O problema de Hermione
Capítulo 6 – O problema de Hermione
- UAU!....- disse Malfoy ao ver o embrulho. Rasgou-o imediatamente e seus olhos brilharam quando viram a vassoura nomeada KIRARA, um novo modelo bruxo japonês descrita como “a mais veloz já criada”. – obrigado Bonny! Pode ir no meu quarto e comer quantos biscoitos você quiser! – disse ele abraçando e beijando o topo da cabeça da coruja, que parecia também muito contente. Ela curvou-se em uma referencia para Gina e saiu voando para o a torre da Sonserina.
- Ela é sua coruja?! – espantou-se Gina.
- É sim. Por que? Esperava um Rabo Córneo Húngaro vindo de mim? Só porque sou um sonserino não posso ter uma coruja bonita?
- Não, não é isso. Não se sinta ofendido...- Gina envergonhou-se.
- Com essa vassoura, nada vai me entristecer! – Ele subiu na vassoura e deu umas piruetas no ar – Venha! Suba também! Vamos acabar com essa sua tristeza e esse meu peso na consciência!
- O que? Eu não! E se alguém nos ver? Seremos apedrejados!
- Ninguém vai ver, vamos bem lá em cima! Vamos Weasley! Aproveite agora que eu estou generoso!
- Certo, certo! – Gina subiu e sentou-se atrás de Malfoy. Agarrou sua cintura, afinal, não tinha pedal de segurança para ela. Ela sentiu a vassoura descer alguns centímetros. – pára Malfoy! Nem brinca que está caindo! Tenho muito trauma!
- Há! Há! Há! Medrooosa! – Gina nunca havia visto Malfoy tão feliz. Subiu velozmente com a vassoura até acima de uma nuvem. – Isso não é ótimo Gina?
- Do que foi que você me chamou? – disse Gina gritando para conseguir ouvir a própria voz. Malfoy a chamou de Gina? Não de Weasley? Que piada é essa?
- Desculpe. É a felicidade! Não é ótimo Weasley?- o vento batia tão gostoso no rosto que ela esqueceu todos os seus problemas. Esqueceu Voldemort, esqueceu o livro de poções que tinha que levar para Luna, esqueceu que amava Harry. Esqueceu que odiava Malfoy. Esqueceu que estava abraçada a ele em cima da dita mais rápida vassoura do mundo. Simplesmente esqueceu.
- Pode me chamar de Gina se quiser, Malfoy!
- Eu não! Você não me chama de Draco! – e não tocaram mais nesse assunto. Voaram por mais de uma hora. Era muito bom. Deram a volta no Lago. Gina viu a lula gigante conversando com Denis Creevey, o irmão mais novo de Colin Creevey. Passaram por cima da floresta proibida onde Gina viu uma manada de centauros, que Harry e Hermione haviam enfrentado no ano passado. Pôde ver as estufas bem de cima e havia mandrágoras, provavelmente usadas pelo segundo ano. Pôde ver todo o parque também, florido e vazio, pois já eram mais ou menos umas sete horas. Malfoy foi voando mais baixo e menos veloz, na verdade, estava bem devagar. Gina o olhou. Parecia petrificado.
- O que foi? – perguntou Gina.
- Acho que eu vi uma coisa. Mas espero que seja alucinação. Calmaí. - Malfoy deu meia volta e olhou dentro de uma janela. Era o banheiro das meninas.
- Seu tarado!
- Não, olhe bem. Vermelho....- ele olhava fixamente para dentro da janela. Gina olhou a janela ao lado do banheiro. Rony esmurrava a porta, provavelmente Hermione se trancara lá dentro. E, quando Malfoy aproximou-se da janela, Gina pôde ver uma garota estirada no chão e sangue corria pelo seu peito. Era Hermione. Malfoy, quando confirmou sua suspeita, voou correndo para a janela aberta. Ambos desceram da vassoura e Rony se espantou.
- O que fazem aqui com essa vass...- não terminou a frase, pois Malfoy o empurrou para o chão e pôs-se frente a porta. Com um forte chute, a arrombou e se encaminhou para Hermione. Quando Rony viu Hermione ali, sangrando, com um punhal na mão, uma carta jogada ao seu lado e com o rosto molhado de tanto chorar, ficou branco e quase caiu, mas já estava caído. – Hermione! O que foi que você fez, Hermione?
