O triste destino da Sra. Figg



Era o dia mais chuvoso do ano na rua dos Alfeneiros nº 4, e Harry estava em seu quarto novamente, chorando a morte de Sirius Black e esperando por notícias sobre a Ordem e notícias de seus amigos. Já havia chegado algumas cartas de Rony e Mione, mas parecia que as cartas sempre diziam a mesma coisa “Aguarde, em breve iremos busca-lo”. Harry já estava farto de esperar por algum membro da Ordem, tinha dias que ele se pegava parado ao lado da janela olhando se havia algum membro da Ordem vindo busca-lo.

Harry ouviu o grito de Tia Petúnia chamando-o para o almoço, mas Harry não estava com fome, mas não querendo contrariar a tia e o tio e envocar mais uma briga resolveu que era melhor descer. Este tinha sido o pior verão de Harry com os Dursley, tio Valter e tia Petúnia tinham descoberto por onde Duda realmente andava quando dizia que estava tomando chá na casa de amigos, e logo eles chegaram a conclusão que a culpa de tudo aquilo era da má influência de ter Harry em casa e tudo recaia sobre Harry.

Duda não parava em casa, nem pra almoçar, e a hora do almoço viria uma sessão de esporro sobre Harry, no início o garoto respondia mas logo começou a sentir pena dos tios por incrível que pareça e passou a ficar quieto.

No dia do seu aniversário Harry teve uma notícia terrível, Duda chegou em casa de uma noitada as 7:30 da manhã e disse que estava um reboliço na frente da casa da Sra. Figg, Harry levantou os ouvidos para escutar melhor porque só ele ali sabia que a Sra. Figg era um aborto, logo a tia e o tio saíram para ver o que tinha acontecido, e Duda disse para Harry:

- Aquela velha é do seu povo não é? – disse Duda

- Não sei do que está falando – respondeu Harry

- Eu sei que ela é, já a vi te observando e te cuidando e tem um monte de gente esquisita que nem você lá, e vi também um monte de gente mascarada ontem de madrugada rodando por aí, vi um deles cochichar que precisavam saber onde era a casa de Harry Potter. – disse Duda

Harry se sobressaltou com a notícia, mas não respondeu mais nada, esperou Duda subir e resolveu que já era hora de usar a velha capa de seu pai, subiu pegou a capa e a varinha e saiu de casa. Quando estava virando para a rua da Sra. Figg viu o tio e a tia subindo e eles diziam:

- Será que a velha era bruxa? – disse Petúnia

- Você anda muito esquisita desde o último verão Petúnia, mais precisamente desde que recebeu aquela carta no verão passado. – disse Valter

- Desculpe Valter, só queria saber se a velha é uma aberração como minha irmã, porque está cheio de aberrações na casa dela – disse Petúnia

- Acho que ela deva ser, sempre foi esquisita e sempre se propôs a ficar com aquela aberração que temos lá em casa – disse Valter rindo, a tia não teve reação e Harry ficou pensando quem seria a aberração se ele ou Duda.

Harry resolveu que se enchera de escutar o tio, eles demoraram muito a dizer o que ouve com a casa da Sra. Figg, mas mal chegou a rua da velha senhora e já se deu conta do que tinha acontecido, não existia mais casa era só uma cratera, Harry logo percebeu Voldemort havia acabado com mais uma vida, ele chorou por uns segundos silenciosamente e depois resolveu chegar mais perto para a última homenagem a velha senhora, quando chegou mais perto se assustou com quem viu por lá, Alvo Dumbledore estava ali em pessoa, e por um momento Harry teve a sensação de que Dumbledore estava olhando diretamente para ele, mas no segundo seguinte percebeu que o rosto do velho bruxo estava olhando para outro lado.

Harry resolveu que já chegara de estar ali e resolveu voltar para casa. Foi para o seu quarto pensar, retirou a capa e depositou-a no malão e por a varinha na cabeceira da cama e se jogou na cama, mas não conseguiu dormi, veio a sua mente três imagens que o atormentavam todas as noites: a morte de Cedrico, a morte de Sirius (uma lágrima silenciosa escorreu pelo seu rosto) e a revelação da profecia, que ainda era um segredo entre ele e Dumbledore.

No fim da tarde Harry escutou uma batida na porta, e quando escutou a voz que falava se sobressaltou, desceu as escadas correndo e logo estava na sala, Alvo Dumbledore em pessoa estava na rua dos Alfeneiros nº 4.

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