Cap. 6
Merlim que se encontrava atrás das árvores escutava a história atentamente. Os dois conversavam muito, não de um jeito que de dois amantes e sim de dois inimigos mortais. Ele alertou Artur do que estava para acontecer, mas o rei não o escutou e foi isso o que levou o seu fim.
- O que estava pensando? Achou que com as suas ameaças você me teria como amante? Pois saiba que o que você obteve foi o meu corpo, pois o meu coração sempre foi fiel a um homem.- dizia ela como se estivesse jogando as palavras na cara de Lancelot.
- Artur sempre foi muito fiel a tudo e agora ele está morto. Ele nunca entendeu a malícia das coisas, sempre olhava o mundo como se fosse um lugar formidável, mas nós dois sabemos que o mundo é um lugar cruel e que os deuses não tem pena de nós.
Lancelot falava aquelas palavras como as palavras de um homem amargurado, que fora maltratado com o tempo.
- Morrer seria algo realmente bom para você, não é? Mas acontece que nós dois nos encontraremos no Outro Mundo, e acredite, eu farei com que sua vida no Outro Mundo seja a mais dolorosa possível.
Guinevere mantinha a espada no pescoço de Lancelot. A lâmina era realmente formidável, brilhava tão imensamente sob o brilho da lua que fazia parecer que era um tesouro realmente valioso.
- Você sabe o que vai libertar se me matar. Os deuses me amam.- disse Lancelot dando um sorriso desesperado.
- Mas os mortais te odeiam.
** Lembrança de Lancelot:
Já fazia cinco anos desde o casamento de Guinevere com Artur. Os dois eram realmente dignos de inveja, dois jovens casados, felizes, que tinham um reino sob seus pés e que agora esperavam uma criança.
Guinevere já estava com uma barriga enorme, teve que fazer novos vestidos e não parava de alisar aquele que já estava sendo nomeado de “o herdeiro”. Ela passeava de mãos dadas com Artur pelo mercado, os dois davam risadas alegres enquanto descobriam coisas novas nas barracas que haviam ali.
Lancelot olhava para tudo aquilo com uma obscuridade imensa, ele deveria ter sido nomeado rei, era o sucessor do trono, talvez se Merlim não tivesse descoberto a verdade sobre a linhagem de Artur ele agora seria rei e estaria casado com Guinevere e aquele filho poderia ser dele.
- Meu senhor, minha senhora.- disse Lancelot se curvando diante da imagem do rei.
- Ora Lancelot, deixe formalidades, ainda me lembro de quando nós corríamos descalços nos terrenos de Merlim.- disse Artur lançando um sorriso.
- Bons tempos esses.
A única que não sorria no meio daquela conversa era Guinevere. Quando Artur se virou para ir a uma outra barraca, Lancelot se aproximou de Guinevere.
- Me encontre no estábulo.- cochichou ele no ouvido dela.
- Para que?
- A senhora saberá. Hoje a noite, depois que Artur for se deitar. Eu conheço mais lobisomens do que a senhora imagina.
Pela expressão de Guinevere ele conseguiu exatamente o que queria, ela lhe lançou um olhar nervoso enquanto ele dava um meio sorriso, jogando seu charme.
- Guin, venha ver isso.- exclamou Artur.
Guinevere foi o mais rápido que pode, parecia que ela queria fugir de Lancelot.
Quando já estava tarde, Lancelot conseguiu ver as luzes do palácio sendo apagadas, mas o que ele realmente olhava era a janela do quarto de Guinevere que ainda mostrava as luzes acesas, até que depois de muita espera ela se apagou.
Lancelot foi correndo para o estábulo, tentou ficar o mais imparcial possível, mas não conseguia, ele estava prestes a conseguir o que tanto queria. Guinevere apareceu como uma sombra barriguda e quando se aproximou trazendo uma vela ele conseguiu ver os grandes olhos verdes dela o encarando.
- Eu vim, o que você quer?- perguntou ela friamente.
