Revelações no batente nº 4



Harry encarou o diretor e o diretor o encarou firmemente, logo o garoto abriu um sorriso e abraçou o velhor bruxo e disse:

- A que devemos a honra de sua presença Profª - disse Harry

- Vim fazer um pedido aos seus tios e dar uma palavrinha com você e seu primo – disse Dumbledore

- O que quer com meu filho, seu velho – interrompeu-o Valter Dursley.

Naquele momento adentrou a casa o guarda-caça Rúbeo Hagrid

- Peça desculpa Dursley, você já criou problemas demais para Harry, e eu não admito que falem assim com Dumbledore, o que está esperando, PEÇA DESCULPAS – rugiu Hagrid

- Desculpa – murmurou Valter irritado

- Fale direito com ele – disse Hagrid

Mas Dumbledore interrompeu Hagrid e disse:

- Eu sou mesmo um velho Sr. Dursley, porém um velho muito atarefado, e não tenho mais tempo, vamos logo ao assunto. Sr. E Sra. Dursley preciso levar Harry comigo ainda hoje, o mais rápido possível, posso.

- Por que não disse logo, é claro que pode levar essa aberração – disse Valter Dursley

Mas Hagrid chegou ao estopim, levantou Valter pela gola da camisa e o empurrou na parede e rugiu:

- Nunca se dirija a Harry Potter desse jeito, N-U-N-C-A – gritou Hagrid

- Hagrid me espere lá fora, e solte o Sr. Dursley por favor – disse calmamente Dumbledore, parecendo deliciar-se com aquela cena, Harry segurava o riso entre os dentes e tia Petúnia dava gritinhos de susto.

Hagrid saiu e logo em seguida Duda desceu gritando:

- Que saco, que gritaria é essa que não me deixa dormir – disse Duda, se assustando ao ver o velho bruxo na sala e o gigante que tinha posto rabos de porco em seu traseiro a seis anos, ele saiu correndo para cima.

- Volte aqui garoto, por favor – disse Dumbledore calmamente

Duda parou não querendo contrariar aquele velho que emanava um poder jamais sentido por ali.

- O que o senhor deseja – disse Duda, assustando Harry com sua repentina educação.

- Quero conversar com você a sós, se é que sua mãe e seu pai permitam, é sobre os encapuzados que o senhor viu pela manhã, eles são Comensais – disse Dumbledore

- Comensais da morte, seguidores do Lord das Trevas – disse Petúnia, para em seguida cobrir a boca com a mão.

Todos na sala, exceto Dumbledore se assustaram com o que disse Petúnia. Então Dumbledore disse calmamente:

- Sim, Comensais da Morte, Petúnia Dursley.

Dumbledore quebrou o silêncio que se seguiu:

- Sr. Duda Dursley, como eram os encapuzado que o senhor viu?

- Eles estavam interessados em saber aonde morava Harry Potter, e logo um deles apareceu do nada, tinha voz de mulher e disse “a velha que segue e cuida aquele menino Potter já está morta, menos um para cuidar dele, e mais um se foi pela minha mão, meu querido primo Sirius, Mundungo e agora a velha”. Acho que foi mais ou menos isso, e lembro dos nomes por que Harry toda noite chama por esse Sirius, já estava a perguntar quem era ele, e esse tal de Mundungo é amigo de um pessoal da minha turma, notamos que ele tinha desaparecido, mas não achei que ele estivesse morto.

Harry sobressaltado disse:

- É Mundungo Fletcher professor Dumbledore?

- Sim Harry, infelizmente agora tenho a confirmação do que eu já esperava, Mundungo está morto - disse Dumbledore, em seguida pareceu velho e cansado, mas só foi impressão pois a aura de poder a sua volta cresceu ainda mais.

- É só pequeno Dursley, pode voltar a dormir, e muito obrigado – completou Dumbledore

- Ouvi que você vai embora Harry, tchau e boa sorte. Parece que vai ser um ano bem perigoso para você – disse Duda, parecendo sincero para

Harry, que apertou a mão do primo que logo subiu para seu quarto.

- O que fez para meu filho seu... ele nunca tratou essa... desse seu – disse Valter, desistindo das palavras ao se lembrar da figura de Hagrid, mas apontando respectivamente para Dumbledore e Harry.

- Não fiz nada Sr. Dursley, só que acho que seu filho mudou muito nesse verão, e acho que ele sentiu o perigo pelo qual passa Harry Potter, espero que a Sra., Petúnia também tenha mudado, pois sua irmã gostava muito de você e se lamentava muito por não terem tanto contato. – disse Dumbledore

- Agora temos que ir Harry. Até mais Sr. E Sra. Dursley, espero revê-los em breve. Podem se despedir de Harry. – completou Dumbledore se retirando da sala.

O tio simplesmente rugiu um tchau, mas a tia parecia mudada, abraçou Harry e disse em seu ouvido “Eu amava sua mãe, até breve e se cuide”. O marido nada escutou. Harry saiu e seguiu Dumbledore e Hagrid e pegaram uma chave de portal para o escritório de Alvo Dumbledore em Hogwarts.

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