Reencontro
CAPÍTULO IX
Conseguiu com facilidade um emprego. A primeira agência que procurou indicou-lhe o cargo de recepcionista num grande hotel de Londres. Luna explicou que não tinha qualificações especiais, mas a moça da agência riu dela.
— Olhe-se em um espelho, querida!
— O quê?
— Você tem um rosto bonito e um sorriso agradável. Essas são as qualificações de que vai precisar.
Quando falou com o gerente do hotel, ele foi da mesma opinião.
— Nossa recepcionista nos deixou de repente — resmungou. — Estou desesperado. Não é fácil conseguir bons auxiliares. Preciso de uma moça educada e de boa aparência, com temperamento agradável, que faça nossos hóspedes sentirem que ela está realmente interessada em seus problemas. Não precisa de outras qualificações.
— Falo um pouco de francês — informou Luna, timidamente. — E, naturalmente, o grego.
— Ótimo — disse ele, rindo. — Mas temos um intérprete. Assim, se tiver qualquer problema com algum idioma, é só recorrer a ele. Espero que fique conosco, Luna, pelo menos até o fim da estação. Fico louco com empregados que desaparecem sem avisar, mas já nos habituamos com isso. Acho que a coisa é assim mesmo.
Luna levou algumas semanas para se habituar ao novo modo de vida. Não estava acostumada à rotina do trabalho, com hora certa para levantar todos os dias. Além disso, era obrigada a ficar mais ou menos presa à mesa de recepção. Mas estava disposta a levar seu serviço a sério; logo se sentiu segura. Os empregados eram constantemente substituídos e hóspedes chegavam e partiam durante todo o tempo.
O hotel forneceu a Luna um dos quartos destinados aos funcionários, pois era muito difícil encontrar moradia em Londres. Mas ela sentia que ali não era o seu lugar. Sabia que se tratava de uma situação temporária. Passava a maior parte do tempo livre sozinha, descobrindo Londres ou passeando no parque próximo, com a mente ocupada por pensamentos dolorosos. Havia escrito uma breve carta, desculpando-se com Arthur, assim que começara a trabalhar. Tentou explicar-lhe suas razões para partir, adivinhando, entretanto, que o padrasto não as compreenderia, nem a perdoaria. Não tinha ficado surpresa com a falta de resposta. Arthur, com certeza, sentia-se traído por ela ter fugido daquele casamento arranjado.
Ficando sozinha tanto tempo pôde pensar bastante em seu relacionamento com o padrasto. As acusações de Blaise a princípio a haviam horrorizado tanto que nem mesmo havia parado para considerar se havia alguma verdade nelas. Da sua parte, é claro, não havia nenhuma. Jamais pensara em Arthur como outra coisa senão como seu padrasto. Mas não estava completamente segura sobre os sentimentos dele. Lembrando-se dos últimos dois anos, percebeu que suas calorosas demonstrações de carinho para com ela poderiam ser mal interpretadas por um estranho. Arthur não hesitava em beijá-la, afagar seu rosto, andar com o braço em volta de sua cintura — atitudes que poderiam ser confundidas com as de um homem apaixonado. O que Blaise não pôde compreender parecia simplesmente normal para Luna, acostumada ao carinho e aos beijos do padrasto, desde menina. Se ele sentia qualquer outra coisa por ela, preferia não saber. Arthur nunca lhe dera qualquer razão para suspeitar e Luna se recusara a acreditar nisso.
Um dia recebeu uma carta de Gina; na verdade um bilhete escrito às pressas onde a irmã em parte se queixava, em parte a invejava. Ela contara que o pai estava zangado demais e não tocava no assunto da sua partida, no momento.
"Talvez um dia ele a perdoe", escrevera, sem muita esperança. Havia um P.S.: "Mande notícias, mas não espere muitas respostas. Você sabe que detesto escrever cartas. Não perca o contato."