- Eu vou contar uma história muito bonita, talvez você possa contar ao pequeno príncipe.
- Fala logo.
- Era uma vez uma princesa muito bonita e jovem que cresceu dentro de um castelo junto com um criado. Os dois tinham um segredo, que não poderiam revelar a ninguém, pois o criado levava um monstro dentro de si mesmo. Até que um dia quando um elfo muito desobediente tentou fugir do castelo do rei no meio da noite o criado foi atrás, mas o que ele não esperava encontrar era a princesa no meio da floresta e a lua cheia. Ele se transformou em um monstro, o lobisomem tentou atacar a princesa, mas ela foi mais rápida e com um pedaço de madeira conseguiu acertar a barriga do monstro, deixando uma enorme cicatriz.
- Como sabe dessa história?- perguntou Guinevere bastante nervosa.
- Espera, tem mais. Acontece que o criado era apaixonado pela princesa e ela por ele, mas isso era realmente um amor impossível. Até que um dia o rei entregou mão de sua filha para um rei quando ela era muito jovem e o criado com muita raiva tentou matar esse rei, mas o rei matou a fera primeiro.
- Diz logo o que você quer.- disse Guinevere começando a suar.
- Acontece que eu não contei a melhor parte da história, o lobisomem sobreviveu.
- O que?- perguntou Guinevere que estava começando a ficar com a respiração fraca.
- É ele sobreviveu, e adivinha como, pelo caldeirão de Cerridwen, confesso que se não fosse Merlim ele nunca teria sobrevivido.
Guinevere ameaçava chorar naquele instante, foi quando ela começou a cambalear para o lado, segurando a barriga.
- O que está acontecendo?- perguntou Lancelot.
- O meu filho vai nascer.- disse Guinevere segurando a barriga.
Ela se deitou no chão e começou a se contorcer de dor, gemia o mais baixo que podia, mas não conseguiu segurar a voz por muito tempo.
Lancelot saiu correndo e começou a gritar em frente do palácio. Os criados começaram a acordar e se levantaram assustado.
- No estábulo, ela vai ter o bebê.- gritava ele.
Uma crida já com bastante experiência em partos se aproximou dela. A crida pediu para um menino que estava por ali que contasse a Artur o que estava acontecendo e que ele ficasse no quarto, pois homens traziam má sorte para o bebê.
Lancelot escutava os gritos de Guinevere e isso lhe partia o coração. Se não fosse pelo filho de Artur ela não estaria sofrendo.
- Cadê ela?- perguntou Artur que saiu do palácio e agora estava no jardim.
- Está lá dentro do estábulo, mas temos que ficar aqui.
- Eu não vou deixa-la sozinha.
Artur foi até o estábulo e quando ele entrou a criança nasceu. Só o que Lancelot conseguiu escutar foram berros de criança, criança que ameaçava completamente os planos dele.
Godric ainda estava atordoado com o que aconteceu com Lineth, não acreditava que mais uma vez perdeu a mulher que amava.
Quando ele estava andando por Hogwarts para conseguir por sés pensamentos em ordem, viu um vulto se aproximando com várias malas.
- O que está fazendo, Salazar?- perguntou Godric quando viu que Salazar passava pelo corredor.
- Eu vou embora.- disse ele com uma voz fria.
- Embora? Depois de todo o trabalho que tivemos para construir esse lugar, você vai embora?
- Não consigo ver esses mestiços se aproveitando de todos os meus esforços. Você não é dessas terras Godric, não sabe como as coisas funcionam aqui na Escócia.
- Salazar, não seja radical. Você é um bruxo brilhante, pensei que compreenderia. Temos opiniões diferentes, isso é fato.
- Não vou esperar que este mundo seja destruído por bandidos e assassinos, não vou colaborar com isso.
- Eles são mestiços e não bandidos.
- Nunca se sabe qual a linhagem dessas pessoas, como pode me garantir que eles não estão sendo treinados para roubar em casa, pelos próprios pais.
- E onde você vai?
- Para Londres, lá não existe tantos mestiços como aqui.
