De volta ao Largo Grimmauld nº

Harry encontrou com Hagrid lá fora.

- Harry quase entrei ai quando ouvi aquele burrão gritando, mas me segurei aqui porque você me pediu para deixar você lá dentro. Resolveu tudo? – disse Hagrid

- Sim Hagrid, acho que resolvi – disse o garoto olhando triste, em seguida – Como vamos para minha casa?

- Queria até ir desaparatando, mas como eu não sei e você ainda não tem permissão, pedi ao diretor uma chave de portal. E Harry, acho que você se esqueceu que tem aula esse ano, não vi o seu malão ainda – disse Hagrid

- Er... eu já tinha me esquecido.. tanta coisa na cabeça – disse Harry, rindo-se muito

Foi quando uma coruja-das-torres passou rasando a cabeça de Harry e lhe deu a perna, Harry retirou a carta e a leu:
”Harry preciso falar com você agora. Deixe seu malão aí que depois mando Tonks e Lupin ir busca-lo. Só pegue sua varinha. Alvo Dumbledore”

Harry passou a carta a Hagrid:

- Então vamos Harry, o professor precisa falar com você – disse Hagrid

Harry e Hagrid seguraram um velho para de chinelos trouxa e o garoto sentiu o solavanco no estômago e segundos depois estava na porta do Largo Grimmauld nº 12, Hagrid abriu a porta e ele e Harry entraram, silenciosamente para não acordar o quadro da Sra. Black. Logo eles estavam na cozinha da velha casa de Sirius. Harry avistou Remo Lupin sentado a uma cadeira conversando Ninfadora Tonks, e o Sr. Weasley e Gui conversando com Profº Dumbledore.

- Boa Noite Harry – disseram todos em uníssono

- Harry preciso falar com você – disse Dumbledore, enquanto todos riam da coincidência em dizerem boa noite juntos – Depois Arthur você fala com ele – disse Dumbledore para o Sr. Weasley que se levantou para apertar a mão de Harry

- Sim Dumbledore – concordou o Sr. Weasley

- Harry vamos até o quarto de Sirius – disse o diretor

Harry e Dumbledore seguiram em silêncio até o quarto de Sirius.

-Professor o que fizeram com Bicuço?– disse Harry para quebrar o silêncio que havia se instalado

- Hagrid ficou muito feliz em recebe-lo de volta – respondeu o diretor

- Mas professor Bicuço também é um foragido, assim como Sirius – disse Harry, que ainda não se acostumara se referir ao padrinho no passado

- Harry agora a Ministra da Magia é Minerva, e ela tratou de absolver Bicuço e de retirar as acusações de Sirius, limpou o nome dos dois – completou Dumbledore – Sente-se Harry, preciso te dizer várias coisas

Harry sentou-se em uma cadeira e Dumbledore em outra e logo o diretor começou:

- Harry tenho uns convites que quero fazer a você, posso? – perguntou o diretor

- É claro - disse Harry

- Isso foi contra a vontade de Molly, que acha você muito novo, vai contra a vontade de Minerva e vai contra a vontade do Profº Snape, mas vai a favor da minha vontade, da vontade de Sirius e Lupin e da vontade de Tiago – começou Dumbledore – Harry você gostaria de entrar para a Ordem?

Harry ficou sem saber o que responder, isso era a coisa que ele mais queria, e antes de responder, não conseguiu frear a pergunta que se formava em sua cabeça

- Professor como sabe que meu pai queria isso – disse Harry

- Ah Harry conheci seu pai muito mais que qualquer um dos meus alunos, aqueles eram anos negros e seu pai, Sirius, Lupin, Rabicho e outros alunos me ajudavam enquanto ainda freqüentavam Hogwarts. Para falar a verdade os marotos foram os primeiros que me procuraram. E respondendo a sua pergunta, um dia ele disse que se tivesse um filho gostaria que ele lutasse desde o início contra as trevas – continuou o diretor vendo os olhos do garoto encherem de lágrima – E sua mãe também se sentiria muito orgulhosa, depois de um tempo ela me procurou para ajudar o combate contra as artes das trevas e por incrível que pareça ela falou a mesma frase que seu pai, ela disse que se tivesse um filho gostaria que ele lutasse desde o início contra as trevas – continuou o diretor – e olhe Harry, você desde um ano luta contra as trevas. Agora você aceita entrar pra Ordem?

- Claro professor, isso é o que mais quero – respondeu Harry

- Harry quero que você ajude a todos que conseguir – começou o diretor – Você participará de todas as reuniões e começa pela de hoje – continuou – e a sua primeira tarefa é convencer a Molly a deixar os garotos entrarem para a Ordem – continua – e mais tente convencer Mione, Neville, o pessoal da AD – continua – mas não quero todos na Ordem, continue com a AD, se precisar reúna-os aqui, ainda nas férias – terminando

- Professor, quem deve entrar pra Ordem? – perguntou Harry

- Apenas você, por enquanto – disse o diretor – Harry agora tenho que ir, pode ir falar com o Sr. Weasley, já mandei buscarem seu malão, fique despreocupado.

Harry desceu e foi de novo a cozinha. Lupin se levantou e abraçou o garoto, Tonks deu um beijo na bochecha dele fazendo-o corar, o Sr. Weasley pediu a Harry para ir para a sala com ele e Gui. Quando chegaram ele começou:

- Harry eu sei sobre o que Dumbledore conversou com você, só peço para que não conte para Molly qual as tarefas que ele te deu, ela não resistiria. – disse Arthur

- Mas Sr. Weasley, a minha primeira tarefa é convencer a Sra. Weasley a deixar Rony, Gina, Fred e Jorge entrarem na Ordem – começou Harry – Mas o diretor falou que no início eles ficariam apenas na AD, o senhor sabe o que é – Arthur assentiu com a cabeça – E aos poucos eles entrariam para a Ordem.

- Certo Harry, mas sinto dizer que a sua primeira tarefa será complicadíssima Molly não se conforma que os filhos estejam crescendo e saindo de debaixo de sua saia – começou Arthur – eu acho que os meninos e Gina – dizendo o nome da caçula com muito esforço – já sabem se cuidar sozinho e acho que você se cuida sozinho também Harry, já demonstrou isso mais de uma vez.

- Obrigado Sr. Weasley – disse Harry – E cadê o pessoal?

- Molly chegará com eles amanhã pela manhã – disse o Sr. Weasley – Harry tenho mais uma coisa pra lhe dizer, sinto muito pela morte de Sirius, ele era um grande homem.

- Ah – murmurou Harry – obrigado.

- Certo Harry, agora desça para jantar – disse Arthur

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