Four






-Draco, cheguei! – Gina deixou as chaves na mesinha do hall e lembrou-se de limpar bem os pés no tapete de boas vindas, só para que ele não ralhasse com ela. Achou estranho o silêncio na casa, e passou a procurá-lo.

-Draco? Cadê você? – Ela procurou na cozinha, na sala, no quarto...

-Draco, sério, você venceu, eu já estou preocupada. Agora apareça! – Ela disse em tom alto, sentindo o pânico crescer dentro dela. Correu para o quarto dele: vazio, assim como o banheiro. O banheiro de seu quarto também estava vazio e não vira ninguém nos arredores da casa.

Então, com um assombro de medo, a ficha caiu.

Ele não estava ali.

-Oh Merlim – Gina largou bolsa, casaco e tudo mais que pudesse pesar no chão e saiu correndo pelo caminho que dava n’A Toca. Chegando lá entrou pela porta da frente e viu a mão preparando café e bolinhos com gotas de chocolate, cantarolando alguma canção antiga.

-Oh, oi filha, acabei de fazer aqueles bolinhos que você ador...

-Mãe, você viu o Draco? – Ela interrompeu a matriarca, que ficou um tanto pasma depois da pergunta.

-Não, eu não o vi, ele não estava na sua casa? – Molly largou a bandeja com os bolinhos na grande mesa de madeira, limpando as mãos no avental.

-Ah não... – Gina saiu correndo de casa, indo até o morro mais alto do povoado.

Olhou para todos os lados, mas só viu a mãe, que a chamava lá de baixo. Lágrimas já escorriam de seus olhos interruptamente, sem que a garota sequer tentasse contê-las. Desceu o morro á passos largos, se abraçando á mãe.

-Mãe, ele não está aqui, mãe... – Agora a ruiva chorava abraçada á mãe, que a consolava acariciando seus cabelos, sem entender realmente.

-Mas, filha, ele pode ter ido embora, não pode? Ele só estava lá obrigad... Ah... – A matriarca Weasley soltou uma exclamação de entendimento, e então encarou a filha.

-Vocês não são mais somente bons amigos, são? – A mulher roliça perguntou e Gina olhou-a, voltando a chorar. Molly suspirou.

-Vamos chamar seu pai, seus irmãos e o pessoal da Ordem. Eles saberão ajudar – A mulher disse e as duas se encaminharam até a casa de madeira meio torta, Gina ainda com as pernas bambeando, sendo apoiada pela mãe.

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- O que? Nós vamos ter que procurar o Malfoy? – Rony exclamou batendo com as mãos na mesa de madeira, logo depois de ouvir a história toda, sendo repreendido pelo olhar severo e Molly e Hermione.

-Temos que procurá-lo, Rony – Remo disse e Arthur concordou.

-Parece estranho, é verdade, mas ninguém que fosse realmente inimigo poderia ultrapassar os feitiços na área d’A Toca e nem os da casa de Gina – Arthur disse e Molly assentiu, ainda sob os olhares incrédulos de Rony, Fred e Jorge.

-Tudo bem, se for para ajudar Ginny nós topamos, não é Jorge? – Fred estendeu uma mão pro irmão, que bateu nela e piscou para Gina.

-Tudo bem, comecemos pela área aqui d’A Toca – Gui disse aos irmãos, tentando raciocinar direito.

-Eu já olhei lá por cima, Draco não tem uma capa de invisibilidade, e já que nenhum feitiço funciona aqui dentro, sabemos que aqui ele não está – Gina se manifestou e todos ouviram com atenção.

-Tudo bem, mas mesmo assim ele poderia estar pelos arredores onde os feitiços funcionam, então Rony e Profº Lupin irão procurar – Remo sorriu ao ouvir o ex-aluno tratá-lo como professor e assentiu, orgulhoso por ter ensinado todas as táticas para ele, enquanto Rony somente bufava.