Luna teve a forte impressão de que Gina havia escrito sem a aprovação do pai; com certeza, sem o seu conhecimento. Ela não era de se arriscar a uma briga com o pai, a menos que se tratasse de algo que desejasse loucamente. Sempre fazia em segredo o que sabia que ele não gostava. Ao terminar de ler, Luna ficou imaginando como Gina podia viver daquela forma, sempre escondendo os pensamentos, os sentimentos e os atos. A vida para ela era um constante teste de habilidade.
Luna às vezes sentia-se isolada nas ruas apinhadas de Londres, mas, pelo menos, preservava seu auto-respeito por ter escolhido o próprio caminho. A solidão talvez fosse o preço da liberdade. E ela estava preparada para aceitá-la. A vida da irmã seria uma série de compromissos, fraudes, pequenas traições. Luna não viveria assim.
Para variar, nesse dia apanhou seus sanduíches e dirigiu-se ao parque próximo para almoçar. O sol do outono tornava a grama mais verde. Um lago brilhava à distância, num azul vívido que a fazia lembrar a Grécia. Isso despertou-lhe a nostalgia dos pinheiros de grandes copas. Sabia que jamais voltaria a morar lá e sentia falta da beleza natural e exuberante do país em que vivera.
Sentia também falta de Arthur e de Gina. Afinal, eles faziam parte da sua vida. Observou as pilhas de folhas castanhas e cor de âmbar. Suspirou. Em breve todas as folhas teriam caído e as árvores ficariam nuas. Era assim que ela se sentia: vazia, emocionalmente nua. Primeiro, por abandonar o seu lar e a única família que conhecia; segundo, pela possessão violenta de Blaise.
Perto dela, uma criança brincava com um cão. Luna olhava, com inveja. Como gostaria de ter a mesma alegria de viver.
Não estava feliz desde que começara a encarar o fato de que tinha que partir da Grécia. E Blaise havia quebrado algo dentro dela por forçá-la, sem que pudesse decidir-se. Não era a sujeição física que a magoava, mas a emocional. Blaise a possuíra fisicamente, mas a sua entrega fora sem reservas: corpo, espírito e coração. Uma troca desigual. Sempre soube que seria assim, por isso não queria deixar que ele a amasse. E Blaise não compreenderia, se ela explicasse. Para ele o amor era uma coisa inteiramente física.
Algumas vezes, tinha certeza de que ele realmente odiava as mulheres. Isso explicaria sua infernal insistência, sua tenacidade. A posse, para ele, representava um ato de destruição, de vingança. Ele queria subjugar as mulheres.
Tentou afastar aqueles pensamentos. Havia prometido a si mesma parar de pensar em Blaise. A melhor coisa que podia fazer era esquecê-lo; enquanto não o fizesse, não poderia jamais ter paz de espírito.
Comeu os sanduíches e jogou uns farelos de pão para os pombos, antes de voltar para o hotel. Poderia fazer as refeições no hotel, mas preferia ficar fora, de vez em quando.
A outra recepcionista estava na escrivaninha atendendo um casal japonês cujo inglês era pobre para explicar que desejavam um quarto mais tranqüilo. Os hóspedes do quarto vizinho eram muito barulhentos — era aparentemente o que diziam, mas seu vocabulário era mínimo e os dois procuravam as palavras num dicionário de bolso, apontando com impaciência.
Quando Luna apareceu, a moça suspirou, aliviada.
— Minha colega vai ajudá-los — disse, sorrindo para o casal japonês.
— Por favor...
Eles olharam para Luna, que deu-lhes toda a atenção, reunindo as frases soltas apontadas no livrinho e, finalmente, compreendendo. Conseguiu que eles trocassem de acomodações na mesma hora; fazendo reverências, os dois saíram para fotografar Londres.
— Almoçou bem? — perguntou a outra moça, animada, agora que o problema havia sido resolvido de forma satisfatória.
— Sanduíches no parque.
— Vou a uma discoteca hoje à noite com Bob. O que é que você vai fazer? Por que não vem conosco? Assim poderia encontrar alguém.
Luna esboçou um sorriso.
— Obrigada, mas não estou disposta.
Não desejava encontrar ninguém. A última coisa que queria era ver-se rodeada de gente.
