O guarda-chuvas cor de rosa
Chegando ao escritório Harry viu Fawkes e a enorme penseira de Dumbledore. E disse:
- Alô Fawkes – para em seguida – Profª., posso me sentar.
- É claro Harry – disse Dumbledore – Deixe-me guardar a penseira e logo vamos conversar.
Harry viu Dumbledore guardar a penseira e pedir para Hagrid avisar os elfos domésticos que caprichassem no almoço que ele teria visita. Harry antes que pudesse se refrear, perguntou:
- Quem o senhor está esperando para o almoço? Desculpe estar me intrometendo.
- Você, Harry – respondeu Dumbledore calmamente
- Eu – disse Harry – será que mereço tanto – sorriu Harry
Harry ficou observando Dumbledore sentar-se e começar a escrever cartas. Passado uns minutos, o diretor disse:
- Harry tenho coisas muito importantes a te dizer hoje, espero que você se conforte, estamos em tempos negros como já te disse várias, teremos muitas perdas e elas já começaram como me confirmou seu primo está manhã. Sinto dizer mas a Segunda Guerra já está em andamento no mundo bruxo, e ontem no fim da tarde tivemos uma perda irremediável, uma pessoa muito querida e que sempre esteve ao nosso lado. Você está preparado para ouvir o nome dessa pessoa Harry? – perguntou Dumbledore com os olhos marejados de lágrimas
Harry pensou por um instante, será que estou preparado para ouvir, mas antes que chegasse a essa conclusão a sua curiosidade o traiu:
- Sim, Profº estou preparado – respondeu Harry
- Em uma missão ultra-secreta da Ordem, morreu o auror Olho-Tonto Moody, sinto dizer-lhe – respondeu Dumbledore
- Então professor, estamos em tempos negros, conseguiram matar o melhor auror que conheci, apesar de não ter muito conhecimento nessa área. Sentia que Olho-Tonto emanava uma aura que só a vi em outra pessoa, o senhor. – disse Harry, tentando conter uma lágrima que escorreu silenciosa por sua face.
- Sim Harry, estamos em tempos negros, mas tenho uma pergunta a lhe fazer. Você está preparado para voltar ao Largo Grimmauld, antiga morada de Sirius? – perguntou Dumbledore
Harry não esperava por essa pergunta, nunca se imaginara voltando a entrar naquela casa, ela lhe traria muitas lembranças do padrinho.
- Não sei professor, poderia ter um tempo para colocar a cabeça no lugar e pesar os fatos? – questionou Harry
- Claro Harry, pode ter o tempo que precisar, mas por favor me responda o quanto antes, até não chegar a esta resposta ficará aqui em Hogwarts na companhia de Hagrid, tudo bem? – perguntou o diretor
- Sim professor, tudo bem, mas e o senhor? – perguntou Harry
- Ah Harry, adoraria passar o dia inteiro aqui com você, mas infelizmente como disse ao seu tio sou um velho muito atarefado... Ah, já ia me esquecendo, Harry você sabia que a casa do Largo Grimmauld agora é sua? – disse o diretor
Harry se sobressaltou, nunca imaginara isso, mas fazia sentido, Sirius era o último Black, a casa fora de seus pais, então ele Harry era o herdeiro direto do padrinho. Harry se emocionou ao saber o quanto Sirius o considerava.
- Nunca havia imaginado, professor, mas faz sentido – disse Harry
- E o que quer fazer com a casa Harry? – perguntou o diretor
- Quero que ela continue sendo a sede da Ordem – respondeu o garoto prontamente
Em seguida teve uma batida leve na porta, era Hagrid:
- Profº, o almoço está pronto, e desculpe o meu comportamento na casa dos Dursley, é que não consigo me conter vendo eles insultarem o senhor e Harry – pediu Hagrid
Dumbledore sorriu:
- Finjamos que eu não escutei aqueles insultos, meu caro Hagrid, e agora que está na frente de Harry e já tenho uma testemunha, tenho que te dar uma notícia Hagrid – disse Dumbledore
- O que aconteceu, morreu mais alguém? – perguntou Hagrid tampando a boca com a mão
- Não, não Hagrid – respondeu Dumbledore com um sorriso no rosto – Só quero saber aonde anda aquele seu velho guarda-chuva rosa.
Hagrid ficou sem entender no início, mas logo amarrou a cara e disse:
- Profª me desculpe, o senhor descobriu que andei o usando umas vezes – disse Hagrid envergonhado
- Não Hagrid, não quero desculpas, só quero que você responda a pergunta que te fiz – respondeu Dumbledore tentando conter a felicidade no rosto
Foi então que deu-se a luz no cérebro de Harry, Dumbledore estava perguntando, aonde se encontrava a velha varinha de Hagrid.
- Está lá na minha casa professor – disse Hagrid com a cara envergonhada ainda
- Vá busca-la Hagrid, e pessa aos elfos para servir o almoço e quero que você chegue antes de começarmos a almoçar – disse Dumbledore
Harry viu o diretor pegar um pergaminho de caráter oficial e passa-lo a Harry:
“Diretor, acho que chegou o momento de desfazermos uma injustiça. Chegou a hora de permitirmos que o senhor Rúbeo Hagrid posso ter uma varinha. Já que desfizemos o mistério da Câmara a mais de 4 anos, e assim mesmo continuamos a injustiçar o Hagrid. Chegou a hora do Ministro da Magia permitir o uso da varinha ao senhor Rúbeo Hagrid, passando a ordem de devolve-la ao Profª e diretor da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts Alvo Dumbledore”
Atenciosamente,
Minerva Macgonagall
Ministra da Magia
Harry ficou pasmado, com tantas notícias ao mesmo tempo, não tinha idéia de quando a professora tinha virado ministra da magia. E nunca havia imaginado que Hagrid um dia poderia voltar a usar a varinha. Passado alguns minutos Hagrid voltou a sala com o guarda-chuvas rosa na mão. E disse:
- Profº já está pronto o almoço, é só o senhor chamá-lo daqui e aqui está o guarda-chuvas – Hagrid passou o guarda-chuva ao diretor e se sentou.
- Hagrid chegou a hora de desfazermos a injustiça, a ministra da magia me mandou isso hoje, e passou a carta a Hagrid, se sentou e viu o meio-gigante ler e reler a carta mil vezes, e deixar escorrer lágrimas de felicidade, ao menos isso de feliz consegue-se acontecer nesses tempos pensaram Harry e Dumbledore ao mesmo tempo.
-
Grande homem o senhor professor, e grande pessoa a Profª Minerva – disse Hagrid
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