-Eu, Fred, Jorge e você, Gina, vamos procurá-lo fora dos arredores do povoado. E papai irá para sua casa, talvez ele chegue, e então nos manda mensagem através de um patrono. Tudo certo então? – Gui pegou sua varinha e saiu da casa, sendo seguido por todos ali, menos a mãe.

“Espero que o encontrem” Molly Weasley pensou, vendo observando Gina “Não sei se ela agüentaria mais essa, depois de ter ficado tanto tempo sozinha...”

E pensando isso, entrou em casa.

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Gina e os outros procuravam Draco por todo o canto, mas o loiro parecia ter desaparecido do mapa sem deixar vestígios. O medo de Gui era que ele tivesse aparatado, ou que tivessem aparatado com ele, porque sendo assim não teriam como achá-lo mesmo.

Gina procurava-o por uma rua do povoado quando sentiu uma tontura muito forte e se apoiou na parede de uma lojinha, sentindo tudo rodar.

Estava em uma sala escura e malcheirosa, frestas de luz saíam de uma janela mal-coberta por tábuas de madeira, e os móveis apresentavam uma grossa camada de poeira. Observou a pessoa que estava de pé um pouco afastada, com uma varinha nas mãos.

-Você me decepcionou, Draco... Trair seu Lorde, fugir da família, abrigar-se e envolver-se com Weasleys... – A voz dizia perigosamente baixo, enquanto erguia o rosto para encarar com uma fúria que não era sua a face pálida e fina de Lúcio Malfoy.

-Ele não é meu lorde, e eles são bem melhor do que você – Gina cuspiu no chão aos pés do homem e ouviu uma voz que não era sua dizer – Se ao menos eu pudesse tirar mamãe daquela prisão...

-Quieto, moleque atrevido! – Lúcio aproximou-se rapidamente, a fúria estampada nos olhos, e então apontou a varinha para seu pescoço. Sorriu.

-Vai matar seu próprio filho, seu único herdeiro, papai? – O homem fez uma careta e se afastou, recomeçando sua caminhada em linha reta.

-Você vai pagar por sua insolência... Agora me diga, onde é a casa dos Weasleys? – Com a varinha apontada para seu peito, Gina riu.

-Vocês nunca vão achá-la... Os Weasleys tem que querer que você a ache... Ou que algum amigo deles, acho, mas você sabe que eu nunca iria querer algo assim... – Sentiu dor e logo depois entendeu que havia levado um tapa na cara.

-CONTE ONDE É A CASA DAQUELES MALDITOS! CONTE AGORA! – A voz de Lúcio Malfoy ecoou pelo cômodo fétido, recheadas de fúria.

-NUNCA! – Gritou de volta com uma coragem que não sabia de onde tirara.

-CRÚCIO! – Gina sentiu uma dor lancinante em seu corpo, como se mil agulhas o perfurassem...


-Gina, você está bem? – Seu pai e seu irmão a encaravam preocupados, segurando-a pelos ombros.

-Ele está em alguma casa escura. Não deu pra ver direito, mas parece que o pai dele quer saber onde é a nossa casa... – Gina disse muito rápido e Arthur olhou para Gui.

-Harry chegou lá em casa hoje, mas isso é impossível. Ninguém pode entrar naquela área se um Weasley não quiser que ele entre – Arthur disse preocupado.

-Ou um amig... – Um brilho de entendimento perpassou pelos olhos de Gui – Ele quer entrar aqui com Malfoy. Vamos logo, não temos muito tempo, temos que achar o Malfoy – Gui disse preocupado, começando a caminhar mais rápido.

Arthur ajudou Gina a caminhar, abraçando-a pelos ombros, mas então ela teve um arrepio forte. Olhou para trás rapidamente e viu uma casa de madeira velha, já bem escura e quase apodrecida, logo depois do vale. Ela tinha as janelas cobertas por tábuas e...

-Pai, Draco está lá – Gina disse rapidamente se desvencilhando dos braços do pai e saiu correndo rapidamente até o final da vila, parando na encosta da floresta que demarcava o vale.

