Conte sempre comigo
Apesar de não ocorrer nenhum fato agravante na noite, ela foi difícil para todos, todos estavam com medo, em relação à pessoa que amavam e em relação ao que vinha acontecendo e o que estava por acontecer.
Harry foi acordado por uma coruja desconhecida que estava em sua janela. Ele esfregou os olhos e foi até lá pegar sua correspondência. Era um recorte de jornal e uma carta, pelo que parecia do senhor Weasley.
O recorte de jornal falava sobre um ataque que havia ocorrido naquela madrugada, um mestiço havia sido morto no Beco Diagonal, ao que tudo indicava havia sido morto pelo Avada Kedavra. Também falava sobre uma estranha força maligna vinda da França, que provavelmente essa força das trevas se aliaria a Voldemort.
A cicatriz de Harry ardeu quando ele leu a noticia talvez ele não fosse capaz de derrotar duas “potencias” da arte das trevas. Ele colocou o recorte de lado e pegou o envelope, como já esperava era do senhor Weasley.
“Harry creio que já tenha lido o recorte do jornal não é? Assim como tenho certeza que está mais preocupado do que antes. Não é para menos, duas pessoas do lado das trevas? Mas não se preocupe, você não está sozinho, existe uma outra pessoa que pode te ajudar. Hoje teremos uma reunião, as 21h. Espero você.”
Harry se sentiu um tanto quanto mais aliviado, só de saber que poderia contar com a ajuda de mais alguém já o deixava aliviado. Mas quem seria essa pessoa? Seja quem quer se fosse ele descobriria isso na reunião da Ordem.
Hermione acordou um tanto quanto assustada, pela presença de sua mãe a observando.
-Mãe, o que está fazendo aqui? – perguntou Mione.
-Ora, vim te acordar filha, já são quase dez e meia.
-Não sabia que tinha dormido tanto.
-Acho que você leu um pouco de mais filha.
-Concordo, desculpe mamãe prometi que ajudaria na limpeza.
-Sem problemas. Mione?
-O que mamãe?
-Está acontecendo alguma coisa que queira me contar?
-Mamãe – disse Hermione envergonhada – creio que você não seja a melhor pessoa para eu contar o que está acontecendo. Acho que me sentiria envergonhada demais.
-Por acaso o que está acontecendo tem alguma coisa haver com meninos?
-Sim, creio que por isso ficaria tão envergonhada.
-Entendo já me senti assim, acho que todas já se sentiram. Realmente, é melhor falar com uma AMIGA sobre meninos – disse senhora Granger sorrindo.
-Obriga por me compreender – disse Mione corada.
-Ótimo. Filha você vai querer tomar café da manhã.
-Sim, vou tomar um banho logo desço e ajudo na faxina.
-Ótimo você vai tirar o pó do porão.
-Mamãe!
-Ora, já que acordou tarde e a limpeza já está quase no fim a senhorita vai ficar com o mais pesado – disse a senhora Granger sorrindo.
-Nada mais justo – disse Mione contrariada.
-Então trate de ir se levantando dessa... Escrivaninha?
-Estou indo mamãe! – disse Hermione rindo.
Ela se levantou lentamente, tomou seu banho, comeu suas torradas. Estava limpando o porão uma coruja apareceu, ela reconheceria aquela coruja mesmo nas piores circunstancias. Ela abriu a pequena janela e pegou a carta de Pich, que saiu voando novamente.
-O que houve? Rony me escrevendo? – perguntou Mione rindo para si mesma.
Ela leu a carta atenciosamente e ficou feliz.
-Meu Merlim! Rony está preocupado comigo! – disse ela rindo, guardou a carta e continuo sua faxina feliz da vida, ela responderia a ele mais tarde.
Por outro lado, na Toca Rony estava enfrentando Gina em um jogo de xadrez bruxo, porem nenhum dos dois conseguiam se concentrar por completo no jogo. Rony estava pensando em Hermione e Gina obviamente pensando em Harry, os dois cometiam os piores erros em um jogo de xadrez.
