Novos e estranhos...
N/A: ÊÊÊ... Chato isso, né? Nota de autor já no começo do capítulo...
Bem... Eu só quero desejar um Feliz Natal á todos(as) e um Ótimo Ano Novo... (se eu não resolver postar antes do Ano Novo, né? Vai saber das loucuras dessa autora que vos fala).
E vamos comentar, galera!!! A autora fica desmotivada se a gente não comenta! Ah! Resposta dos coments depois do N/B ok?
Bjo a todos!
Novos e Estranhos...
Tiago estava com os olhos perdidos pelo grande Salão. Sirius, a cabeça apoiada na mão, remexia a comida com o garfo, sem comer nada. Remo estava completamente absorto, olhando para o prato vazio á sua frente e Pedro... Bem... Pedro comia com toda a vontade que faltava aos outros três. Tiago olhou para Sirius por cima dos óculos, como o Prof. Dumbledore costumava fazer com eles. Sirius, por sua vez percebeu o olhar de Tiago e o retribuiu. O primeiro sorriu:
–Este ano eu vou sair com a Lily e ela vai aceitar namorar comigo. – Declarou o sorridente apaixonado. Sirius suspirou, baixou os olhos e largou os talheres no prato intocado. Pedro pronunciou:
–Eu vou achar a minha musa inspiradora! – E ele e Tiago olharam para Remo (Sirius ainda olhava, agora com nojo, a comida á sua frente) para Remo. Ele retribuiu o olhar acusador dos amigos.
–E você, Aluado? – Tiago perguntou, por fim.
–Eu? – Por um instante, Remo olhou para o seu escuro e estrelado acima de suas cabeças. – Vou conquistar o amor da minha vida!
Sirius suspirou tão alto que os três amigos olharam pra ele. O moreno os encarou por um instante e depois, com um tom melancólico, disse:
–Eu vou encontrar a garota de minha vida, mas vou perdê-la tão logo que a encontrar. – E riu com a bobagem que havia dito. Os outros três o acompanharam em uma gargalhada que logo se misturou aos barulhos, risos e conversas dos outros alunos e professores.
–Acho que está na hora de crescermos e de pararmos com essas criancices. – Remo declarou na subida do Salão Comunal, interrompendo a fervente discussão de Tiago e Sirius sobre o “Primeiro Feito Maroto do Ano” (em letra maiúscula mesmo). Ambos olharam-nos de olhos arregalados. Sabia ele a loucura que estava dizendo?
–Você nos interrompeu pra dizer que não devemos mais ser Marotos? Você tem noção do que disse, Aluado? Deveria passar cinco meses em Azkaban pra entender a loucura que você acabou de dizer. Uma vez Maroto sempre Maroto! NÓS SÓ VAMOS DEIXAR DE APRONTAR QUANDO HOGWARTS NOS PUZER PRA FORA OU, SE POR UM MILAGRE nós conseguirmos sermos aprovados. –Berrou Tiago, alterando a voz e depois a baixando novamente.
– “Conseguirmos sermos” não existe. – Remo corrigiu-o automaticamente. – e eu jamais deixaria que vocês repetissem o ano. Tiraria tudo T antes disso acontecer.
–Você, tudo T? – Rabicho berrou com sal vozinha irritantemente esganiçada. – Justo você, Dr “Eu-nunca-vou-baixar-de-E”? Realmente... Nós nunca vamos rodar...
–“Rodar” não existe. – Remo pensou um pouco. – Tecnicamente, “repetir o ano” também não, por que não seria lógico alguém repetir o mesmo ano, exceto se tivesse um...
–Vira-Tempo. – Alguém terminou, atrás deles. – E o certo é “repetir a série”. Preciso de sua ajuda, Remo. Os primeiranistas estão muito agitados este ano.
–Lírio! – Tiago berrou, virando-se para trás. – Eu amo você!
–Eu sei e não dou a mínima. – Lílian respondeu áspera. – Você vem Remo? – Ela pediu antes de virar as costas e subir a escadaria á sua frente o mais rápido que conseguia. Tiago ficou parado, olhando para cima com cara de idiota. Sirius passou as mãos 2 ou 3 vezes na frente do rosto do amigo, mas Tiago nem piscou. Sirius soltou o ar que tinha nos pulmões de uma só vez e puxou Tiago pela camisa. Colocou as mãos sobre seus ombros e o sacudiu violentamente, mas ele não respondeu.
–Ok. – Sirius declarou. – Você não me deixa outra saída. Se não acordar desse transe agora vou esmagar os Potter Junior.
Tão imediatamente as palavras de Sirius chegaram aos ouvidos de Tiago, fizeram efeito. O rapaz olhou direto para os olhos do amigo que o ameaçara e respondeu com a voz baixa, venenosa e ameaçadora:
–Eu matava você antes. – Sirius e seguiu o amigo escada acima, satisfeito com o efeito milagroso de suas palavras.