-Gui, venha! – Arthur chamou o filho rapidamente, que mandou um patrono para Lupin, Fred e Jorge, indo com o pai e a irmã na frente.

Gina rezou para que estivesse certa, e rezou mais ainda para que Draco estivesse bem. Porque não tinha certeza, mas achava que estava em reais apuros agora...

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- Fale-me onde é que a casa dos Weasley se esconde! Conte-me, seu imprestável! – Lúcio batia no rosto de Draco com fúria, mas ele nem se abalava.

-Nunca contarei. Nunca falarei mais nada para você, você já me usou de mais! CANSEI de ser tratado como um fantoche, um peão dispensável no jogo de seu amado mestre! – Draco disse firmemente e Lúcio rosnou.

-Moleque atrevido, acha que a cruciatus é a pior coisa da magia negra? Pois se engana, seu pivete, pois há coisas muito piores que podem causar muito mais dor em você do que possa imaginar... – O homem sibilou perigosamente, apontando a varinha para o pescoço do filho.

-Pois tente – Draco desafiou-o, encarando-o firmemente.

-CONTE-ME LOGO! – Lúcio berrou e Draco riu.

-NUNCA! – Gritou de volta.

-CRÚCIO! – Draco sentiu aqueles milhares de agulhas perfurarem-no novamente, e a sensação de morte nunca fora tão forte assim. Pensou em sua mãe, em sua casa, nos Weasleys e em Gina, até que, fraco demais para resistir mais, desmaiou.

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-Ouvi gritos, temos que chegar logo! – Gina disse a todos ali, caminhando pela floresta que se estendia até o morro onde a casa se encontrava.

-Que droga será essa? Tudo está enfeitiçado contra aparatação, e isso é fora do raio de feitiços d’A Toca – Rony parecia confuso e internamente se repreendia por estar ajudando um Malfoy, mas também estava preocupado, já que a coisa estava ficando séria.

-Não consigo mais caminhar – Hermione disse se apoiando numa árvore, e Rony a segurou imediatamente.

-Gina, parece que nossas energias estão sendo sugadas. Esse lugar tem um feitiço muito forte – Gui disse se apoiando numa árvore também, sentando-se no chão coberto por folhas.

“É verdade, mas eu tenho que continuar” Gina pensou vendo todos se instalarem ali mesmo, enquanto Hermione arrumava uma barraca co magia e todos entravam e se ajeitavam ali dentro.

-Gina, você não vem? – Remo chamou-a, mas Gina negou com a cabeça.

-Vou ficar fazendo guarda – Ela disse, já anoitecera, sentou-se na porta da barraca.

Esperou todos adormecerem, e quando tinha certeza que isso havia acontecido, Gina levantou-se e caminhou o mais silenciosamente que pôde, se dirigindo ao morro onde a casa estava, ainda um pouco visível na escuridão da noite. Subiu a trilha sinuosa e escorregadia com cuidado, se ela se machucasse não saberiam onde estava e não salvaria Draco.

Após andar quase duas horas ela viu a silhueta de uma casa de madeira meio podre, as janelas tampadas com tábuas. Caminhou silenciosamente, sentindo suas forças se esvaírem, mas sendo abastecida por novas forças que não sabia de onde vinham, talvez até viesse da vontade de salvar o ex-sonserino que a importunara tanto no colégio.

Gina andou até a janela mais próxima, tendo um pressentimento que era ali que Draco se encontrava. Pôde observar pela fresta tranquilamente, já que estava escuro e não a veriam ali.

-Lúcio, temos que fazer algo rápido. Seu filho não quer cooperar e o Lorde está prestes á arrancar nossas cabeças por isso – Uma voz dizia em um escritório bastante empoeirado. Gina pôde identificar Malfoy e Yaxlei conversando , Lúcio atrás da escrivaninha e o outro comensal de pé, em frente á ela.