- Pare de choramingar Weasley, ela está desmaiada. Pegue-a, vamos levá-la até a enfermaria. – se fosse em outra ocasião, a discussão já teria começado, mas Hermione estava fatalmente machucada, Rony seguiu as instruções de Malfoy. – Venha, vamos subir nessa vassoura. – o incrível é que Rony nem se importou com a excelente vassoura em que estava subindo, junto com Malfoy e Gina (vassoura tamanho família!). Estava mais preocupado com Hermione.
Voaram para a enfermaria tão velozmente que Gina ficou tonta. Madame Pomfrey os avistou e pediu para Rony colocar Hermione na cama ao lado da janela. Alguns minutos depois Madame Pomfrey voltou com um pano, umas poções e esparadrapos.
- A ferida é muito larga e profunda. A magia das varinhas não irá ajudar de nada.- explicou madame Pomfrey molhando o pano em um líquido amarelado – vamos crianças, saiam. Vou despi-la. Amanhã ela já estará melhor.
Todos saíram da enfermaria.
- Obrigada novamente Malfoy – agradeceu Gina – peço obrigada por Rony também, ele jamais irá agradecer a um sonserino. – Rony não estava nem ouvindo. Sentou-se ao lado da porta da enfermaria e ficou olhando fixamente para frente. Parecia que ia ficar de guarda até a hora que desse. – vamos Malfoy. Rony não sairá daqui hoje.
- Vamos para onde? Eu vou para a torre da Sonserina, isso sim. – virou-se e andou pelo corredor.
- Então boa noite Malfoy. – gritou Gina ao longe e também caminhou para a torre da grifinória. No meio do caminho encontrou seus amigos Luna e Neville e seu amor Harry e lhes contou sobre Hermione.
- O que será que houve? – Gina não contou que ouviu a conversa sobre a carta.
- Calmaí que eu já volto, fiquem exatamente aí, tá? – disse Luna e saiu correndo como uma louca, tropeçando em vários degraus e quase indo de cara no chão. Uns três minutos depois, ela voltou ofegante, segurando uma carta. A carta que Krum escrevera para Hermione, e que a fizera chorar tanto. – Vi a coruja de Krum voando pelo céu na direção que mandamos Rony e Mione procurarem Gina. Será que ela está assim por causa da carta? Vamos ler?
- Mas isso não é...invasão de privacidade? – perguntou Gina.
- E daí? – disseram Harry, Neville e Luna ao mesmo tempo.
- Leiam, depois me contem o que diz. – disse Gina. O silencio reinou por alguns minutos, interrompidos apenas por Neville “ o que está escrito aqui?”, e por Harry “Aí? Rony, está escrito Rony” e depois por Luna “Sério? achei que fosse feijõezinhos...”. Quando terminaram, Harry foi quem começou a contar.
- Ele diz que encontrou uma garota lá, ele diz que é uma deusa, e que se apaixonou a primeira vista. Diz que o namoro deles está cortado e que ele espera que ainda sejam muito amigos.
- E o que diz do Rony? – perguntou Gina.
- Tá escrito que o Krum acha que desde muito tempo a Hermione estava gostando do Rony. Eu acho que não. Nunca vi ela se importar muito com ele – disse Luna.
- Eu acho que ela finge não se importar. – disse Neville. – Mas que eles brigam como cão e gato, brigam.
- Nossa....será que...Hermione tentou se matar?- perguntou Gina.
- Ela não seria tão estúpida, seria? – perguntou Harry.
- Por amor, Harry, as pessoas fazem cada loucura. – disse Luna.
- Bom, eu vou me deitar, espero que Hermione esteja muito melhor amanhã e que Rony não apodreça esperando ela sair da enfermaria – disse Neville e se encaminhou para a torre.
- Tchau então gente! Eu também vou. Vou escrever um cartão bem bonito pra Hermione melhorar logo. – dizendo isso. Luna desceu as escadas em direção a Corvinal.