- Londres? É um pouco longe.
- Por isso mesmo que eu vou para lá. O ministério precisa que pessoas como eu tomem suas atitudes. E também porque eu tenho uma noiva me aguardando lá. Finalmente eu irei casar Godric, e ensinarei aos meus filhos para não se misturarem com pessoas desse tipo.
Godric sentiu uma pontada de inveja de Salazar, ele finalmente iria se casar com uma mulher que ele gostasse enquanto Godric havia perdido uma pela segunda vez.
- Pegue a sua namoradinha, faça suas malas e saia daqui Godric. É o melhor que tem a fazer, Helga e Rowena parecem não precisar da gente.- aconselhou Salazar.- Se quiser pode vir comigo, não sou seu inimigo Godric, sabe disso. É só você não ficar no meu caminho.
- Não, obrigado.
Aquele não foi o não mais incerto que Godric já havia dado a alguém. Por que não fugir? Por que não fazer com que suas lembranças ficassem para trás e começar uma vida nova?Não, realmente não. Godric teve vários anos para fazer isso, mas não o fez, agora estava velho e cansado, não conseguiria fazer uma nova vida.
As palavras de Salazar ecoaram na cabeça de Godric o dia inteiro. Ele tinha duas opções, ficar em Hogwarts e morrer ensinando ou tentar convencer Lineth de que o que aconteceu foi um acidente e eles tentarem fugir de novo. Realmente a segunda opção era mais válida e a que ele mais queria.
Godric aparatou em Godric´s Hollow no meio da noite, não sabia ao certo onde era a casa de Lineth, mas chutou que seria na antiga casa do avô dela.
Ele bateu na porta com o coração na boca. E se não fosse ela? O que ele iria fazer? Ele pensara mil coisas durante aqueles segundos de silêncio em que ninguém ainda havia atendido a porta.
A porta se abriu e Godric não gostou nada da visão.
- O que você quer?- perguntou Emilie asperamente.
- Eu preciso conversar com a Lineth.- respondeu ele, mesmo sabendo que fora em vão.
Emilie ia fechando a porta quando ele conseguiu segurar e deixa-la um pouco aberta.
- Por favor, eu amo muito a Lineth.
- Acontece que ela não está aqui. E se eu fosse você nunca mais voltaria.
- Você está blefando. Eu sei que ela está aí dentro, eu preciso conversar com ela.
- Eu já disse que ela não está. Está a caminho de Londres.
Emilie conseguiu fechar a porta.
Como saber se o que Emilie havia dito era verdade? Ela poderia muito bem estar mentindo. Mas ele não viu Lineth por ali naqueles poucos segundos. O que ela estaria fazendo?
A cabeça de Godric não parava de pensar mil coisas, as vezes até fantasiosas, mas eram só pensamentos.
A idéia de Vivien não era nada má. Eles acamparam em frente ao ministério usando um feitiço que ninguém conseguia vê-los. Ficaram só dois dias ali e já sabiam quase todo o horário do ministério.
- O pessoal do Departamento de Mistérios entra as nove, sai para almoçar e depois voltam meia hora depois, saem antes de anoitecer. É acho que já estamos prontos.- disse Teddy repassando o cronograma que eles haviam feito.
- Pronto para você que trabalha aí, mas Vivien e eu estamos perdidas, não sabemos como fazer para entrar no ministério.- Vic estava tão ansiosa que passava a maior parte do tempo quieta, para não explodir com ninguém.
- Isso nós vamos resolver. É preciso só um pouco de calma.- Teddy passava a maior parte do tempo fazendo anotações ou tentando acalmar Vic.
- É Vic, tudo precisa de calma e tempo.
Aquilo que Vivien havia dito soou como uma indireta para Teddy. Ele não se sentia nada confortável com aquela situação e precisava tomar medidas.
- Vic, será que você pode vir comigo... pegar um pouco de água?- perguntou Teddy.
Aquela era uma situação perfeita para poder conversar com Vic em particular, já que Vivien não os deixava a sós um momento; e eles realmente precisavam de água.