-Eu sei, mas o que posso fazer? Já torturei aquele traidor de todos os modos que conhecia, não podemos matá-lo antes de ele querer que nós entremos lá! – Lúcio esbravejou visivelmente preocupado, e Gina se afastou da janela.

Caminhou até a outra ponta da casa, olhando pela fresta de uma janela. Estava muito escuro, a silhueta de um corpo jazia no chão, inerte.

Gina lançou um abaffiato na sala onde os homens ainda discutiam e abriu aquela janela com magia, se dirigindo ao corpo estirado no chão.

-Draco? – Ela perguntou baixinho, as lágrimas descendo pelo rosto ao ver que ele não se mexia – Draco, você está bem? – Se ajoelhou no chão sujo e encostou nele, que não se mexia.

As lágrimas irromperam descontroladamente de seus olhos ao ver que ele continuava inerte. Se aproximou do rosto dele e sentiu a respiração leve: ele estava por um fio. Tentando conter o choro ela fez um feitiço e levitou o garoto, dirigindo-se até a janela com ele.

-O QUE PENSA QUE ESTA FAZENDO, PIRRALHA ATREVIDA?! – Gina se assustou ao ver que Lúcio e Yaxlei entraram no aposento com as varinhas em mãos.

-CUIDANDO DO SEU FILHO, COISA QUE VOCÊ NÃO FEZ! – Gina berrou de volta, levitando Draco para fora dali.

-Esse daí deixou de ser meu filho no momento em que traiu seu Lorde. Traga-o aqui AGORA Weasley – Lúcio ordenou, apontando a varinha para o pescoço de Gina.

-NUNCA! – Gina gritou.

-NÃO, LÚCIO! – Yaxley impediu o companheiro de lançar a Maldição de Morte em Gina, segurando-a pelo braço e puxando-a – Ela servirá para o nosso propósito... É ela ou o Potter – Yaxlei deu um sorriso maquiavélico, que Lúcio não acompanhou.

-Até parece que vão trocar uma Weasley pelo clamado “Menino que Sobreviveu”. Você pirou das idéias, Yaxlei – Lúcio sentenciou, se afastando um pouco deles.

-Podem até não trocá-la... Mas ele se trocaria – Lúcio então entendeu e sorriu também.

-Prenda-a aqui. Vamos mandar uma ”mensagenzinha” para o amado senhor Potter – Lúcio riu e Yaxlei trouxe Draco de volta, levitando-o e predendo Gina e Draco juntos e concertando a janela.

Quando ele saiu Gina tentou acordar Draco.

Ele abriu os olhos e sentiu-se preso á algo.

Algo que se mexia.

-Draco, acorde! – Ele ouviu a voz doce de Gina e sentiu-se imensamente feliz, mas logo depois o medo o tomou.

-Gina? Gina, o que você faz aqui? Eles te machucaram? Você está bem? – O assombro na voz dele fez com que Gina sentisse o quanto estava preocupado.

-Eu estou bem, eu estou bem. Draco, nós temos que sair daqui, eles querem fazer o Harry vir em meu lugar, mas tenho certeza que não vão nos liberar depois de pegá-lo – Gina disse e Draco voltou ao pânico anterior, já que tinha relaxado com a afirmação de que ela estava bem.

-Tudo bem, eles esqueceram de tirar minha varinha, se conseguir alcançá-la... – Draco começou a se mexer e Gina mexeu um pouco os dedos, alcançando a varinha sem dificuldade.

-Tudo bem, e agora? – Ela perguntou quando soltou-os.

-Envie um patrono para Potter dizendo que está bem, ele não confiaria no patrono se não fosse o seu – Draco disse massageando os punhos doloridos e apoiando as costas na parede.

Gina obedeceu.

-Okay, cadê sua varinha? – Ele perguntou depois dela conjurar o patrono.

-Está com Yaxlei – Ela disse e Draco começou a pensar.