- Vamos também Gina?
- Sim Harry. – e eles caminharam até o retrato da Mulher Gorda – Musgo Escocês – Gina se despediu de Harry e subiu para o dormitório feminino. Tomou uma ducha rápida, secou e trançou os cabelos com magia, cumprimentou Sal, deitou-se e desmaiou instantaneamente.
Sonhou a noite toda com ela e Draco voando na KIRARA por imensos campos iluminados pelo sol e depois pela lua. Estava tudo muito belo, apesar do grande peso que se instalava no coração de Gina: como livrar-se de Voldemort.
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Draco estava confuso. Queria ter dito boa noite a Weasley, mas na presença de Weasley macho foi mais difícil. E ainda sentiu um frio na barriga e o rosto queimar quando Weasley o abraçou pela cintura. E também a chamou sem querer pelo nome. Devia ter sido a vozinha. E voar na vassoura KIRARA com Weasley tinha sido muito bom também, mas claro que era por causa da vassoura. “Ou foi por causa que a Ruiva estava com você” disse a vozinha. Também havia ajudado ela. O peso na consciência estava diminuindo, mas quando ela citou o espelho, entendeu que era o culpado por tudo que estava acontecendo e uma nova dívida bruxa estava se formando. Além disso tudo, ainda tinha salvado a sangue ruim da Granger. A vozinha estava controlando, só pode ser! “eu não fiz nada dessa vez”, “fez sim! Tem que ter feito!”, “Mas eu não fiz! Você a ajudou porque fazia tempo que não conversava com ninguém, e depois disso, uma bondade passageira cresceu em você. Você até deixou a Gina subir com você na vassoura”, “e...bondade passageira passa, né?”, “Idiota, o próprio nome já diz. Mas se você quiser continuar bom, tudo bem, eu até ajudo”, “não, não! Estou me sentindo sujo de tanta coisa boa que fiz hoje. Ajudei e confortei uma grifinória e salvei outra!” , “aposto que foi bem melhor do que um dia com Parkinson”, “É, é...talvez, não....na verdade não foi tão ruim assim...”, “ Viu!? Você gostou de ser bom!” , “ Gostei nada! E agora cala a boca que eu pareço um idiota falando com alguém invadindo minha mente!”
Draco terminou a conversa com a vozinha quando parou em frente ao quadro que esperava a senha para ser aberto – Serpente Negra – o quadro se abriu e ele ignorou os olhares amedrontados de seus companheiros, encaminhando-se para o dormitório. Tomou uma boa ducha onde se livrou das impurezas da bondade e do cheiro de jasmim que a Weasley tinha deixado em seu corpo e foi se deitar. Ao lado de sua cama, Idílio parecia nem ter notado sua presença. Olhava abobadamente para o teto.
- Bu! – Cochichou Draco em seu ouvido. O garoto deu um salto, batendo a cabeça em um dos pilares da cama. – Pare de sonhar acordado Idílio. Pensando no que? Pansy?
- Não, não....- disse o garoto tremendo um pouco – longe de ser. É em uma grifinória....
- Uma grifinória!? – Draco riu com desdém – caindo de amores por uma grifinória? – o garoto, envergonhado, assentiu com a cabeça – que grande idiota....boa noite Idílio. Sonhe com seu anjo vermelho e dourado – dizendo isso, Malfoy se cobriu e virou-se para a parede.
- O que? – Malfoy ouviu Idílio perguntar para ele – não vai me bater?
- Primeiro, eu estou meio bom demais hoje pra bater em alguém, segundo, por que eu bateria em você?
- P-porque eu gosto de uma grifinória.
- Grande coisa....pode ficar com ela.
- Mas não é contra a regra da Sonserina?
- Não há regras na Sonserina...
- Então,....o senhor também deve gostar de uma grifinória, não é?
- Claro que não Idílio...as grifinórias são todas idiotas, como todos desta escola, agora...me deixe dormir....- Draco colocou o travesseiro sobre a cabeça e sentiu o sono vir. Só pôde ouvir bem ao longe, Idílio dizer:
- Só não entendo uma coisa. Se você odeia tanto elas, porque estava voando com uma hoje?