-Okay, Rony não dá para jogar desse jeito! – exclamou Gina.
-Sabe, concordo com você. Acho melhor pararmos por aqui – disse Rony olhando para a irmã.
-Acho melhor os dois saírem daí se não quiserem ajudar – raiou a senhora Weasley.
-Mas o que nós estamos fazendo?
-Ora, estão atrapalhando na limpeza! Vamos, vamos, vamos os dois lá para o jardim! Façam qualquer coisa desde que não me atrapalhem.
-Estamos indo. Calma mamãe – disse Gina desanimada.
-Calma? Eu estou chamando os dois no mínimo há uns cinco minutos! E o que vocês fazem? Suspiram e cometem os piores erros em um jogo de xadrez! – disse Molly mais brava ainda.
-Vamos Gina ou então acho que a casa vai cair – disse Rony.
Os dois foram para o jardim, cada um para um lado, ficaram pensando em seus sentimentos.
Scott havia acabado de chegar em casa. Ele era de uma família trouxa, a mãe havia morrido após o parto o pai por sua vez era alcoólatra toda noite se excedia na bebida e voltava para casa agressivo, Scott sempre preferiu estar o mais longe possível, mas ainda assim havia uma coisa que o impedia. Ele tinha uma irmã por parte de pai, linda de 11 anos, ela também era uma bruxa iria entrar em Beauxbatons nesse ano, o que era bom assim ela poderia ficar longe das agressões do pai, ela era a que mais sofria com tudo. Naquele dia ao chegar em casa encontrou Katie sentada no sofá chorando. Ele olhou para o quarto e vil seu pai dormindo como uma pedra na cama.
-Katie, o que aconteceu? Ele te bateu de novo.
A menina acenou positivamente com a cabeça ainda chorando.
-Dessa vez doeu mais que em todas as outras. Scott eu não quero mais ficar aqui!
-Tudo vai melhorar você vai ver – disse Scott abrasando a irmã – esse ano você vai conhecer o mundo bruxo, estudar em beauxbatons, juro que ira ser o melhor ano de sua vida!
-Espero que esteja certo – Kat ainda chorando – onde você estava essa noite? Não dormiu em casa.
-Estava pensando em... Bom, você ira saber logo. Vem vou preparar o nosso café.
Scott se sentia mal por não ter defendido Kat de seu pai. Ela era uma criança não tinha nada haver com os problemas de um adulto ainda mais bêbado. Mas ele sabia que aquilo iria durar pouco.
Lilly havia acordado cedo naquela manhã, no momento ela estava na sala do chefe dos aurores, conversando com seu pai, que era o chefe, e mais alguns aurores.
-Calma – disse Lilly se levantando da cadeira onde estava sentada – vocês estão querendo me dizer que em Londres existe outro cara como a Medusa e esse cara vão unir forças com a própria?
-Lil, você sabe que pode contar com todos nós – disse um homem de pele negra – com todos nós e com o senhor Potter.
-Que ótimo, um cara de 17 anos que eu nem conheço também está nessa enrascada. E ele, sabe de todo o que está se passando na França?
-Já avisamos o senhor Weasley – disse Robert, o pai de Lilly.
-Quem é esse senhor Weasley?
-Amigo de Harry Potter.
-Certo – disse Lilly respirando fundo – mas existe um, porém, nunca nenhuma parceria entre dois bruxos das trevas deu certo. Toda vez acontece alguma coisa ruim porque um quer ser mais superior que outro. Pelo que conheço de Medusa ela vai querer ser superior a Voldemort.
-Pode ter certeza que os dois são assim – disse o mesmo homem negro.
-Mas precisaremos lutar no futuro – disse Robert.
-Outra guerra entre bem e mal – disse Lilly chateada – eu estou pronta para um guerra e tenho certeza que vocês também, mas e as outras pessoas?
-Elas vão se preparar – disse Robert aflito.
-Espero que esteja certo papai, bom se me dão licença, combinei de sair com minha amiga. Vemos-nos depois.
Ela se retirou da sala e partiu.
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