- Claro.- Vic havia entendido o recado, na verdade ela estava percebendo mais coisas que Teddy não enxergava.
Quando eles já estavam suficientemente afastados para conversar eles pararam. Vic se sentou uma pedra que havia ali perto enquanto Teddy preferiu ficar de pé.
- O que foi?- Vic perguntou vendo a aflição no rosto de Teddy.
- É a Vivien. Nós precisamos mesmo dela? Quero dizer, nós podemos fazer isso sozinhos.
- Se você conseguir achar uma profecia que nunca escutou na vida, então sim, nós podemos dispensar a Vivien.
- Vic, olha, eu realmente não acho que ela seja de confiança.
Vic sorriu para ele como se ele fosse uma criança inocente perguntando se papai Noel existe.
- Você não a conhece como eu conheço. Acredite, ela ainda vai nos ser muito útil.
- Está bem.
Os dois foram buscar água e voltaram para o acampamento.
Vic ficou estagnada com a visão que estava tendo: Vivien estava amarrando dois homens pero da barraca.
- Mas... o que está acontecendo?- perguntou Teddy parecendo que estava lendo os pensamentos de Vic.
- Vocês não acham que eu iria ficar parada não é? Tome pegue a varinha, ela vai ser útil.- Vivien apontava uma varinha para Vic.
- O que você pretende fazer?
- Entrar no ministério, claro.- disse ela como se aquilo fosse a coisa mais óbvia e na verdade era.
Ela pegou dois fios de cabelo e os depositou em dois frascos contendo Poção Polissuco.
- Como você conseguiu essa poção?- perguntou Vic.
- Humm, é uma longa história. Mas eu não estou afim de papo. Vamos pegar a profecia ou vamos ficar aqui, feito três salgueiros?
Vic e Vivien tomaram a poção. Em um pouco tempo Vivien ficou mais baixa do que era, começou a nascer uma barba rala no rosto e o cabelo de dourado passou para um preto muito crespo. Já Vic criou músculos, ficou com os olhos castanhos e o cabelo em um tom chocolate.
- Você está horrível.- disse Vivien para Vic.
- Engraçadinha você. Vem vamos vestir as roupas.- disse Vic tirando a roupa de um deles.
- Eles vão ficar aqui pelados?- perguntou Teddy afastando Vic.
- Você tem uma idéia melhor? Quer que dois homens entrem no ministério com roupas de mulher e não sejam notados?- perguntou Vivien.
- Ela tem razão, e ninguém vai ver mesmo.- completou Vic.
- Você vai ver...
- Teddy!
- Tudo bem, então faz o seguinte, vocês duas viram para lá enquanto eu tiro as roupas deles.
Vivien levantou a sobrancelha levemente e Vic soltou uma risadinha.
- Eu nunca pensei que iria passar por isso na minha vida.
Enquanto Teddy tirava as roupas deles fora ele reclamava sem parar.
- Tome.- disse ele dando as vestes para as duas.
As duas se vestiram e foram para o ministério.
- Tudo bem, finjam que estão comigo. E se alguém falar com vocês, vocês não respondam.- aconselhava Teddy.
- Nós já entendemos.- respondeu Vic que já não agüentava mais escutar ele dando conselhos como se as duas fossem retardadas.
Os três passaram tranquilamente pelo ministério, pois a maioria das pessoas estavam de férias.
- Departamento de Mistérios.- disse uma voz e eles saíram direto em um corredor. Entraram na última porta e...
- Eles mudaram!- exclamou Vic.
- Como assim?- Vivien havia perguntado mesmo sabendo a resposta.
- Claro que eles iriam mudar, não achava que depois de uma invasão ao ministério eles iriam deixar a segurança como estava.- respondeu Teddy pensando em como passar pela segurança ao mesmo tempo.
- Invasão causada por causa do seu padrinho.- disse Vic um pouco nervosa.
- Isso não é culpa minha.- disse ele no mesmo tom.