-Okay, eu vou lá e sirvo de isca, você invoca sua varinha e devolve a minha, fugindo se não der tempo – Ele disse e ela negou com a cabeça.

- Eu vou de isca, eles me querem viva. Você os ataca e eu roubo minha varinha na confusão, se você nocautear um deles eu dou jeito no outro – Draco se espantou com a rapidez do raciocínio dela.

-Mas...

-Nada de “mas” Malfoy. É agora ou nunca – Ela disse e abriu levemente a porta, engatinhando com Draco atrás para a porta do escritório fechada, onde os dois homens discutiam.

-Agora – Ela sibilou e abriu a porta, deixando Draco escondido – Agora vocês dois vão pagar – Ela adentrou o aposdento e os dois homens olharam para ela desnorteados.

-YAXLEI! EU MANDEI VOCÊ PRENDÊ-LA! – Lúcio esbravejou e Yaxlei estava indo até Gina quando ela empurrou Draco para dentro de um armário, fazendo barulho com os pés para que o comensal não notasse o garoto caindo.

Draco não pôde fazer nada a não ser ver Gina ser levada para a sala suja novamente e entendeu o plano da ruiva. Atacaria seu pai e depois Yaxlei, e então estariam salvos, os comensais estariam destraidos e confiantes, seria um trunfo.

Draco de esgueirou até a porta semiaberta do escritório e viu seu pai sentado na cadeira atrás da escrivaninha, lendo algo impacientemente. Lançou um abafiatto na sala ao lado para que Yaxlei não desconfiasse de nada.

-ESTUPEFAÇA! – Gritou abrindo a porta rapidamente, seu pai fora atingido em cheio, estava destraido. Draco amarrou-o com magia e só então, após pegar a varinha dele e a de Gina, foi até a sala ao lado.

Abriu a porta e já estava pronto para azarar Yaxlei; quando viu que a sala estava vazia. A janela havia sido arromabada novamente e havia rastros de sangue no chão: alguém tinha sido arrastado.

Draco sabia que Gina não arrastaria o corpo sangrando de ninguém; seria crueldade de mais. Então isso só podia significar...

-Yaxlei – Draco sibilou perigosamente baixo e pulou a janela arrombada, seguindo o rastro de sangue pela mata até chegar nas bordas de uma clareira.

-Você é linda... – Yaxlei tentava tocar a ruiva, que se esquivava á cada toque. Ela estava sentada em uma pedra e ele estava na frente, tentando beijá-la.

-NÃO! – Draco azarou o comensal e soltou Gina, que agradeceu abraçando-o.

-Achou que ia ser tão fácil se livrar de mim, Malfoy? – Yaxlei pegou Draco por trás e deu uma chave de braço nele.

Gina gritou ao ver Draco lutando contra Yaxlei, tentando se livrar da chave de braço, e então catou a varinha que fora jogada no canto da clareira.

“Merlim,eu posso acertar Draco...” Ela pensou vendo os dois mudarem de lugar de cinco em cinco minutos “Ah, dane-se, pelo menos só vou ter uma pessoa pra acertar depois, vou somente estuporá-lo” Ela decidiu.

-ESTUPEFAÇA! – Ela gritou e, como previra, acertou Draco. Então Yaxlei começou a vir de encontro a ela correndo, tentando se esquivar de seus feitiços e chegar nela, mas foi estuporado antes disso.

Gina suspirou aliviada quando aquilo acabou e amarrou fortemente o comensal de morte, indo até Draco com as mãos tremendo de nervoso depois de tudo aquilo.

-Enevarte - Ela murmurou e Draco começou a abrir os olhos lentamente. Ao ver que estava com a cabeça apoiada no colo de Gina, e que ela estava sorrindo, mesmo que lágrimas estivessem caindo de seus olhos, ele soube que estava tudo bem.

-Vamos para casa – Ele disse e eles se levantaram de mãos dadas, indo juntar os dois comensais e entregá-los aos membros da Ordem.

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