“Gata nova no pedaço!”
N/A: Gente... To sem Beta...
Minha Betinha foi viajar e só volta dia 03/01... E como eu não sei corrigir direito os caps, peço que ignorem os erros.
Brigada!
Bjo e Feliz Ano Novo!
"Gata nova no pedaço!"
“A menina caminhava pelo corredor aparentemente perdida. Então apareceram os mocinhos, ajudaram-na a encontrar a sala de aula que ela queria achar e então todos viveram felizes para sempre! Fim!”
–Sirius? Que tipo de “viadice” nova é essa? – Tiago perguntou, enquanto Sirius fechava a cara, ateava fogo e atirava o pergaminho no chão.
–Eu não sou o veado aqui. O veado é você.
–Cervo, Six... Você sabe né, amore? – Tiago perguntou, afinando a voz, juntando as duas mãos e piscando excessivamente.
–Vixi, Pontas. Se a Lily não te conhece, ela que te compre. – Sirius observou, afastando-se do amigo. – Eu to fora de ti...
–Ok, chega de palhaçada. To escutando o Filch. Rápido! Por aqui! – Tiago bateu com a varinha em um ponto na parede. As pedras se afastaram, exibindo uma passagem estreita, que se fechou quando eles passaram.
–Não sabia dessa. – Sirius retrucou, fazendo uma anotação mental (N/A: ele era capaz disso??? Sempre achei que a testosterona ocupava completamente o cérebro de Sirius...). – Onde está a garota?
–Tava logo... Aqui! – Tiago berrou, saltando por um quadro, que se afastou quando o braço do garoto atingiu com força as costas da moldura. O quadro murmurou em reclamação, mas o seu barulho foi abafado pelo grito da garota que cambaleou para trás de susto e sacou a varinha. Ambos os garotos sacaram as varinhas ao mesmo tempo e se olharam.
–Dá o fora, Pontas. Ela é minha!
–O que??? Dá o fora você, Almofadinhas! Eu cuido dela!
–Pontas... Nós tínhamos falado sobre isso...
–Então você sabe muito bem que quem ia convencê-la era eu!
–Certo Pontas... –Sirius rendeu-se. – Faça o que você quiser. Eu to aqui se precisar. – Tiago sorriu, satisfeito e voltou-se para a garota, que já se distanciava.
–Ahá!—Bradou ele. – Volta aqui! – Um raio amarelo voou na direção da garota. Ela ergueu a varinha por cima do ombro e o raio lançado por ele dissipou-se no ar. Ela girou nos calcanhares, e, com um sorriso no rosto, encarou-o. Tiago tentou de novo, e de novo, e de novo e mais uma vez, mas todos os feitiços foram anulados por ela. Então ela apontou a varinha pra ele e antes eu Tiago conseguisse pensar,, ela berrou:
–Exppelliarumus! – A varinha dele voou longe, bateu na parede e voltou a seus pés. Tiago abaixou-se rapidamente para apanhar a varinha, mas, quando voltou a posição inicial, a menina estava parada na sua frente, a varinha apontada direto para seu peito.
–Você é Legliminente, não? – Ele perguntou, mirando-a desconfiado.
–Não! Você é muito previsível! – Ela retrucou.
–Você não vai mesmo me azarar, não é? – Tiago observou, em tom de afirmação, lançando a garota um olhar charmoso. A mão dela tremeu ligeiramente e a varinha abaixou-se apenas alguns centímetros. Foi o bastante pra Tiago. Ele puxou o pulso dela e a fez dar um rodopio. Quando a garota deu por si, a varinha de Sirius estava apontada para seu peito e a sua própria varinha estava inofensiva na mão de Tiago. Além disso, suas mãos estavam bem seguras atrás dela. Ela estava completamente desarmada.
–Me solta, Potter! Abaixa essa varinha, Black!
–Só se você parar de gritar e vier conosco. – Tiago sentenciou, ainda com as mãos da garota bem seguras nas costas dela. Ela respirou fundo:
–Eu tenho aula agora. – Respondeu. Tiago soltou-a e ela se virou pra ele com uma expressão curiosa.
–Ah... Aula... Ok... Encontre-nos á tardinha, depois do jantar, no 7° andar. Na frente da tapeçaria do balé de trasgos. – Ele observou, devolvendo a varinha pra ela. Então eles desapareceram no corredor.
–Mesmo que isso vá contra o mais sólido dos meus princípios, Almofada, sou obrigado a dizer que você tem razão. A menina é bonita! E que perfume bom! Deveria ser proibido alguém cheirar tão bem assim!