Eles estavam em uma sala redonda, onde havia várias portas, mas em cada uma delas havia um dementador.
- Tudo bem, o que vamos fazer?- perguntou Vivien.
- O que tem de ser feito.- disse Teddy. Os três davam passos para trás na esperança de não serem percebidos pelas criaturas, mas já era tarde demais.
- Expecto Patrono.
Os três conjuraram o patrono ao mesmo tempo. Da varinha de Teddy saiu um enorme lobo prateado, da varinha de Vic saiu uma raposa e da varinha de Vivien saiu um urso.
Eles não faziam a menor idéia do que fazer, mas mantiveram o patrono enquanto podiam.
- Qual dessas é a porta?- perguntou Vic desesperada.
- Mantenham o patrono enquanto eu verifico.- disse Teddy.
Ele confiava bastante na sorte que tinha, pois várias vezes conseguiu se sair bem como auror agindo somente pelo instinto.
Ele abriu a primeira porta e...
- Não.- gritou ele de dentro da sala.
Se lembrando da história que Harry havia contado para ele, ele marcou a porta a queimando de leve com a ponta da varinha.
A sala girou como ele esperara e ele abriu a segunda pergunta.
- Definitivamente, não.- gritou ele.
Ele marcou a porta e a sala girou novamente.
- Anda logo.- exclamou Vic que já estava começando a ficar cansada.
Ele abriu a terceira porta, acendeu a ponta da varinha. Lá estavam as profecias, todas aquelas bolas nas prateleiras só esperando por eles.
- Achei.- anunciou ele feliz.
Eles entraram na sala e fecharam a porta, fazendo os dementadores ficarem do lado de fora.
- Como os Inomináveis conseguem entrar?- perguntou Vic ofegante.
- Talvez eles tenham uma senha.- respondeu Teddy.
- Agora onde vamos encontrar a profecia?- perguntou Vic olhando para Vivien, afinal de contas ela fora chamada para isso.
- Pelo que vocês me contaram... essa profecia é muito antiga... ela não deve estar aqui em uma prateleira comum, ela deve estar em algum lugar reservado.
O raciocínio de Vivien parecia estar certo, mas a sala era enorme e achar um lugar reservado ali era um pouco difícil.
Eles se separaram na esperança de achar alguma profecia.Depois de um longo tempo de busca eles não conseguiram encontrar nada.
- Vocês foram confiar em uma bruxa pirada. Ninguém sabe se esta profecia existe ou se ela está aqui.- Vivien já não agüentava mais procurar e voltou reclamando de onde eles saíram.
- Departamento de Mistérios, o lugar onde provavelmente se encontra uma profecia.- respondeu Vic não querendo acreditar que eles haviam feito tudo aquilo em vão.
- Então onde ela está?!- perguntou Vivien irritada.
- Estaria aqui.- disse Teddy olhando para uma prateleira vazia, onde havia um pergaminho.
Ele abriu o pergaminho e lá estava a mesma moça do pergaminho que Teddy havia encontrado em Hogwarts.
- Olhe isso.- apontou Vic para o verso do pergaminho.
Havia alguma coisa escrita ali. Teddy não conhecia aquela letra, mas sentiu que havia alguma coisa de familiar nelas.
- Eu estou com a profecia. Assim que eu sair daqui vou pegar a espada e o caldeirão, eu sei onde ele se encontra e agora eu tenho o segredo.
“ Não se preocupem, eu pretendo destruir a espada e a maldição, mas é preciso que se faça o sacrifício.
“... sangue inocente deve ser derramado enquanto a lua brilhar anunciando a chegada daqueles que estão no Outro Mundo.
Teddy leu aquela carta, com a voz um pouco irritada e um pouco preocupada. Quando acabou de ler ele ainda manteve os olhos no pergaminho por algum tempo.
- Quem será que pegou a profecia?- perguntou Vivien.
- Como ele conseguiu saber o que há na profecia, se ela não foi destinada para essa pessoa?- perguntou Vic.
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