Um casal passou pela porta giratória e parou ao lado do porteiro. Luna, distraída, olhou para eles. Teve um estremecimento ao reconhecer Pansy. A outra ainda não havia olhado na sua direção, por isso ela pôde desaparecer na saleta que ficava atrás da escrivaninha. Fingiu estar verificando os arquivos durante alguns momentos. Quando olhou novamente para fora, o hall estava vazio e Pansy havia partido.
Desde que começara a trabalhar ali, seu maior medo era que, de alguma forma, Blaise descobrisse onde estava e aparecesse por lá. Mas, à medida que o tempo passava, sem sinal dele, parou de se preocupar. Depois daquele dia, voltou a ficar nervosa, sempre olhando para a porta e a calçada, com medo de ver Blaise entrar a qualquer momento. Achava que Pansy não a vira, mas não podia ter absoluta certeza.
Sua companheira de trabalho olhou-a, divertida.
— Você está esquisita, hoje. Aquele rapaz perguntou o caminho para o Palácio de Buckingham e você respondeu que era do outro lado da rua.
— Santo Deus! Eu fiz isso?
— Alguma coisa a perturba? — perguntou Cho.
Luna não teve tempo de responder, porque um outro hóspede se aproximou. Durante os dias seguintes, sentiu-se muito inquieta. Cada vez que alguém entrava, olhava nervosamente. Cho caçoava dela, empenhada em descobrir o que a deixava tão tensa.
— Como é ele? Vamos, pode me contar.
— Alto, moreno e simpático — respondeu Luna, secamente.
— É mesmo?
— É. — Era uma ótima descrição de Blaise, segundo pensava, mas deixava de lado uma grande parte do que ele realmente era.
Certa manhã, uma senhora idosa e mal-humorada dirigiu-se para a escrivaninha onde Cho e Luna estavam conversando e bateu no tampo com impaciência.
— Uma de vocês pode me atender, ou isto é pedir muito?
— É a sua vez, Cho — disse Luna, por entre os dentes.
A outra afastou-se com a hóspede e Luna recostou-se, olhando para o relógio, esperando pelo intervalo do almoço. Não estava com fome. Perdera o apetite, desde que chegara a Londres, Entretanto, estava ansiosa para sair do hotel, para o sol de outono que brilhava lá fora. Naquele ano, segundo diziam, o outono estava especialmente quente, quase como no verão. Era raro aquele clima de outono na Inglaterra.
— Aproveite o mais que puder — avisou Cho. — Quando o sol se for, teremos novamente muita chuva.
Luna preferia não imaginar tal quadro. Estava achando Londres linda, sob o céu azul daquela estação.
Todos os dias ia até o parque. Havia muita gente sentada nos bancos e no gramado, alimentando os pombos que arrulhavam e esperavam pelas migalhas, entre canteiros de crisântemos coloridos. Naquele dia, enquanto caminhava pelas alamedas, sentiu que o ar estava mais frio, como se o inverno se aproximasse, apesar do sol ainda brilhar.
Encontrou um banco vazio e sentou-se. Imediatamente, os pombos juntaram-se à sua volta, saltitando com as asas abertas. Começou a jogar pedaços de pão para eles. Alguém parou ao seu lado e ela olhou para cima, com um sorriso. Tornou-se séria, ao reconhecer Blaise.
— Olá, Luna.
Fez menção de se levantar para fugir, mas ele sentou-se, agarrando-a pelo pulso e impedindo-a de se mexer.
— Não — disse. — Temos que conversar.
— Não temos nada a dizer.
Olhou para ele, com hostilidade, e com raiva de si mesma, pois sabia que o seu rosto mostrava como estava violentamente emocionada.
— Você não está com bom aspecto — disse Blaise.
Ela baixou a cabeça. Sim, já começava a perder seu bonito bronzeado e não dormia bem à noite, como mostravam as olheiras.
— Então, está trabalhando?
Luna não pretendia ficar ali sentada, conversando com ele como se fossem amigos que não se viam há muito tempo.
