Quadribol
N/A: Já vou avisando que esse capítulo é totalmente sobre o ponto de vista da Gina e que quem gosta da cho, vai se decepcionar um pouco, por que ela é meio que...impaciente. Peço desculpas, coloquei a Gina como apanhadora junto com o Harry porque eu não lembrava que ela queria ser artilheira. Mas ia mudar todo o rumo da história, então preferi deixar do jeito que estava. Espero que gostem, tá?
Capítulo 7 - Quadribol
Não queria atrapalhar o clima dos dois, então desistiu de visitar Hermione. Ia procurar Luna, para conversarem um pouco. Não a encontrou em parte alguma do castelo. Dirigiu-se então para a Sala Comunal onde Angelina Jonhson corria até ela acompanhada de Alicia. Elas tinham se formado no ano anterior, mas pediram permissão para Dumbledore para poderem treinar o time da grifinória.
- Gina! Finalmente te encontramos, por onde andou a tarde toda? – Gina tentou responder mas Angelina a cortou – não importa, o importante é que te achamos. Eu sei que não anda treinando muito, mas....quer jogar amanhã?
- Nossa! Que legal! Mas amanhã? Não é um pouco tarde para me comunicar?
- É que o Harry desistiu de jogar assim, de última hora também, e não adiantou insistir, ele não quer jogar amanhã mesmo.
- Tudo bem, tudo bem, claro que eu jogo, mas é contra quem?
- Corvinal. – disse Alicia.
- Ah....acho que já sei por que Harry não quer jogar....- elas se foram e Gina pegou uma passagem e passou para os jardins, não mais tão ocupados, foi ao campo de Quadribol, pegou uma vassoura e montou. Precisava treinar um pouco. Não podia perder da Chang, já perdeu no amor, no Quadribol não poderia. Mas na verdade ela só queria voar um pouco pelos campos de Hogwarts, a última vez que fez isso, foi com Malfoy e o que se seguiu depois foi uma tragédia. E como quando se fala no diabo aparece o rabo, Gina avistou ao longe um pontinho loiro do outro lago do lago. Se aproximaram e se reconheceram.
- Que surpresa! Você? Voando? Parece um pouco enferrujada, não Weasley?
- Sinto muito estragar o seu vôo Malfoy mas eu tenho um jogo amanhã, tenho que treinar um pouco.
- Quer treinar? Então – ele voou baixo e pegou uma pedra na margem do lago – pegue isso, apanhadora. – e tacou a pedra longe. Gina voou rapidamente e pegou a pedra ainda no ar. – bom, mas eu faço bem melhor!
- Quero ver! – e foi a vez de Gina jogar a pedra longe. Pouco depois a pedra já estava na mão de Draco. – Você está bom por causa dessa vassoura aí.
- Claro! A minha KIRARA é perfeita! Quer apostar uma corrida até aquela arvore?
- Tanto faz....mas eu estou em muita desvantagem, mas mesmo assim, eu aceito!
Voaram alto, rápido, pareciam raios vermelhos e amarelos. A velocidade estava tão alta que não se pôde ver quem chegou a arvore primeiro.
- É, chegamos quase juntos, mas por lógica, é claro que cheguei primeiro! – gabou-se Malfoy.
- Chegou nada! Se estivéssemos em condições iguais eu já teria ganhado faz tempo.
- Eu diminui a velocidade para você ter alguma chance.
- Sei. Já que você é tão rápido...tente me pegar então! – e ela saiu voando mais rápido do que qualquer pomo de ouro. Malfoy jamais aceitaria perder, voou tão rápido que dava medo, então Gina aumentou a velocidade. Mas não foi possível, Malfoy tinha KIRARA, ela foi pega.
- Viu? Sou um zilhão de vezes mais rápido que você. Assuma.
- Com as condições também...é injusto. Taca mais umas pedras, preciso treinar a caça ao pomo. – Malfoy ajudou. Jogou umas 30 pedras e ela deixou cair uma 4. O resto, pegou no ar. ,Br>
- Tenho que assumir, achei que você fosse muito pior que isso, Weasley, mas me enganei...Parabéns.
- Nossa. Se um Malfoy está me desejando parabéns é porque estou boa mesmo! Então eu vou ter chances de vencer a Cho Chang amanhã.
- Não é aquela que anda com o Potter?
- É sim, a apanhadora da Corvinal.
- É contra ela que você vai jogar? Por que está treinando então? Já venci dela centenas de vezes.
- É melhor prevenir do que remediar Malfoy, e eu não posso perder de jeito nenhum.
- Ora, por quê? Alguma aposta ou coisa assim?