Draco sonhou com sua KIRARA, e com a Weasley sobre ela, estendendo a mão para que ele subisse. Ele pegou em sua mão e eles voaram para o céu infinito e estrelado. Depois o sonho começou a ficar meio sem nexo. Voaram até um planeta verde com bolinhas roxas e eles tinham que salvar os unicórnios de sangue dourado para poderem ganhar o tesouro do pirata Geo, que estava morto, mas seu fantasma ajudava Malfoy e Weasley a salvar os unicórnios. Estava muito louco, mas até que estava bem divertido!
Quando acordou, a luz solar que atravessava a janela o cegava. Reparou que seus falsos amigos Crabbe e Goyle já haviam levantado e que o pequeno Idílio também não estava mais na cama. Mas ele sabia sobre Draco e Weasley na KIRARA. E do jeito que era fofoqueiro, Pansy já devia estar sabendo de tudo...e um pouco mais. Quando saiu de seus aposentos pôde ver claramente que sua suspeita se confirmara. Pansy estava a um canto, emburrada, conversando com Emília Bulstrode. Quando viu Draco, sua cabeça parecia estar explodindo, mas tentou fingir que não o via. Idílio estava a um canto rodeado por primeiranistas contando que Draco gostava de uma grifinória.
- Cala a fuça aí, rato de esgoto.- disse Draco, afundando com as mãos Idílio no sofá – vocês ainda acreditam nas mentiras desse mané aí? Se você começar a inventar coisas de mim, eu conto seus segredos.
- Mas eu não estou mentindo. Você mesmo me disse, que gostava da Gina Weasley.
- Eu não te disse nada disso, seu rato sonhador – e Draco deu-lhe um tapa leve na orelha. – deixe de ser tonto e vai procurar o seu amorzinho, vai.
Draco saiu pelo retrato, indo ao café da manhã. Não ficavam mais cochichando dele pelas costas, somente não falavam mais com ele, o que já ajudava a não perder a fome. Ao entrar no Salão Principal, olhou rapidamente pelas mesas. A sangue-ruim não havia se recuperado ainda e os Weasleys não estavam presentes também, assim como Potter. As costas de Draco, as portas se abriram e quem entrou foi o pequeno Idílio, que acenou freneticamente para uma garota loira a mesa da grifinória. Uma loira baixinha de cabelos trançados respondeu com uma risada e um comentário “ você colocou meias diferentes Di!” Ele olhou para os pés, havia uma meia verde e outra roxa. “Eu vou trocar e te encontro no jardim”. Ninguém parecia ter reparado nos dois, com exceção de Draco, pois o louco do Dumbledore havia posto uma música alta e alegre e alguns casais dançavam e roubavam as atenções. A música estava lhe atordoando. Enfiou três torradas no bolso e saiu para os corredores onde viu Gina, ops....Weasley com uma enorme sacola cheia de cartas.
- Mas o que é isso aí, Weasley? – ele parou e olhou para ela. Esta continuou andando e ele teve que andar também, para poder acompanhá-la.
- É mais um saco de cartas para a Hermione.
- Uau! Tem mais que isso? Cara, ela é bem conhecida, hein?
- Muita gente deve muito a ela, deveres sabe?
- Sei....quer uma torrada?
- Quero sim. – Gina arrancou da mão do garoto e enfiou com tudo na boca.- tava morrendo de fome. Desde manhã estou carregando sacolas pra lá e pra cá. Na verdade os grifinórios queriam que só o Rony fizesse isso, mas como ia demorar mais de dias eu, a Luna, o Harry e o Neville estamos ajudando a carregar....tem mais uma torrada?
- Tenho, tome. – e ela devorou em segundos – nossa...você é um monstro....Quer ajuda...?
- Não....quer dizer...sim, sim...leve essa sacola. Vou pegar outra. – jogou a sacola para Malfoy e saiu apressada pelo corredor.
- Espere...- ela parou e virou-se – alguém viu e contou a Parkinson sobre o vôo na KIRARA.....
- Ai, ai...- Weasley suspirou fundo e passou a mão pelos cabelos presos em um alto rabo de cavalo – além de ter que me preocupar com Você-sabe-quem, com Harry e com o colégio, ainda tem a chata da Pansa para agüentar.