–Claro que eu tinha razão. E viu como o meu sexto sentido não falha? Mas eu sou muito modesto pra admitir isso...
–Se você diz... – Tiago respondeu, revirando os olhos. – Vamos de uma vez, poções agora! O Aluado já deve estar nos esperando.
–Poções? – Sirius berrou. – Eu juro que hoje u viro aquele caldeirão nos cabelos do Ranhoso.
–Ele foge antes. Aquele maricas tem tanto medo de nós quanto tem de um bom xampu. – E Tiago e Sirius riram, entrando na sala de poções.
–Reunião hoje depois do almoço! – Tiago avisou á Remo e Pedro
–E gata nova no pedaço! – Sirius terminou.
–Vocês falam tanto nessa garota... Então... Ela é bonita mesmo? – Remo perguntou. Tiago e Sirius se olharam, abismados.
–Até tu, Aluado? Realmente... Essa garota deve ser coisa boa mesmo... – Tiago sentenciou.
–Mas e então? É bonita? – O rapaz insistiu.
–Pra falar a verdade é sim... – Tiago completou.
–Maravilhosa. – Terminou Sirius.
–Linda! – Pedro arrumou. Tiago e Sirius se encararam novamente.
–É você mesmo, Rabicho?
–Vocês me deixaram curioso... Quem é a Afrodite? – Remo prosseguiu.
–É Caroline! – Pedro respondeu antes mesmo que Tiago e Sirius pudessem pensar no que responder. Ambos sacaram as varinhas em um só movimento e as apontaram para Pedro.
–Quem é você? Exigimos que nos devolva o Rabicho! – Tiago bradou o que fez muitas cabeças do Salão Comunal voltarem-se para eles. Inclusive uma garota ruiva em uma das mesas, que logo abaixou a cabeça de volta para os deveres, acenando negativamente.
Algum tempo depois os Marotos subiram ao dormitório para tomar banho e se trocar. Apenas um se deixou ficar. Andou calmamente até a mesa que a garota ruiva ocupava sozinha e sentou-se ao lado dela.
–Oi! Você ta bem? – Tiago perguntou. Lílian encarou-o e soltou um muxoxo de irritação.
–Estava melhor. – Ela respondeu, amontoando as coisas de qualquer jeito e fazendo menção de levantar. Tiago segurou-a pelo braço, impedindo-a.
–Por favor, fique. – Ele pediu. Lílian encarou-o, com os olhos verdes cintilando.
–Muito bem, Potter. O que você quer?
–Não quero nada. Só conversar. Prometo não incomodar você, não assedia-la e não conversar bobagens.
–Você é capaz de fazer isso? – Ela cuspiu, com raiva. – Por que não prova?
–Ok? Deveres de que você estava fazendo?
–Herbologia.
–Estranho... Eu não tinha deveres de Herbologia...
–Pedi deveres extras. É sétimo ano, Tiago! N.I.E.M.s e essas coisas mais!
–Repete, por favor?
–Deveres e essas coisas mais?
–Não! A parte na qual você disse meu nome!
–Tiago?
–Sempre achei que você não o soubesse...
–É claro que eu sei! Você é o garoto mais... – Mas ela parou de falar e enrubesceu. Esperou que a falta de iluminação não a delatasse.
–O garoto mais...?
–Popular. – Ela terminou de repente. – Vou guardar essas coisas. Tchau!
–Tchau, Lily! – Ele disse, no meio de um bocejo. E nem escutou quando ela assoprou bem baixinho antes de desaparecer pela escada:
–Lírio!
–Oi! – Alguém cumprimentou, atrás deles. – Eu... Não tinha bem certeza se ia achar a sala da qual vocês falaram, então vim aqui ver se a gente não pode subir junto! – Tiago e Sirius (que estavam de frente para a recém chegada) passaram por baixo da mesa.
–Essa, Remo, é a nossa amiguinha nova! – Tiago apresentou, com uma mão no ombro da garota. Remo levantou, curvou-se e beijou-lhe a mão. Ela tapou a boca para ocultar um risinho de constrangimento.
–Oh! Puxa! Um Cavalheiro á moda antiga perdido nos dias de hoje!
–Remo Lupin ao seu dispor, senhorita...
–Caroline. Worsley.
–... Senhorita Caroline! – Ele terminou.