- Isso não é mais da sua conta Malfoy, agora com licença que já está ficando muito tarde e alguém pode nos ver....e você sabe a confusão que dá quando nos vêem juntos e...
- HAHAHAHA!!!Entendi porque não pode perder da Chang! Háhahaha! Motivos amorosos!!!Hahaha! Ai! Minha barriga ta doendo de tanto rir, huahauauahua!!!
- Grrr!!!! Idiota!– Gina pegou uma pedra e jogou em direção a Malfoy. Este quase caiu da vassoura. Ela deu as costas ao garoto e voou para o castelo. Afinal, ele queria ou não queria ajudá-la? Zoando dela assim mostrava que não, mas o que se seguiu depois da pedra fez essa opinião de Gina mudar.
- Nossa! Quanta braveza Weasley! Mas eu ainda estou torcendo por você. Se quiser a minha vassoura emprestada...
- Não preciso de nada que venha de um sonserino, mas...- ela virou-se e olhou nos olhos cinzas do garoto – obrigada por torcer por mim, ta? – ela virou-se novamente e continuou seu trajeto para o castelo. Se esperasse, Malfoy daria alguma desculpa por sua gentileza. Gina percebeu que ele jamais assumia que estava sendo bom.
O dia seguinte começou com muita agitação no salão comunal da Grifinória. Estavam todos anciosos para o jogo, que seria logo pela manhã. E claro que Cho Chang viria com tudo pois era seu ultimo ano e ela queria sair fazendo história. Mas Gina também não ia deixar fácil. Queria dar orgulho a família Weasley e a sua Casa, além de que era uma disputa meio pessoal entre as duas, pelo amor de Harry. Pelo menos era assim que pensava Gina, apesar de que ela sabia que ganhando o jogo Harry não se apaixonaria por ela, mas podia provar pra si mesma que era melhor que a Cho em alguma coisa.
Gina voltou para o dormitório e tomou uma deliciosa ducha que gastou toda sua manhã. Desceu para o Salão Comunal, mas não sentia vontade de comer nada, como o resto do time. Se encaminhou para o vestiário, como todos os outros jogadores. Pouco depois já estavam postos em frente a porta do vestiário, esperando o sinal para poderem entrar no campo. Dino Thomas começou a narrar ( lembre- se que Lino Jordan já se formou ):
- Boa Tarde Hogwarts! E que boa, pois começa com um jogo de Quadribol. Os adversários hoje são Grifinória e Corvinal. E houve uma pequena alteração, a apanhadora hoje do time da Grifinória será Gina Weasley. Vamos chamar os times para o campo. À direita podem ver a Corvinal entrando com Josh Mirenze e Anna Liberat como batedores......
Conforme os nomes eram citados, o nervosismo de Gina ia subindo, ia começar a qualquer minuto, a qualquer segundo agora....
- ....Finalizando com mais um Weasley, Gina, como apanhadora e.....que comece o jogo! – a platéia vibrou.
O apito foi soprado e logo a goles já estava nas mãos de um jogador corvinal, que driblou dois jogadores, mas foi acertado nas costas por um balaço lançado pelos batedores grifinórios, que melhoraram muito este ano. A goles deixou suas mãos mas ficou em posse de uma artilheira corvinal, que, próxima dos aros, a lançou e Rony fez uma bela defesa. Pôde-se ouvir bem baixinho um grupo de grifinórios cantar “Weasley é nosso rei!”. Pouco depois de Gina se concentrar na busca ao pomo, pode-se ouvir Dino Thomas “ Dez pontos para Grifinória!” e uns dez minutos depois “ dez pontos para Corvinal!”. Gina viu um raio dourado mas logo sumiu, olhou para Cho, ela não parecia ter visto nada. Enquanto o tal de Mirenze era atingido por um balaço, Gina viu novamente um brilho dourado, desta vez indo para baixo. Desceu alguns metros. Cho fez o mesmo. “ Dez pontos para Grifinória!”, Gina pôde ver a multidão vermelha e dourada vibrar. Mais um brilho dourado. A garota deu uma volta pela quadra, procurando o pomo. Bem ao longe, ao lado das balizas grifinórias, Gina o viu. O pontinho brilhante chamado pomo de ouro. Ele moveu-se para a esquerda. Gina olhou para Cho, que estava concentrada no ponto que seu time acabara de fazer. Voou o mais rápido que pôde em direção a ele. Alguém na platéia gritou e Cho começou a seguir Gina. Esta esticou a mão o máximo que conseguiu, mas o pomo escapou. Pelo menos Cho não o pegou também. Certo, hora de se concentrar de novo.
- Dez pontos para Corvinal! Na frente por dez pontos!