— Faladora como sempre, hein? — murmurou Blaise, com impaciência.
— Já disse: não temos nada a conversar.
— Não está curiosa para saber como a encontrei?
— Pansy — murmurou Luna.
Sabia que só podia ter sido ela.
— Isso mesmo. Então, você também a viu?
— Oh, eu vi muito bem — disse Luna, ríspida. — Jamais esquecerei aquele rosto.
Ele explodiu.
— Luna, como pôde desaparecer daquele jeito? Vivi num inferno, aterrorizado com o que pudesse ter acontecido a você.
A moça riu.
— Falo sério. Fiquei desesperadamente preocupado, não queria acreditar que tivesse fugido de mim. Quando acordei, minha cabeça pesava como chumbo. Sentia-me péssimo. Depois, percebi que você tinha partido. Então, piorei muito.
— Que triste história! — comentou Luna, com voz gelada.
Após um silêncio. Blaise disse:
— Pensei que tivesse voltado para a Grécia. Por isso, voei para lá, para conferir.
Ela levou um susto.
— Viu Arthur?
— Rapidamente.
— O que aconteceu?
— Ele me expulsou. Mas depois foi me procurar para perguntar se sabia algo sobre você.
— Oh, não!
— Seu padrasto é um homem violento. Por um momento, pensei que ia me matar.
— Pena que não matou!
— Obrigado.
— Falou sobre mim? — perguntou Luna, um momento depois, quebrando o silêncio.
— Só para me perguntar se sabia onde você estava. Tive a impressão de que ele achava que tinha fugido comigo.
Luna sempre supôs que era exatamente isso o que Arthur pensaria.
— Fui salvo quando Gina apareceu, pedindo que ele se acalmasse, pois podia sofrer um ataque do coração. Ela também pareceu não se importar que ele me matasse.
— E por que se importaria?
Blaise fez uma careta.
— Está bem, eu mereço isso. Mas tenho procurado por você desde que fugiu do apartamento. Contratei até um detetive particular. Sugeri que percorresse os hotéis em primeiro lugar, pois lembrei que você disse que poderia trabalhar como recepcionista.
— Blaise, agora pode ficar tranqüilo — respondeu ela, com amarga ironia. — Arranjei um bom emprego, um lugar para morar e posso viver sem a ajuda de ninguém.
— Luna, ouça...
Puxou as mãos para longe, quando ele se moveu para tocá-las.
— Não me toque!
— Não pode perceber como me preocupei?
— Pensou que eu fosse capaz de me matar?
A expressão dele demonstrou que tinha pensado exatamente isso.
— Espero que não tenha perdido o sono por tão pouco — ironizou, lembrando as próprias noites mal dormidas pensando nele: Será que Blaise está acordado também? Está se lembrando de mim? Mas suas lembranças seriam, com certeza, diferentes. Ele não tinha sido despedaçado por um demônio egoísta que demonstrava desprezo, mesmo enquanto a acariciava.
— Se isso lhe dá algum conforto, acertou — disse Blaise, e o tom da sua voz despertou-lhe uma profunda dor.
As pessoas passavam por eles e algumas os olhavam com curiosidade, notando a emoção em seus rostos.
— Comportei-me de forma reprovável — admitiu ele, de repente.
— Ah, reconhece isso, finalmente.
— Luna, me dê uma oportunidade para explicar.
Sua voz denotava perturbação e ele falava muito baixo, de forma apenas audível.
— Não é preciso. Já entendi.
— Pensei que ia conseguir fazer você me ouvir. Poderia explicar o que está acontecendo comigo, mas parece que não encontro as palavras certas.
Luna não precisava ouvi-lo dizer o que tinha sentido naquele dia. Lembrava-se disso muito bem.
— Acho que estava louco — disse Blaise, devagar. — Sei que estava obcecado. Tinha a idéia fixa de que, se conseguisse você na cama, passaria a me pertencer.
— Não se pode ser dono de uma pessoa.