– Ah! – Ela anunciou de repente, virando-se de volta pra mesa. – Lílian, Andrômeda e Marian queriam falar com você. Elas pediram pra avisar que vão estar te esperando na “Sala Vazia”. Disseram que você saberia onde é.
–Ah! Claro! – Lílian respondeu. – Sei sim! Obrigada! – A menina murmurou um “disponha!” e seguiu os marotos, que já atravessavam o portal da grande sala.
–Sente-se, por favor... – Tiago pediu, afastando uma cadeira para a garota. Ela murmurou um “obrigada” e sentou. Os quatro Marotos sentaram nas demais cadeiras.
–Sabe Carol... – posso te chamar assim, certo? – No começo do ano nós estávamos pensando... “Somos só nós, não vamos deixar nenhum marotinho agora que nós vamos sair de Hogwarts... E essas coisas assim.
–Então você apareceu e nós pensamos “hum... Por que nós não convidamos aquela menina pra virar uma marota. Ela não tem medo de sacar a varinha...” – Sirius continuou.
–Então nós estamos aqui pedindo a você se você não quer se juntar á nós e virar uma Marota.
–Espera, deixa-me ver se eu entendi... Vocês estão me convidando pra ser uma Marota???
–Só se você quiser. – Remo explicou. Ela soltou um sorriso radiante.
–Ta brincando? Quando eu faço o ritual de iniciação???
–Ritual de iniciação? – Tiago parou e pensou um pouco. – Por que bulhufas eu nunca pensei nisso???
–Não tem ritual de iniciação? – Ela perguntou, parecendo ligeiramente desapontada. – Por que vocês chamaram a mim?
–Por que você não tem medo de sacar a varinha, tem inteligência e, apesar de não estar na Grifinória, tem coragem também. –Tiago explicou.
–Mas, pra ser um Maroto... Ou melhor, uma Marota, você tem que saber de alguns segredinhos... –Sirius explicou. A menina sorriu e, antes que ele pudesse falar, ela recitou:
–Existe um mapa que mostra todos os habitantes e locais do castelo, Remo é um lobisomem e vocês três são animagos ilegais!
–AH! EU SABIA!!! LEGLIMINÊNCIA!!! – Tiago berrou. Ela colocou a varinha descuidadamente em cima da mesa e sorriu.
–Espero que vocês também saibam guardar o meu segredinho... Agora... Eu to realmente muito cansada. Ainda não consegui dormir direito desde que cheguei, então... A gente se fala...
–Amanhã, ás 7 aqui, pode ser? – Tiago perguntou, antes de ela sair. Ela se virou, balançou a cabeça concordando e seguiu o caminho.
–Srta. Marian Black? Gostaria de nos dizer o que tanto fala com a Srta. Andrômeda? – Perguntou a professora McGonnagall, e todas as cabeças se voltaram pra elas.
–Sim senhora, professora. – Marye respondeu. – Estávamos comentando o quanto gostaríamos de ser Animagas, mesmo que ilegais. – E seu olhar recaiu sobre o grupinho logo a sua frente: Sirius, Tiago e Remo. – Mas não temos a mínima noção de como fazer isso.
–Animagia é uma arte de Transfiguração, Srtas. Não vão aprender nada se não prestarem atenção á minha aula. Menos três pontos para a Sonserina pra ver se aprendem a lição.
–Droga... –Marian murmurou baixinho. – Achei que eu tinha pegado ela nessa... Três pontos? Agora nós estamos atrás da Grifinória de novo.
–Dois pontos. – Sirius murmurou, virado pra trás, mas não por muito tempo. – Então ele se virou pra frente. – Hum... Professora McGonnagall? – Ela se virou pra eles, ainda com um giz na mão. – Sou obrigado a dizer que a senhora está encantadoramente linda hoje.
–Obrigado, Sr. Black. Agora volte a suas atividade antes que eu desconte pontos da Grifinória também pelos seus galanteios.
–Puxa-saco. – Marye murmurou, entre dentes, a pena se mexendo freneticamente.
–Ciumenta! Não se preocupe Marye, você também está linda - mais que de costume – hoje.
–Não me venha com galanteios, Sirius. – A garota reclamou, copiando loucamente o que a professora ditava.
–Não adianta Marye. Eu sei que você me ama. – Ele retrucou, piscando pra ela.
–Sirius Black! Eu sou sua tia e exijo respeito.
–Merlin... O que eu fiz pra merecer uma tia gata dessas... – Ele perguntou, assoprou um beijo pra ela e voltou-se para frente.