Gina viu Cho voar velozmente para a esquerda. Fez o mesmo, viu o brilho. Este virou para a Direita, a garota fez o mesmo, agora já passara a velocidade de Cho. O ponto desceu subiu, virou, rodou e mesmo assim Gina o seguiu, com Cho sempre a sua cola, meio confusa. Cho voou rapidamente e bateu muito forte na vassoura de Gina, propositalmente. Esta pendurou-se para não cair e quando voltou a sua posição o pomo havia sumido. De longe pôde ver o sorrisinho satisfeito da Chang. Vinte minutos depois o placar se encontrava 80 para Grifinória, 60 para Corvinal. Cho parecia desesperada pelo pomo e Gina se sentiu menos pressionada com aquilo. Mas o jogo tinha que acabar uma hora, e tudo dependia dela, o ganhar e o final do jogo. Um ponto dourado havia passado por trás da cabeça de uma artilheira corvinal. Gina seguiu-o com os olhos. Quando se aproximou um pouco, Gina avançou. Cho Chang a seguiu em uma velocidade surpreendente. “ Nem vem Chang! Esse jogo é meu!” a raiva de Gina subiu muito.
- Vai Weasley!!! – era a voz de Malfoy vinda das arquibancadas sonserinas.
Isso deu mais confiança a menina que se jogou em cima do pomo quando estava a dez centímetros de pegá-lo. Ela quicou na cabeça de uma artilheira grifinória e caiu nos braços de Rony. Sua vassoura foi pega no ar por um batedor grifinório. Nas mãos, a garota segurava o pomo, que se debatia ferozmente. A multidão vibrou. Sonserinos e Corvinais calaram-se. Malfoy não comemorou, mas Gina pôde ver um sorriso estampado em seu rosto. Todos desceram das vassouras e o apito de final do jogo foi dado. Grifinória havia ganhado. Quando Cho encostou os pés no gramado, jogou a vassoura fortemente no chão. Sua cara estava tão brava que chegava a dar medo. Isso só ajudou a aumentar a felicidade de Gina, que estava sendo carregada por grifinórios até o Salão Comunal.
Durante a comemoração, Harry não foi visto. Nem durante o jogo ele estava presente. Não foi a vitória que o coração de Gina esperava. Mas ela sabia que não seria como ela queria que fosse.
Hermione já estava melhor e havia visto o jogo do começo ao fim. As cervejas amanteigadas estavam postas sobre a mesa de estudos da sala Comunal e muitos outros aperitivos se encontravam a disposição. Rony repetia a quem quisesse ouvir cada uma de suas defesas excelentes. Hermione lia algumas “cartas de melhoras” na poltrona ao lado da lareira. Angelina fazia um brinde com alguns jogadores e podia-se ouvir uma música muito alegre de uma vitrola. Alguns alunos dançavam felizes e outros se enchiam de quitutes. Outros conversavam. A Sal, distraída, apenas olhava pela janela a lua. Em meio de tanta alegria, Gina ainda esperava ansiosa para ver uma pessoa, e só aquela pessoa ia lhe fazer sorrir verdadeiramente, mas ela não chegava.
Duas horas depois ainda havia música, pessoas e comida na sala Comunal, mas tinha diminuído pela metade. No sofá, Hermione guardava as cartas cuidadosamente em uma sacola apenas ( com um feitiço, fez o espaço da sacola aumentar dez vezes seu tamanho, para caber todas as cartas), Rony insistia em contar mais uma defesa a ela (“ mas você já contou mil vezes, Rony!” contestava Mione), alguns quartanistas comiam muitos sanduíches enquanto faziam um mini-campeonato de xadrez de bruxo e Gina apenas esperava por Harry, sentada ao lado da lareira. Rony e Hermione começaram a conversar sobre o passeio a Hogsmeade do dia seguinte.
-Como assim? Por que você não quer ir, Mione?
- Ah, estou meio indisposta.....
- Amanhã melhora, você vai ver....
- Oi pessoal – disse Harry entrando pelo retrato da mulher gorda – como foi a festa?
- Onde você esteve o dia inteiro, senhor Potter? – disse Hermione, como a mãe de Gina faria.
- Acordei enjoado esta manhã. Fui a enfermaria e demorou o dia todo para o enjôo passar, além de que vomitei umas três vezes...- defendeu-se Harry – mas não se preocupem, já passou. Estou bem melhor, acreditem – disse ao ver a cara preocupada dos amigos.
- Bom, eu vou me deitar, pois amanhã será um dia muito cheio, Hogsmeade e tal....e é melhor você ir, Hermione, não vá me deixar sozinha lá. – disse Gina e subiu as escadas até o dormitório, mas havia alguém lá que não era humano.
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