Era isso que havia aprendido na Grécia, e por essa razão partira. Não seria propriedade de ninguém e também não seria usada por ninguém. Só pertencia a si mesma.
— Você está incrivelmente fria e distante! Gostaria de derreter o seu gelo, tomá-la em meus braços.
Isso ela já havia percebido. Blaise estava tentando dominá-la novamente. O desejo de poder é inerente ao ser humano. E Blaise precisava forçar os outros a admitir seu próprio poder, mesmo que fosse para destruir os que se submetessem a ele. Num homem, isso freqüentemente acontece na forma de uma tentativa física para forçar a submissão. Uma mulher que não possui força física usa outras armas, que podem ser igualmente destrutivas.
O que deixava Luna zangada não era tanto o fato de Blaise tê-la forçado a se submeter, mas sim o fato de ter sido bem-sucedido. Blaise havia destruído Luna naquela noite. Quando as batidas do seu coração se acalmaram novamente, quando seus pulmões respiraram normalmente, quando sua mente se reequilibrou, sobrou-lhe apenas tristeza, ampliada pelo conhecimento de que perdera algo de si para sempre, sem obter em troca igual amor.
— Nunca confiei nas mulheres. Nem as respeitei — disse ele seco. — Por mais que apreciasse a sua companhia, estava sempre desconfiado do que me diziam, de você e das outras. Achava que todas eram mentirosas, desfrutáveis, trapaceiras. Sabia que gostavam de despertar o desejo dos homens e também de ser caçadas. Estava convencido de que adoravam ver um homem ajoelhado a seus pés, só pelo prazer de chutá-lo depois e ir embora.
Luna ouvia, com profunda atenção.
— Não podia acreditar que você fosse diferente. Pensei que estava apenas se recusando a confessar o que era. Queria fazê-la admitir isso. Quando percebi que tinha ido embora fiquei, a princípio, furioso. Mas com o passar dos dias, sem encontrá-la, percebi que descobrir onde você estava era vital para mim.
— Você só pensa em si mesmo — disse Luna, levantando-se. Tomou-o de surpresa, e já era tarde para impedi-la, mas ele conseguiu agarrar um de seus braços, com o rosto marcado pela dor.
— Luna, ouça, por favor. Você tem de me ouvir!
— Estou ouvindo, mas tudo o que fala é sobre você mesmo. Enxerga o mundo como um espelho cuja imagem refletida é sua. Você é sua única razão de existir.
— Santo Deus! Você não compreende...
— Eu o compreendo bem demais. Afaste-se de mim, ou darei queixa à polícia, dizendo que me persegue.
— Luna, eu a amo — disse.
— Ama? Você nem sequer sabe o significado dessa palavra!
— Não sabia — disse, em tom muito baixo, sem largá-la. — Admito que não sabia, mas agora sei. — Parou, hesitante, e depois disse num ímpeto: — Luna, case comigo.
— O quê? — Arregalou os olhos, com espanto e dor.
— Amo você. Acho que sempre a amei sem saber. Estava por demais obcecado com a idéia de que as mulheres não eram para ser levadas a sério para poder perceber que, desta vez, havia realmente me apaixonado. — Segurou o rosto dela, com dedos trêmulos. — Querida, sinto-me terrivelmente infeliz desde que fugiu de mim. E venho me odiando, também.
— Então, pensamos da mesma forma — respondeu Luna, amargurada. — Não me casaria com você nem para salvar minha própria vida. Preferiria ser esquartejada por cavalos selvagens do que casar com um homem que me tratou como você o fez!
Blaise retesou-se e empalideceu profundamente. Luna olhou-o de alto a baixo, com um leve sorriso desdenhoso, soltou o braço que ele prendia e afastou-se.
~*~
Oi meu povo. o/
*correndo com medo das maldições*
Eu sei que demorei pra atualizar, mas estou cheia de coisas pra fazer no colégio e só agora nas férias é que tive tempo para postar, ok.
Espero que vcs gostem, pois já estamos próximos ao fim.
Já tenho a fic completa, por tanto vou posta-la toda de uma vez.
Beijos.
;*
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