Já era tarde quando Tiago, Sirius e Remo estavam caminhando em busca de algo para fazer. Chovia muito. As portas de Hogwarts se abriram magicamente, dando passagem a três figuras amontoadas e vestidas com mantos escuros e capuzes. Uma quarta, pouco menor, tentava acompanha-los. Estava igualmente vestida, mas seu jeito alegre e infantil revelou a todos que se tratavam realmente de humanos. O pequeno grupo caminhou solenemente, atravessando o grande Salão. A quarta figura, a pessoa menor, tão logo entrara no castelo tirara a capa e o capuz, exibindo um longo cabelo loiro. Despiu-se completamente da capa encharcada e guardou-a em uma pequena bolsa, não antes de dar uma pancada na veste com a varinha, Sirius julgou para secá-la. Um dos personagens encapuzados virou-se e acenou para a garota de cabelos claros. Ela correu para alcançá-los e depois acompanhou seus passos escadaria acima.
–Quem vocês acham que são? – Remo perguntou, sigilosamente. Ao redor do salão formaram-se burburinhos de curiosidade.
–Sei lá! De certo são uns tipos novos de Dementador e aquela menina é uma fugitiva que eles capturaram e em quem vão dar o beijo.
–Três erros: A garota ainda é muito nova pra ir pra Azkaban. 2°: Nunca ninguém fugiu de Azkaban pra ser capturado, e 3°: Você realmente acha que, se eles fossem Dementadores ela correria para alcançá-los? – Tiago comentou. Sirius olhou para ele de olhos esbugalhados e frustrados e murmurou: “Foi uma hipótese”. Tiago já não prestava atenção nele. Olhava de um lado pro outro, desarrumando o cabelo de vez em quando.
–Ei! – O rosto de Sirius iluminou-se em um sorriso exatamente quando Pedro chegou. – E que tal nos irmos dar as boas vindas?
Tiago soltou um olhar e sorriso marotos. Pedro empolgou-se e Sirius ficou exultante com a própria idéia. Remo soltou um suspiro cansado.
–Não, obrigado. To moído. Vou cair na cama. – E, sem esperar reação dos amigos, subiu pela mesma escadaria ainda molhada por causa das capas dos misteriosos visitantes.
–Não dê bola pra ele. – Tiago retrucou, fazendo um sinal na direção por onde Remo fora. – O que tem em mente, Almofadinhas?
–Eu? Bem... – Sirius soltou um sorriso debochado. E Tiago captou sua idéia no ar. Ambos soltaram exatamente o mesmo sorriso, enquanto Pedro declarava que havia “Boiado”.
–E essa agora! – Tiago recamou, virando do avesso os bolsos do uniforme. – O Aluado ficou com o mapa!~
Sirius sorriu quase alegre. Puxou do bolso um velho pergaminho amassado.
–Seu “dedos-leves”! – Pedro berrou. Tiago puxou o mapa de Sirius com o comentário de que jamais voltaria a confiar nele. Sirius riu, sem dar bola para o comentário do amigo. Tiago ficara tão feliz quanto Pedro por ter o mapa em mãos, não importava o modo como ele fora obtido. Tiago procurou os quatro pontos sem nome. Estavam na sala do Diretor. Foi o que ele anunciou.
–Então? – Sirius perguntou, fazendo sua voz parecer ligeiramente com um grunhido canino. – O que vamos fazer?
Tiago sacou a varinha e ergueu-a como para fazer um juramento.
–Nunca nada de bom! – E girou nos calcanhares, correndo escada acima, Sirius e Pedro em seu encalço. Pararam em um corredor deserto, Pedro arfante. Tiago e Sirius grudaram as cabeças para ver melhor o mapa. – Se eles forem alunos terão de passar por aqui pra ir pra Sonserina, pra Corvinal ou pra Lufa-lufa. – Os outros dois assentiram.
–Podemos pegá-los desprevenidos! – O menor exclamou feliz da vida.
–Ótimo. O Rabicho entendeu o plano. Sua capacidade de raciocínio evoluiu assombrosamente, Rabicho. – Sirius disse, sacando a varinha. – Muito bem. Todos á seus postos! – E ele e Tiago esconderam-se em reentrâncias estratégicas das pareces. Os visitantes vinham naquela direção. Tiago murmurou “Malfeito Feito!”, dando uma pancadinha no mapa e guardou-o. Agora era só esperar.
Alguns minutos foram mais que suficientes. Logo ouviram uma conversa em voz baixa:
–Ei! Onde eu estou indo? – Alguém comentou, distraidamente. – Meu Salão Comunal é pra lá!