- Sinto muito....vou tentar afastá-la de você.
- Não, não precisa, obrigada, eu me viro....leve essa sacola rápido que deve ter mais 2 de cartas e 3 só de chocolates
Ela saiu apressada pelo corredor. Draco nunca tinha visto assim, estava diferente, fisicamente e mentalmente. Ou talvez só fosse o efeito do jasmim outra vez.
Chegou a enfermaria onde havia umas dez sacolas com cartas de alunos de três das quatro casas de Hogwarts. Malfoy ia voltando pegar mais e encontrou Gina arrastando uma sacola de chocolates. Ela entregou-a a ele e voltou correndo pegar as outras. Poucos minutos depois todas as sacolas se encontravam na enfermaria e seus transportadores também. A Lovegood nem quis ver a Granger, o estomago dela roncava tão alto que era capaz até do castelo inteiro estar ouvindo. Lomgbottom ia esperar para ver a garota suicida, mas o Weasley passou sua frente, o garoto desistiu e seguiu em direção ao café da manhã. Potter não estava aceitando a presença de Draco, mas não o expulsou, afinal, ele não abriu a boca. Harry não tinha por que discutir. Quando Weasley entrou e Longbottom foi embora, os três colaram a orelha na parede para ouvir a conversa.
- Olá Hermione, como está o ferimento?
- Normal, ainda dói quando me mecho muito.
- Você viu o tanto de cartas de melhoras tem pra você? Umas dez sacolas!
- Eu estou apenas com uma sacola aqui...essas pessoas foram muito gentis....
Houve uma longa pausa onde ambos ficaram sem assunto e Draco só pôde ouvir o estomago da Weasley roncando de fome. O silencio foi quebrado pelo garoto de cabelos flamejantes.
- Mione....não queria tocar nesse assunto agora, mas.....como foi que você se feriu..?
- Acho que você não precisa saber, Rony....acho que você não ia gostar...
- Mas estão todos preocupados Mione, até mesmo, pelo menos eu acho que está....Até mesmo Draco Malfoy....e eu prometo que não armo uma discussão...
- Draco Malfoy? Mas por que ele me ajudaria? Não faz sentido, faz?
- Sei lá....acho que é a solidão, foi ele mesmo que arrombou a porta pra te salvar....mas me conta Mione, como se machucou..?
-..........- ela ficou em silencio e um novo ronco pôde ser ouvido.
- Você tentou se matar....?
- Por favor Rony, não me obrigue a contar....dói muito...
- Mas como você é teimosa, por Merlin....mas tudo bem....se não quer me contar agora eu deixo, mas só porque você está doente...Vou trazer as sacolas aqui pra dentro e você fica lendo. A Gina, o Harry e o Neville estão vindo te ver, tá?
- Certo...obrigada Rony, por compreender a minha situação....
- Eu apenas adiei, você vai ter que me contar uma hora ou outra. – Enquanto dizia ia pondo do lado da cama de Hermione duas sacolas da Lufa- Lufa – já podem entrar.
- Oi Mione – disse a Weasley segurando uma sacola. Logo atrás dela estavam Draco e Potter segurando três sacolas cada um.
- Oi Gina, oi Harry, oi.......Malfoy???? – perguntou Hermione.
- Calma, já estou saindo, só vim ajudar com as sacolas. – Draco deixou as três e foi saindo da enfermaria, deu dois passos para fora e logo virou-se e olhou para a Weasley – e você...vá comer alguma coisa...o barulho do seu estomago é ensurdecedor....
- Ah! Não enche Malfoy. – Weasley disse e lhe deu as costas. Draco voltou para o corredor.
Estava entediado. Já havia feito todas as tarefas, e seus feitiços eram perfeitos de tanto que treinara por falta do que fazer. Voar sozinho não era a melhor coisa que tinha pra fazer, ainda que fora expulso do time de Quadribol da Sonserina por causa daquela história da Parkinson...é, quando aquela garota invoca em estragar a vida de alguém, ela estraga por completo.
