – Não é “mosquiteiro” e sim “mosqueteiro”. Mosquiteiro é um cortinado próprio para defender-nos dos mosquitos.

–Ah! Que seja! – O outro respondeu, em mau humor repentino. Remo riu novamente.

–Ei! Pontas! Aprenda comigo! Tomo banho todos os dias e só fico 15 minutos no banho! – Sirius mandou. Tiago encarou-o, insosso.

–E você ainda ta fedendo “asa”? – Tiago pediu. E Sirius deu uma farejava no ar.

–Não. To limpo mesmo. – Anunciou, e Remo riu novamente.

– Que mal lhe pergunte, Aluado, mas você vai de quê? – Tiago perguntou. Remo vestiu um fraque e pegou uma bandeja de cima da cama.

–Pingüim... Quero dizer... Garçom! – Ele respondeu, e riu com Tiago.

–Só te cuida com esse copo... – O amigo avisou, observando o copo cheio em cima da bandeja de Remo.

–Copo? – remo pediu, baixando o braço e colocando o copo ao qual Tiago se referira na horizontal. Mas nem o copo e nem o líquido dentro dele se mexeram. – Ah! Esse copo! – Tiago olhou-o de cara feia e Remo sorriu, maroto.

–Ahá! – Sirius bradou, retornando ao quarto com uma espada em punho e uma garrucha pendendo do cinto. Um lenço cuidadosamente amarrado na cabeça, uma calça justa e uma camisa estranha, que tinha punho, mas também uma parte godê logo após o elástico, que chegava até sua mão. Um chapéu de três abas e um colete vermelho, da mesma cor do lenço amarrado na sua cabeça.

–Pirata. – Tiago avisou, apontando indiscretamente para Sirius.

–Vamos lá, Comodoro! Vamos duelar até um arrancar o coração do outro. – Sirius bradou, balançando a espada de um lado pra outro.

–Eu sou um mosqueteiro e não um comodoro, ô Davy Jones.

–O capitão do navio amaldiçoado “Holandês Voador”? – Sirius pensou por um instante. – Eu não mereço tanto. No máximo um barco a vela chamado Pi Poca. – Tiago e Remo estouraram em risos. Sirius puxou uma bússola de dentro do colete.

–Então, capitão? Qual é a nossa localização? – Remo perguntou. Sirius franziu o cenho.

–Precisamente 18 horas e 32 minutos, marujo. – Respondeu. Tiago mirou-o, desiludido.

–Que tipo de localização é essa? – Perguntou, por fim.

–É o que ta escrito aqui? – Sirius mostrou a bússola para Tiago.

–Um relógio disfarçado... – Tiago observou. – Bem... Criativo. E essa sua arma?

–Ah! – Sirius observou, satisfeito pelo amigo ter perguntado. Puxou a garrucha do cinto e a apontou pra parede. Puxou o gatilho e, quando a bala bateu na parede, uma massa verde e gosmenta grudou-se lá. – completamente inofensiva.

–Sei... – remo retrucou. Tiago apenas riu.

–Taí... Gostei. Mais algum brinquedinho?

–Já que você perguntou... – Sirius se abaixou e puxou uma adaga da bota, um pequeno revólver de um bolso oculto do colete e uma granada de debaixo do chapéu. O único que ele segurou foi o revólver. – Muito interessante esse brinquedinho. – Ele observou. – Olhe. – E mirou em Remo, puxando o gatilho. Um minúsculo mosquito grudou-se no pescoço do rapaz antes que ele pudesse fugir. Remo caiu no chão, desmaiado. Sirius sorriu. – claro que eu tenho o antídoto... – E puxou um pequeno frasco de dentro do bolso, com apenas algumas gotas de uma poção rosada. Derramou as poucas gotas da poção na boca entreaberta de Remo, que acordou, sobressaltado.

–Nunca mais faça isso!!! – Remo avisou. Sirius riu.

–Isso não é pra você, Aluado. Sabe-se lá o que a Bella e o Ranhoso podem estar aprontando... Agora vamos, as garotas devem estar nos esperando.

–Sirius... São 6 e 40... – Tiago avisou. – As garotas não vão estar...

–Seis e quarenta??? – Remo berrou. – Tenho que ir. – E saiu batendo a porta. Tiago e Sirius se encararam por um instante e então deram de ombro.

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–Atrasada! – Sirius murmurou, observando a “bússola”.

–Ei, Black. Essa sua bússola mostra em que ponto cardeal estão as nossas queridas convidadas? – Um rapaz perguntou. Era alto, de feições marcadas. Estava vestido como um piloto de corrida Trouxa. Sirius admitiu que nunca teria pensado em uma fantasia como aquela.

–Na verdade, Eveline, ela mostra o quão nossas convidadas estão atrasadas. – O rapa respondeu, fechando a bússola e guardando-a de volta.