Uma garota virou no corredor onde eles estavam acenando para o resto do grupo. Tinha a pele clara, os cabelos loiros, as feições infantis. Tiago avaliou. Não tinha mais que 15 anos. Era muito bonita, mas estranhamente parecida com alguém que ele conhecia. Sirius lhe fez um sinal impaciente. Tinham que agira agora!
Um dos livros que a garota trazia na mão voou ao redor de sua cabeça. Ela tentou pegá-lo, mas ele era rápido demais. Alguns garotos saíram de trás da parede e ela gritou com eles, furiosa. O resto do grupo dela apareceu, pelo corredor.
–Aluna nova? – Sirius comentou, sacudindo a varinha mansamente para tirar o pequeno caderno do alcance dela. – Excelente!
–Estava indo pra onde? – Tiago perguntou, ajudando o amigo no feitiço. – Lufa-lufa, acho eu...
–Não! – Pedro sentenciou a varinha em mãos e as mãos na cintura, despreocupadamente. – Corvinal!
–Devolve garoto! – a menina berrou o diário sempre a alguns centímetros acima de seus dedos.
–Ah! O que tá escrito? – Tiago perguntou e, com um aceno da varinha, o caderno folheou-se como se uma rajada de vento o tivesse atingido.
–Devolve pra ela! – O outro rapaz berrou, dando um passo pra frente, com a varinha em punho. Era tão parecido com Tiago, com os mesmos cabelos negros e a pele clara, os óculos bem apertados contra o rosto. A única coisa que os diferenciava era que esse novato tinha olhos incrivelmente verdes. Sorrateiramente os dois outros membros do cortejo sacaram as varinhas das vestes.
–Outros novatos... – Tiago murmurou, incomodado. Fechou o diário, apanhando-o no ar. – O que ela é sua? Namorada?
–Irmã! – A menina berrou. – agora que fazer o favor de me devolver o meu diário??? – O rapaz alcançou-o á ela, sem olhá-la direito.
–Sem ressentimentos. Fui com a sua cara.
–Cara!!! – Sirius berrou, sem se conter. – Eu fui é com o resto! – E deu uma boa olhada nela de cima á baixo.
–Tiago Potter. – Se apresentou, apertando a mão do rapaz de olhos verdes, o irmão da menina.
–Harry Worsley. – O outro rapaz, ruivo e sardento, adiantou-se:
–Ronald Greepeace. – Tiago voltou-se para o último membro da comitiva, que o olhava como se tudo nele fosse errado:
–Ah, claro! Como seu eu precisasse de uma Lílian dois! Tiago Potter.
–Hermione Granger.
–Sou Sirius Black e esse é Pedro Pettigrew. E você?– perguntou, virando-se para a menina.
–Sou Caroline Worsley.
–Claro! Sejam bem vindos a Hogwarts! – Tiago exclamou e, com um sinal, deixou os novatos a sós, não sem antes dizer: – A gente se vê...
–Cara que gente estranha! – Sirius observou, sigilosamente.
–Só estrangeiros. Gente boa... Vai por mim. Eu no lugar do “mais velho” tinha quebrado a minha cara...
–Mas mesmo assim... – Sirius insistiu. – Eles são muito estranhos. É como... Se eu os conhecesse de algum lugar.
–Bobagem sua, seu cão pulguento. – Tiago murmurou, empurrando Sirius pro lado de brincadeira. E tentando sufocar a mesma sensação que o amigo tivera.
–Ei, Almofada? – Tiago chamou baixinho, já mais tarde, no dormitório masculino. Os dois garotos novos estavam alojados junto deles. – ‘Cê tá acordado.
–Tô. – Sirius respondeu. – Tem algo me incomodando... Só não sei se são os meus pensamentos ou os roncos do ruivo...
–Quer colocar os assuntos em dia? E a “Tarefa”? Você ainda não a executou.
–A Tarefa!!!– Sirius falou alto. Remo se mexeu, inquieto, na cama ao lado. O rapaz moreno prendeu a respiração, mas soltou-a logo que o amigo voltou a relaxar.
A janela, desprovida de cortinas, iluminava o quarto com a fraca luz da lua. Algo brilhava no travesseiro de Pedro, e Sirius teve ânsia de vômito quando viu que era baba. Tiago puxou as cobertas e enrolou-se nelas. Sirius caminhou de pijama até a porta e segurou-s para Tiago passar. Depois, fechou-a atrás de si.
–É complicado fazer a “Tarefa” se estar no Salão Principal cercado de garotas... – Sirius comentou.
–É você que têm que fazer a Tarefa, Almofadinhas. Eu já disse que vou ficar com a Lílian.
–Se você diz... O seu problema é saber se ela vai querer ficar contigo... Posse deixar pa escolher mais tarde. E o que você achou da garota?
–Parecida demais com a Lílian no gênio. – Tiago reclamou. Sirius soltou um muxoxo de impaciência.