Draco subiu até as masmorras da Sonserina e pegou a sua vassoura, faltava uma hora ainda pras aulas do dia começarem. Foi aos jardins e sobrevoou o lago. Todos o olhavam, mas logo se concentravam em outra coisa. Aquelas pessoas deviam pensar assim: “ Ele só quer fazer ciúmes pra cima de todos só porque tem o último modelo de vassoura lançado, mas eu vou fingir que não ligo”. E quanto mais pessoas Draco via desviarem o olhar dele, mas satisfeito ele ficava “Isso mesmo! Morram de inveja! E nem tentem voltar a falarem comigo só por causa da vassoura, que eu detesto amigo por interesse”
Lá de cima pôde ver Crabbe jogando Denis Creevey no lago. O garoto esperneava afogando-se, mas um braço de lula o pegou e um outro braço surgiu para jogar Crabbe no chão e esmurrar Goyle, que ria ao fundo do garoto afogando. Foi uma cena bem engraçada. Draco quase nunca havia visto a lula gigante e simpatizou com ela por bater nos seus falsos amigos. Draco viu lá de cima também muitos alunos se recolherem para o castelo rapidamente. Provavelmente a aula ia começar. Ele fez o mesmo o se dirigiu para a Aula de Transfiguração.
As aulas sem a Granger fizeram as pessoas a sua volta ficarem com mais ciúmes dele ainda. Isso porque recebera muitos parabéns e pontos pois seus feitiços saiam perfeitos de primeira, de tanto que treinara. Ninguém mais falava com ele, a não ser os professores. E apesar dos pontos serem para sua Casa, ninguém da Sonserina agradeceu os vários pontos ganhos. Esse estava sendo seu pior ano letivo em relação ao Social. Pensou até em voltar com Parkinson, mas pra quê se todos os amigos que conseguiria seriam falsos? Agora ele tinha uma nova atividade que o distraia desses problemas de relacionamento: sua KIRARA, o grande amor de sua vida desde a primeira vez que a viu.
Draco parara de discutir com todos, na verdade não discutia com mais ninguém, ele estava realmente entediado, a vassoura ia perdendo a graça aos poucos.
********
Após as aulas Gina não estava com o pique de todos os dias para estudar. Ela ficou vagando pelos jardins, mas quando viu Harry e Cho, achou melhor sair. Primeiro, porque era invasão de privacidade, e como ela odiava que fizessem isso com ela, ela não fazia com os outros, segundo porque, se acontecesse algo entre os dois ela ia chorar a noite toda, ela se conhecia, ela sabia que ia acontecer.
Já que o jardim estava sendo ocupado por casais apaixonados, Gina foi até a enfermaria onde Rony estava com Hermione, para visitá-la. Ao se aproximar da porta da ala Hospitalar, pôde ouvir as altas risadas de Hermione:
- Há!ha!ha! Leia isso Rony! Leia o que esse Zacarias escreveu! Ai...leia, leia! – Gina pôde ouvir da porta Hermione dizer.
- Vamos ver....nossa, que nego burro, eu odeio o Zacarias....Mione, posso comer esse chocolate?
- Qual? Ah, pode, pode...vejamos esta...
Eles não brigaram mais mesmo. Ainda bem que Gina não apostou no contrário.
N/A: Quem ve, pensa: o que que essa autora tem na cabeça pra deixar a fic parada por mais de um mes e depois colocar 3 capítulos direto? A minha resposta é a seguinte: eu aprendi a por tag, é só isso. Já pra por as imagens é que eu não sei...se alguma alma caridosa puder me ensinar...tenho montes e montes de imagens acumuladas aqui....e eu queria perguntar mais uma coisa: alguém conhece a tradição daquela fruta que coloca no natal no teto e se duas pessoas de sexos opostos ficarem embaixo dela simultaneamente elas tem que se beijar? Bom, pra quem conhece, poderia me dizer o nome? É que eu não me lembro mesmo!
Bom, já falei demais. Se tiverem a fim e achar que a fic merece, deixem comentarios, a sensação de recebe-los e perceber que a fic esta sendo aprovada é ótima! Beijos!!!!!Principalmente para o pessoal da AP que eu to morrendo de saudades!
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