–Uma bússola de verdade não funcionaria bem aqui em Hogwarts, já que os picos de magia são quase constantes e muitas vezes são mais magnéticos que o próprio ponto Norte. – Remo respondeu, puxando Andrômeda pela mão. Ela sorriu para Sirius quando Remo puxou-a para o grande salão. Sirius ficou olhando para onde a prima desaparecera ainda por um bom tempo.

–Não olhe agora, Sirius. – Marian avisou, dando a mão para Alexander Eveline. –O seu par chegou.

No impulso, Sirius olhos para cima. Carol sorria para ele, feliz. Marian riu abertamente da cara de bobo que ele fez.

– Oh! Você quer me matar! – Ele disse, enquanto a garota aceitava a mão que ele lhe oferecia.

–Controle-se, seu filho da mãe. Não me faça pagar novamente o pato de ser sua tia. – Maria avisou, observando, contente, o modo com Sirius olhava para a amiga.

–Se você está esperando que eu vá correr até você, dependurar meus braços no seu pescoço e beijar você, pode esquecer, ok? – Carol pediu. Sirius piscou, atordoado.

–Dá pra sair da minha cabeça? – Ele pediu, Ela simplesmente sorriu.

–Não precisei usar a legliminência. Está estampado na sua cara que você esperava que eu fizesse isso. Além disso, estou sem a varinha.

–Então, senhor pirata? Já decidiu se vai raptar a doce donzela que o acompanha? – Tiago pediu, de braços dados com Lílian, que tinha asas coloridas presas nas costas.

–É, Black! Vai ou não? – Lily reforçou, rindo.

–É Capitão Black, srta. Evans. E sim, talvez eu decida raptar a bela srta. Worsley para adicioná-la ao meu precioso tesouro dentro do Pi Poca. – Carol e Lily estouraram em risadas.

–Aquele seu barco a velas furado? Sinceramente, não acha que com uma aquisição preciosa como a linda srta. Worsley, você deveria pelo menos comprar um barco novo?

–Vou matar Davy Jones e roubar o barco amaldiçoado. Vou matá-lo! – E nisto Sirius puxou teatralmente a garrucha do cinto – E tomar dele o Holandês Voador! – Carol e Lil riram mais ainda.

–Você não acha que antes de adquirir alguma coisa... – Carol observou, puxando a espada de Sirius. – Você antes deve conquistá-la?

–Estou desarmado!!! – Sirius berrou, enquanto Tiago e Lílian riam. Tiago puxou o próprio espadim da bainha e o lançou à Sirius. –Ah! Não estou mais! Sinto avisa-la, srta. Worsley, mas eu pratiquei esgrima durante um ano antes de entrar em Hogwarts.

–Sério? – Ela retrucou, defendendo três golpes rápidos dele. – Eu nunca pratiquei.

–Sei... – Ele respondeu, descrente. – E se eu der um passo... Pra cá. – Ele murmurou, dando o dito passo e desferindo uma série de golpes, cujo quais a garota defendeu todos. Mas num momento seguinte ele arrancou a espada das mãos dela. O objeto foi parar longe, nos pés de Tiago. Caroline ergueu os braços em sinal de rendição.

–Completamente inofensiva. – Sirius averiguou. – Como deve ser.

–Não diga isso, Sirius. – Tiago avisou. – Nunca se sabe o que essas doces senhoritas têm em mãos.

–Já que você falou, Pontas... – Caroline murmurou, puxando uma garrucha das próprias costas. Sirius continuou com a espada em riste. Tiago ergueu a própria varinha contra a “menina da garrucha”. Lily arrancou a estrela da ponta da varinha cor de rosa. Depois, tirou o pano brilhoso, revelando a própria varinha e apontando-a para Sirius. Marian chegou por trás e apontou a própria espada cravejada de jóias para Tiago e a varinha para Lily. Por fim, Andy apareceu e apontou a varinha para Lílian.

–Um círculo vicioso. – Marye anunciou. – Tiago, Lil, Sirius e Caroline, abaixem suas armas.

–Marye! Isso é de brinquedo. – Carol contestou. – Estamos só brincando.

–Mesmo assim, abaixem as armas. – Lentamente, todos abaixaram a arma que tinham em mãos. Depois riram, nervosamente.

–Na boa... Você merecia um tiro. – Carol avisou á Sirius.

–Se eu não fosse desse jeito você não gostaria de mim tanto quanto gosta. – ele retrucou. Ela sorriu.

–Tem razão, Capitão Black.

–Claro que sim, srta. Worsley.

Em silêncio, eles escolheram uma mesa. Lílian, Tiago, Remo, Andrômeda, Marian e Alexander se juntaram a eles algum tempo depois.

–Onde bulhufas enfiou-se o Rabicho? – Remo pediu.

