Uma Noite de Pensamentos...




Era 31 de Julho. Harry estava deitado em sua cama, na casa dos Dursley, estava com seus devaneios, pensando em certa ruiva, irmã de seu melhor amigo. E também pensado em como seria sua vida se seus pais e Sirius estivessem vivos.
-Com certeza minha vida seria muito mais feliz – pensou ele em voz alta.
Mas logo voltou seus pensamentos em Gina. Ele a amava e desde o beijo que dera na própria, ano passado, desde aquele dia seu sentimento por ela havia se intensificado. Ele estava com medo por ela, todos que amava Voldemort matava, só para ter o gostinho de ver Harry sofrer. Esse seria um ano bem complicado para ele, pois teria que achar as Horcruxes e derrotar Voldemort, teria que se afastar de Gina se quisesse que essa ficasse viva.
Ele se levantou da cama e foi até a janela, a abriu e se debruçou no para-peito, pode sentir o vento fresco da madrugada tocando seu rosto. Ele olhou para lua estava bem no meio do céu, então olhou para seu relógio e viu que já passava da meia-noite. Ele já havia completado 17 anos, agora era maior de idade, no mundo bruxo, poderia fazer o que bem entender.
Por outro, lá estava Gina, deitada em sua cama, olhando para fora da janela, pensando em Harry e como havia sido maravilhoso o beijo que haviam dado ano passado. Ela estava com medo, aflita temia o que estava por vir. Voldemort espalhando terror por todo lado, Harry... Sempre procurando horcruxes e a batalha entre bem e mal ficando cada vez mais próxima.
Ela estava com medo pelo que poderia acontecer com Harry, ela o amava e não agüentaria perde-lo ela daria a própria vida pela dele. Com esses pensamentos rolaram lagrimas por sua face.
Na mesma casa em um outro quarto, havia certo ruivo pensando em certa Hermione. Rony a amava e isso já estava mais do que claro em sua mente. Mas havia um único problema, ele não sabia se ela o amava como tal.
Ele estava, preocupado, não tinha noticias de Hermione desde o inicio das férias, isso não é nada bom quando se está em uma guerra, ele precisava ouvir a voz dela, não demorou muito, ele se levantou da cama, pegou um pedaço de pergaminho e uma caneta. Iria escrever para Mione.
“Mione,
Não estranhe eu estar lhe escrevendo, sei que isso é quase um milagre, mas... Já estou começando a ficar preocupado, você não escreveu o verão todo e isso também é um milagre. Está acontecendo alguma coisa?
Abraços Rony”
Assim, amarrou o pergaminho na pequena patinha de Pich que saiu voando, até Rony o perder de vista.
Por outro lado...
Hermione estava em sua casa, tentando se concentrar na leira de seu livro preferido: “Hogwarts: uma história” havia perdido o sono, após ter acordado de um pesadelo com Voldemort. Ela não conseguia se concentrar por causa de certo ruivo de olhos azuis chamado Ronald Weasley.
Com era de se esperar ela tinha a mesma incerteza que Rony: “será que ele me ama tanto quanto eu o amo”
Vinham vários pensamentos a sua cabeça quando fazia essa pergunta a si própria, por um lado ela pensava que ele a amava devido as crises de ciúme no quinto ano em relação a Victor, já por outro lado ela pensa que ele realmente não a amava, devido as brigas e quanto um era o oposto do outro.
-Cabeça dura – pensou ela em voz alta. E assim tentou se concentrar na leitura novamente.
Na França havia uma bruxa de 17 anos, loira de olhos verdes. Ela estava segurando uma corrente com um pingente de cristal, estava olhando para as estrelas da varanda de seu quarto, parecia aflita, lagrimas silenciosas caiam de sua face, até que um homem lhe abraçou.
-Lilly você vai conseguir, você tem muito mais poder do que imagina – disse o homem.
-Obrigada pelo apoio papai – disse Lil com a voz rouca.
Os dois entraram e fechando a porta da varanda.
Assim, como na Bulgária também havia um jovem bruxo de 17 anos, olhando para um lago, que ficava no centro da cidade bruxa. Estava pensando “nela” e em como poderia ajudá-la, seu coração batia forte quando pensava “nela”, não importava se ele não a conhecia muito bem, o que importavam é que ela tinha confiado nele e lhe contado tudo o que estava havendo e seus sentimentos em ralação a esses fatos que estavam acontecendo.
Logo as aulas voltariam e ele a veria novamente, poderiam conversar e ele poderia dar seu apoio “a ela”.
E foi assim que a noite acabou, com Harry pensando em Gina, com Gina pensado em Harry, com Rony pensando em Hermione, com Hermione pensando em Rony, com Lilly olhando angustiada para o pingente de cristal e chorando e com Scott pensando em alguém e como poderia ajudar esse alguém.

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