–Às vezes eu tenho uma raiva do Sirius... – Marian murmurou, andando ao lado de Andrômeda.
–Não se deixe abater, Marye... Você sabe que ele só faz pra te encher o saco.
–Eu sei! – Marye berrou. – Mas que droga. Por que ele não vai azarar um idiota solto por aí em vez de ficar me atormentando?
–OI! – Alguém berrou atrás delas, pegando na cintura de Marian, que deu um pulo. – ‘Tavam falando de mim.
–É, né... Não tem um ditado trouxa que diz que “É só falar no diabo que ele aparece”? – Andy murmurou. Sirius sorriu.
–O que as senhoritas estão fazendo aqui em cima a essa hora e sozinhas?
–Vamos ver as suas três respostas: Nada... Que te... Interesse. – Mary murmurou, e Sirius deu-lhe um beijo de leve na boca.
–Não destile seu veneno, titia. Você fica muito melhor sem ele. Adoro vocês! – E, depois de dar um beijo estalado na bochecha de Andy, ele saiu correndo.
–... Às vezes eu tenho uma raiva do Sirius... Mas ele é tão legal! – Marye terminou, puxando a sobrinha pelo braço.
–Atrasado, Almofadinhas! Que você tem pra dizer?
–Que eu estava ocupado demais me agarrando com a Marye na orla da floresta? –
Sirius tentou. Tiago reprimiu um riso.
–Com Marian? Você realmente está falando de Marian Black? Sei, sei... Entra aí de uma vez. – Tiago mandou. – Você trouxe o livro?
–É claro! – Ele berrou e resposta. Remo olhou-o de cara feia por tê-lo desconcentrado do jogo de xadrez de Bruxo. Sirius tirou um livro enorme e acabado de dentro da mochila. No título quase ilegível se lia: “Maneiras práticas pra se tornar um Animago”.
–Que é isso??? – Caroline perguntou, olhando abobalhada pro livro.
–O primeiro manual de instruções dos Marotos. – Tiago explicou. –Você tem que saber isso aí tudo pra se tornar um Animago. Consegue?
–Ta brincando? Passa pra cá! – Ela berrou. Tiago, no entanto, afastou o livro dela.
–Primeiro eu preciso falar com você em particular. Povo! Hora de sumir daqu....
–GANHEI!!!!! – Remo berrou, antes que Tiago pudesse terminar. Mas silenciou logo que percebeu os olhares de censura de Sirius e Tiago.
–Escuta, Aluado. Eu não sei por que você faz tanta festa. Você sempre ganha. É sua obrigação, sendo o CDF da turma. – Sirius observou
–Agora dêem o fora, que eu vou perguntar as coisas pra ela. Entendeu Sirius? Não vou me arriscar a deixar você sozinho com a menina. Agora dêem o fora vocês três. – Aos poucos os três garotos saíram, deixando-os sozinhos. A menina largou-se numa poltrona, de frente pra ele e perguntou:
–Então? O que você queria falar comigo?
–Eu sei de que casa você é... – Ele largou, sem dó. Ela se endireitou na poltrona e encarou-o.
–E quer que eu dê o fora de suas vidas antes de tudo começar, estou certa?
–... No entanto. – Ele prosseguiu, como se nada o tivesse interrompido. – Eu confio em você.
–Confiar? Em uma sonserina? Você deve ser maluco. Nem mesmo o Harry não confia em mim.
–Pois devia. Eu posso não ser Legliminente, Caroline, mas eu vejo o que está refletido em seus olhos e assim vejo o seu coração. E você não deveria ser daquela casa. Você não tem –ou pelo menos não parece ter – o veneno que todos os sonserinos tem. Posso conhecer você só a dois dias... – Ele observou, quando ela abriu a boca pra falar. – Mas você aceitou ser uma Marota assim que nos conheceu, quando nós tentamos seqüestrar você. E mesmo assim você é simpática conosco. E uma vez Maroto sempre Maroto... Bem... No seu caso é Marota, mas deu pra entender.
–Você me comove... – Ela retrucou, enxugando uma lágrima imaginária. – Valeu.
–Por nada. Você tem 15 anos, certo? – Ela acenou com a cabeça. – Tava na dúvida. Ok... Você está dispensada. – Ela sorriu e, pegando o livro que ele lhe oferecia, saiu pela porta
–Amanhã a gente se fala! – Ele berrou, e ela respondeu algo inaudível.
Resposta dos Coments!
Junior: Valeu pelos coments!
Vc tbm escreve super bem! Continue!
Bjo
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