–Provavelmente não está dando um amasso em alguma garota. – Sirius observou. E levou um cutucão entra as costelas, dado por Marian.

–Você quer mesmo? – Ela perguntou. Ele acenou com a cabeça. – A hora é essa, então. – Ele acenou novamente, e então se inclinou para Caroline.

–Eu preciso retocar a maquiagem! – a loirinha anunciou, levantando . Andrômeda inclinou-se para Marian:

–Você não disse que ela não estava usando maquiagem? – Perguntou. Marye sorriu, ingênua.

–Disse. Olhe e veja, querida mariposa. – Respondeu. Sirius murmurou que precisava ir ao banheiro e levantou-se. – Marian sorriu, irônica, quando Andrômeda ergueu uma sobrancelha, em sinal de entendimento.

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–O que você queria falar comigo? – Carol perguntou, de frente para Sirius. Ele avançou, mas, em contrapartida, ela recuou.

–Você está linda. – ele declarou. Ela sorriu, contente.

–Obrigada. Você também ficou muito bem nessa fantasia. – Ela retrucou, quando ele avançou mais um passo. Carol sentiu a parede fria atrás dela e soube que não poderia mais recuar.

A dor no estômago dele voltara novamente. Mas Sirius se conteu. Apoiou os braços na parede, prendendo-a de frente pra ele.

–Você está realmente linda. – Ele repetiu, enquanto ela o mirava de olhos arregalados.

–Obrigada. – Ela disse, de novo. – Aceita uma cerveja amanteigada? – Perguntou, saindo da “cadeia” que ele fizera. Por um instante, Carol achou que o perfume dele a fosse deixar louca.

–Ah! Bem... Claro... – Ele respondeu. Seu cérebro trabalhava em uma lentidão exasperante. As palavras demoravam a se articular. “Oh! Deus! Sirius Black nunca havia ficado sem saber o que dizer!” Ele pensou. E como era frustrante!

Mas toda a sua frustração desapareceu quando ela sorriu novamente. Chamou-o com um gesto alegre e descontraído e desapareceu, voltando á festa.

–Então? – Marian perguntou, sigilosamente.

–Então o que? – Carol retrucou, bebendo delicadamente um gole de Espumante.

–O que Sirius queria? – Marye tornou impaciente. Carol sorriu.

–Me dizer que eu estava bonita.

–E?

–Só isso.

–Só isso?

–Que parte de “só isso” você não entende, Marye? – Marian murmurou algo inaudível. Tiago puxou Lílian pra dançar e pouco depois Alexander e Marian os seguiram. Andrômeda e Remo num estante estavam ali e no outro havia desaparecido.

–Dançar? – Ele perguntou esperançoso. Ela apenar sorriu.

–Não, obrigada. Está quente aqui, você não acha? – A garota perguntou. Ele a observou intrigado.

–Vamos pegar algo para beber e então dar uma passeada lá fora?

–Oras... E por que não? – Ela assentiu. Ele levantou e, solene, inclinou-se, oferecendo a mão pra ela. Ela aceitou com um riso tímido. Sirius guiou-a pela mão até o bar que fora improvisada, onde os elfos domésticos atendiam com eficiência.

–Um wisk de fogo pra mim e... – Ele se voltou para a garota:

–Um espumante. – Ela terminou. O elfo colocou um copo e uma taça no balcão e, habilmente, serviu os dois ao mesmo tempo com ambas as mãos. Sirius pegou os dois recipientes e entregou um a ela. Ela murmurou um “obrigada”, e ele propôs um brinde.

–A os dois!

–A nós dois! – Ela repetiu, enquanto ele tomava um gole de wisk.

–Agora... Que tal irmos lá fora admirar a noite? – Ele pediu. Ela, instintivamente, olhou para o teto enfeitiçado. – Não. – Ele prosseguiu, pegando a mão dela. – Olhar o céus de verdade. – E a puxou pela porta que estava aberta.

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Resposta dos coments:

Thaisa Loony: Gostou mesmo das dicas? *-* Bem, daqui a uns dias vêm novas partes do Diário dos Marotos, espere e verás! Huahaahhaa. E... Enrrolar um pouco? Eu aiiinda vou enrrolar muuuitooo. Vc vai ver. Bem... Espero que tenha gostado desse capítulo também. ^^ Bjo!

Alexandra Zavini: Ahhh!!! Nova leitora! Bem vinda!!! Que bom que você gostou! Continue acompanhando!

Junior: Que bom que você voltou! Atualize “Famílias”! Quero continuar lendo aquela sua fic. E não tarde pra postar o “Segredo de Grifinória”. Tanta propaganda que vc faz dessa fic, estou curiosa pra lê-la. ^^

Ahhhh!!! Ninguém mais? Quem mais vai comentar a minha fic???

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