–Eu não to falando da “dos cabelos armados”, múmia! Eu to falando da loirinha.
–Ah! Por que não disse logo? – Tiago parou e pensou um pouco. – Era bonitinha...
–Bonitinha??? Era uma gata! Você não olhou direito mesmo.
–Claro que não! Caso você não tenha visto, o irmãozinho tava doido pra quebrar a nossa cara!
–Que se lixe o irmãozinho. – Sirius respondeu. – A garota é o que interessa.
–Cumpra a Tarefa ficando com ela, então. – Tiago sugeriu.
–Sabe que não é uma má idéia? – Sirius constatou, enquanto subia ao dormitório pra trocar de roupa, pois o dia já raiava.
–Lembra do que eu disse no trem á respeito de não deixar nenhum marotinho no mundo? – Tiago perguntou mais tarde, á um Sirius sonolento e um Pedro ainda de pele marcada pelo sono.
–Como eu poderia esquecer? Foi a primeira coisa que me fez pensar a fundo na minha vida!
–Não exagera Almofada. – Pedro observou em voz baixa. Sirius olhou-o e o fez calar.
–Cala a boca, Rabicho, ou a próxima vítima não vai ser o Ranhoso.
–Calem a boca os dois e escutem. – Tiago anunciou. - Eu achei a pessoa ideal pra ser o nosso novo mascote!
–Ah! E quem é? – Sirius desafiou.
Tiago sorriu maroto e respondeu:
–A sua loirinha.
–A... Minha... Loirinha? – Sirius ponderou. – Você está falando da novata bonitinha?
–Exato!
–‘Cê ta de brincadeira, né? – Tiago sorriu e por um instante Sirius achou que ele ia cair na risada e berrar: “Claro!”.
–Claro que não! Ela é perfeita!
–Ela é uma garota! – Sirius retrucou. – E põe garota nisso!
–Eu sei, mas isso é problema? A reputação dela só tenderia a aumentar se ela andasse conosco.
–Sim, Claro. – Sirius retrucou. – Uma garota de 4° ou 5° ano andando com um bando de marmanjos do 7°. Iriam falar maravilhas dela.
–Eu não mandei você se preocupar com a reputação dela. Foi você que falou. Vamos de uma vez.
–Mas foi você quem... – Mas Sirius desistiu. Conhecia bem demais Tiago pra saber que ele estava se fazendo de louco.
–Hum... Pontas? Acho que se você quer a menina, sua chance é essa. – Pedro observou, olhando mapa aberto no colo. Tiago e Sirius aproximaram-se para olhar o ponto para o qual Pedro apontara: O ponto tinha o nome de “Caroline Worsley”. Estava meio perdido em um lugar isolado e deserto.
–Meus parabéns, Rabicho. Belo serviço! – Tiago anunciou, e depois de trocar um olhar cúmplice com Sirius, ambos atravessaram o portal que dava acesso ao Salão Comunal.
N/B:
Oláaaaa
Então gentinha...Estão gostando da fic da Emy? Eu estou adorandooo!!!
Está demais, não está???
Bom, queria pedir desculpas pra vc, Emy, por estar vacilando logo no segundo cap. Mas eh que eu vou viajar. Juro que não acontecerá de novo, ok???
Agora, vou pedir pra vcs comentarem de montão, pq aí a Emy posta mais rápido, ok??
Bjuss para todos e um ótimo Natal e um feliz Ano Novo!!!
N/A(2): Aqui a autora que começou a encher o saco de vocês vai responder os coments (que foram poucos), ok:
Junior: Ah!!! Que bom que você gostou!!! É mto bom que alguém uqe a gente conhece de verdade diga que gostou da fic da gente! Eu sei que vc não é mto fã de Marauders, mas faz um esforcinho, tah? Continua lendo aí! Bjo!
Carol Emily Black Eveline: ÊÊÊ, menina metida! De onde já se viu cobrar dos leitores?
Leitores são a alma do negócio. Se eles não existissem, os próprio autores teriam que ler as suas fics, e aí a gente apagaria tanta coisa... (Vai por mim... Quatro anos escrevendo, mais ou menos umas sete fics apagadas e refeitas... É dose de elefante...).
Carolina Evans Potter: Oiii! Obrigada pelo comentário!!!
Passei na sua fic também. Muito boa, realmente! Está de parabéns!
Adorei o jeito como o Tiago e a Lílian se conheceram! ^.^
E ta postado! Bjo!
E, finalmente
Dessinha Potter: ÊÊ!!! Minha betaa!!!
Tbm to adorando ter vc betando minha fic! Valeu pela força, migahh!!!
Se não fosse por vc, eu nem teria colocado a fic na net!!!
Então... Brigadaum por tudo mesmo! Até pelo coment!
Bjo!
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